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Caderno de Rádio N2 Tórax e cardíaca

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Curso de Medicina 
Caderno de Radiologia
Sp7 a sp14
Ronair Rosa Dias Filho
Anatomia cardiovascular
1- veia cava superior
2- Átrio direito 
3- Veia cava inferior
4- Tronco aórtico 
5- Artéria pulmonar esquerda
6- Átrio esquerdo
7- Ventrículo esquerdo
Grandes Vasos:
 dissecção aórtica (ascendente), é a entrada de sangue por dilaceração da íntima aórtica, com separação da íntima e da média, bem como a criação de uma falsa luz (canal).
Aneurisma de aorta
Derrame pericárdico 
Seta vermelha = pericárdio e derrame
Seta amarela = coração
Alterações cardiovasculares. 
Exame Radiográfico
Habilidade em demonstrar o tamanho cardíaco
· Avaliar a área cardíaca e cada câmara individual (+ sequência lógica de eventos)
· Avaliar arco aórtico
· Vascularização pulmonar
· Avaliar demais áreas não cardíacas
Índice cardiotorácico = divide-se tamanho do coração pelo tamanho do tórax. Coração deve ser até 50% do tamanho do tórax.
Átrio esquerdo 
Sinais de aumento do átrio esquerdo:
Abaulamento do contorno cardíaco esquerdo
Brônquio principal esquerdo é levantado
Alargamento da carina
Imagem normal x alterada
Seta amarela = brônquio principal esquerdo elevado
estenose mitral é um estreitamento da abertura da válvula mitral que bloqueia (obstrui) o fluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. A estenose mitral geralmente resulta de febre reumática
Átrio Direito 
Evidenciado pelo abaulamento no contorno do átrio direito
Na imagem, o VD é mais evidentemente aumentado
Ventrículo esquerdo 
Quando o ventrículo esquerdo aumenta, a ‘’ ponta do coração ‘’ vai pra baixo, já quando ventrículo direito cresce, ‘’ponta’’, vai para cima. 
- Aumento do índice cardiotorácico
- Ponta do coração mergulha no diafragma
Seta laranja = esôfago
Seta Azul = pedaço do coração
Uma evidência de ventrículo esquerdo aumentado é o pedacinho do coração passar o esôfago no RX.
Ventrículo direito
- A ponta do coração sobe
- O espaço 
retroesternal que normalmente, em Perfil deveria ficar ‘’preto’’, hipertransparente, é ocupado pelo coração, devido aumento do VD e fica hipotransparente. 
Círculo vermelho = coração ocupa espaço retroesternal.
Hilo pulmonar
- áreas no centro do tórax que conectam o mediastino aos pulmões
- Na radiografia são vistas principalmente as artérias e veias pulmonares
Padrão vascular pulmonar normal.
- No lobo superior as veias são drenadas mais facilmente pela gravidade, a vascularização arterial também é menor.
Padrão de circulação pulmonar
- pressão da circ. Pulmonar é 20% da sistêmica, aproximadamente 25/10 mmHg
Hipertensão arterial pulmonar
Geralmente associado a doença pulmonar com aumento de resistência (doença embólica pulmonar crônica) e hipertensão reativa ( shunt da esquerda para a direita )
Aumento da pressão venosa (átrio esquerdo, mitral ou disfunção do ventrículo esquerdo) 
Padrões de circulação pulmonar anormal
Hipertensão arterial pulmonar com artéria pulmonar alargada no hilo com redução abrupta no calibre até a periferia.
Hipertensão venosa pulmonar
Circulação pulmonar proeminente, houve uma cefalização da trama.
O que é trama Broncovascular?
É como se os seus vasos sanguineos pulmonares estivessem mais visíveis no exame de radiografia de tórax.
Redistribuição (cefalização) da trama vascular pulmonar: indica aumento da resistência vascular pulmonar e é tipicamente descrito na imagem em PA em ortostase nos pacientes com congestão pulmonar da insuficiência cardíaca
Valvulopatias 
Os principais locais que são acometidos por doenças valvares adiquiridas são a tricúspide, mitral e aórtica
Já a valva pulmonar, a pessoa já nasce com a doença de forma congênita.
