Buscar

Paleontologia Aula 08 - Micropaleontologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Micropaleontologia
Prof. Dimila Mothé
Aula 08 – 2012/01
ACRITARCHA
(grego: akritos = incerto; arche = origem)
Pré-Cambriano Superior - Recente
Microfósseis unicelulares, eucariontes; carapaça de substância
orgânica (esporopolenina, como pólens e esporos) envolvendo a
cavidade central; apresentam uma abertura (arqueopilo);
Maioria mede entre 20-150µm;
Carapaça: esférica, elipsoidal, discoidal, alongada ou poligonal;
Superfície da carapaça: lisa, granulada, pontilhada ou perfurada;
Espinhos, cristas, rebordos e abas podem estar presentes.
TIPOS
MORFOLÓGICOS
ACRITARCHA
Maioria dos acritarcos com afinidades desconhecidas; muitos
defendem sua vinculação às algas verdes (com base em estudos
sobre seus ciclos de vida).
Os outros grupos possuem afinidades não conclusivas com
dinoflagelados.
GRAUS DE PARENTESCO
Prasinófita,
Paleoceno Superior, 
Formação Calumbi, 
Bacia de Sergipe
Quimicamente, possuem 
esporopolenina, semelhante aos esporos
das plantas vasculares, de algas e cistos.
Grupo Tasmanites
Grupo Cymatiosphaera
Grupo Baltisphaeridium
Grupo Leiosphaeridia
Grupo Micrhystridium
semelhantes a 
cistos e células
de prasinófitas
atuais 
semelhante a 
esporos de algasGrupo Micrhystridium
Grupo Leiofusa
Grupo Acanthodiacrodium
Grupo Visbysphaera
esporos de algas
multicelulares
afinidades
com os
dinoflagelados
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
Ponto alto de diversidade: Paleozóico;
Após Jurássico Inferior: acritarcos espinhosos são raros;
Não desempenham um papel importante no fitoplâncton
atual;
No Brasil: excelentes guias para Ordoviciano, Siluriano e
Acritarcha
No Brasil: excelentes guias para Ordoviciano, Siluriano e
Devoniano; Bacias do Solimões, Parnaíba, Amazonas e Paraná.
• importantes na correlação estratigráfica regional assim como os
dinoflagelados, mas com menor valor paleoambiental;
• correlação bioestratigráfica principalmente do final do Pré-Cambriano
e base do Paleozóico;
• abundância e grau de abrasão dos acritarcos, bem como a morfologia
APLICAÇÕES
• abundância e grau de abrasão dos acritarcos, bem como a morfologia
do organismo, podem auxiliar na distinção de áreas de inshore e
offshore;
• auxiliam na reconstrução de oceanos antigos e nos cinturões
climáticos, especialmente em conjunto com outras evidências.
DINOFLAGELADOS
(grego: dinos = pião; flagellates = flagelados)
• unicelulares, eucariontes
• células individuais ou coloniais
• planctônicos ou bentônicos
• autotróficos ou heterotróficos
• aparecimento remonta ao Pré-Cambriano, se forem
aparentados aos acritarcos
• fases de vida: teca celulósica não fossilizável; alguns produzem
cistos fossilizáveis (= dinocistos)
• dinoflagelados fósseis� dimensões de 5 a 200µm
• composição variável: calcária, silicosa, orgânica
• carapaça orgânica é dominante (dinosporina); constituição
semelhante à esporopolenina
• parede organizada em placas (tabulação) que refletem a
organização das placas celulósicasorganização das placas celulósicas
• diferenças com acritarcos: tabulação, morfologia assimétrica
MORFOLOGIA
teca cisto
CLASSIFICAÇÃO
Características animais (locomoção) e vegetais (parede celulósica e 
pigmentos fotossintetizantes).
