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APG XIII - Hemostasia

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Hemostasia 
Objetivos: 
• Compreender os processos que realizam a 
coagulação sanguínea; 
• Entender os componentes que garantem a 
fluidez sanguínea; 
• Listar os fatores e componentes que participam 
da cascata de coagulação. 
 
Hemostasia 
 
• É um processo fisiológico capaz de estancar o 
sangramento e, ao mesmo tempo, dar início ao 
processo de reparo do vaso sanguíneo; 
• Hemostasia primária (para o sangramento logo 
de início) X Hemostasia secundária (necessária 
para evitar o “resangramento” / garantir a 
manutenção daquilo que foi feito durante a 
hemostasia primária); 
• Principais componentes: plaquetas, fatores de 
coagulação, inibidores de coagulação, 
componentes do mecanismo fibrinolítico 
(componentes capazes de eliminar os coágulos 
formados evitando, assim, o impedimento do 
fluxo sanguíneo) e os vasos sanguíneos (as 
células endoteliais irão liberar moléculas 
desencadeadoras desse processo); 
• Manutenção do equilíbrio; 
• E se houver um corte ou ruptura do vaso 
sanguíneo? 
• No primeiro momento, ocorrerá uma 
vasoconstrição vascular para conseguir impedir 
o extravasamento no local de forma efetiva; 
• Ademais, será formado um tampão plaquetário 
(série de plaquetas que se aderem ao local da 
lesão a fim de evitar o extravasamento 
sanguíneo); 
• Coagulação sanguínea. 
A vasoconstrição vascular resulta de: 
• Espasmo miogênico local (à medida do 
rompimento, a parte muscular lisa do vaso – 
túnica média – contrai-se para diminuir a 
pressão no local); 
• Moléculas parácrinas pelo endotélio e pelas 
plaquetas; 
• Tromboxano A2: fundamental na circulação 
sistêmica provocando a vasoconstrição; 
• Reflexos nervosos, que garantem uma redução 
da pressão no local. 
 
 
Uma série de proteínas subendoteliais são 
expostas e as plaquetas instalar-se-ão 
justamente no local da lesão, isolando-o. 
 
 
Plaquetas 
 
• As plaquetas apresentam outras funções como: 
• Iniciam o processo inflamatório; 
• Contribuem no processo imune; 
• Participam da hemostasia; 
• São fragmentos celulares derivados de 
megacariócitos, na MOV; 
• As plaquetas também podem ser formadas 
nos pulmões – Nature; 
• São discoides e apresentam uma série de 
organelas (mitocôndrias, lisossomos, 
fragmentos de Complexo de Golgi, proteínas) 
no seu citoplasma; 
• São anucleadas e apresentam um tempo de vida 
entre 7 e 10 dias; 
• Número de plaquetas no sangue: 150000 – 
400000 a cada microlitro; 
• Trombopoiese: processo de formação das 
plaquetas; 
• Na MOV: 
• Células-tronco mieloides > UFC-Meg > 
Megacarioblasto > Promegacariócito > 
Trombopoetina (formado no fígado e nos rins) 
– CMPL > Megacariócito granular (lobos 
nucleares – endomitose “não há citocinese”; 
grânulos: moléculas desencadeantes da 
formação do tampão plaquetário e coagulação 
sanguínea) > MEGACARIÓCITO > plaquetas; 
• As bordas do megacariócito soltam-se 
formando cerca de 1000-5000 plaquetas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Zona periférica: glicocálice (formado por 
glicoproteínas); 
• Zona de membrana: sistema canalicular 
(invaginação da membrana); 
• As plaquetas apresentam dois estágios: 1- 
repouso (sistema canalicular aberto); 2- ativado 
(metamorfose na estrutura plaquetária); 
• Fator plaquetário III: formação do coágulo, do 
tampão – de forma efetiva; 
• Zona sol-gel: citoesqueleto (filamentos de 
actina e miosina – formação das projeções de 
membrana); 
• Zona das organelas: mitocôndria, lisossomo, 
grânulos, fragmentos de Complexo de Golgi; 
• Grânulos alfa: fibrinogênio, fibronectina e 
fator de Von Willebrand* (estará sendo 
fabricado também pelo endotélio – garante que 
o tampão permaneça fixo no local da lesão, 
mesmo diante do fluxo sanguíneo), fator V 
(coagulação), fatores de crescimento, fator IV 
plaquetário (antiheparina – garante que a 
coagulação aconteça); 
• Grânulos densos: ADP (ativação e agregação 
das plaquetas na montagem do tampão 
plaquetário), Ca2+, serotonina (vasoconstrição). 
 