Cardiopatia reumática: processo inflamatório sistêmico associado a infecção por estreptococos B-Hemolíticos do grupo A, com subsequente resposta auto-imune. Começa com dor de garganta, o corpo produz anticorpos que atacam o corpo e atacam também articulações (poliartralgia) e valvas cardíacas. 
Essa doença atinge todas as camadas do coração, há a fibrose das cúspides (tecido que forma a valva) e cordas tendíneas. Há a estenose (estreitamento ou constrição) da mitral com fusão das cúspides. Pode acometer também a valva aórtica.
À direita temos uma calcificação valvar e alargamento. Já na esquerda, uma pequena calcificação valvar..
Febre Reumática
Semanas após a faringite estreptocócica com poliartrite, migratória para grandes articulações, nódulos subcutâneos, eritema (manchas vermelhas na pele), coreia ( movimentos involuntários arrítmicos, rápidos, abruptos, não repetitivos) e cardiopatia reumática.
 - Estenose aórtica leva a hipertrofia do ventrículo esquerdo (USG), calcificações das válvulas (RX) e regurgitação (refluxo) com sobrecarga nas câmaras cardíacas proximais (RX). Todas estruturas anteriores à estenose vão dilatar.
Aumento do átrio esquerdo por estenose mitral.
O que causa a insuficiência mitral? 
Endocardite infecciosa, ruptura de músculos papilares, prolapso valvar.
À direita temos uma estenose mitral em estágio inicial, o coração está em tamanho normal, mas a retificação do átrio esquerdo evidencia pequeno aumento causado pela hipertensão venosa pulmonar.
À esquerda temos uma insuficiência aórtica crônica que causou uma dilatação do VE.
Insuficiência ou regurgitação aórtica (IA) é a incompetência da valva aórtica que causa fluxo reverso da aorta ao ventrículo esquerdo durante a diástole.
Cardiopatia congênita
Ocorre em 1% dos recém-nascidos, as valvas mais acometidas são: aórtica, bicúspide e prolapso de mitral, sendo assintomático na infância.
Fisiopatologia: no feto o forame oval (septo interatrial) e o canal arterial (que conecta a artéria pulmonar esquerda e aorta descendente) redireciona o fluxo para longe do pulmão fetal. Após o nascimento as comunicações ou shunts resultam de lesões como persistência do canal arterial, defeito interatrial e defeito interventricular (acianóticas).
CIA – Comunicação interatrial 
CIV – comunicação interventricular
PCA – Persistência do canal arterial
Comunicação interventricular mostrado ao lado.
Cardiopatias acianóticas Shunt Esquerda para direita, reoxigenando sangue.
Doenças que se manifestam nas primeiras semanas de vida:
Síndrome do coração esquerdo hipoplásico – ICC, subdesenvolvimento das estruturas cardíacas esquerdas, causa insuficiência cardíaca congestiva, na qual o coração não bombeia sangue normalmente. 
persistência do canal arterial (PCA) geralmente acarreta alterações hemodinâmicas significativas nas circulações sistêmica e pulmonar do prematuro desde os primeiros dias de vida. Quanto maior o diâmetro do canal, menor o fluxo sangüíneo sistêmico e maior o pulmonar.
Transposição dos grandes vasos:
Origem da aorta no VD
Origem da artéria pulmonar no VE
Existem duas circulações totalmente separadas e é incompatível com a vida, exceto se houver shunt CIA ou CIV.
Correção da transposição: é realizado corte dos vasos e a inversão. 
Tetralogia de Fallot
1. Obstrução na saída do VD
2. Hipertrofia do VD
3. Aorta cavalgando o septo interventricular, arco aórtico fica mais à direita, hipertrofia de VD – aspecto em bota.
Miocardiopatias
· Dilatadas: aumento do coração, Toxinas, álcool, infecção viral, chagas. RX: Cardiomegalia Global e insuficiência cardíaca.
· Restritivas: enrijecimento. Sarcoidose (coleções anormais de células inflamatórias, granulomas) e amiloidose (depósito de proteínas insolúveis no corpo) causam enrijecimento do miocárdio. RX: insuficiência cardíaca com volume cardíaco normal.
Alterações vasculares
Hipertensão pulmonar, tromboembolismo pulmonar, doenças da aorta. 
