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RELATÓRIO 3 - CORROSÃO ELETROQUÍMICA II PD

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UNIVERSADIDADE PAULISTA – UNIP 
CAMPUS ALPHAVILLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 3: CORROSÃO ELETROQUÍMICA II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTANA DE PARNAÍBA 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 3: CORROSÃO ELETROQUÍMICA II 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de 
Engenharia Civil da Universidade Paulista 
como requisito parcial para obtenção de 
créditos do 5º semestre em Química 
Aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTANA DE PARNAÍBA 
2022 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO GERAL......................................................................................... 4 
EXPERIMENTO 3 – I CORROSÃO POR AERAÇÃO ................................................ 5 
1 OBJETIVO ........................................................................................................... 5 
2 MATERIAIS ............................................................................................................ 6 
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 6 
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 7 
5 RESULTADOS E ANÁLISES ................................................................................ 8 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 9 
EXPERIMENTO 4 – II MEIOS CORROSIVOS DIFERENTES .................................. 10 
1 OBJETIVO ......................................................................................................... 10 
2 MATERIAIS .......................................................................................................... 11 
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 11 
4 RESULTADOS E ANÁLISES .............................................................................. 12 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 13 
EXPERIMENTO 5 – III ELEMENTOS DE CORROSÃO ATIVO-PASSIVOS ............ 14 
1 OBJETIVO ......................................................................................................... 14 
2 MATERIAIS .......................................................................................................... 15 
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 15 
4 RESULTADOS E ANÁLISES .............................................................................. 16 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 18 
EXPERIMENTO 6 – IV METAIS DIFERENTES ........................................................ 19 
1 OBJETIVO ......................................................................................................... 19 
2 MATERIAIS .......................................................................................................... 20 
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 20 
4 RESULTADOS E ANÁLISES .............................................................................. 21 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 24 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25 
 
 
 
 
4 
 
1 – INTRODUÇÃO GERAL 
 Os processos de corrosão são considerados reações químicas heterogêneas 
ou reações eletroquímicas que se passam geralmente na superfície de separação 
entre o metal e o meio corrosivo. Considerando-se como oxidação-redução todas as 
reações químicas que consistem em ceder ou receber elétrons, podem-se considerar 
os processos de corrosão como reações de oxidação dos metais, isto é, o metal age 
como redutor, cedendo elétrons que são recebidos por uma substância, o oxidante, 
existente no meio corrosivo. Logo, a corrosão é um modo de destruição do metal, 
progredindo através de sua superfície. (GENTIL, V 2011). 
 Na corrosão eletroquímica, os elétrons são cedidos em determinada região e 
recebidos em outra, aparecendo uma pilha de corrosão. Esse processo eletroquímico 
de corrosão pode ser decomposto em três etapas principais: processo anódico — 
passagem dos íons para a solução; deslocamento dos elétrons e íons — transferência 
dos elétrons das regiões anódicas para as catódicas pelo circuito metálico e difusão 
de ânions e cátions na solução; processo catódico — recepção de elétrons, na área 
catódica, pelos íons ou moléculas existentes na solução. (GENTIL, V 2011). 
 A corrosão galvânica ocorre frequentemente quando se tem um metal colocado 
em uma solução contendo íons, facilmente redutíveis, de um metal que seja catódico 
em relação ao primeiro. (GENTIL, V 2011). 
 O oxigênio pode comportar-se como acelerador do processo eletroquímico de 
corrosão. Verifica-se que, em soluções não aeradas, a reação catódica se processa 
com velocidade muito pequena, sendo consequentemente o processo anódico 
também lento. No caso de meio não aerado, o hidrogênio pode ficar adsorvido na 
superfície do catodo, polarizando a pilha formada com consequente redução do 
processo corrosivo. Entretanto, no caso de meio aerado, tem-se a presença de 
oxigênio, ocorrendo a sua redução e não se tendo a polarização pelo hidrogênio e sim 
aceleração do processo corrosivo. (GENTIL, V 2011). 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
EXPERIMENTO 3 – I CORROSÃO POR AERAÇÃO 
1 - OBJETIVO 
 Identificação das áreas anódicas e catódicas da placa de ferro (Fe) imersa na 
solução saturada de cloreto de sódio (NaCl), com o auxílio dos indicadores ferricianeto 
de potássio e fenolftaleína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 - MATERIAIS 
• Béquer de 50ml; 
• Placa de ferro (Fe); 
• Indicador Ferricianeto de Potássio; 
• Indicador Fenolftaleína; 
• Solução saturada de cloreto de sódio (NaCl). 
 
