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Avaliação Semântica e Estilística

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Avaliação Semântica e Estilística
1-Pode ocorrer ambiguidade lexical em virtude da existência de casos de polissemia. A alternativa que cita uma chamada comercial que utiliza esse tipo de recurso é:
a.
Na tela da tevê, no meio desse povo, a gente vai se ver na Globo.
b.
Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?
c.
Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Compre já!
d.
Já dizia Monteiro Lobato: Um país se faz com homens e livros.
2- José Lemos Monteiro (2005, p. 56) afirma que "as conotações de uma palavra nem sempre pertencem a um só indivíduo. Elas podem ser sentidas pelos membros da comunidade linguística, em virtude de uma espécie de acordo intersubjetivo." E prossegue lembrando que, "em muitas palavras, os valores afetivos parecem ausentes, ao passo que em outras eles predominam sobre a parte conceitual do significado."Tomando por base essas explicações de Monteiro, é possível concluir, potencialmente, que
a.
as palavras "mão" e "mãe" sempre traduzem ideias afetivas.
b.
os verbos são palavras menos expressivas do que os substantivos.
c.
a palavra "panela" transmite menos carga emotiva do que "madrasta".
d.
os numerais "treze" e "sete", nos textos literários, sugerem superstição.
3- O estudo da estilística sintática, no âmbito do período, é o estudo da expressividade, da pertinência e da coesão que existe
a.
na produção escrita de textos literários, jornalísticos e científicos.
b.
na rigorosa observação das normas de colocação, regência e concordância.
c.
no relacionamento que as orações mantêm entre si no enunciado.
d.
no liberalismo linguístico defendido pelos gramáticos do final do século XX.
4- O signo linguístico é a associação convencional entre uma palavra ou expressão e o seu valor comunicativo. Essa afirmação se refere à dicotomia
a.
enunciado / discurso.
b.
significante / significado.
c.
letra / fonema.
d.
língua / fala.
5- Além disso, temos ainda dois estagiários que estão a tirar o curso de comunicação na Universidade do Algarve e uma outra rapariga que não tem formação, mas é comunicativa e tem muito prazer em fazer televisão. Em suma, todos nutrem uma grande paixão pela caixa que revolucionou o mundo.O depoimento acima está corretamente interpretado na seguinte afirmação:
a.
A expressão "em suma" introduz a primeira paráfrase, que resume o que foi dito antes, e a expressão "caixa que revolucionou o mundo" é uma segunda paráfrase, que evita a repetição da palavra "televisão".
b.
A expressão "em suma" introduz uma perífrase que resume o que foi dito antes, e a expressão "caixa que revolucionou o mundo" é uma paráfrase que evita a repetição da palavra "televisão".
c.
A expressão "em suma" introduz a primeira perífrase, que resume o que foi dito antes, e a expressão "caixa que revolucionou o mundo" é uma segunda perífrase, que evita a repetição da palavra "televisão".
d.
A expressão "em suma" introduz uma paráfrase que resume o que foi dito antes, e a expressão "caixa que revolucionou o mundo" é uma perífrase que evita a repetição da palavra "televisão".
6- Assinale a alternativa onde ocorre exemplo de pleonasmo sintático.
a.
Na semana passada eu visitei a casa de seus tios de Maceió.
b.
Músicas iguais a essa, eu procuro ouvi-las em silêncio.
c.
Felizes sempre fomos, não é, meu bem?
d.
Tuas palavras, eu haverei de me lembrar delas.
7- Assinale a única série com palavras que se associam morfossemanticamente por pertencerem à mesma família etimológica.
a.
Cara, careta, carapuça, descarado.
b.
Couro, courear, coragem, encouraçado.
c.
Cura, curar, curandeiro, descurar.
d.
Caro, carente, carecer, precário.
8- A palavra "gilete" designa "qualquer lâmina descartável de barbear", mas nem sempre foi assim. Esse é um típico exemplo de marca pioneira que se tornou sinônimo do objeto. Lançada em 1908, a marca Gillette é o sobrenome do inventor e fabricante dos primeiros aparelhos de fazer a barba, o americano King Camp Gillette (1855-1932). Hoje, a marca está avaliada em US$ 54 bilhões.A transferência semântica que ocorreu com a palavra "gilete" é um exemplo de
a.
hiponímia.
b.
antonomásia.
c.
hiperonímia.
d.
eponímia.
9- O bêbado entra no consultório e dá de cara com o doutor:- "Eu não atendo bêbado", diz o médico.- "Então eu volto quando o senhor estiver sóbrio."A anedota acima mostra que o médico quis dizer que não atendia pessoas bêbadas. No entanto, a resposta do bêbado revela uma outra interpretação, segundo a qual
a.
o bêbado não tinha marcado hora com o médico.
b.
o médico não estava sóbrio, mas o paciente sim.
c.
o bêbado não podia ser atendido pelo médico.
d.
o médico não atenderia porque estava bêbado.

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