Estrutura geral dos vasos sanguíneos
Todos os vasos sanguíneos acima de um certo calibre apresentam um plano geral comum de construção. De um modo geral, um vaso sanguíneo apresenta as seguintes camadas constituíntes:
a) Túnica íntima;
b) Túnica média; 
c) Túnica adventícia;
d) Vasa Vasorum;
Aorta
Principal artéria do corpo,origem primária a todas as artérias do corpo (exceto pulmonares), tem origem na saída do ventrículo esquerdo, morfologia em cajado, redução progressiva de calibre, artéria elástica, 
Parte descendente é fixa, já o istmo é a transição do arco com a descendente e é o local mais acometido no trauma. (descendente=fixa na coluna, arco = móvel )
Importante: Traymatismo fechado é o mais comum, mecanismo do traumatismo contuso é tradicionalmente descrito como resultado da
desaceleração súbita, com laceração da aorta na junção entre suas partes fixas e móveis: aorta ascendente proximal, um pouco além da subclávia esquerda (istmo aórtico).
Patologias da aorta
Aneurisma
Síndrome aórtica aguda Dissecção, hematoma intramural, úlcera penetrante, rotura
Trauma Istmo é a região mais acometida
Doenças oclusivas
Vasculites
Anomalias congênitas
Na imagem ao lado, teve uma fibrose, ligamento de shunt, forma essa barriguinha, é normal. Não é um aneurisma 
3 tipos de artérias no corpo
- Grande calibre = suportar pressão, segundo coração
- Médio calibre =
- Pequeno calibre =
Calibre da aorta
- Calibre normal cai de 0,5 em 0,5 cm
- Ascendente 4 cm
- Croça (arco) 3,5 cm
- Descendente 3 cm
- Aorta suprarrenal 2,5 cm
- Aorta Infrarrenal 2 cm
Aneurisma
Dilatação acima de 50% focal e permanente do calibre esperado do vaso. 
Ectasia: Dilatação < 50%
Avaliação:
1. Determinar sítio, onde está? Infrarrenal é o mais comum
2. Extensão, 3 cm? Qual extensão?
3. Qual a forma?
- Fusiforme: todas as paredes dilatam
- Sacular: dilatação assimétrica
Verdadeiro: 3 paredes integras
Pseudoaneurisma: rotura (ruptura) da íntima ou das três camadas aprisionado pelas estruturas adjacentes. Ex: aorta rompe e o sangue fica preso na coluna, dando tempo de chegar no hospital e operar. 
4. Tem relação com outro ramo da aorta?
5. Tem trombos ?
6. Tem Disseção? Quando a camada íntima descola da média. 
Rosa: aorta dilatada
Verde= sangue extravasado
Azul= aorta
Laranja = luz da aorta
Causas do aneurisma:
Aterosclerótico (degenerativo): processo inflamatório que leva a alteração no colágeno e elastina, com fragmentação de fibras elásticas e necrose cística da média 
Infamatório: reação autoalérgica a alguns componentes da placa aterosclerótica 
Vasculite (Arterite de Takayasu) 
Traumático 
Dissecante 
Outros: pós estenótico, Congênito, Micótico, Colagenoses (Marfan, Sd Ehlers Danlos)
Síndrome aórtica aguda
refere-se a doenças que acometem a aorta e implicam em elevada mortalidade, incluindo dissecção (urgência), hematoma intramural (urgência) e úlcera aterosclerótica penetrante, rotura, transecção traumática da aorta (trauma)
Epidemiologia: 2/3 homens, > 60 anos.
Fatores de risco: HAS, aterosclerose, fraqueza da camada média, predisposição de rotura da vasa vasorum (vasos que tem origem periférica e nutrem a camada média).
Quadro clínico: dor muito forte com irradiação
Imagem: angiotomografia (rápido e faz diagnóstico)
Dissecção ou dissecação 
Rotura ou ruptura da camada da íntima (placa). O Fluxo sanguíneo entra e disseca a parede. 
Classificação da dissecção:
Stanford 
TIPO A - ascendente - emergência cirúrgica 
TIPO B - não pegou ascendente
Bakey
TIPO I : INICIA NA AORTA ASCENDENTE E CONTINUA NA DESCENDENTE. 
