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Relatório de estágio

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35
FACULDADE DE ILHÉUS - CESUPI
 KAYLLA ARAUJO DE OLIVEIRA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I
ILHEÚS /BA
2021
KAYLLA ARAUJO DE OLIVEIRA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I
Relatório final de estágio apresentado ao curso de bacharel em Psicologia pela Faculdade de Ilhéus – CESUPI, como requisito parcial de aprovação na disciplina Estágio Supervisionado Básico I.
Professor orientador: Laysa Rodrigues Viana Moreira.
ILHEÚS /BA
2021
IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
Nome: Faculdade de Ilhéus - CESUPI
Endereço: Av. Tancredo Neves, S/N 	Bairro: São Francisco 
Cidade: Ilhéus-BA 				CEP: 45.655-120
Apresentação do Local Concedente: 
Em 2000, um grupo de empreendedores de Vitória do Espírito Santo interessados em promover o desenvolvimento cultural e educacional da cidade de Ilhéus/BA, atendendo a necessidade local de formação de profissionais para o mercado de trabalho, decidiu se unir para implantar cursos de ensino superior no município criando assim o Centro de Ensino Superior de Ilhéus – CESUPI. Desde então, a instituição de ensino superior (IES) expandiu sua infra-estrutura e construiu seu próprio Campus em 2002. Atualmente, oferta cursos de graduação em bacharel em Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Administração, Ciências Contáveis, Direito, Engenharia Civil, Psicologia, Estética e Cosmética.
IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO 
Área onde foi realizado o estágio: 
Estágio de Observação realizado em modalidade virtual através da Plataforma Teams.
Data de início e término: 13.08.2021 – 07.12.2021
Duração em horas: 72h
Nome do supervisor de campo: Laysa Rodrigues Viana Moreira
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	8
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	12
3.1 A observação como método de pesquisa	12
3.1.1 Desenvolvimento cognitivo	13
3.1.2 Desenvolvimento físico	15
3.1.3 Desenvolvimento Psicossocial	16
3.1.3.1 Teoria psicossexual	17
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
PROTOCOLOS DE OBSERVAÇÕES	21
1 
2 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objeto relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Básico Supervisionado I, do curso de Psicologia da faculdade de Ilhéus – CESUPI, onde almeja discorrer sobre os encontros da supervisão, relatar e colocar em prática o que se foi aprendido durante as aulas, em que, teve como objetivo reconhecer a importância da observação, analisar e descrever o desenvolvimento infantil com o embasamento teórico fornecido pela supervisora Laysa Rodrigues Viana Moreira. 
O Relatório está organizado em tópico e distribuído por cada supervisão, onde foi apresentado teorias, discussões entre os alunos e a professora e apresentação de vídeos, filme e leituras de capítulos.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Durantes as nove sessões serão descritas como as atividades foram desenvolvidas durante as supervisões da supervisora acadêmica Laysa Rodrigues. O Estágio Básico I é realizado todas as terças – feiras no horário das 10h às 12h.
13/08/2021
Com a primeira reunião de apresentação dos estágios de psicologia básico I, realizado em uma sexta- feira, pela supervisão do coordenador Lahiri Argolo, e as professoras Alba Mendonça, Dayane Mangabeira e Laysa Rodrigues. Foi apresentado detalhadamente o funcionamento dos estágios, com implicações na formação acadêmica, e assim informando a importância e os objetivos no mesmo, com diversas informações, trocas de dúvidas e até noções éticas.
19/08/2021
Na primeira aula de supervisão do estágio de Observação foram esclarecidas à troca de tema “Redes sociais” para o Desenvolvimento infantil, em que foi apresentado como seria trabalhado durante cada supervisão. E por falar em desenvolvimento infantil, os alunos do segundo semestre, estavam tendo o embasamento junto com as aulas da Professora acadêmica Alba Mendonça, que de certa forma também estava sendo repassado sobre o Desenvolvimento Humano I. Foi passado para serem assistidos como apoio, dois vídeos sobre observação, o primeiro foi o vídeo do João bobo em relação ao comportamento agressivo infantil, onde as crianças foram observadas e expostas a um ambiente fechado com um adulto mostrando comportamentos agressivos com o boneco do João bobo, logo depois analisamos o vídeo e discutimos como o experimento teve o embasamento com a teoria do aprendizado, em que foi concluído que as crianças realmente sofrem a influência do ambiente social. E o segundo foi um vídeo testando como os estagiários saíam no foco e na atenção seletiva da observação de um ambiente, em que analisávamos certo comportamento de um grupo e não o ambiente completo, onde houve o primeiro contato dos alunos com a proposta do estágio.
24/08/2021-
Desempenhado pela professora Laysa Rodrigues, para todos os estágios básicos I de psicologia, ela apresentou passo a passo para a realização de um relatório de estágio. Com um modelo pronto, foi informando a importância do estágio, elaborando junto com os alunos, ela explicou a utilização do Word, anunciando a importância das normas da ABNT, fontes que deveriam ser inseridas, e a importância das anotações sobre cada supervisão em cada aula para a realização do relatório.
31/08/2021-
 Na segunda aula do estágio foi apresentado e trabalhado sobre o desenvolvimento humano, do infantil até a fase adulta, foi à primeira aula de supervisão teórica, com assuntos sobre os aspectos do desenvolvimento, físico, cognitivo e psicossocial. Com a utilização de slides como apoio, a professora conseguiu explorar o conteúdo todo, fornecendo diversas informações e trazendo uma ótima interação dos estagiários com a supervisora. Por fim com uma aula mais teórica foi passada uma atividade como teste sobre o que se foi aprendido durante o dia sobre os períodos do ciclo da vida, onde começou durante a aula e foi encarregado para ser terminada fora da supervisão.
12/09/2021-
Referente ao dia 7 de setembro, que é feriado, a aula de supervisão aconteceu em um domingo à noite, onde foi abordada sobre a observação do comportamento. Com uma aula mais teórica, trouxe de primeira um vídeo de uma propaganda sobre uma ação contra a fome, com diversas cenas, e cada cena tinha duas crianças e apenas um lanche, o vídeo foi bem interessante, pois abordava a empatia infantil, que inclusive será um assunto muito abordado durante as próximas supervisões. A supervisão foi em base de um resumo sobre o livro de Danna, passado pela professora Laysa Rodrigues, como um apoio para as supervisões, em que nessa aula foram abordados os primeiros cinco capítulos do livro. A professora explicou como funcionava a observação, como se fazia o registro, coleta e relato dos dados, também foi abordado sobre a linguagem cientifica que será muito utilizada durante os relatórios de observação, sobre os termos para estados subjetivos e termos amplos, em que obteve debates com relações e vivências pessoais ligado ao assunto.