Atualmente: 
Reino Protista
Divisão Dinoflagellata
Subdivisão Dinokaryota
Classe Dinophyceae – interessa à paleontologia
Classe Blastodiniphyceae
Classe Noctiluciphyceae
Classe indeterminada
Subdivisão Syndinea
Aspectos considerados na classificação:
• tamanho
• forma do cisto
• tipo e forma de arqueopilo
• tipo e tamanho dos processos (projeções a partir da parede 
do cisto, que alcançam a teca celulósica envolvente)
• ornamentação da parede
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
Dinoflagelados
ECOLOGIA
• abundantes em águas tropicais e mornas
• vivem em vários ambientes (marinhos, água doce, neve); fazem parte,
principalmente, do plâncton marinho
• fatores reguladores do desenvolvimento: nutrientes, oxigenação,
luminosidade, temperatura, salinidade
• temperatura das águas superficiais é fator fundamental na distribuição das
formas
• vivem em profundidades entre 20 e 70 m, em águas claras, e nos primeiros 10
m em condições de águas turvas
• dependentes da quantidade de nitratos e fosfatos dissolvidos
• “marés vermelhas” � aumento populacional � toxinas
secretadas�mortandade de fauna
• formas de parede espessa indicam ambientes litorâneos; cistos
com paredes finas caracterizam ambientes marinhos abertos,
neríticos a oceânicosneríticos a oceânicos
APLICAÇÕES
• estudos bioestratigráficos
• interpretação paleoambiental
DIATOMÁCEAS
(Cretáceo médio – Recente)
- algas unicelulares solitárias ou coloniais; 10 a 100 µm
- bentônicas ou planctônicas
- marinhos e de água doce
- autotróficos fotossintetizantes
- habitam zona fótica de oceanos, mares, lagos, rios
- encontrados em mangues hiper e hiposalinos, e em solos úmidos
- comuns em regiões de ressurgência (correntes marinhas ascendem
Pinnularia
1 µm = 0,001 mm
- comuns em regiões de ressurgência (correntes marinhas ascendem
trazendo sedimentos de fundo) e em regiões costeiras (nutrientes provêm do
continente)
presença de nutrientes essenciais ao crescimento: sílica, nitratos,
fósforo e ferro
MORFOLOGIA
Revestimento celular silicoso (SiO2 - frústula) formado 
por 2 valvas:
epivalva (maior) e hipovalva (menor), que se articulam.
Frústula epivalva
hipovalva
Zona conectiva: composta por várias camadas; conecta as valvas.
Rafe: ocorre em diatomáceas penadas; utilizada para movimento; 
importante na identificação
rafe
ORNAMENTAÇÃO
- valvas cobertas por estrias, poros, espinhos, puntuações
CLASSIFICAÇÃO
Características analisadas:
- morfologia das frústulas;
- ornamentações;
- presença de espinhos e filamentos.
Reino Protista
Divisão Chrysophyta
Classe Bacillariophyceae
Ordem Centrales (formato circular)
Ordem Pennales (formato elíptico)
Centrales 
Correspondem às mais antigas diatomáceas conhecidas (Coscinodiscus)
Coscinodiscus: 
mais antigas 
diatomáceas 
Centrales 
diatomáceas 
conhecidas.
Pennales 
Pennales 
Diatomáceas cêntricas – fazem parte do plâncton em
ambientesmarinhos, especialmente em latitudes subpolares e
temperadas
Diatomáceas penadas – dominam ambientes de água doce e
solo, mas também em ambientesmarinhos bentônicos
A evolução dessa relação numa seqüência sedimentar mostra
as tendências gerais:
- eventos de regressão/transgressão marinha
- fase seca/fase úmida em ambiente continental
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
- diatomáceas mais antigas = Cretáceo (cêntricas)
- limite K/T � extinção de muitas formas cêntricas
- surgimento de novas espécies cêntricas no 
Paleógeno e radiação adaptativaPaleógeno e radiação adaptativa
- Paleoceno: aparecimento das formas penadas, 
que hoje existem em maior número.
APLICAÇÕES
• Estudos paleoambientais graças à grande proporção de gêneros e
espécies fósseis e atuais, e suas semelhanças.
- Paleobatimetria: são algas fotossintéticas; vivem em profundidades
inferiores a 100 m.
- Relação entre planctônicas e bentônicas ocorre em função da
variação do nível das águas.
- Reconhecimento de paleoressurgências: relacionado ao tamanho da- Reconhecimento de paleoressurgências: relacionado ao tamanho da
diatomácea.
Coscinodiscus
• Cerca de 20 a 25% da fixação do carbono é realizado pelas
diatomáceas, por meio da fotossíntese
• Parâmetros ambientais: paleotemperatura, paleosalinidade,
paleocorrentes, elementos químicos e concentração de
paleonutrientes
• Áreas com mudanças sazonais (lagos e oceanos) =
diatomáceas depositadas em camadas que refletem ciclosdiatomáceas depositadasem camadas que refletem ciclos
anuais� auxílio na reconstrução de paleoclimas
• Diatomáceas de água doce como indicadoras de poluição
humana.
• Diatomáceas planctônicas são usadas na bioestratigrafia
devido à sua alta capacidade de dispersão
RADIOLARIA 
(Cambriano Médio – Recente)
- unicelulares, exclusivamente marinhos
- planctônicos, solitários ou coloniais
- endoesqueleto de sílica amorfa hidratada (opala) extraída- endoesqueleto de sílica amorfa hidratada (opala) extraída
diretamente da água do mar. Dimensões: 0,05 a 0,25mm
- habitam desde a superfície até profundidades abissais
- encontrados na região equatorial, até regiões polares
MORFOLOGIA
- carapaça de sílica, com espinhos anastomosados, esferas
perfuradas, várias esferas concêntricas, estruturas cônicas
multiloculares com vários tipos de apêndices (asas, pés, tubos)
- elemento esqueletal mais simples: espícula (diferente das
espículas das esponjas por não possuir um canal central)
- parede do esqueleto de 3 tipos básicos: treliçada, esponjosa,- parede do esqueleto de 3 tipos básicos: treliçada, esponjosa,
placa perfurada treliçada
esponjosa
perfurada
ECOLOGIA
- população aumenta em resposta a 
mudanças no conteúdo de sílica e mudanças no conteúdo de sílica e 
alimento disponíveis, correntes e massas 
de água.