TIPO II : INICIA NA AORTA ASCENDENTE ATÉ O ARCO. 
TIPO III : INICIA NA AORTA DESCENDENTE.
Azul: luz verdadeira, menor
Rosa: luz falsa, maior, mais branca, menos contraste.
Marrom: camada íntima da aorta descolada, formando luz falsa. 
Hematoma intramural 
Hemorragia do vasa vasorum
Úlcera penetrante 
Placa aterosclerótica mediointimal 
Inflama e rompe 
Orifício de entrada de sangue 
Evolui para dissecção
Aneurisma Rôto
É a ruptura de um aneurisma. Para exemplificar, temos um Hematoma periaórtico, extravasamento ativo de meio de contraste. Pode ficar contido no corpo vertebral. 
Trauma: fechado: região do istmo
Aorta torácica, angiografia mostra irregularidade anatômica, evidenciando um aneurisma. 
Vasculite
também chamada de angeíte, é a inflamação dos vasos sanguíneos
Arterite Takayasu: acomete mulheres jovens, com inflamação crônica da artéria, geralmente acomete os ramos do arco aórtico, pode causar aneurisma ou ocusão.
Arterite de células gigantes: geralmente acomete idosos, acomete ramos extracranianos da carótida, a principal artéria acometida é a vertebral, aumenta do risco de aneurisma e dissecação. 
Anomalias do arco aórtico.
- Divertículo de Kommerel: Artéria subclávia direita aberrante + dilatação da sua porção inicial. Na anatomia normal, temos o tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda e subclávia esquerda. Nesse caso, o paciente não possui o tronco, então, em vez de ter o tronco tranquiocefálico, há a artéria carótida comum direita, a artéria carótida comum esquerda e a subclávia esquerda, depois das três sai a subclávia direita, que passa por trás do esôfago e pode causar disfagia. 
Canal arterial
Importante na circulação fetal
Conecta a artéria pulmonar à aorta 
Se persistente, causa: hiperfluxopulmonar = causa dilatação da artéria pulmonar, doenças respiratórias, sobrecarga de câmaras direitas
Coarctação da aorta
É um estreitamento localizado na luz da aorta, que provoca hipertensão dos membros superiores, hipertrofia do ventrículo esquerdo e má perfusão de órgãos abdominais e membros inferiores.
•	Pré-ductal (Síndrome de Turner)
•	Ductal
•	Pós ductal (+ comum em adultos) - hipofluxo renal
(HAS), PA alta nos MMSS, PA baixa nos MMII.
Aorta descendente se enche pelas colaterais - costais, lombares, epigástrica inferior e outras da parede torácica
Paciente com pressão arterial de membros inferiores muito baixa pode ter coarctação de aorta. 
Achado imagem: 
Corrosão de bordas inferiores de costelas (artérias aumentadas de calibre): Sinal de Roesler
Melhor achado isolado
Geralmente do 4° ao 8° arcos costais 
Nunca envolve 1° e 2° arcos (sem relação com a torácica interna)
Tep – Trombo Embolismo Pulmonar 
Oclusão parcial ou total de um vaso pelo trombo.
É uma consequência de tromboembolismo venoso, mais comumente de uma trombose profunda nos membros inferiores
Clinicamente: Paciente apresenta dispneia, taquipneia, dor torácica pleurítica, hipóxia Angiografia pulmonar: padrão ouro 
D Dímero normal exclui TEP: é um dos produtos da degradação de fibrina, que é uma proteína que está envolvida com a formação do coágulo.
Cintilografia: Medicina nuclear, procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes
US Doppler venoso dos MMII 
RM: quase não se usa
Angiotomografia Computadorizada das artérias pulmonares
Exame de escolha para avaliação inicial do TEP 
Excelente avaliação das artérias pulmonares e de seus ramos (parcialmente limitado para avaliação de ramos subssegmentares) 
Permite avaliação do restante do tórax 
Utiliza contraste iodado e radiação
Trombo ocluindo totalmente a artéria, que pode estar mais calibrosa que outra artéria regional patente 
Falha de enchimento no vaso - sinal do trilho do trem (corte longitudinal do vaso)
Complicações do TEP]
Infarto pulmonar, sobrecarga de câmaras direitas (VD>VE) ; desvio paradoxal septo interventricular
TEP CRÔNICO
Oclusão parcial ou total do vaso 
Pode aparecer como falha de enchimento em rede/FLAP
Importante: 
Embolia — Obstrução de artéria por material transportado no sangue (tecido, gordura, ar, coágulo etc.). 
