Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Salvador Discente: Beatriz Teles Maciel Curso: Química - 8833 Docente: Marcus Bahia Disciplina: Química Orgânica Prática Síntese do AAS e do ASM Salvador - BA 2021 SUMÁRIO 1.OBJETIVO GERAL 3 1.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3 2.METODOLOGIA. 3 3.MATERIAIS 4 3.1. Vidrarias para a síntese do AAS e ASM. 4 3.2. REAGENTES 5 4.PROCEDIMENTOS 6 5.FLUXOGRAMAS 8 6.PROPRIEDADES FÍSICAS E TOXICOLÓGICAS 12 7.REAÇÕES 17 8.MECANISMOS 18 9.CÁLCULOS 19 10.RESULTADOS 19 11.REFERÊNCIAS. 20 1. OBJETIVO GERAL Para a síntese do AAS - Sintetizar o ácido acetilsalicílico (AAS) Para a síntese do ASM - Sintetizar o acetilsalicilato de metila (ASM) a partir do AAS. 1.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Identificar e diferenciar grupos funcionais do ácido acetilsalicílico (AAS) através de testes químicos; Para a síntese do ASM - Identificar por CCD em comparação ao AAS e ao padrão do produto. - Associar as reações de esterificação às substituições nucleofílicas no carbono acílico. 2. METODOLOGIA. Para a síntese do AAS. Sintetizar o ácido acetilsalicílico por meio de uma reação de esterificação, entre o ácido salicílico e o anidrido acético, tendo como catalisador de reação o ácido sulfúrico. Identificar e caracterizar o AAS sintetizado por meio de testes como ponto de fusão, teste com cloreto férrico para a identificação da hidroxila fenólica e reação de identificação de ésteres. Para o ASM. Sintetizar o acetilsalicilato de metila partindo da reação entre o AAS sintetizado e o metanol, tendo como catalisador da reação o ácido sulfúrico concentrado. Identificar o ASM sintetizado por meio da técnica de CCD, tendo como fase móvel uma mistura de acetona com acetato de etila. 3. MATERIAIS 3.1. Vidrarias para a síntese do AAS e ASM. Tabela 01. Vidrarias e acessórios utilizados na síntese do AAS e ASM. Vidrarias e acessórios Capacidade (mL) Quantidade Erlenmeyer 125 1 Proveta 10/10/20/50 5 Béquer 200/500 2 Placa de aquecimento --- 2 Bastão de vidro --- 1 Termômetro --- 1 Funil de Buchner --- 1 Papel de filtro --- 1 Tubo de ensaio --- 1 Balão de fundo redondo 100 1 Funil de separação 125 1 Barra magnética --- 1 Suporte universal --- 1 3.2. REAGENTES Tabela 02. Reagentes utilizados na síntese do AAS e ASM Reagente Quantidade Concentração Ácido salicílico 2,00 g 0,015 mols Anidrido acético 5 mL 0,05 mols Ácido sulfúrico --- concentrado Etanol anidro --- --- Cloreto férrico --- 5% Cloreto de hidroxilamônio --- --- Hidróxido de sódio --- --- Metanol --- --- AAS sintetizado --- --- Sol. NAHCO3 115/10 mL 5% Éter de petróleo 15 mL --- Hexano 15 mL --- Cloreto de cálcio anidro --- --- Acetona --- --- Acetato de etila --- --- 4. PROCEDIMENTOS Para a síntese do AAS 1.Pesar 2,0 g (0,015 mols) de ácido salicílico em erlenmeyer de 125 mL. 2. Adicionar 5 mL (0,05 mols) de anidrido acético e 5 gotas de ácido sulfúrico concentrado. 3. Agitar o frasco lentamente, até a dissolução completa do ácido salicílico. 4. Aquecer o erlenmeyer suavemente em banho-maria 40ºC por aproximadamente 10 min, agitando ocasionalmente com o auxílio de um bastão de vidro. 5. Recolher pequena alíquota e fazer o teste de caracterização da hidroxila fenólica. Se o teste der resultado negativo continuar o procedimento, se der positivo continuar o aquecimento por mais algum tempo. 6. Retirar o erlenmeyer do banho-maria e acrescentar 20 mL de água gelada. 7. Colocar o erlenmeyer em banho de gelo e água, observando a cristalização de um sólido. 8. Filtrar em funil de Büchner, lavando com água gelada em pequena quantidade. 9. Secar o sólido ao ar ou em estufa a 50 ºC. 10.Repetir o teste da hidroxila fenólica. 11.Pesar o sólido obtido, determinar o rendimento da reação e o ponto de fusão. 12.(testes) Para síntese do ASM 1.Separar uma pequena porção (cerca de 100-200 mg) do AAS para realizar o ponto de fusão e testes químicos; 2.Pesar o restante do AAS sintetizado e transferir para um balão de fundo redondo de 100 mL. 3.Adicionar 10 mL de metanol e 5 gotas de ácido sulfúrico concentrado. 