Hemostasia primária: 
 
• Formação do tampão plaquetário – série de 
plaquetas que migram para o local lesionado; 
• TAMPÃO PLAQUETÁRIO: 
• 1 – Adesão das plaquetas ao local lesionado; 
• 2 – Ativação das plaquetas (lembrar dos dois 
estágios); 
• 3 – Agregação (aquela plaqueta que se 
aderiu, chamará outras para se agregarem – 
garantindo a montagem do tampão 
plaquetário); 
 
• O colágeno será importante na ativação e 
desenvolvimento do tampão plaquetário – as 
plaquetas irão se aderir ao colágeno 
(glicoproteínas Ia/ IIa e GP VI); 
• GP Ib – receptor do Fator de Von 
Willebrand (a sua ausência impede a 
manutenção do tampão); 
• GP IIb – IIIa (será importante no processo 
de agregação – associação de outras 
plaquetas); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Depois da adesão temos a ativação – 
metamorfose plaquetária; 
 
 
• Ativação – mudança na estruturação, 
regurgitação das invaginações 
membranosas e degranulação; 
• Síntese de Tromboxano A2 – promove a 
vasoconstrição e atrai outras plaquetas que 
estão circulando na circulação sanguínea; 
 
• Retroalimentação positiva; 
• Mudança nas GP IIb – IIIa (essa mudança 
garante que outras plaquetas possam se 
aderir naquele local – união através do 
fibrinogênio); 
 
• Degranulação: liberação dos elementos dos 
grânulos densos (ADP – ativar mais 
plaquetas - e serotonina – promoção da 
vasoconstrição) e grânulos alfa (proteínas 
que aumentam a adesão e de proteínas que 
participam diretamente da coagulação – 
fator V); 
• Fosfolipídeos da membrana: 
funcionarão como ganchos para conectar 
várias enzimas que participam da 
cascata de coagulação – fator III 
plaquetário (garante que o coágulo se 
forme onde o tampão está); 
• O próprio endotélio tenta evitar que haja 
a formação do tampão antes da hora; 
• As células endoteliais liberam o óxido 
nítrico e a prostaciclina – impedem a 
adesão; 
• ADPase: transformação do ADP (ativador) 
disponível em adenosina (inibidor) – evitar 
a formação do tampão quando o endotélio 
está intacto; 
 
 
 
 
 
 
 
Hemostasia secundária 
• É o processo de coagulação sanguínea; 
• Formação da rede de fibrina – proteína que 
monta uma rede capaz de fixar o tampão 
plaquetário e evitar o “resangramento”; 
• Polimerização de fibrina – o último elemento 
para se montar o coágulo; 
• Formação do trombo vermelho: plaquetas, 
hemácias e leucócitos – circulação venosa; 
• Trombo branco: plaquetas – circulação 
arterial; 
• Vias de coagulação: via intrínseca (via de 
contato – colágeno) e via extrínseca 
(liberação do fator III ou tecidual, a partir 
da destruição das células endoteliais); 
• Essas duas vias se encontram na via comum 
para a formação da fibrina; 
• Via intrínseca: começa através do contato com 
o colágeno > fator XII > contato com o 
colágeno > fator XII ativo > com o XII ativo e 
a presença de cálcio > fator XI ativo > ativação 
do IX > fator IX ativo; 
• Via extrínseca: o dano expõe o fator tecidual III 
(tromboplastina), a presença desse fator ativa o 
fator VII, gerando o um complexo: fator 
tecidual (III) e VII ativo; 
• Via comum: encontro das vias intrínseca e 
extrínseca – ativação da fibrina; 
• O complexo (fator tecidual III e VII ativo) 
funcionará como um ativador do fator X > 
gerando o fator X ativo (fundamental – entrada 
na via comum); esse complexo também ativará 
o fator IX > na presença do fator VIII (está 
plasma sanguíneo, associado ao fator de Von 
Willebrand para evitar a proteose) > ativação 
do fator X; 
• Fator X ativo (protrombinase – ativará a 
protrombina) > ativação da protrombina 
(forma a trombina) > trombina > ativa o 
fibrinogênio > formação da fibrina; 
• O complexo formado não dura muito tempo, 
por isso que é logo eliminado; 
• A ausência dos fatores IX e VII – 
hemorragias – hemofilias; dano no fator VII 
– hemorragia; 
• A ativação do fator IX pelo complexo garante a 
formaçãode uma rede de fibrina de forma mais 
efetiva; 
Inibição da hemostasia secundária: 
• Trombomodulina > associa-se à trombina > 
ativação da proteína C (degrada fatores 
importantes da coagulação – fatores VIII e V 
ativos) > isso é possível por conta proteína S 
(cofator da proteína S – protrombinase) > 
heparan-sulfato (reveste o endotélio e provoca 
a degradação dos fatores dependentes de 
vitamina K – fator IX) > inibidor da via do fator 
tecidual (degradação do complexo) – todos 
esses componentes são liberados pelo 
endotélio quando está intacto; 
• Depois que o vaso for reparado, aquele coágulo 
tem que sair dali; ser destruído; 
Fibrinólise: 
• Destruição do coágulo; rede proteica; 
• Estímulo a fibrinólise: exercício, hipóxia 
(oxigênio insuficiente), acidose, aumento da 
pressão venosa e a trombina (elemento 
importante para ativar o fibrinogênio) > esses 
elementos estimulam a liberação do tPA 
(ativador tecidual do plasminogênio); 
• Esse plasminogênio ativo montará a plasmina 
(degradação do coágulo – rede de fibrina).

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