Tromboembolia — Obstrução de artéria por um fragmento de coágulo que se desprende de um coágulo venoso ou arterial.
Embolismo pulmonar não trombótico
Gordurosa (cirurgia ortopédica, trauma)
-	tríade clássica: desconforto respiratório, anomalias cerebrais e petéquias hemorrágicas.
-	Vidro fosco, espessamento septal, micronódulos.
Séptica
-	Fragmentos de trombose com micro-organismos, geralmente bactérias
-	Endocardite, uso de drogas
-	Imagem - nódulos periféricos escavados bilateralmente
Semana 10
Roxodireito: fígado
Roxo esquerdo: baço
Laranja: Rins
Vermelho: músculo psoas
Azul: bexiga
Distribuição gasosa intestinal
Vermelho = intestino grosso
Azul = intestino delgado
Abdome Agudo
Dor abdominal que se instala no período de algumas horas e requer tratamento de emergência. 
Radiografia por imagem: Rx, US, TC e RM
Rotina: Tórax em PA, Abdome em decúbito dorsal e ortostase. São feitos 3 Rádio X. 
Falso abdome agudo
* É vital o reconhecimento ! Caso contrário pode levar à
laparotomia branca (IATROGENIA = má prática médica), cirurgia desnecessária. 
Causas: 
· PNEUMONIA DO LOBO INFERIOR (DISTENSÃO ADINÂMICA DAS ALÇAS) INFECÇÃO URINÁRIA E CÁLCULO URETERAL
· PÓS-OPERATÓRIO
· DIABETES MELLITUS DESCOMPENSADO
· ANEMIA FALCIFORME
· INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Adolescente com febre, dor em fossa ilíaca. 
· Apendicite
· Linfonodos proeminantes
 Apendice
Apendicite: 
Acomete adolescente e adulto jovem
Como causa a hiperplasia linfóide/fecalito promovem obstrução e logo a proliferação de micro-organismos
Sinais e sintomas: 
· Anorexia 
· Dor abdominal periumbilical migratória para FID Náusea e vômito 
· Febre baixa 
· Leucocitose 
· EAS pode ser positivo
Raio X da apendicite: normalmente RX normal, diagnóstico clínico:
Usualmente normal
 Íleo sentinela = alça sentinela, dilatada, é sugestiva de que o processo inflamatório
Apendicolito = estruturas calcificadas no apêndice 
Escoliose antálgica = desvio para esquerda da coluna
Borramento do psoas Pneumoperitônio
US da apendicite
- Apendice espessado (>0,8cm)
- Hiperfluxo do doppler 
- Aumento da ecogenicidade da gordura periapendicular
Tc da Apendicite
· Apêndice espessado (> 0,8 cm) 
· Realce parietal pelo contraste 
· Densificação da gordura periapendicular 
· Sinal da ponta de seta
Parede do apêndice vai ficar mais branca que o restante pq está inflamado
Homem, 40 anos, febre, dor no hipocôndrio direito.
· Inflamação na vesícula biliar: Colecistite 
F – fígado
VB – vesícula biliar
R- rins
AI- Alça intestinal
Colecistite
Colelitíase = só pedra na vesícula, sem febre
Colecistite = quando a pedra causa inflmação, com febre. 
Colecistite = parede espessada, inflamação.
Colelitíase = apenas pedra na vesícula, sem febre e infecção. 
US da Colecistite:
Colelitíase
Sinal sonográfico de Murphy: O sinal de Murphy acontece quando o paciente reage em sua respiração de forma rápida à palpação profunda da vesícula biliar.
Espessamento da parede da vesícula biliar (> 0,3 cm) e líquido pericolecístico
Distensão e lama bibliar (como se fosse formar um cálculo, na imagem parede uma poeira) 
Idosa com febre, dor na fossa ilíaca esquerda e dificuldade para evacuar. Tem descompressão dolorosa. 