APLICAÇÕES
- indicadores de ambiente marinho
- excelentes indicadores ecológicos e hidrológicos,
principalmente de temperatura, salinidade, profundidade e
fertilidade dos oceanos
- fósseis-guia para todos os períodos geológicos
- importantes nas reconstituições paleogeográficas do
Atlântico Sul
- reconstituição da gênese, subsidência e evolução das
margens continentais antigas
- comparações entre a história evolutiva dos radiolários e
mudanças no campo magnético terrestre nos últimos 3
M.a. mostram uma correlação entre eventos de reversão
magnética e taxas na evolução de certas linhagens
- Geologia do Petróleo: correlações de depósitos de águas
profundas, onde os microfósseis carbonáticos não sãoprofundas, onde os microfósseis carbonáticos não são
preservados
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
- mais antigos radiolários: Cambriano Médio
- Paleozóico: aumento de diversidade (com representantes de
todas as 6 ordens de Polycystina)
- redução no limite Permiano/Triássico: fechamento de bacias- redução no limite Permiano/Triássico: fechamento de bacias
-Mesozóico: Era mais importante de radiação adaptativa dos
radiolários � relacionado à separação continental e formação
de novos oceanos
- Cenozóico: redução da diversidade; radiação adaptativa das
diatomáceas (pressão competitiva pela sílica)
TINTINÍDEOS
• protistas ciliados planctônicos
• carapaça orgânica (proteína e polissacarídeos) que pode ser
reforçada por partículas de cocolitos ou frústulas dereforçada por partículas de cocolitos ou frústulas de
diatomáceas
• tamanho: 120 a 200 µm
• ambiente: zona fótica de regiões polares (raros em oceanos
tropicais e temperados); estuários e lagos (poucos de água doce)
• podem encistar (período de anulação dos processos vitais)
MORFOLOGIA
- carapaça = lórica
- formato globular,
cônico, em forma de
sino, em forma de
garrafa, mas todas
possuem região oralpossuem região oral
com abertura e
aboral fechada
- presença de
espinhos, costelas,
sulcos, espirais,
padrões reticulados
e fenestrados
CLASSIFICAÇÃO
- baseada na forma, composição, estrutura da parede e
escultura da lórica
- tamanho e forma da carapaça podem variar com alterações
ambientais� carapaça maior em temperaturas mais baixas
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA E PALEOBIOGEOGRÁFICA
• registro fóssil escasso
• raros em rochas paleozóicas e terciárias
• atualmente: cerca de 840 espécies viventes, sendo pouquíssimas 
de água doce.
• Holoceno: ocorrem em abundância na Antártida (superados 
apenas pelas diatomáceas)
APLICAÇÕES
• sensíveis a mudanças de temperatura e salinidade
• associações típicas nos mares ártico, antártico, temperado,
subtropical e tropical
CALPIONELÍDEOS
• formato de sino
• tamanho: 40 a 150µm
• únicos fósseis que permitem zoneamento biocronológico tão
preciso quanto o dos amonites, pois estão presentes em rochas do
cinturão tetianocinturão tetiano
• grupo exclusivamente fóssil
• posição sistemática incerta; alguns os relacionam com os
tintinídeos
• carapaça: orgânica sendo substituída por calcita OU
originalmente calcárias com capacidade de aglutinar partículas
MORFOLOGIA
- carapaça = lórica ou testa
- formato de sino, com um colar, sem esculturas
- são estudados em lâminas delgadas; morfologia é reconstruída a
partir de reconstituições de partes da carapaça vistas em seções
CLASSIFICAÇÃO
• são considerados tintinídeos fósseis (Brasier, 1980)
• carapaça mineralizada de natureza primária que estava em
contato direto com a célula viva na maior parte da sua superfície�
diferente dos tintinídeos
• dessa forma, mineralização não seria decorrente de processo de• dessa forma, mineralização não seria decorrente de processo de
fossilização
• Remane (1978) os classifica como incertae sedis
Superfamília Calpionellidea
Família Calpionellidae
Família Colomiellidae
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA 
E PALEOBIOGEOGRÁFICA
• encontrados em sedimentos pelágicos finos (mar profundo)
• Jurássico Superior e Cretáceo Inferior - abundantes
• declínio de diversidade de formas no final do Cretáceo, fato• declínio de diversidade de formas no final do Cretáceo, fato
não observado em outros grupos planctônicos � provável
competição com foraminíferos planctônicos, radiolários e
dinoflagelados
• distribuição paleogeográfica ampla e curta distribuição
temporal.