Por fim foi falado sobre as expressões ambíguas, onde foi utilizadas imagens durante a aula, exemplificando as expressões faciais, onde houve uma dinâmica com a turma, em que cada um descreveu as expressões de um jeito técnico.
14/09/2021
Dois dias após o encontro com as turmas de terça e quinta das supervisões, foi iniciado o assunto do desenvolvimento geral, explicando sobre as teorias do psicossexual e psicossocial do desenvolvimento infantil. A professora abordou sobre o documentário do experimento de Stanford em que ela tinha abordado na supervisão anterior. A supervisora também passou um vídeo sobre a observação e o ambiente natural, foi abordado sobre a questão da subjetividade e como iniciava a observação infantil, tanto em grupo como em individual. Também foi abordado conteúdo da aula de supervisão anterior, onde a professora pediu que os estagiários fizessem um treinamento na identificação de expressões com imagens faciais, como primeira etapa para o estudo da observação.
21/09/2021
Nesta supervisão começou a prática sobre odesenvolvimento geral, com o embasamento da última supervisão. A professora não estava se sentindo bem neste dia, então foi passado o filme, O quarto de Jack, que foi assistido durante 1 hora de aula, onde foi feito a observação em relação ao conteúdo passado pela professora Laysa Rodrigues. O filme que abordava uma relação de alienação entre a mãe e o filho, em que foi observada a concepção de Jack sobre o ambiente ao seu redor, como sua mãe utilizava de elementos criativos para criar cenários ilusórios na cabeça de Jack, em que o mesmo acreditava ser seguro. Logo depois, foi feito um pequeno debate sobre o filme, no qual foram abordados diversos ponto de vista diferente em relação ao filme passado. Por fim a professora passou uma atividade para ser feito durante a semana, onde foi dividido nos estágios básicos de uma observação: Quem; Onde; Quando e Como, relatando sobre o comportamento da criança em relação ao ambiente, condições do ambiente, relação dele com a mãe e focando a partir do desenvolvimento humano, assim dividindo o cognitivo, físico e o psicossocial. 
30/09/2021
A supervisão referente ao dia 28/09, foi gravada na quinta-feira com a turma das 10 h. A professora abordou o desenvolvimento cognitivo, onde, iniciou a supervisão com a teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget, abordando quem foi Piaget, sua teoria e contribuição para a psicologia. A professora resumiu o assunto, pois os alunos estavam se aprofundando no conteúdo com a professora Alba Mendonça. Por último foi discutido entre os estagiários e a professora sobre como seria o desenvolvimento da prática de observação, onde ficou responsável para que cada turma discuta entre si e decidam sobre os seguintes estágios: O que; Quem e Onde seria realizada a observação.
Houve a discussão entre os alunos da turma de terça das 10 h, aonde chegaram ao consenso da realização da observação em um ambiente fechado, com um adulto e três crianças, em que teriam um objeto (Brinquedo) quebrado como apoio para a simulação da empatia infantil.
05/10/2021
Nesta supervisão a professora Laysa Rodrigues, começou corrigindo os relatórios de observação do filme O quarto de Jack, onde foram esclarecidas algumas dúvidas em relação à produção de um protocolo de observação. A primeira supervisão prática de observação foi iniciada hoje, no dia 05/10, onde foram passados quatro vídeos pela supervisora, dois sobre empatia e dois sobre compreensão de identidade. O primeiro vídeo que abordava a empatia de duas crianças, um do sexo masculino e um do sexo feminino, que foi observado em um quarto isolado o comportamento dessas duas crianças. O segundo vídeo foi abordado sobre a empatia em grupo, onde estavam presentes, um adulto e quatro crianças, sendo uma delas atípica, o vídeo foi o que mais obteve detalhes comportamentais, pelo fato da quantidade de crianças presentes. O terceiro e quarto vídeos foram sobre compreensão da identidade, em que o primeiro foi individual, com três adultos e uma criança atípica e o ultimo realizado em grupo, com um adulto e quatro crianças.
Na realização da atividade proposta, à supervisora deu uns minutos para que os estagiários observassem com calma, cada vídeo, e logo depois foi realizada uma discussão na perspectiva de observação de cada um, todos abordaram pontos chaves essenciais, tanto em relação ao ambiente, quanto dos sujeitos observados. Como início da prática, a supervisora passou o protocolo de observação, em que em dupla, terão que escolher um vídeo dos quatro propostos e irão realizar um protocolo de observação, relatando os detalhes de forma técnica, com base nas aulas, livros e textos passados pela supervisora.
12/10/2021
A supervisora Laysa Rodrigues, utilizou dessa aula para retirar dúvidas, para o auxílio do desenvolvimento do relatório parcial.
26/10/2021
O segundo crédito inicia com o desenvolvimento físico, abordando as habilidades motoras e todo o processo da estrutura física de uma criança. A supervisora também relatou sobre um paciente autista, trazendo de acordo com o assunto abordado. E por fim, passou dois vídeos, em que se passa em uma clínica de fisioterapia infantil, onde estava, a fisioterapeuta e duas crianças, ambas as crianças serviram como experimento para o vídeo.
09/11/2021
Nesta supervisão foi introduzido o desenvolvimento Psicossocial com Erick Ericsson, no qual foi abordada as etapas da autonomia, vergonha e dúvida. Logo depois a professora passou dois vídeos, que se passava em uma sala com a professora e duas crianças, e o experimento trouxe a autonomia e a dúvida.
16/11/2021
A supervisão destinada ao dia 16 de novembro foi abordada uma aula especial, em que a professora treinou com os estagiários como fazer um bom relatório de supervisão. A supervisora passou um vídeo, em que detalhamos e ela foi corrigindo e explicando os erros frequentes que estavam sendo cometidos durante a realização dos relatórios.