 
3 – METODOLOGIA 
1. Adicionar, pela metade, a solução de NaCl no béquer; 
2. Inserir a placa de ferro (Fe) no béquer com solução; 
3. Pingar 5 gotas de ferricianeto de potássio e 5 gotas de fenolftaleína; 
4. Aguardar alguns minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
4 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 A corrosão eletroquímica pode ocorrer sempre que existir heterogeneidade no 
sistema material metálico-meio corrosivo, pois a diferença de potencial resultante 
possibilita a formação de áreas anódicas e catódicas. Os casos mais frequentes de 
heterogeneidades responsáveis por corrosão eletroquímica estão relacionados com o 
material metálico ou com o meio corrosivo. (GENTIL, V 2011). 
 São exemplificadas na tabela a seguir, algumas heterogeneidades do material, 
do meio de ambos, assim indicando-se como regra: 
• Catódica: área suscetível à redução; 
• Anódica: área suscetível à corrosão. 
Quadro 1 – Fatores que afetam a corrosão do tipo eletroquímica. 
 
 
Fonte: “QA_Civil_teoria- Pilhas 2 (22mar).pdf” – VALENTE, Bruno. 
 A detecção de corrosão do ferro (Fe) é possível utilizando o indicador 
ferricianeto de potássio na solução que ele está imerso. A corrosão espontânea do 
ferro (Fe) ocorre de acordo com a equação: Fe → Fe²+ + 2e, e para tornar-se 
perceptível levaria algum tempo. O ânion ferricianeto ([Fe (CN)6]3-) é um reagente 
8 
 
sensível ao cátion Fe²+, possibilitado rapidamente sua percepção e em consequência 
a corrosão do ferro pela formação do azul de Turnbull, expresso pela equação: 
3 Fe²+ + [Fe (CN)6]3- → Fe3 [Fe (CN)6]2 
 A região catódica da reação, devido a presença do ânion OH-, é indicada pela 
fenolftaleína (coloração vermelha/rosada). 
 
5 – RESULTADOS E ANÁLISES 
 Após seguir os passos de 1 a 4, obtivemos o seguinte resultado:Figura 1 – Placa de ferro (Fe) imerso na solução de NaCl com indicadores. 
 
Fonte: Autor. 
 Ao adicionar os dois indicadores observamos a manifestação das duas cores 
correspondentes aos indicadores ferricianeto de potássio (coloração azul de Turnbull) 
e fenolftaleína (coloração vermelha/rosada), a segunda de uma maneira mais sutil, 
mas ainda sim presente. 
 
 
 
 
 
9 
 
 
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Pelo padrão de corrosão que os indicadores de ferricianeto de potássio e 
fenolftaleína apresentaram, houve uma corrosão por aeração. Ocorre numa região do 
metal que está em contato com um meio corrosivo, no caso a solução saturada de 
hidróxido de sódio (NaCl), onde a concentração de oxigênio é menor do que nos 
ambientes vizinho, no caso a atmosfera. 
 A parte que a placa de ferro (Fe) está em contato com a solução saturada de 
hidróxido de sódio (NaCl) é o elemento anódico, pois com a presença do ferricianeto 
de potássio apresentou uma coloração azul, ou seja, há cátions Fe2+ presentes. 
 A parte da placa de ferro (Fe) fronteiriça entre a solução saturada de hidróxido 
de sódio (NaCl) e o ar atmosférico é o elemento catódico, pois apresentou uma sutil 
coloração rosa devido a presença do ânion OH-, ou seja, não houve corrosão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
EXPERIMENTO 4 – II MEIOS CORROSIVOS DIFERENTES 
1 - OBJETIVO 
 Identificação das áreas anódicas e catódicas da pilha Fe/H2SO4//NaOH/Fe, 
com o auxílio dos indicadores ferricianeto de potássio e fenolftaleína e, determinação 
de qual solução é mais agressiva ao elemento metálico da pilha (placa de ferro (Fe)). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2 - MATERIAIS 
• Placas de ferro (Fe); 
• Béqueres de 50ml; 
• Voltímetro; 
• Ponte de grafite; 
• Solução 1 mol/L de hidróxido de sódio (NaOH); 
• Solução 1mol/L de ácido sulfúrico (H2SO4). 
• Indicador Ferricianeto de Potássio; 
• Indicador Fenolftaleína; 
 
3 – METODOLOGIA 
1. Montar a pilha Fe/H2SO4//NaOH/Fe; 
2. Conectar cada um dos polos do voltímetro e cada um dos polos da pilha; 
3. Deixar a pilha funcionar por alguns minutos; 
4. Anotar a ddp lida pelo voltímetro; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4 – RESULADOS E ANÁLISES 
 
Figura 2 – Esquema de montagem da pilha Fe/H2SO4//NaOH/Fe. 
 
Fonte: “QA_Civil_teoria- Pilhas 2 (22mar).pdf” – VALENTE, Bruno. 
 