Jurássico
Eocretáceo
APLICAÇÕES
• bons indicadores biocronoestratigráficos (curta
distribuição temporal e grande distribuição geográfica)
• inferência de paleoambiente; ocorrem associados a• inferência de paleoambiente; ocorrem associados a
radiolários, cocolitos e foraminíferos planctônicos �
indica serem marinhos e planctônicos
COCOLITOFORÍDEOS 
(Triássico – Recente)
Nanofósseis calcários
- unicelulales, flagelados, 
fotossintetizantes, principalmente 
marinhos
- placas calcárias pertencentes a protistas
- importantes constituintes do fitoplâncton
- tamanho: 0,25 a 50µm
- esqueleto = cocosfera (placas unidas por substância orgânica)
- placas que formam a cocosfera = cocolitos
- formam depósitos de giz
• condições ambientais propícias 
para os atuais:
- águas claras
- ricas em oxigênio
- pH superior a 8 (básico)
- salinidade a 35%
- distribuídos na zona fótica de 
oceanos, estuários e lagunas
- grande diversidade em zonas 
tropicais
Célula de cocolito atual margeada pelas placas (J. Young, NHM)
Nanofósseis calcários
Cocolitos do Jurássico Inferior: 1-2 Crepidolithus crassus, 3-4 Tubirhabdus patulus, 5-6 
Parhabdolithus robustus, 7-8 Parhabdolithus liasicus (Bown, 1987)
Emiliania huxleyi
Reticulofenestra sessilis Gephyrocapsa oceanic
Alguns cocolitos recentes (The Natural History Museum, Londres)
CLASSIFICAÇÃO
Reino Protista
Divisão Chrysophyta
(diatomáceas, cocolitoforídeos e algas 
douradas)
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA E 
PALEOBIOGEOGRÁFICAPALEOBIOGEOGRÁFICA
• registros do Pré-Cambriano e do Paleozóico são duvidosos
• surgiram certamente no Triássico Superior
• abundantes no Cretáceo e Terciário; abertura do Atlântico
• Cretáceo: cosmopolitas e diversificados
• apenas 17 gêneros sobreviveram à extinção K/T
• após K/T: predominam em águas oceânicas temperadas e tropicais
• cocolitos do Oceano Atlântico separados em 5 associações de diferentes
latitudes: tropical, subtropical, transicional, subártica e subantártica
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
CocolitosCocolitos: laminação branca
Óleo: laminação escura
APLICAÇÕES
• estudos evolutivos, bioestratigráficos, 
paleoecológicos, paleoceanográficos
• facilidade no preparo das amostras para estudo• facilidade no preparo das amostras para estudo
• eficiência dos nanofósseis na exploração 
petrolífera
• alguns são característicos de determinadas faixas 
de temperatura
(análise de isótopos estáveis de O)
Foraminifera Filo Protozoa
Subfilo Sarcodina
Classe Rhizopoda
Ordem Foraminiferida
Foraminifera são organismos unicelulares envoltos em uma concha que pode ser
de carbonato de cálcio, aglutinada de por partícula de sedimento, orgânica ou
silicosa.
A teca é formada por uma ou várias câmaras que se intercomunicam através de
forâmens.forâmens.
Seu tamanho vai de 63 μm até 10 cm, sendo mais comum os de até 1 mm.
Hábito bentônico (sésseis ou móveis)ou planctônico (podem se deslocar na coluna
d’água).
Se locomovem através de prolongamentos citoplasmáticos ou pseudópodes,
chamados de reticulópodes (ectoplasma). Ectoplasma pode ser de 2-3 até 20
vezes o comprimento da concha.
Pseudópodos Carapaça
Distribuição Temporal
Ocorrência: ambientes transicionais e marinhos, desde as áreas de
estuários e intermarés até as fossas oceânicas, assim como em
todas as latitudes, desde o equador até os pólos.
Funções dos 
Reticulópodes:
Tato: identificação de 
objetos, mudanças 
químicas no ambiente.
Alimentação: captura de Alimentação: captura de 
partículas alimentares, 
com formação de uma 
rede de reticulópodes.
Excreção: transporte de 
resíduos metabólicos 
para fora da carapaça.
Rede de pseudópodes: são mais 
densas é presentes próximas à 
abertura da carapaça.
Funções dos Reticulópodes:
Fixação/locomoção: Foraminíferos 
bentônicos utilizam pseudópodes 
para locomoção ou fixação no substrato.
Crescimento: projeção de parte do citoplasma para fora 
da última câmara, pela abertura, e age como molde da última câmara, pela abertura, e age como molde 
para adição de minerais na formação de uma nova 
câmara.