23/11/2021
Finalizando com a última supervisão teórica, a professora Laysa concluiu com Bandura, em que foi abordada a teoria sociocognitiva, onde ela apresentou e explicou sobre o vídeo do João Bobo. Logo depois ela projetou dois vídeos experimentais, que se passou no quarto de uma das crianças observada, em que trouxe a questão da agressão e do afeto com o brinquedo do João bobo, e assim concluindo o último assunto da supervisão do desenvolvimento infantil.
 
30/11/2021
Nesta supervisão, a professora trouxe um modelo diferente, onde ela apresentou cinco vídeos, e saiu da aula, deixando apenas os estagiários, onde observamos e debatemos em grupo sobre os vídeos, em que cada um estava relacionado aos assuntos abordados durante o estágio. Com diferentes pontos de vista, a interação deixou a supervisão bem diferenciada e rica, pois com a ausência da supervisora, todos contribuíram de acordo com os assuntos estudados. Por fim, faltando 30 minutos para acabar o estágio, a professora retornou e conversou com os estagiários em que discutimos sobre os vídeos.
07/12/2021
Realização da prova do estágio.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Atualmente, tem se discutido muito sobre a qualidade e as etapas da formação de psicólogos, tendo em vista o grande rol de problemas e desafios presentes nessa profissão. É dentro deste contexto que o “bom” psicólogo é aquele que reconhece e reflete sobre sua própria prática e que, sobretudo, reconhece sua contribuição na formação do comportamento do ser humano. Nesse sentido, conhecer a organização e a realidade durante a formação profissional tornou-se algo fundamental nos cursos. É dentro desse pressuposto que a prática de observação entra como uma importante ferramenta na formação de futuros profissionais. 
3.1 A observação como método de pesquisa	
Diante das referências utilizadas e da experiência como estagiaria, a contribuição da psicologia em diversas pesquisas é fundamental, pois essa contribuição influencia o comportamento dos adultos com as crianças. 
A metodologia observacional, quantitativa e qualitativa, ainda contém diversos aspectos que devem ser pensados quanto ao seu método, como a posição do observador, seu papel na pesquisa, recursos disponíveis que facilitam a metodologia e que atualmente vêm sendo amplamente expandido. Por muito tempo, o pesquisador foi considerado como o ponto chave na interferência, pela sua posição neutra, que sempre obteve resultados inatos. Os meios de interações do observador e o sujeito podem acabar ocorrendo uma interferência, dentro do ambiente observado. Neste sentido, no livro aprendendo a observar, de Danna e Matos (2011, p.121) ao atribuir um estabelecimento de observações, relatando que:
Para conhecer um organismo, para estudá-lo, é necessário passar algumas horas em contato com ele, observando e registrando seus comportamentos. No início, os comportamentos parecem ser infinitamente variáveis. Entretanto, após observações repetidas, passa-se a perceber que os comportamentos se assemelham se repetem, e que existe certa relação entre eles. 
Corroborando com o que foi citada anteriormente, a observaçãocomo método de pesquisa, o pesquisador que esteja observando, por exemplo, certo grupo avaliaria uma grande quantidade de conteúdo indutivo, com a técnica de coleta de dados, consistindo em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar, permitindo que os pesquisadores façam descobertas sem ter aquela certa restrição. O grau de participação do observador é muito relevante, bem como a duração das observações, sendo imprescindível planejar o que e como observar. Enquanto procedimento científico e para que a pesquisa seja confiável deve servir a um objetivo formulado de pesquisa, sendo sistematicamente planejada e submetida à verificação e controle de validade e precisão.  
A partir disso, vale aqui relacionar o que o autor Kreppner (2001) retrata que a imparcialidade é um meio irracional, uma vez que, o olhar do observador, passa a resignar por um conjunto de expectativas. A questão de compreender o observador em sua imparcialidade, ainda assim se deve manter uma postura que contabilize uma validade segura do estudo, de modo que possa vir a contribuir na área de conhecimento que se propõe investigar.  Os dados coletados a partir da observação fornecem subsídios para diagnosticar uma situação problema, facilitar a escolha das técnicas e procedimentos empregados na pesquisa e na avaliação da sua eficácia (Danna & Matos). 
1 
2 
3 
3.1 
Desenvolvimento cognitivo
A segunda infância é o período que compreende as crianças de dois a seis anos, nesta etapa é bem evidente o desenvolvimento físico, bem como, o crescimento rápido e as habilidades para correr, pular, saltar e desempenhar outros movimentos, nesta fase também o tronco, os braços e as pernas ficam mais longos. Há toda uma transformação física e logo percebemos o crescimento muscular e esquelético desse sujeito. Conforme (Papalia, 2013); 
 
Essas mudanças, coordenadas pelo cérebro ainda em amadurecimento e pelo sistema nervoso, promovem o desenvolvimento de uma ampla variedade de habilidades motoras. O aumento da capacidade dos sistemas respiratório e circulatório cria vigor física e, juntamente com o sistema imunológico em desenvolvimento, mantém a criança mais saudável. (p. 247) 
 
Segundo Piaget, crianças nesse estágio trazem como características do seu comportamento o uso de símbolos. Assim, é evidente o uso de brincadeiras como “faz de conta” como vimos nas crianças que observamos, pois, durante essa fase é que os esquemas figurativos se desenvolvem mais em detrimento dos esquemas operativos que vão se desenvolvendo de forma mais lenta. (Bee, 2011) enfatiza que: 
Além do uso de símbolos, a descrição de Piaget do estágio pré-operacional focalizava-se em todas as outras coisas que a criança em idade pré-escolar ainda não pode fazer, dando um tom estranhamente negativo a sua descrição desse período. Piaget considerava o pensamento do pré-escolar rígido, capturado por aparências e ligado a sua própria perspectiva – uma qualidade que Piaget chamava de egocentrismo. A criança não está sendo egoísta; antes, ela simplesmente pensa (supõe) que todos vêem o mundo como ela. (p. 175). 
 
Muitas vezes crianças na segunda infância não conseguem se abstrair de seus próprios pensamentos e aceitar os pensamentos alheios, elas transitam entre o egocentrismo e a socialização, neste contexto elas necessitam satisfazer suas vontades para que haja um equilíbrio entre o afetivo e o cognitivo. Através das interações sociais começam os conflitos dos próprios pensamentos com os de seus pares, estes conflitos obrigam a criança a questionar e rever seus conceitos, com as interações sociais cada vez mais presentes o egocentrismo vai sendo dissolvido gradativamente. 