4.Agitar o balão lentamente. Adicionar uma barra magnética pequena. 5.Usando uma placa de aquecimento, montar um banho-maria num béquer de 500 mL contendo água suficiente para que parte do balão fique imerso, cobrindo a mistura reacional. Acrescentar núcleos de ebulição. 6.Aquecer o balão em banho-maria sob refluxo, com agitação magnética, em ebulição por 30-40 min. 7.Após o início do aquecimento da mistura reacional, observar a dissolução completa do sólido. 8.Após 30-40 min retirar o balão do aquecimento e aguardar resfriar. 9.Adicionar ao balão 15 mL de solução NaHCO3 5% e agitar levemente. Em seguida, adicionar mais 10 mL NaHCO3 5% e agitar. 10.Adicionar 15 mL de éter de petróleo ou hexano ao balão (aumentando a fase orgânica), agitar e transferir todo o conteúdo para um funil de separação de 125 mL. 11.Separar as fases, descartar a fase aquosa e secar a fase orgânica com cloreto de cálcio anidro. 12.Transferir a fase orgânica para um frasco com tampa. IDENTIFICAÇÃO 13.Fazer CCD utilizando como fase móvel uma mistura de acetato de etila:acetona 7:3. 14.Aplicar numa placa cromatográfica: o produto dissolvido em éter de petróleo (coletar diretamente do frasco com o capilar), o padrão de acetilsalicilato de metila e o reagente de partida (AAS). 15.Revelar em câmara de UV e em câmara de iodo. 5. FLUXOGRAMAS Imagem 01: Fluxograma 01. Imagem 02. Continuação do fluxograma 01. Imagem 03. Fluxograma 02. Imagem 04. Fluxograma 03. 6. PROPRIEDADES FÍSICAS E TOXICOLÓGICAS Tabela 03. Propriedades físicas e toxicológicas dos reagentes para a síntese do AAS e ASM. Reagente MM (g/mol) Densidade (g/mL) P.F. (°C) P.E. (°C) Índice de refração (nD) Solubilidade Ácido salicílico 138,12 1,443 157-159 256 ... Pouco solúvel em água. Anidrido acético 102,09 1,08 -73 140 ... Ácido sulfúrico 98,08 1,841 10,4 290 Solúvel em água Etanol anidro 46,07 0,789 a 0,883 -112 78,3 ... Solúvel em água Cloreto férrico 133,34 1,380 a 1,420 ... ... ... Miscível com água Cloreto de hidroxilamônio 69,49 1,67 152 .. ... Solúvel em água, etanol e glicerina; Não é solúvel em éter dietílico. Hidróxido de sódio 40 2,1300 318 1.390 1.3576 Solúvel em água Metanol 32,04 g/mol 0,792 -97,8 64,7 1,32863 infinitamente solúvel em água AAS sintetizado 180,15 1,4 135 140 ... Insolúvel em água. Sol. NAHCO3 84,01 2,15 573 ... ... Solúvel em água Éter de petróleo 82,2 0,63 -70 40-60 1.370 Insolúvel em água e solúvel em solventes orgânicos Hexano 86,18 0,69 -95 68 1,375 Insolúvel em água. Solúvel em etanol, éter etílico e clorofórmio Cloreto de cálcio anidro 110,98 1,65 772 1600 ... Solúvel em água, acetona, ácido acético e álcool Acetona 58,08 0,79 -95 56 1,359 Solúvel em água Acetato de etila 88,11 0,9003 -83,6 77 ... Solúvel em água ∴ MM = Massa molar; P.F. = Ponto de fusão; P.E. = Ponto de ebulição; - = indeterminado. Tabela 04 – Medidas de primeiros socorros Reagente Inalação Ingestão Contato c/ pele Contato c/ olhos Incêndio Ácido salicílico Levar vítima para local arejado. Induzir o vômito. Lavar a pele com água e sabão. Lavar com água durante 15 minutos. Pó químico; água nebulizada; dióxido de carbono e espuma. Anidrido acético Levar vítima para local arejado. Induzir o vômito. Lavar a pele com água e sabão. Lavar com água durante 15 minutos. Pó químico seco. Ácido sulfúrico Levar vítima para local arejado e fornecer oxigênio se necessário. Não induzir o vômito. Ingerir bastante água. Lavar local com água e em seguida lavar com solução de NAHCO3 2% Não esfregar os olhos da vítima e lavar com bastante água. Pó químico; dióxido de carbono. Etanol anidro Levar vítima para local arejado. Ministrar bastante água. Lavar local com água e sabão. Lavar os olhos por 5 minutos. Cloreto férrico remover a pessoa para local arejado. Se não estiver respirando, faça respiraçãoartificial. se a vítima estiver consciente lave a boca com água e administre de 1 a 2 copos de água, após induza o vômito com cuidado lavar imediatament e a área afetada com água em abundância e sabão não permitir que a vítima coce ou feche os olhos. Levantar suavemente as pálpebras