Modo de vida
Bentônicos: vivem no ou sobre o 
sedimento do fundo oceânico
Planctônicos: flutuam 
livremente na coluna d’água e 
ocupam diferentes ocupam diferentes 
profundidades, chegando a 700 
metros. Os foraminíferos 
planctônicos migram sem a ação 
dos pseudópodes, eles migram 
somente com o efeito de 
correntes e variação do volume 
de gás dentro da carapaça 
Bentônicos:
Epifaunal: (inclui formas em ramos) de 0.0 a 1cm de 
profundidade nos sedimentos (vivem sobre a 
superfície do sedimento).
Infaunal Rasos: de 1 a 2cm de profundidade nos 
sedimentos .
Infaunal Intermediário: de 2 a 4cm de profundidade nos 
sedimentos.
Infaunal Profundo: de 4 a 15cm de profundidade nos 
sedimentos.
Alimentação:
São heterotróficos, sendo a 
maioria onívoros, 
alimentando-se de bactérias, 
cocolitoforídeos, 
diatomáceas, dinoflagelados, diatomáceas, dinoflagelados, 
radiolários, algas, partes 
vegetais e até outros 
foraminíferos. 
O alimento geralmente é 
digerido no endocitoplasma.
As câmaras apresentam diversos 
tipos de arranjos e aberturas. 
Arranjos podem ser:
1 – Câmara única. 2 – Unisserial. 
3 – Bisserial. 4 - Trisserial; 
Câmaras
3 – Bisserial. 4 - Trisserial; 
5. Trisserial a bisserial a unisserial. 
6 - Planoespiral a bisserial; 
7 – Miliolina. 
8 - Planoespiral evoluta. 
9 - Planoespiral involuta. 
10 – Estreptoespiral. 
11-13 - Trocoespiral
Indicações ambientais de foraminíferos bentônicos
Profundidade: matéria orgânica (alimento dos foraminíferos) 
decresce com aumento de profundidade.
Temperatura: aumendo de temperatura permite aumento de 
salinidade, gerando mais estratificação na coluna d’água.
Luminosidade: importante para zooxantelas
Correntes d’água: diretamente inibem foraminíferos bentônicos de Correntes d’água: diretamente inibem foraminíferos bentônicos de 
construírem suas carapaças no sedimento.
Salinidade (‰ = partes por mil): foraminíferos podem viver em todos 
os ambientes aquáticos, como água doce, lagunas, oceano e 
águas hipersalinas, variando os grupos de foraminíferos de acordo 
com o nível de salinidade do corpo d’água.
Quanto mais baixa a salinidade de um ambiente, menor a diversidade 
de foraminíferos bentônicos.
Nutrientes: Quanto maior a quantidade de nutrientes, maior o 
número de foraminíferos bentônicos (muito alto é prejudicial). 
Alta densidade e diversidade de foraminíferos bentônicos ocorrem 
em áreas de aporte de grandes quantidades de nutrientes e 
oxigênio dissolvido.
Oxigênio dissolvido: depende da circulação oceânica e fluxo de Oxigênio dissolvido: depende da circulação oceânica e fluxo de 
m.o. para o fundo oceânico.
Altas taxas de oxigênio indicam boa circulação e nenhum excesso de 
m.o. 
Já baixas taxas de oxigênio indicam águas estagnadas com maior 
fluxo de m.o. (anoxia) e menor densidade e diversidade de 
foraminíferos bentônicos.
Temperatura: Formas espinhosas indicam temperaturas mais 
quentes (0 - 75m).
Formas não espinhosas vivem em zonas mais frias e 
profundas, até 700m. 
Nutrientes: são abundantes e diversos em áreas com alta 
concentração de nutrientes. 
Indicações ambientais de foraminíferos planctônicos
concentração de nutrientes. 
�Espinhosos preferem áreas oligotróficas (poucos nutrientes).
�Não-espinhosos preferem áreas eutróficas (ricas em nutrientes).
São geograficamente distribuídos e controlados principalmente pela 
temperatura, circulação da água e a disponibilidade de alimento.
Aplicações dos foraminíferos:
• Geologia: estudos de tectônicas de placas, paleoecologia, paleogeografia, 
sedimentologia, estratigrafia, paleoceanografia, geologia econômica e geoquímica
• Biologia: marinha, molecular, celular, evolução, monitoramento de áreas sujeitas 
à poluição 
• Datações precisas, bem como determinações paleoambientais – úteis no 
reconhecimento de rochas geradoras e armazenadoras de petróleo.
Vantagens Do Estudo Com Foraminíferos
Vasta distribuição Diversidade taxonômica
Testa resistente Fácil coleta e identificação
Bioindicador ambiental Baixo custo 
• são artrópodes crustáceos
• carapaça de carbonato de cálcio e quitina, com duas valvas
• carapaças transparentes, translúcidas ou de coloração opaca
• tamanho: de 0.3 a 30 mm (normalmente 1 mm de comprimento).