Ao estudar o desenvolvimento da criança, a partir da visão de Piaget, concluímos que a criança é agente de seu próprio desenvolvimento, percebemos parte dessa construção e compreensão do próprio desenvolvimento a partir de quatro determinantes básicos: a maturação do sistema nervoso central, a estimulação do ambiente físico, a aprendizagem e a tendência do equilíbrio. Portanto, o desenvolvimento cognitivo começa com o nascimento da criança e evolui acompanhando o crescimento e a maturidade chegando à fase adulta com conhecimentos admissíveis a ela. 
Piaget chamava segunda infância de estágio pré-operatório do desenvolvimento cognitivo, "porque as crianças dessa idade ainda não estão preparadas para se envolver em operações mentais lógicas como estarão no estágio operatório-concreto na terceira infância" (Papalia, 2013; p. 259). 
Sabemos que a criança é um ser social e que se desenvolve entre outros seres humanos, no espaço e tempo determinados. Esse desenvolvimento é partir de seqüência, onde parte do mais simples, para o mais complexo. “O desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio maior” (PIAGET, 1980, p. 11).
4.1.1 
Desenvolvimento físico
Segundo Piaget, a criança se adapta ao mundo de forma cada vez mais rápido, onde há o desenvolvimento das coordenações motoras, a criança aprende a diferenciar os objetos do próprio corpo e os pensamentos das crianças estão vinculados ao concreto.
Durante a primeira infância ocorrem as maiores transformações e o crescimento físico é mais relevante e percebível durante a infância do que na idade adulta. De acordo com Papalia o sistema corporal antes do nascimento é realizado através do corpo da mãe. Após o nascimento, todos os sistemas e funções do bebê devem operar por conta própria. 
De três a seis anos de idade, já entrando na segunda infância, as crianças crescem rapidamente, com um ritmo diferente da primeira infância, basicamente a partir dos três anos a criança começa a perder a forma de bebê e começa a entrar em uma estética infantil atlética, como os ossos e músculos ficam mais fortes e o pulmão mais resistente, a capacidade para correr, escalar, pular e saltar e bem maior e mais rápido. Com o tronco, os braços e as pernas se alongando e fortalecendo, as crianças vão se moldando á medida que as proporções corporais se tornam similares com a de um adulto, é onde entra a imitação dos filhos com os pais. As habilidades motoras, das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral, permitem com que a criança desenvolva uma coordenação de sentidos do quem podem e do que devem. 
O crescimento durante a terceira infância é considerado o mais lento, porém a diferença das crianças de seis que ainda são pequenas e as de onze, são bem grande, pois no final da terceira infância, as crianças ficam cada vez mais parecidas com os adultos e moldando os corpos para a Pré-adolescência.
De acordo com Papalia (2013):
 O amadurecimento e a aprendizagem na terceira infância e alem dependem da sintonia fina das conexões do cérebro, juntamente com uma seleção mai9s eficiente das regiões do cérebro próprias para determinadas tarefas. Juntas, essas mudanças aumentam a velocidade e a eficiência dos processos cerebrais e aumentam a capacidade de filtrar informação relevante (Amso e Casev. 2006).
Desenvolvimento Psicossocial
O desenvolvimento psicossocial nos primeiros anos de vida tem sua primeira finalidade nas emoções, no qual há a construção da personalidade da criança, em seguida, a disposição e por fim as primeiras experiências sociais da criança diante da família.
Para Erikson, de acordo com Rabello (2007), o excesso de carinho e cuidado podem ser maléficos, pois, a criança visualiza sua mãe como algo muito superior, muito boa, perfeita, algo que jamais poderá ser e, assim, desenvolve a agressividade e desconfiança que, no futuro, se transformam em níveis baixos de competência, entusiasmo e persistência. 
Erikson compartilhava a maioria das suposições de Freud, porém colocava menos ênfase na centralidade do instinto sexual e focava no surgimento gradual de um senso de identidade. Para Erikson o amadurecimento tem um papel pequeno na seqüência de estágios, onde cada estágio esteja centralizado em uma tarefa social, e por isso Erikson chamava seus estágios de psicossociais em vez depsicossexuais.
De acordo com (Bee e Denyse) “Sem dúvida, mesmo esse sistema razoavelmente complexa subestimada a complexidade do processo de desenvolvimento da personalidade da criança”
3.1.1 
3.1.2 
3.4.1 Teoria psicossexual
Para Freud, a sexualidade infantil não se trata do ato sexual, e sim o conhecimento do corpo assim como também do desenvolvimento do mecanismo de defesa. Freud propôs cinco fases psicossexuais, a primeira é a oral (primeiro ano de idade) em que a primeira interação do bebê é a boca, que é o primeiro centro de prazer do bebê. É por ela que irá haver os primeiros estímulos da degustação e sucção. A segunda é anal, que tem o estímulo erótico da mucosa anal por meio da retenção de fezes, e ao longo que vai crescendo, os pais vão dando certa liberdade para os filhos, como se limpar sozinho. A terceira fase é o fálico, seguindo dos seis anos de idade, nela a concentração do prazer da criança está com a genitália, em que passam a ter toda a atenção e tensões da criança. Com a quarta fase, sendo a latência, essa fase é marcada pelo desenvolvimento sexual da criança, sendo a diferença de tempo entre o início de um evento e seus defeitos. Freud acreditava que após o estágio vinha uma espécie de período de repouso, antes da próxima mudança importante no desenvolvimento sexual da criança. E por fim tem a genital, que ocorre com a mudança de hormônios e nos órgãos genitais que ficam mais maduros durante a puberdade.
2. 
3. 
3.1 
3.3.1. 
3.3.2. 
3.3.3. 
1. 
2. 
3. 
3.1 
3.3.1. 
3.3.2. 
3.3.3. 
3.3.3.1. 
3.4.2 Teoria sociocognitiva
3.1.3 
3.1.4 
3.1.4.1 
A teoria sociocognitiva segue por duas vertentes, de acordo com Bandura, (2008, p.72) a primeira que procura o esclarecimento dos mecanismos básicos que governam o funcionamento humano, e o segundo é o que buscar o funcionamento macro analítico de fatores sociais no desenvolvimento. Neste sentido, a fator social se impõe como fonte de questionamentos e problematizações, de acordo com determinados mecanismos de atuação.