e jogar água em abundância por aproximadam ente 15 minutos. o produto não é inflamável. Pode ser usado extintor de CO2 e spray d ́água. Cloreto de hidroxilamô nio ... … … … … Hidróxido de sódio Levar vítima para local arejado. Induzir o vômito. Lavar a pele com água e sabão. Lavar com água durante 15 minutos. Metanol Mover a vítima para o local arejado Pode causar risco de vida, procurar um médico urgente. Lavar imediatame nte com água e sabão neutro por 15 min Lavar imediatame nte com água. EXTINGUIR COM PÓ QUÍMICO SECO, ESPUMA DE ÁLCOOL OU DIÓXIDO DE CARBONO. ESFRIAR OS RECIPIENTE S EXPOSTOS, COM ÁGUA. AAS sintetizado Mover a vítima para o local arejado Pode causar risco de vida, procurar um médico urgente. Lavar imediatame nte com água e sabão neutro por 15 min Lavar imediatame nte com água. Sol. NAHCO3 Mover a vítima para o local arejado Pode causar risco de vida, procurar um médico urgente. Lavar imediatame nte com água e sabão neutro por 15 min Lavar imediatame nte com água. Éter de petróleo Mover a vítima para o local arejado Se ocorrer o vômito, colocar a cabeça entre as coxas para impedir a aspiração para os pulmões Lave imediatame nte a pele com água abundante por 15 min, enquanto isso remova as roupas e sapatos contaminados Lave imediatame nte o olho com água abundante por 15 min levantando a pálpebra inferior e superior Dióxido de carbono, espuma ou pó químico. Hexano Levar vítima para local arejado. Não provocar o vômito. Ministrar Lavar a pele com água e sabão. Lavar com água durante 15 minutos mantendo as Pó químico seco; dióxido de carbono. leite ou gorduras. pálpebras abertas. Cloreto de cálcio anidro Levar vítima para local arejado. Não provocar o vômito. Ministrar leite ou gorduras. Lavar a pele com água e sabão. Lavar com água durante 15 minutos mantendo as pálpebras abertas. Pó químico seco; dióxido de carbono. Acetona Encaminhar para o ar livre e manter a vítima em repouso Não provocar vômito. Ingerir muita água Remover vestes contami- nadas e lavar a pele com água Lavar com água corrente mantendo as pálpebras abertas Acetato de etila Levar vítima para local arejado e fornecer oxigênio se necessário. Ministrar de 1 a 2 copos de água para que a vítima beba. Lavar a pele com água e sabão. Lavar com água corrente mantendo as pálpebras aberta Água; pó químico seco; gás carbônico. 7. REAÇÕES Imagem 05. Reações. 8. MECANISMOS 9. CÁLCULOS 138,121 g Ácido Salicílico ------ 180,158 g AAS 2,0 g ------------------------------------ x= 2,61 g. 2,61 g ------------------- 100% x g obtidos ------------ y% 10. RESULTADOS 11. REFERÊNCIAS. 1. ÁCIDO SALICILICO.Microsoft Word.2003. Disponível em < Ácido salicílico2003.doc (oswaldocruz.br)>. Acesso em: 16/09/2021. 2. ANIDRIDO ACÉTICO. Microsoft Word.2003. Disponível em <Anidrido acético2003.doc (oswaldocruz.br)>. Acesso em: 16/09/2021. 3. ÁCIDO SULFURICO. Microsoft.2003. Disponível em <Microsoft Word - Ácido sulfúrico2003.doc (oswaldocruz.br)>. Acesso em: 16/09/2021. 4. METANOL. Disponível em<Metanol.pdf (usp.br)>. Acesso em: 16/09/2021. 5. ACETATO DE ETILA. Microsoft Word.2003. Disponível em < Microsoft Word - Acetato de etila2003.doc (oswaldocruz.br)>. Acesso em: 16/09/2021. 6. CLORETO FÉRRICO. Disponível em <FISPQ21 - Cloreto Férrico (unesp.br)>. Acesso em 16/09/2021. 7. ÁCIDO ACETILSALICILICO. Microsoft Word.2003. Disponível em <Microsoft Word - Ácido acetilsalicílico2003.doc (oswaldocruz.br)> Acesso em: 23/09/2021. 8. Roteiro para a realização do experimento: síntese do ácido acetilsalicílico. Química orgânica prática. Salvador-BA. 9. Roteiro para a realização do experimento: síntese acetilsalicilato de metila. Química orgânica prática. Salvador-BA. 10.HIDRÓXIDO DE SÓDIO. Microsoft Word.2003. Disponível em <https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Hidr%C3%B3xido%20de%20 %C3%B3dio2003.pdf>. Acesso em: 24/09/2021.. 11. BRUICE, Paula Yurkanis. Química orgânica: v.2. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 590 p https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Hidr%C3%B3xido%20de%20
Compartilhar