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Processo nos tribunais e procedimentos especiais

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ESTÁCIO
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
CCJ0037 PROFª RAYZA RIBEIRO - rayza.oliveira@estacio.br
 
INSTRUÇÕES PARA A ATIVIDADE:
1. Serão formados grupos de até 10 participantes cada. Obs.: A atividade pode ser feita individualmente em última hipótese.
2. A partir dos conteúdos ministrados nas aulas anteriores, discutam e respondam, em conjunto, ao caso concreto n. 02 (item 1 abaixo).
3. Após, cada membro do grupo faz a leitura do qr code abaixo em seus respectivos smartphones, e lê o artigo científico proposto. Após a leitura, discutam
entre vocês o que foi lido e respondam às questões abaixo (item 2).
4. Em seguida, responda ao caso concreto n. 03 (item 3).
5. Por fim, acessem o site do Superior Tribunal de Justiça – STJ (na aba Jurisprudências) e realizem a pesquisa de 2 ementas (de acórdãos apenas)
referentes a quaisquer dos princípios recursais estudados na aula passada (Obs.: Utilizar 02 princípios diferentes). https://www.stj.jus.br/
6. Transcreva as ementas das decisões/acórdãos para esta folha (item 4).
7. Ao final, enviem este arquivo respondido dentro da aba de “trabalhos” na equipe do Teams até as 18h de terça-feira, dia 05/04/2021 (daqui a duas
semanas). Basta um dos alunos enviar o arquivo de resposta em nome do grupo. Não se esqueçam de colocar a identificação de todos no local
abaixo.
8. A atividade valerá 1,0 ponto extra na AV1.
 
Obs.: Lembro a todos que neste sábado, dia 26/03, haverá aula de reposição a partir das 09h30min até as 13h.
 
Identificação da atividade
NOMES DOS(AS)
ALUNOS(AS): MATRÍCULAS:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO 01
1. Caso Concreto n. 02
Questão discursiva:
João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por
perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe
recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o
recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de
15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator.
Diante do caso indaga-se:
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?
Não, pedido de reconsideração é aquele destinado ao juiz, para pedir o reexame de uma questão já resolvida, para que se dê uma outra solução. Um pedido de
reconsideração não é recurso, razão por que não suspendem prazo para apresentação irresignação ou impedem a preclusão, não consta em lei como
recurso, e o tema obedece ao princípio da taxatividade. 
Já o recurso é o pedido de reexame de uma decisão para que seja reformada, invalidada, para esclarece-la ou integrá-la. Deve ser dirigida ao tribunal para
decidir a questão e obedecer o princípio do duplo grau de jurisdição.
O fato é que os pedidos de reconsideração, ainda que não regrados processualmente, se repetem na prática processual, com diversas dúvidas de ordens,
conforme CPC, artigo 507.
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?
Não, não poderia, pois como dito acima não se trata de recurso e não resta dúvida objetiva e o princípio da fungibilidade pode ser aplicado em recurso em
que haja dúvida objetiva.
 
 
 
 
 
Questões objetivas:
São princípios fundamentais dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de Justiça/SP-2006): (Atenção! A Questão é anterior ao
NCPC, mas ainda pode ser respondida)
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in pejus.
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a proibição do reformatio in pejus.
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia do reformatio in pejus.
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in pejus.
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a proibição do reformatio in pejus.
 
 
Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional – 2009/1).
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição de recurso adesivo pela outra parte.
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do recurso.
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte.
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido.
 
 
 
2. Questões sobre o artigo científico estudado:
Primeiro, faça a leitura através da câmera do seu smartphone do qr code ao lado ou acesse o link: 
Clique em “baixar artigo”, realize a leitura do texto e, após discussão com seus colegas, respondam:
​a) ​Qual a natureza jurídica do instituto do amicus curiae no ordenamento jurídico brasileiro?
os processualistas ainda não chegaram a um consenso de em qual situação jurídica processual se encaixa tal figura.
Alguns doutrinadores o classificam como modalidade especial de terceiro interveniente, outros como mero auxiliar da justiça,
e ainda há os que o identificam como modalidade especial de assistência.
O amicus curiae visa melhorar o ordenamento jurídico brasileiro, nas decisões judiciais e ampliar a democracia, que já está regulamentado pelo código
civil. É um instrumento para viabilizar os resultados, para alcançar um objetivo satisfatório, intervenção de terceiros.
b) ​Quais os requisitos da causa para que haja a intervenção de um amicus curiae? 
A intervenção do amicus curiae passou a ser possível em qualquer processo, desde que se trate de causa relevante, ou com tema muito específico ou
que tenha repercussão social. Por força do art. 138, quem quer que tenha“interesse institucional” no debate de determinada questão em juízo pode
participar do processo a título de amicus curiae.
c) Qual a importância do amicus curiae para a resolução do caso em concreto que tramita no Poder Judiciário?
 