Segundo Bandura “A aprendizagem nem sempre requer reforço direto. A aprendizagem também pode ocorrer meramente como resultado de observar alguém realizando alguma ação”. A teoria de Bandura retrata que um comportamento praticado por um adulto pode servir de modelo para uma criança, sendo ele positivo ou negativo, uma criança em um ambiente agressivo, inclina-se a crescer agressiva e ansiosa, sendo assim, o contexto social que a criança estiver inserida, ao observar certos comportamentos e atitudes, tende a influenciar no seu desenvolvimento.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a realização do estágio de observação, assumimos o desafio de buscar em base nos assuntos teóricos a construção de uma análise profissional sobre o desenvolvimento infantil. Eu considero que minha experiência de estágio foi muito válida e extremamente enriquecedora, mesmo a realização do estágio ter sido remota. Durante o estágio, um dos pontos positivos e mais marcante, foi à compreensão e a disponibilidade da supervisora com os estagiários, um dos pontos negativos foi o tempo curto de entrega dos relatórios de observação. 
O Estágio Supervisionado é uma atividade indispensável na construção da identidade profissional uma vez que o psicólogo, enquanto sujeito da própria formação, constrói seus saberes ancorados na superação da fragmentação do conhecimento, favorecendo uma visão ampliada e técnica sobre determinados ambientes e pessoas.
A experiência vivida durante as supervisões, me fez perceber a importância de se formar um profissional qualificado, com domínio de conteúdo, e capaz de compreender a complexidade humana, principalmente a infantil, seja dentro de um consultório, no âmbito familiar e até enquanto estiver na rua e poder analisar diversas situações. 
E assim concluindo que o estágio funciona como uma forma de inclusão dos estudantes universitários á realidade do dia a dia, visto que a observação é fundamental e importante para a formação de um futuro psicólogo.
REFERÊNCIAS
BEE HELEN L. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Harper & 16 How do Brasil, 1996. 
DANNA, M. F; MATTOS. Aprendendo a observar. 2 ed. São Paulo: EDICON, 2011.
PALÁCIOS, J. (1995). Introdução à psicologia evolutiva: história, conceitos básicos e metodologia. Em C. Coll, J. Palácios e A. Marchesi (Orgs.), Desenvolvimento psicológico e educação (Vol. 1, p. 9-26). (Marcos Domingues, Trad.) Porto Alegre: Artes Médicas.
PAPALIA, Diane E; FELDMAN, Ruth Duskin (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013. 
TURATO, E.R. 2013.  Tratado de metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. 6ª ed., Petrópolis, Vozes, 685 p.   Universidade Nove de Julho, Programa de Mestrado em Educação. Av. Francisco Matarazzo, 612, Água Branca, 05001-000, São Paulo, SP, Brasil.
APÊNDICE A
PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO – PRÁTICA 01
IDENTIFICAÇÃO GERAL
1. Nome do Observador: Kaylla Araujo de Oliveira e Verena Lima Oliveira
2. Objetivo da Observação: Capturar e coletar dados da empatia no comportamento infantil com base na teoria de Jean Piaget acerca do estágio pré-operatório do desenvolvimento.
3. Data da Observação: 05/10/2021
4. Horário de Observação: Início: 00m: 00s		Término: 01m: 36s
IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES
5. Relato do ambiente físico: 
O quarto da residência de L tem uma coloração verde fraco, a janela fica localizada do lado oposto da cena de observação. O quarto possui uma porta com sua localização frontal para a janela, onde a câmera se encontra posicionada. O quarto obteve uma ótima iluminação para a observação e continha os seguintes móveis: uma cama; um guarda-roupa branco; enfeites e quadros na parede; brinquedos espalhados (que foi utilizado como apoio para a observação das crianças). 
6. Descrição do sujeito observado:
Foram observadas quatro crianças e um adulto simulador. L do sexo feminino, de quatro anos de idade, com a cor de pele morena e cabelos cacheados. M do sexo masculino, com três anos, com a cor de pele branca e os cabelos pretos.  G do sexo feminino, com sete anos de idade, com cor da pele branca e os cabelos encaracolados.  V é uma criança atípica de dois anos, com a cor de pele branca e os cabelos lisos e pretos.
7. Relato do ambiente social:
Estão presente no ambiente de observação, (L) do sexo feminino e que tem quatro anos de idade, (V) que é uma criança Atípica do sexo masculino, que tem dois anos de idade, (G) que é a criança mais velha, do sexo feminino e que tem sete anos de idade, (M) do sexo masculino que tem três anos e o adulto que é mãe de (G) e (M) e responsável por simular o experimento para a observação. O adulto está sentado no chão do quarto, se apoiando no guarda roupa e conversando com (L) e (G), (M) Começa a brincar sozinho com os brinquedos no chão de costas para o adulto e de frente para a parede da janela, (V) permanece a observação toda com um brinquedo que brilha, andando e saindo e saindo do quarto. 
8. Técnica de Amostragem e Registro: 
. Observação direta com registro de varredura, cursivo e contínuo
REGISTRO DE COMPORTAMENTO E CIRCUNSTÂNCIAS AMBIENTAIS
9. Registro propriamente dito
L e G estão ajoelhadas no chão do quarto e conversando com A, que está sentada no chão também.
M está sentado no chão, brincando com um brinquedo.
V está caminhando pelo quarto com um brinquedo na mão.
A pede para que G e L vão brincar.
G e L se afastam e vão brincar.
V abre a porta do quarto e sai.
A dobra as penas em frente ao corpo e apóia o rosto nas mãos, fazendo barulho de choro.
M olha para trás e pergunta “O que foi mãe?”.
As crianças vão de encontro a A.
M continua perguntando para A, o que foi que aconteceu.
L fica em pé observando sem se aproximar.
G coloca a mão na cabeça de A e a pressiona para trás e pergunta o que aconteceu.
L coloca a mão na cabeça de A, do mesmo jeito que G estava fazendo.
A levanta a cabeça, passa a mão pelos olhos e diz que não foi nada.
V volta para o quarto,direciona sua cabeça para A e as crianças e sai do quarto novamente.
M pergunta de o porquê dela estar chorando.
A fala que só se assustou.
L se aproxima de A e se ajoelha.
G pede para que L vá brincar por que A estava assustada.
COMPREENSÃO DA OBSERVAÇÃO
Análise da Observação comparada à teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Piaget.