Diverticulite: divertículo inflamado, Divertículo é uma saliência parecida com a ponta de um dedo de luva, que pode localizar-se em diferentes áreas do trato gastrintestinal, mas se manifesta com mais frequência entre as fibras musculares das paredes do intestino grosso.
Evidente borramento na gordura, inflamação (acima das bolinhas pretas)
	Diverticulite
Inflamação no divertículo, intestino grosso
Sintomas: Dor FIE, Massa palpável, Febre, Leucocitose, Sintomas urinários
TC:
· Espessamento segmentar da parede intestinal com divertículos
· Densificação da gordura adjacente 
· Ingurgitamento de vasos
· Líquido livre
Complicações: Perfurações (pneumoperitônio), Abscessos, Fistulas (colovesical, colovaginal, colocutânea), obstrução intestinal (d. diferencial: tumor de cólon)
Mulher com dor na FIE.
Diagnóstico: Apendagite: condição clínica incomum, benigna e auto-limitada. Resulta da torção ou trombose venosa espontânea das veias que drenam os apêndices epiplóicos. Manifesta-se por dor abdominal aguda localizada principalmente em quadrante inferior esquerdo (QIE)
-- Veia trombosada na seta azul
Sinais e sintomas: 
· Dor abdominal, mais comum na FIE Bom estado geral 
· Afebril 
· Leucograma e VHS normais
TC: 
Imagem ovalada com densificação da gordura adjacente na borda antimesentérica do cólon 
Ponto hiperatenuante central (veia trombosada)
Homem de 50 anos com dor em barra no abdome superior
Diagnóstico: pancreatite. 
Pancreatite aguda: 
- Edematosa: Dor abdominal em barra, TC levamente alterada, lipase tocada/aumentada, quadro se resolve rapidamente
- Necrosante: Necrose do pâncreas, gordura gera uma cascata de eventos diferentes. Dor abdominal, náusea/vômito, tomografia com mais alterações, critérios clínicos e laboratoriais alterados: leucocitose, hipotensão, hipoxemia - critérios de Ramson/APACHE alterados, internação longa/complicada, óbito.
Seminário de Atlanta = para diagnósticas pancreatite.
· Pelo menos 2 de 3 critérias:
1- Dor abdominal típica
2- Aumento superior a 3x das enzimas pancreáticas
3- Alteração de imagem
Sinal do CUT OFF – irritação retroperitonial do nervo frenocolico.
-- No caso do raio-X, observou-se o sinal de “cut off” colônico, um sinal comum da pancreatite aguda, em que se observa um congestionamento do trânsito intestinal na altura da flexura esplênica. 
Critérios de Balthazar para avaliar pancreatite:
Classificação de Balthazar.
Abdome agudo perfurativo– Ar no peritônio, abaixo do diafragma, pois perfurou o abdome. Pode ser chamado abdome agudo perfurativo.
Causas:
· Úlcera péptica perfurada 
· Neoplasia perfurada 
· Perfuração por corpo estranho Diverticulite 
· Isquemia intestinal
Sinais de imagem: 
· Gás livre subdiafragmático 
· Sinal de Rigler (dupla parede) 
· Sinal do ligamento falciforme
Trauma
Hérnia diafragmática na imagem ao lado, causado pelo trauma, que é o mecanismo que causou.
	O trauma é dividido em contuso e penetrante
· hemoperitônio 
· trauma esplênico: mais comum 
· ruptura diafragmática
Trauma hepático
Um dos órgãos mais comumente lesados 
Laceração Hematoma subcapsular Hemorragia ativa Lesão vascular
Trauma esplênico
Abdome
Os órgãos mais frequentemente envolvidos em pacientes com trauma abdominal são o fígado e o baço, mas também os rins, a bexiga, o pâncreas, o intestino e o mesentério podem ser afetados.
Mulher, 68 anos, com emagrecimento e enterorragia.
Abdome agudo obstrutivo por uma neoplasia à direita. 
Abdome agudo obstrutivo
Ocorre quando a propulsão do conteúdo em direção ao ânus sofre interferência 
20% dos casos cirúrgicos de abdome agudo
Principais causas:
1° - aderências (50 a 70%) 
2° - hérnias (25%) 
3° - lesões neoplásicas (20%)
4° - volvo, intussuscepção, íleo biliar, corpo estranho, bezoar, parasitas
Quadro clínico comum: 
· Dor abdominal em cólica 
· Náuseas e vômitos 
· Redução/parada de eliminação de gases e fezes Distensão abdominal
Função dos métodos de imagem nesses casos:
Caracterizar a obstrução, determinar o nível, causa, gravidade, Identificar complicações (sinais de sofrimento vascular ou perfuração).
