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Aneurisma: dilatação permanente ou localizada de pelo menos 50% do diâmetro normal - Todas as artérias são suscetíveis Etiologia - Doença degenerativa da média - 85% das vezes por aterosclerose - Causas secundárias: doenças do tecido conjuntivo como lúpus, arterite de células gigantes, traumas como ruptura tamponada e pseudoaneurisma, síndromes genéticas (Síndrome de Marfan) e infecções (por Salmonella ou Staphylococcus) Em relação à forma e ao aspecto - Fusiforme: lesão circunferencial - Sacular: evaginação lateral da parede - Dissecção: ruptura total entre as camadas íntima e média → sangue penetra entre a média e a adventícia Geralmente o paciente tem um aneurisma prévio Aneurisma propicia aparecimento de dissecção de aorta Classificação de Crawford - De acordo com a região da aorta - Tipo I: aorta descendente (depois da subclávia) até depois do diafragma – antes das artérias renais - Tipo II: aorta descendente até a bifurcação das ilíacas - Tipo III: terço distal (6° espaço intercostal) da aorta descendente até a bifurcação das ilíacas - Tipo IV: abaixo do diafragma O crescimento médio do aneurisma de aorta torácica costuma ser o dobro da aorta abdominal, ou seja, a aorta torácica é mais suscetível a crescimento rápido, pois é submetida a maiores pressões, uma vez que está mais próxima do coração. - 75% dos casos são assintomáticos - Sintomáticos: devido a compressão de estruturas adjacentes ou devido a obstrução - Dor é o sintoma mais comum e pode ser localizada em tórax, dorso, abdome ou flanco - Eventualmente: sinais de insuficiência respiratória, hemoptise, disfagia e hematêmese (compressão do esôfago) Além disso, podem apresentar: hemorragia digestiva alta (erosão duodenal), tração do nervo vago → rouquidão, embolização distal e trombose de ramos arteriais viscerais ou de extremidades e ruptura na veia cava ou ilíaca originando fístulas arteriovenosas. Rx de tórax - Alargamento do segundo arco - Quando é grande: velamento do pulmão no hemitórax esquerdo - Não realizar drenagem de tórax sem tomografia, pois pode levar a choque cardiogênico se houver rompimento de aneurisma Tomografia Computadorizada (TC) - Preferencialmente com contraste - Paciente com aneurisma sem indicação cirúrgica deve fazer TC a cada 6 meses para observar crescimento - Exame para controle e diagnóstico de complicações Rupturas retroperitoneal, intracavitária, vísceras ocas Trombos intraluminais Ressonância magnética - Uso do contraste não iodado – gadolíneo. Indicado para pacientes com insuficiência renal Acima de 5 cm. Indicações independentes do diâmetro: trombose do aneurisma, embolização periférica, compressão de órgãos adjacentes, aneurisma inflamatório (dor, febre, mal-estar). Exames de rotina como hemograma, eletrólitos, ureia, creatinina, ECG, cintilografia de perfusão miocárdica e a cineangiocoronariografia, eventualmente. Causas de morte no pós-operatório Infarto agudo do miocárdio Complicações pulmonares Insuficiência renal Sepse, coagulopatias eTEP
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