	Durante a observação foi contemplada a análise do desenvolvimento cognitivo no período da segunda infância de acordo a abordagem cognitiva piagetiana. Também buscamos analisar como as crianças da segunda infância lidam com o processo de empatia, levando em consideração a empatia como um elemento indispensável para o desenvolvimento infantil saudável.
	As crianças que foram observadas demonstraram desenvoltura no processamento da linguagem e também capacidade de simpatizar e demonstraram sentimentos para com a situação de choro do adulto simulador. 	De acordo com Hoffman (1992), ao final desse estágio de empatia pelos sentimentos dos outros, a criança é capaz de sentir-se empaticamente estimulada por saber que alguém se sente mal, mesmo quando esta pessoa não está presente, então, na cena constatamos que as crianças reagiram de forma imediata com empatia e sentimentos de preocupação com o outro indivíduo.
	É notório que as crianças na segunda infância já são capazes de reconhecer as emoções dos outros com mais facilidade, no entanto, não tem tanta facilidade para compartilhar; assim, podemos traduzir que o componente cognitivo e afetivo da empatia não se desenvolve simultaneamente. Então, à medida que as crianças vão crescendo e adquirindo maturidade é que outras habilidades somam para o amadurecimento da empatia e começam a compreender, por exemplo, o que não devem dizer para não ofender os outros, ou se mostrar preocupados como o choro do outro, como vimos na nossa observação. 
	Então, notamos que a capacidade empática é uma característica presente em crianças da segunda infância, mas, com o passar dos anos ela vai se tornando cada vez mais refinada como habilidade de compreender e responder apropriadamente aos sentimentos dos outros. 
APÊNDICE B
PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO – PRÁTICA 02
IDENTIFICAÇÃO GERAL
1. Nome do Observador: Kaylla Araujo de Oliveira e Verena Lima de Oliveira
2. Objetivo da Observação: Analisar o comportamento físico e as habilidades motoras, durante a segunda infância.
3. Data da Observação: 04/11/2021
4. Horário de Observação: Início: 00m06s	 Término: 01m37s
IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES
5. Relato do ambiente físico:
O experimento se passa em uma clínica de fisioterapia infantil, com parede branca, quadros coloridos enfeitando o espaço, climatizado por um ar-condicionado e com uma iluminação artificial. No ambiente se encontra, um armário no canto, um rack com alguns objetos em cima e no chão do tatame se encontra diversos brinquedos estimulantes.
6. Descrição do sujeito observado:
Uma criança, de quatro anos do sexo feminino, com 1 m de altura e 16 kg, com a cor de pele clara, e um porte físico aparentemente saudável.
7. Relato do ambiente social:
No ambiente estão presente (L), e o adulto (F), responsável pela clínica, e a experiência acontece em uma clínica de fisioterapia infantil, onde são realizadas atividades estimuladoras do desenvolvimento físico.A fisioterapeuta acompanha (L) em todo o processo, muitas vezes a segurando. A clínica é um ambiente comum para L, pois a mesma já mantém sessões de acompanhamento com a fisioterapeuta.
8. Técnica de Amostragem e Registro: 
Observação direta com registro de varredura, cursivo e contínuo.
REGISTRO DE COMPORTAMENTO E CIRCUNSTÂNCIAS AMBIENTAIS
9. Registro propriamente dito
___________________________________________________________________________
F solicita que L ande em linha reta, com um percurso de ida e volta.
L segue colocando um pé após o outro sempre fora da linha traçada.
Fpula de um pé só e pede para que Ltambém pule.
L olha para F e coloca o dedo indicador direito na boca.
L começa pular alternando entre uma perna e outra, em seguida, para e coça as costas e volta ao encontro de F.
F pede que L suba em um banco, L sobe devagar.
F pede para que ela suba em um conjunto de tatame e depois em outro banco maior, onde estava representando uma escada.
L não consegue se equilibrar no último banco e F a pega pelo braço.
L coça o ombro e vai ao encontro de F.
F pede para que L se sente e a orienta para que bata o martelo nas bolas coloridas do brinquedo.
L senta no banco, e vai batendo nas bolas, seguindo um padrão de cores.
COMPREENSÃO DA OBSERVAÇÃO
Análise da Observação comparada à teoria do Desenvolvimento Físico na segunda infância.
Durante o desenvolvimento humano as transformações ocorrem de forma 	gradual e contínua. Durante a primeira infância ocorrem as maiores transformações e o crescimento físico é mais relevante e percebível durante a infância do que na idade adulta, quando se torna mais estável. Conforme vemos em Papalia (2013), crianças entre 3 e 6 anos melhoram a capacidade para correr, saltitar, pular e jogar bola.
	Segundo Neto (1995), “É durante os primeiros anos de vida que as habilidades motoras fundamentais surgem e se aperfeiçoam tendo em conta o desenvolvimento, ao nível dos movimentos de estabilidade, locomoção e manipulação de objetos” (Neto, 1995, p. 11). Durante a observação do desenvolvimento físico de L, 4 anos, na realização de algumas atividades motoras que lhes foram propostas, percebemos que durante a execução das atividades que exigiam de L as habilidades motoras mais frequentes com os membros inferiores, como por exemplo, andar em linha reta,a mesma movimentou-se com pouca agilidade e coordenação, apresentando uma caminhada não tão eficiente devido má colocação dos pés; na segunda tarefa solicitada que foi para L pular com um pé só, a menina não obteve equilíbrio a ação rítmica foi um tanto que deficiente considerando a sua idade. Segundo Papalia (2013),
	O desenvolvimento das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral permite uma melhor coordenação entre o que as crianças querem fazer e o que elas podem fazer. Crianças em idade escolar fazem grandes avanços nas habilidades motoras grossas, tais como correr e saltar, que envolvem a musculatura grande. Uma vez que seus ossos e músculos estão mais fortes e sua capacidade pulmonar é maior, ela é capaz de correr, pular, escalar mais longe e mais rápido. (p. 250)
	A partir desse pensamento também foi perceptível durante a realização das atividades com L que nas tarefas que envolveram a habilidade de manipulação de objetos, como bater nas bolas coloridas com o martelinho plástico, a criança demonstrou melhor domínio na execução da mesma realizando-a com precisão e segurança, pois, à medida que desenvolvem habilidades motoras, as crianças em idade pré-escolar mesclam continuamente as habilidades que já possuem com aquelas que estão adquirindo para produzir capacidades mais complexas (PAPALIA, 2013).