OSTRACODA (Cambriano – Recente)
• alto potencial de preservação
• grandes concentrações em rochas sedimentares� ostracoditos
• preservação: com ou sem alteração da estrutura calcítica,
podendo estar recristalizada ou substituída por sílica; moldes
• carapaça sem linhas de crescimento (crescimento descontínuo)
� diferença com bivalves (tem crescimento contínuo)
• fundamentais em estudos bioestratigráficos
Cypris
MORFOLOGIA DO ORGANISMO
-corpo dividido em 
região cefálica e 
tóraxica
-cinco a sete pares de 
apêndices
-planctônicos 
alimentam-se de 
diatomáceas e 
partículas orgânicas
-bentônicos são 
detritívoros; um grupo 
é filtrador
MORFOLOGIA DA CARAPAÇA
- carapaça quitinosa (raramente fossilizada) e calcária (fóssil)
- forma: ovalada ou em forma de feijão
- duas valvas (direita/esquerda)
- valvas podem ser iguais ou de tamanhos distintos, sendo que
uma pode se sobrepor à outra
- cicatrizes musculares � tendência à redução do número de 
cicatrizes ao longo do tempo
- existem arranjos típicos de cicatrizes para diferentes famílias de 
ostracodes
• atuais: encontrados em todos os tipos de ambientes aquáticos
- plataforma continental
- planícies abissais
- reservatórios de águas em bromélias
- águas subterrâneas
AMBIENTES E HÁBITOS DE VIDA
• fósseis: maioria bentônica (preserva melhor); também existem
planctônicos (poucoCaCO3), nectônicos e em húmus de florestas
• diferentes hábitos de vida, variações morfológicas da carapaça e
diferentes apêndices� refletem adaptações ao substrato, recursos
alimentares e estratégias reprodutivas
- águas frias, profundas (≥ 500 m),
temperatura cerca de 4 a 6° C
- grandes (> 1 mm); tubérculos
oculares ausentes
- densa ornamentação da carapaça
Ostracodes bentônicos divididos em 2 grandes grupos:
Ostracodes termosféricos
Ostracodes psicrosféricos (regiões 
batial e abissal)
- águas rasas, pouco densas, quentes ( >
10° C)
- pequenos; olhos presentes
- densa ornamentação da carapaça
- mais diversificados
Cyprideis torosaLegitimocythere
1. Tipo de substrato:
- nadadores possuem carapaça lisa, fina, em forma de feijão.
- habitantes de sedimentos finos (lama) possuem carapaça
achatada ventralmente, em forma de asa.
- habitantes de sedimentos grossos (areia) possuem
carapaça espessa com ornamentação rústica.
VARIAÇÕES ECOLÓGICAS
2. Salinidade
- morfologia da carapaça tende a variar de acordo com a
salinidade.
- ocorrem em água doce (0.0-0.5‰) de rios e estuários, água
salobra (0.5-30‰) de lagoas e pântanos, água marinha (35-45‰)
e águas hipersalinas (acima de 57‰) de mares fechados, lagos,
lagunas e baías marginais.
3. Profundidade:
- aumento das populações plactônicas atuais conforme
aumenta a profundidade; formas bentônicas mostram grande
diversidade próximo de águas rasas.
- formas psicrosféricas ocorrem a cerca de 500m de
profundidade
- formas termosféricas são restritas à zona fótica (0.0-150 m)
4. Temperatura:
- temperatura latitudinal controla as formas de águas rasas
- faunas são mais abundantes e diversificadas nas regiões
tropicais
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
ASPECTOS EVOLUTIVOS
- aparecimento: Cambriano; diversificação: Ordoviciano
- apogeu: entre o Devoniano e o Carbonífero
- colonização de habitats não-marinhos: entre o Devoniano e o
Carbonífero
- Cretáceo: expansão da Subordem Podocopina (vários ambientes)
- Eocretáceo: abundância e diversidade de ostracodes de água
doce
- eventos de extinção em massa afetaram a diversidade do grupo
APLICAÇÕES
- indicadores paleoambientais (baseado na morfologia da
carapaça e estrutura populacional)
- indicadores principalmente de temperatura e salinidade, pois
estes parâmetros influenciam na fisiologia dos organismosestes parâmetros influenciam na fisiologia dos organismos
- indicadores de linhas de costa antigas
- curta amplitude temporal de espécies� bioestratigrafia
- formas bentônicas (são as que fossilizam) ocorrem em quase
todos tipos de fácies, o que diminui um pouco seu valor
bioestratigráfico devido ao controle de fácies
PALINOLOGIA E PALEOPALINOLOGIA
Palinologia � estudo dos grãos de pólen (angiospermas e
gimnospermas), esporos (pteridófitas e briófitas) e microfósseis
constituídos principalmente por esporopolenina, quitina e
pseudoquitina (palinomorfos, como acritarcos e quitinozoários).