 Após conectar o polo positivo no do voltímetro ao eletrodo Fe/NaOH e, o polo 
negativo ao eletrodo Fe/ H2SO4, obtivemos uma ddp de valor > 0. 
 Após o uso dos indicadores ferricianeto de potássio e fenolftaleína, conforme 
demonstrado na figura 2, os íons Fe2+ reagiram ao ferricianeto no eletrodo Fe/ 
H2SO4, e o eletrodo Fe/NaOH apresentou uma coloração rosa/avermelhada, 
reagente ao OH-. o elemento anódico da pilha é o eletrodo Fe/ H2SO4 e, o elemento 
catódico é o eletrodo Fe/NaOH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Após análise conjunta da ddp lida (ddp>0) e os resultados obtidos após o uso 
dos indicadores ferricianeto de potássio e fenolftaleína, é possível afirmar que o 
elemento anódico da pilha é o eletrodo Fe/ H2SO4 e, o elemento catódico é o eletrodo 
Fe/NaOH. Logo, o eletrólito mais agressivo ao ferro (Fe) na pilha estudada, é a 
solução de 1mol/L de ácido sulfúrico (H2SO4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
EXPERIMENTO 5 – III ELEMENTOS DE CORROSÃO ATIVO-PASSIVO 
1 - OBJETIVO GERAL 
 Identificação das áreas anódicas e catódicas da pilha Fe/NaCl//NaCl/Fe, com o 
auxílio dos indicadores ferricianeto de potássio e fenolftaleína e, determinação do 
elemento corrosivo ativo-passivo com o uso da solução de fosfato de fosfato 
trissódico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2 - MATERIAIS 
• Placas de ferro (Fe); 
• Béqueres de 50ml; 
• Voltímetro; 
• Ponte de grafite; 
• Solução saturada de cloreto de sódio (NaCl); 
• Solução de fosfato trissódico. 
• Indicador Ferricianeto de Potássio; 
• Indicador Fenolftaleína; 
 
 
3 – METODOLOGIA 
1. Montar a pilha Fe/ NaCl//NaCl/Fe; 
2. Conectar cada um dos polos do voltímetro e cada um dos polos da pilha; 
3. Deixar a pilha funcionar por alguns minutos; 
4. Adicionar em uma das meias células da pilha 4 a 5 gotas de fosfasto trissódico; 
5. Deixar a pilha funcionar por alguns minutos; 
6. Utilizar os indicadores ferricianeto de potássico e fenolftaleína para distinguir 
as regiões anódica e catódica da pilha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4 – RESULTADOS E ANÁLISES 
 Alguns metais e ligas tendem a tornar-se passivos devido à formação de uma 
película fina e aderente de óxido ou outro composto insolúvel nas suas superfícies. 
Entre esses metais e ligas têm-se: alumínio, chumbo, aço inoxidável, titânio, ferro e 
cromo. A passivação faz com que esses materiais funcionem como áreas catódicas. 
(GENTIL, V 2011). 
 Entretanto, o íon cloreto e, em menor escala, o brometo e o iodeto destroem, 
em alguns casos, essa passivação ou impedem sua formação. Os íons cloretos 
penetram, através de poros ou falhas, na rede cristalina da película passivadora ou 
dispersam, sob forma coloidal, a película, aumentando sua permeabilidade. Daí o 
ataque a aços inoxidáveis por meios corrosivos contendo cloretos. A destruição da 
passividade pelo íon cloreto não ocorre em toda a extensão da película, e sim em 
pontos, talvez determinados por pequenas variações na estrutura e na espessura da 
película. Formam-se, então, pequenos pontos de metal ativo (anodos) circundados 
por grandes áreas de metal passivado (catodos), dando lugar a uma diferença de 
potencial entre essas áreas da ordem de 0,5 V. A pilha resultante é que se costuma 
chamar pilha ativa-passiva. (GENTIL, V 2011). 
 Após seguir os itens de 1 a 5 da metodologia, obtivemos o seguinte resultado: 
Figura 3 – Pilha Fe/ NaCl//NaCl/Fe após uso da solução passivadora e indicadores. 
 
Fonte: Autor. 
17 
 
Figura 4 – Pilha Fe/ NaCl//NaCl/Fe após uso da solução passivadora e indicadores e 
leitura de ddp. 
 
Fonte: Autor. 
 De acordo com a ddp lida, o eletrodo ao qual o fosfato trissódico foi adicionado 
está protegido da corrosão, logo é o elemento catódico da pilha. Nas figuras 3 e 4 
podemos observar o béquer ao qual foi adicionado a solução de fosfato trissódico 
apresentar uma coloração rosada, após o uso do indicador fenolftaleína, o que indica 
presença de ânions OH-. Materiais e soluções a base de fósforo funcionam como 
passivantes à corrosão do ferro (Fe). 
 O eletrodo que não tem a presença do passivante fosfato trissódico, apresentou 
uma coloração azul, conforme demonstrado na figura 3, o que indica presença de íons 
Fe2+. Portanto, o ferro (Fe) está corroendo. 
 