APÊNDICE C
PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO – PRÁTICA 03
IDENTIFICAÇÃO GERAL
1. Nome do Observador: Kaylla Araujo de Oliveira e Verena Lima Oliveira
2. Objetivo da Observação: Analisar o desenvolvimento psicossocial da segunda infância de Erick Erikson. 
3. Data da Observação: 14/11/2021
4. Horário de Observação: Início: 00m16s.		Término: 02m49s.
IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES
5. Relato do ambiente físico: 
O experimento se passa na sala de uma casa, com parede branca, dois sofás e uma mesa de centro com os sorvetes em cima. No lado esquerdo da sala contém uma janela, onde eleva uma iluminação natural do dia.
6. Descrição do sujeito observado:
Duas crianças, (M), de três anos, do sexo masculino e (G) de oito anos, do sexo feminino e ambos têm a cor de pele clara. As duas crianças são irmãos e estão presentes na sala com (A) que é o adulto responsável, e tia das duas crianças.
7. Relato do ambiente social:
Como o experimento é passado na sala de ambas às crianças e com um parente, torna-se um espaço familiar para elas. Estavam sentados para tomar sorvete que deveria ser servido por M.8. Técnica de Amostragem e Registro: 
Observação direta com registro de varredura, cursivo e contínuo.
REGISTRO DE COMPORTAMENTO E CIRCUNSTÂNCIAS AMBIENTAIS
9. Registro propriamente dito
___________________________________________________________________________
M e G estão ajoelhados no chão da sala, ao redor de uma mesa de centro com A.
A pega o pote de sorvete e coloca no meio da mesinha e diz a M “Hoje é o dia dos meninos servirem as meninas”.
M pega o pote de sorvete e abre.
A fala para M não sujar a mesa.
M pega a colher e vai pressionando na tigela de sorvete, pegando de colherada e colocando na tigela de servir.
A pergunta se M vai conseguir fazer isso sozinho.
G pressiona a colher dela na de M que está com o sorvete e vai retirando o excesso e colocando na tigela.
A pergunta a M se ele consegue fazer sozinho.
M diz que sim e continua realizando a tarefa.
M diz que ta pegando dois de cada vez.
A diz que ele é muito forte e avisa para ter cuidado para não sujar a mesa. 
M derruba um pedaço de sorvete na mesa.
A abre a boca e diz “Sujou, e agora?” e fica alternando o olhar de M para a mesa.
M olha para A e pega a colher, retirando o sorvete que caiu na mesa.
M lambe a mão.
A diz a M que ele está fazendo meleira.
M pede ajuda a G.
A pergunta “Nana consegue fazer sozinha?”.
G responde que sim, e pega a colher e vai passando o sorvete do pote para as tigelas
M pega a primeira tigela de sorvete para ele.
COMPREENSÃO DA OBSERVAÇÃO
Análise da Observação comparada à teoria do Desenvolvimento psicossocial de Erick Erikson.
 
	A criança a partir da segunda infância começa desenvolvendo o sentido de defender a sua autonomia, a partir dos três anos já tem a iniciativa própria de comer sozinho, tomar banho, pegar seus brinquedos e explorar seu espaço. Durante a observação do desenvolvimento psicossocial de M, percebe-se que ele aceitou a proposta do adulto para servir as meninas, demonstrando interesse em executar a tarefa. De acordo com Papalia (2011) as crianças de quatro a cinco anos não demonstram sentir preocupação em relação se estar sentindo orgulho ou vergonha, ou seja, não tem uma compreensão emocional da situação vivenciada, como foi o caso de M ao derrubar o sorvete.
	Segundo Rabello (2007), neste estágio, o principal cuidado que os pais têm que tomar é dar o grau certo de autonomia a criança, na observação foi notório que M estava à vontade com a situação, pois não foi cobrado de forma severa, e sim de um jeito amigável, mesmo no momento em que não pode atender a exigência do adulto.
	Segundo Papalia (2011), a terceira infância é o tempo em que as crianças devem aprender habilidades valorizadas em sua sociedade, como no caso observado em que G desempenhou bem a função de colocar o sorvete nas tigelas para servir as pessoas que estavam com ela.
 	Compreende que já há um senso de responsabilidade sendo desenvolvido, em que a criança sente a necessidade em realizar tarefas e cumprir papéis, no entanto é necessário que a tarefa solicitada seja possível de ser cumprida, e tarefas mais complexas devem ser realizadas com o apoio de alguém.
APÊNDICE D
PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO – PRÁTICA 04
IDENTIFICAÇÃO GERAL
1. Nome do Observador: Kaylla Araujo de Oliveira e Verena Lima de Oliveira
2. Objetivo da Observação: Analisar o comportamento psicossocial segundo a teoria Sociocognitiva de Albert Bandura, a partir do experimento com o boneco do João bobo.
3. Data da Observação: 28/11/2021
4. Horário de Observação: Início: 00m00s.		Término: 00m50s.
IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES
5. Relato do ambiente físico:
O experimento se passa no quarto de L (um dos sujeitos observado) com a cor da parede verde fraco. A janela fica localizada do lado oposto da cena da observação. O quarto possui uma porta com sua localização frontal para a janela, onde a câmera se encontra posicionada. O quarto obtém alguns brinquedos espalhados pelo chão e o boneco do João bobo que foi utilizado para o experimento.
6. Descrição do sujeito observado:
Duas crianças, (L), de quatro anos, do sexo feminino e (V) uma criança atípica de dois anos, do sexo masculino, e ambos têm a cor de pele clara, o adulto (A) do sexo feminino de 36 anos.
7. Relato do ambiente social:
Estão presentes no ambiente de observação, L, Ve o adulto realizador do experimento. O ambiente é familiar e confortável para as crianças.
8. Técnica de Amostragem e Registro: 
Observação direta com registro de varredura, cursivo e contínuo.
REGISTRO DE COMPORTAMENTO E CIRCUNSTÂNCIAS AMBIENTAIS
9. Registro propriamente dito
L e V estão com a boca encostada no João bobo. 
A entra no quarto e fala: “Que lindos vocês estão beijando é?”
A ergue o boneco do piso e o solta, enquanto produz um som onomatopaico: “ahrahrahr”.
A chuta o boneco duas vezes seguidas.
L pergunta: “Por que faz barulho?”
A dá um tapa no boneco.
L pergunta novamente sobre o porquê do barulho.