Paleopalinologia � estudo dos grãos de pólen, esporos ePaleopalinologia � estudo dos grãos de pólen, esporos e
palinomorfos fósseis.
Tamanho: 5 a 500 µm
Proterozóico - Recente
PALINOMORFOS
• PALINOMORFOS (Tschudy 1969) é o termo usado em geologia
para descrever partículas achadas em rochas sedimentares e
compostas por parede orgânica altamente resistente, assim como
esporopolenina e quitina.
• Incluem estruturas de animais, plantas, protistas e fungos que
possuem tamanho microscópico (5 µm a 500 µm), e são
composta de parede orgânica altamente resistente.
PORQUE ESTUDAR OS PALINOMORFOS?
AMBIENTES SEDIMENTARES
� Encontrados em todos os ambientes sedimentares: continental, 
aquáticos, marinhos, manguezais, pântanos,etc.
ALTA PRESERVAÇÃOALTA PRESERVAÇÃO
�Parede orgânica contendo extremamente resistente
PORQUE ESTUDAR OS PALINOMORFOS?
REINOS
�Palinomorfos estão presentes em todos os Reinos, exceto Monera.
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
� Facilidade para estudo por possuírem inúmeras variações de 
forma, tamanho e ornamentações.
INDICADORES AMBIENTAIS 
� Reconstrução paleoecológica e paleoambiental
ESPOROPOLENINA (COMPOSIÇÃO QUÍMICA)
� Em 1931, Zetsche e Vicari determinaram sua composição aproximada: 
90 átomos de carbono, 142 de hidrogênio e 27 oxigênio.
�Esporopolenina é um componente muito antigo. E observado em 
acritarcos de 1.2-1.4 bilhões de anos. Também é observado em algas 
verdes, que podem ter sido fonte de esporopolenina para as plantas 
vasculares.
�Componente orgânico mais inerte conhecido
� Estrutura química similar a quitina � Estrutura química similar a quitina 
� Presente nos dinoflagelados, acritarcos, esporos e grãos de pólen.
QUITINA (COMPOSIÇÃO QUÍMICA)
� Estruturalmente similar à celulose (vegetal)
� Mais resistente à carbonização do que a esporopolenina
� Presente: esporos de fungos, escolecodontes, 
palinoforaminífero.
PALINOMORFOS
Digite o título aqui
ESPOROMORFOS ZOOMORFOS FITOPLÂNCTONESPOROMORFOS ZOOMORFOS FITOPLÂNCTON
ESPOROS
GRÃOS DE PÓLEN
ESPOROS DE FUNGOS
PALINOFORAMINÍFEROS
ESCOLECODONTES
OUTROS
DINOFLAGELADOS
ALGAS CLOROCOCCALES
PRASINÓFITAS
ESPOROMORFOS - ESPOROS
Estrutura reprodutiva de plantas sem sementes, 
responsáveis pela disseminação das plantas 
criptógamas (briófitas e pteridófitas).
CARACTERÍSTICAS:
Palinomorfo continental Verrucatosporites sp.
Indicador de clima úmido 
Tendência de deposição: proximal
Dispersão ocorre através da água, vento. 
Range Siluriano-Recente
Psilatriletes sp.
ESPOROMORFOS - ESPORO DE FUNGOS
� Esporo é o termo genérico usado para uma célula ou grupo de células
de cuja germinação se origina o talo (SILVEIRA, 1981).
� Classificados tanto a nível genérico como em específico com base nas
características morfológicas, uma vez que os esporos encontram-se
dispersos e isolados do tecido do micélio.
� A morfologia dos restos de fungos fósseis é muito diversificada, sendo o
esporo um dos elementos básicos para a classificação.
� Segundo KALGUTKAR & JANSONIUS (2000), os fungos fósseis são
posicionados nas classes Deuteromycetes (ou Fungi Imperfecti) e
Ascomycetes (ou Fungi Perfecti) da Divisão Eumycota. A primeira classe
compreende um grande grupo de fungos onde está ausente a fase sexual,
e na segunda, os fungos com as duas fases reprodutivas.