Ao introduzir o amicus na legislação processual, o legislador trouxe duas novidades: a) Encerrou a discussão doutrinária sobre qual seria sua natureza jurídica, consolidando o que muitos processualistas já defendiam.; b) Fez
possível sua aplicação não só naqueles processos de caráter objetivo, mas sim em qualquer processo – seja eleitoral, criminal, trabalhista, e ainda, em qualquer grau de jurisdição. Assim, atendendo ao postulado democrático, o
amicus curiae é aquele que contribuirá e muito para a solução de demandas em que este puder intervir de maneira positiva.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Caso Concreto n. 03
 
Questão discursiva:
 
Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da
população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi
prontamente autorizado pelo juiz da causa.
 
Diante do caso indaga-se: Poderá a associação atuar como se parte fosse?
Não pois o amicus curiae é o terceiro admitido no processo para fornecer subsídios instrutórios (probatórios ou jurídicos) à solução de causa. Ele não
assume a condição de parte.
 
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da
controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a
participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade
especializada, com representatividadeadequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões objetivas:
 
Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recursos em geral (Promotor de Justiça/ MG – 2005):
(Atenção! A Questão é anterior ao NCPC, mas ainda pode ser respondida)
 
a) cabimento.
b) legitimação para recorrer.
c) interesse para recorrer.
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. e) preparo recursal.
 
 
 
 
 
De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009): (Atenção! A Questão é anterior ao
NCPC, mas ainda pode ser respondida)
 
A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação;
a) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação;
b) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo imediatamente, na forma retida ou por instrumento
no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação; c) O recorrente poderá, a qualquer
tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso;
d) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando resultar contradição.
 
 
 
4. Transcrevam abaixo as duas ementas (de acórdãos somente) do STJ (Princípios Recursais):
 
Espaço para a Ementa 01:
 
EMENTA PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO. APOSENTADORIA ESPECIAL. FALTA DE INTERESSE DE
AGIR RECONHECIDA EM PRIMEIRO GRAU. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. Cuida-se de Agravo Interno contra decisum que conheceu do Agravo para não se conhecer do Recurso Especial.
2. Cuida-se de inconformismo contra decisum do Tribunal de origem que não admitiu o Recurso Especial, sob o fundamento de incidência das
Súmulas 7/STJ e 280/STF. O Recurso Especial combatia aresto da Corte a quo que entendeu haver interesse processual da autora para análise
de seu pedido, mesmo que não apresentado perante a autoridade administrativa.
3. Incide na Súmula 7/STJ a tentativa de alterar o quadro fático com o fito de discutir a inexistência de interesse processual da autora para análise
de seu pedido, uma vez não apresentado perante a autoridade administrativa.
4. Para corroborar a presente constatação, citam-se os fundamentos adotados no acórdão: "Servidora pública municipal Municipalidade de
Sorocaba Auxiliar de enfermagem - Pretensão de concessão da aposentadoria especial, nos termos do art. 57, da Lei nº. 8.213/91.
FALTA DE INTERESSE DE AGIR RECONHECIDA EM PRIMEIRO GRAU Ausência de pedido administrativo Descabimento Princípio da
inafastabilidade da jurisdição Art. 5º, XXXV, CF Ainda que se pudesse emprestar interpretação extensiva ao decidido no Tema n. 350/STF, este
expressamente ressalvou que não há necessidade de prévio requerimento administrativo quando o posicionamento do Poder Público for
reiteradamente contrário à pretensão da parte - Precedentes Afasta-se o decreto de extinção sem resolução do mérito Recurso provido, com
determinação de retorno dos autos à Vara de origem, para fins de prosseguimento da ação.(...)Todavia,in casu, não há como se julgar de imediato a
ação, posto que isto importaria em violação ao princípio do duplo grau de jurisdição, eis que houve negativa da prestação jurisdicional em
primeiro grau, com a supressão de instância. Logo, não tendo sido analisadas as matérias alegadas pelas partes, torna-se de rigor a devolução dos
autos à Vara de origem para o seu regular prosseguimento. Daí porque afasta-se o decreto de extinção, nos termos supra decididos, com a
determinação de retorno dos autos ao primeiro grau para fins de processamento e julgamento da ação".
5. Agravo Interno não provido.

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