L segura o boneco com as duas mãos, afirmando que seria a vez dela.
L ergue o boneco do piso, soltando-o em seguida.
A segura e desfere dois socos no boneco, ao mesmo tempo em que solicita que V observe seus atos.
L diz que seria a vez dela, ergue o boneco e o arremessa no piso.
A chuta o boneco quando ele cai.
L segura o boneco novamente e o arremessa contra o piso.
A chuta novamente o boneco.
L chuta o boneco e, em seguida, o segura e lhe desfere um soco.
A e L começam a desferir socos sequenciados no boneco.
A chuta novamente o boneco.
L vai em direção ao boneco e o segura com as duas mãos.
COMPREENSÃO DA OBSERVAÇÃO
Análise da Observação comparada à teoria do Desenvolvimento psicossocial de Albert Bandura.
	Partindo do pressuposto de Bandura, que a aprendizagem nem sempre requer reforço direto, em que pode ocorrer simplesmente pelo fato de observar alguém realizando uma ação, notou-se durante a observação que o comportamento praticado por um adulto pode servir de modelo positivo ou negativo para o desenvolvimento da criança.
	A teoria exposta por Bandura nos ensina que o entorno em que nos desenvolvemos potencializa ou debilita o desenvolvimento das habilidades de uma criança e também depende de que a mesma tenha vivências em diferentes contextos sociais.
	Durante o experimento percebe-se a interação realizada por L e o adulto, enquanto V permanece em um canto brincando. Notou-se que as ações do adulto interferiram no comportamento de L implicando na aprendizagem por imitação, observou-se que antes do adulto entrar no quarto L imitava V com comportamento amigável, mas ao ver o adulto sendo agressiva a mesma passou a imitar suas ações. Pois segundo Bandura, quando uma criança observa comportamentos de um adulto, obtém o envolvimento de processos cognitivos da memória e atenção, modelando e posteriormente executando a aprendizagem adquirida.
	Diante do comportamento de L, conclui-se que houve um modelo de aprendizagem observacional, no entanto a aprendizagem pode ocorrer mesmo se a criança não imitar o comportamento observado, como ocorre com V em algumas situações.
	Sendo assim, compreende-se a partir da teoria Sociocognitiva que nem sempre é necessário vivenciar experiências para que ocorra aprendizagem, pois ao observar o comportamento e as vivencias do outro já surge novas aprendizagens.
APÊNDICE E
PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO – PRÁTICA 06
IDENTIFICAÇÃO GERAL
1. Nome do Observador: Kaylla Araujo de Oliveira e Verena Lima Oliveira
2. Objetivo da Observação: Analisar o comportamento físico infantil, durante a segunda infância.
3. Data da Observação: 05/12/2021
4. Horário de Observação: Início: 00m00s.		Término: 02m15s.
IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES
5. Relato do ambiente físico: 
O experimento se passa em uma área aberta, ao ar livre, com um playground infantil, com pula-pula, balanço, escorregadeira e outros brinquedos espalhados pelo chão.
6. Descrição do sujeito observado:
Duas crianças do sexo feminino, L que é a mais nova de quatro anos e G de sete anos e ambas com a cor de pele clara. 
7. Relato do ambiente social:
As duas crianças estão brincando no pula-pula, onde a adulta auxilia L nocomeço e logo depois as deixam pulando sozinhas, enquanto ficam adultos ao redor observando.
8. Técnica de Amostragem e Registro: 
Observação direta com registro de varredura, cursivo e contínuo.
REGISTRO DE COMPORTAMENTO E CIRCUNSTÂNCIAS AMBIENTAIS
9. Registro propriamente dito
L está sentada no pula-pula enquanto G está pulando.
A ajuda L se levantar do pula-pula e fala para G: “Da à mão para ela e vão pulando devagarzinho, vocês não querem brincar juntas?”.
L e G dão as mãos.
G pula mais forte fazendo com que L saia do chão com mais facilidade.
G e L pulam pouco tempo de mãos dadas.
L e G soltam as mãos uma da outra e olham para o mesmo ambiente, enquanto se comunicam com A.
G ajoelha.
G pula ajoelhada, L observa e faz o mesmo, porém não permanece por muito tempo e cai sentada.
G fica de pé e começa a pular.
L fica sentada no pula-pula com as pernas cruzadas.
G pula mais forte, alternando os pulos com as pernas.
L continua sentada e vai se balançando com os movimentos do pulo de G.
L coloca as mãos atrás do corpo e se arrasta para trás.
L olha para trás. 
G para de pular e pergunta para o adulto se pode retirar a máscara que está no rosto.
L apóia as mãos na lona e se arrasta até a saída do pula-pula.
G pula próximo de L, e pede para que L entregue a máscara para a sua mãe.
G volta a pular e vai de encontro a L, fazendo com que L se desestabilize.
L sai do pula-pula e G vai logo atrás.
COMPREENSÃO DA OBSERVAÇÃO
	A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo primeiro ano de vida, é um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo crescimento gradativo da altura e do peso. Na segunda infância as crianças emagrecem e crescem rapidamente, mais do que isto, é um período de desenvolvimento psicológico e de mudanças no comportamento. 
	Segundo Papalia (2013), durante a segunda infância as crianças melhoram a capacidade de correr, pular, saltitar e jogar bola. Na observação realizada, enquanto G demonstra domínio nas habilidades motoras, pulando com as penas abertas e fechadas, pulos mais rápidos e altos, percebe-se que L não tem esse domínio nas habilidades motoras grossas, ficando a maior parte do tempo sentada observando o movimento de G. Ainda com a autora, as crianças variam quanto à aptidão, dependendo de seus dotes genéticos e de suas oportunidades para aprender e praticar as habilidades motoras.
	Durante o experimento, foi notado que para L a brincadeira de pular não foi tão agradável, ao longo da brincadeira, ela demonstrou insegurança, sendo que com a idade de quatro anos, a criança já tem melhor controle para correr, saltar, pular e se envolver em brincadeiras livres de forma ativa.
 	No entanto, sabe-se que o desenvolvimento cerebral afeta o desenvolvimento físico, sendo necessário um olhar mais atento por parte dos responsáveis, mudanças graduais vão ocorrendo nas áreas sensórias e motoras do córtex cerebral, permitindo uma melhor coordenação, entre o que as crianças querem fazer e o que elas podem fazer.

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