AMEROSPORAEAMEROSPORAE
Inapertisporites Monoporisporites
ESPOROMORFOS - ESPORO DE FUNGOS
Hypoxylonites
Lacrimasporonites
Polyadosporites
Foveosporonites
Multicellaesporites
Diporicellaesporites
PÓLEN
TIPOS MORFOLÓGICOS
Tipos de abertura de 
grãos de pólen
aberturas (colpo, poro,
forâmen) = zonas da
exina onde emerge o tubo
polínicopolínico
Porados: aberturas em forma de poros
Colpados: abertura alongada
Colporados: abertura composta
Poro-colpados: arranjo no qual os colpos alternam com poros, em
torno do equador
CLASSIFICAÇÃO
• classificados em gêneros e espécies com base na morfologia da
exina
• tentativa de relacionar aos grupos vegetais que lhes deram origem
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
esporos triletes
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
megásporos
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
primeiras sementes
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
Polens dissacados e monossulcados de gimnospermas são comuns
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
Esporos e polens de cicadáceas e gimnospermas
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
angiospermas; pólen de dicotiledôneas (Aptiano)
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
domínio das angiospermas
APLICAÇÕES
• preservação da planta completa� evento raro
• esporos e polens� disseminados pelo vento, água, insetos
• transporte: distância depende das dimensões, peso, ornamentação,
condições atmosféricas
- 99% dos grãos de pólentendem a cair a 1 Km da fonte- 99% dos grãos de pólen tendem a cair a 1 Km da fonte
- poucos alcançam os oceanos por dispersão aérea
• retrabalhamento e redeposição
- dificultam datações geocronológicas
- observar diferenças na cor, corrosão e fraturamento
• datação de sedimentos continentais, lacustres, fluviais e deltaicos
• correlação de estratos marinhos e continentais
• paleoambiente, mudanças climáticas, sucessões ecológicas
• utilização na exploração de hidrocarbonetos e análise de
palinofácies (Armstrong & Brasier, 2005).
APLICAÇÕES
palinofácies (Armstrong & Brasier, 2005).
ANNELIDA 
(Pré-Cambriano? – R)
latim annelus = pequeno anel
Fósseis: 
• alguns elementos mastigatórios de alguns grupos
• cavidades, pistas, coprólitos, tubos = pouco informativos
CLASSE POLYCHAETA (Pré-Cambriano? – R)
Escolecodontes (gr. skolex = verme; odous = dente)
- desde o Ordoviciano; peças mandibulares compostas por quitina
e sílica;
- existem atualmente em ambientes marinhos rasos;
- peças bucais encontradas desarticuladas.
Usados em estudos 
bioestratigráficos do Ordoviciano e bioestratigráficos do Ordoviciano e 
Devoniano
Encontrados na Fm. Ponta
Grossa, Devoniano da Bacia
do Paraná
CONODONTA
(gr. kônos = cone; odontos = dente)
Cambriano Superior – Triássico Superior
- animais marinhos, vermiformes
- livre natantes, predadores
- porções fossilizadas: elementos conodontes
-peças que formam o aparelho alimentar do animal conodonte
- tamanho: entre 0,25 e 6 mm
- composição: 83% corresponde a fosfato de cálcio cristalizado sob
forma de francolita, dentro de matriz orgânica
ANIMAL CONODONTE
- impressões fósseis foram obtidas no Carbonífero inferior da Escócia, 
Siluriano dos EUA e Ordoviciano superior da África do Sul
- estrutura histológica e morfologia dos elementos sugerem que estes animais 
deveriam ser predadores, ao invés de filtradores
Conodonta
DISTRIBUIÇÃO E PALEOECOLOGIA
- todos marinhos
- nectônicos OU bentônicos OU necto-bentônicos
- ocorrem associados a graptólitos, radiolários, restos de peixes, 
braquiópodes, cefalópodes, trilobitas e ostracodes paleocopídeos
- raros em fácies de planície de maré extremamente rasas
- regra geral: quanto menor a taxa de sedimentação, maior a abundância dos 
conodontes
- temperatura, salinidade, profundidade e substrato são controladores na 
distribuição dos conodontes
- foram mais abundantes nas baixas latitudes
- assembléias encontradas em sedimentos profundos são menos 
diversificadas que aquelas encontradas próximas da costa
GRAUS DE PARENTESCO
- já foram considerados como pertencentes a cnidários, braquiópodes,
anelídeos, moluscos, artrópodes e também considerados espinhos de
plantas
- a descoberta do animal conodonte permitiu classificá-lo como pertencente
ao Filo Chordata (notocorda, miômeros, simetria bilateral, encefalização,
tronco e nadadeira caudal)
cordado
hipotético
DISTRIBUIÇÃO ESTRATIGRÁFICA
Conodontes
APLICAÇÕES
- bioestratigrafia do Paleozóico, especialmente do Ordoviciano ao Permo-
Triássico
- tamanho pequeno, abundância, distribuição geográfica ampla,
modificações morfológicas ao longo do tempo
- estabelecer índice de maturação da matéria orgânica por meio do índice- estabelecer índice de maturação da matéria orgânica por meio do índice
de alteração de cor (IAC) = indicadores geotermais
- peças submetidas a 50ºC = cor pálida
- peças submetidas a 500ºC = cor preta
- portanto, importantes na pesquisa de hidrocarbonetos por meio do estudo
da alteração provocada pela profundidade e duração do soterramento
Conodontes da Fm. Itaituba
Nascimento et al. (2005)

Outros materiais