Sinal da maça mordida: câncer colorretal
TC: Alças intestinais dilatadas, Delgado (> 3 cm), Grosso (> 8 cm), Níveis hidroaéreos, desproporção calibre de alças (zona de transição), material fecal no intestino delgado, redução ou ausência de gás retal
Intestino delgado
O empilhamento de moedas é um sinal radiográfico comumente encontrado nos casos de abdome agudo obstrutivo alto ou obstrução intestinal alta, no qual há alguma afecção dificultando ou impossibilitando o trânsito intestinal.
Também podem ser notados múltiplos níveis hidroaéreos, que se assemelham a uma formação de “degraus de uma escada”.
Intussuscepção intestinal
· Migração distal de um segmento do intestino para o lúmen intestinal adjacente 
· Manifesta-se geralmente por um quadro de obstrução intestinal/isquemia 
· Mais comum em crianças
Quadro clínico:
I. Dor abdominal em cólica 
II. Fezes em geleia de framboesa (crianças) 
III. Massa abdominal palpável
US: 
TC: 
Íleo Biliar
É uma obstrução intestinal mecânica causada pela impactação de cálculos biliares no trato gastrointestinal, sendo este evento secundário à formação de uma fístula biliodigestiva.Tríade de Rigler: (DAC)
A tríade de Rigler é constituída por: 
1. Dilatação das alças do intestino delgado (80% dos casos), 
2. Ar na árvore biliar ou vesícula (67%) 
3. Cálculos biliares calcificados em localização ectópica (50%).
Síndrome de Bouveret
Condição clínica rara, causada pela obstrução do estômago distal ou duodeno por um grande cálculo biliar, após a formação de uma fístula biliar.
Intestino Grosso
Vólvulo do ceco = É responsável por 1 a 3% dos casos de obstrução do intestino grosso em
adultos e ocorre com maior frequência na faixa etária entre 30 e 60 anos. O vólvulo do ceco é
uma obstrução em alça fechada que pode resultar em isquemia, necrose e perfuração.
O tipo mais comum do vólvulo do ceco é a torção com inversão, com o ceco deslocado para o quadrante superior esquerdo.
Achado radiológico mais importante:
- Alça intestinal distendida por gás em forma de grão de café com marcas haustrais voltadas para o quadrante superior esquerdo.
 
Íleo adinâmico
· O íleo adinâmico é a falha na passagem do conteúdo entérico através do intestino delgado e cólon que não estão obstruídos mecanicamente. 
· Essencialmente, representa a paralisia da motilidade intestinal. 
Causas:
· drogas: por ex. opioides 
· metabólico: por ex. hiponatremia 
· sepse 
· trauma abdominal ou cirurgia 
· Infarto do miocárdio / insuficiência cardíaca congestiva traumatismo craniano ou neurocirurgia 
· inflamação intra-abdominal e peritonite 
· hematoma retroperitoneal
Achados radiológicos:
- Distensão generalizada, uniforme e gasosa do intestino grosso e delgado
- Envolvimento do intestino grosso e a falta de um ponto de transição ajudam a distingui-lo da obstrução do intestino delgado
Caso clínico: 
Abdome agudo vascular
É a redução ou ausência de perfusão tissular intestinal, o que leva a isquemia de alças, com possibilidade de desfechos dramáticos para o paciente. É o mais grave de todos os tipos de abdome agudo, o mais difícil de diagnosticar e o que apresenta maior mortalidade
-Causas: choque hipovolêmico, isquemia aguda não oclusiva (30%)
Sinais de isquemia mesentérica
Diretos:
 1.	Trombo AMS/VMS
2.	Amputação do vaso
3.	Estenose > 50%
Indiretos
1. Espessamento da parede e dilatação da alça
2. Alteração da perfusão/ densidade
3. 	Pneumatose/ Aeroportograma (ar na circulação porta)
4. Edema/ Ascite

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