 
18 
 
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Após análise conjunta da ddp lida (ddp= -0,017) e os resultados obtidos após o 
uso dos indicadores ferricianeto de potássio e fenolftaleína, é possível afirmar que o 
elemento anódico da pilha é o eletrodo Fe/NaCl sem o passivante fosfato trissódico e, 
o elemento catódico é o eletrodo Fe/NaOH com o passivante fosfato trissódico. O 
fosfato formou uma película protetora na peça de ferro, protegendo-o da oxidação 
(corrosão), tornando o eletrodo um elemento passivo na pilha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
EXPERIMENTO 6 – IV METAIS DIFERENTES 
1 - OBJETIVO GERAL 
 Identificação das áreas anódicas e catódicas da pilha Fe/NaCl//NaCl/Cu e 
Fe/NaCl//NaCl/Mg, com o auxílio dos indicadores ferricianeto de potássio e 
fenolftaleína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
2 - MATERIAIS 
• Placas de ferro (Fe); 
• Placa de magnésio (Mg); 
• Placa de cobre (Cu); 
• Béqueres de 50ml;• Voltímetro; 
• Ponte de grafite; 
• Solução saturada de cloreto de sódio (NaCl); 
• Ferricianeto de potássio; 
• Fenolftaleína. 
 
3 – METODOLOGIA 
1. Montar as pilhas Fe/ NaCl//NaCl/Cu e Fe/ NaCl//NaCl/Mg; 
2. Conectar cada um dos polos do voltímetro e cada um dos polos da pilha; 
3. Deixar a pilha funcionar por alguns minutos; 
4. Adicionar à célula Fe/NaCl da pilha 4 a 5 gotas de ferricianeto de potássio; 
5. Adicionar à célula Fe/NaCl da pilha 4 a 5 gotas de fenolftaleína. 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
4 – RESULTADOS E ANÁLISES 
 Após a montagem da pilha Fe/ NaCl//NaCl/Cu e o seguimento dos itens de 2 
a 5 da metodologia, obtivemos os seguintes resultados: 
Figura 5 – Pilha Fe/ NaCl//NaCl/Cu e leitura de ddp. 
 
Fonte: Autor. 
 De acordo com a ddp obtida (ddp=1,113) e a coloração azulada apresentada 
no eletrodo Fe/NaCl, é possível afirmar que o elemento anódico da pilha é o eletrodo 
Fe/NaCl e o elemento catódico é o eletrodo Cu/NaCl. 
 Após a montagem da pilha Fe/ NaCl//NaCl/Mg e o seguimento dos itens de 2 
a 4 da metodologia, obtivemos os seguintes resultados: 
 
 
 
 
 
22 
 
Figura 6 – Pilha Fe/ NaCl//NaCl/Mg e leitura de ddp. 
 
Fonte: Autor. 
 De acordo com a ddp obtida (ddp= -0,892) e a coloração levemente rosada 
observada no eletrodo Fe/NaCl, é possível afirmar que o elemento anódico da pilha é 
o eletrodo Mg/NaCl e o elemento catódico é o eletrodo Fe/NaCl. 
 Para efeitos de consulta, ao comparar os resultados obtidos em laboratório com 
a tabela de potenciais normais, observamos que ambos têm resultados congruentes. 
O Cobre (Cu) tem o maior potencial de redução em relação aos metais que foi 
comparado nas pilhas estudas, seguido em ordem decrescente, temos o ferro (Fe) e 
por fim, o magnésio (Mg). 
 
 
 
 
 
23 
 
Quadro 2 – Tabela de potenciais normais. 
 
Fonte: realizeeducacao.com.br 
 
 
24 
 
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 De acordo com os resultados obtidos, na pilha Fe/NaCl//NaCl/Cu o elemento 
anódico é o eletrodo Fe/NaCl e o elemento catódico é o eletrodo Cu/NaCl. Na pilha 
Fe/NaCl//NaCl/Mg o elemento anódico é o eletrodo Mg/NaCl e o elemento catódico é 
o eletrodo Fe/NaCl. 
 Ao comparar os resultados obtidos com a leitura da ddp das pilhas, as reações 
dos indicadores ferricianeto de potássio e fenolftaleína nos eletrodos e, com a tabela 
de potenciais normais, é possível afirmar que o cobre (Cu) tem o maior potencial de 
redução (menos propensão a corrosão), seguindo pelo ferro (Fe) e, o magnésio (Mg), 
que entre os três metais tem o menor potencial de redução (maior propensão a 
corrosão). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
9 - REFERÊNCIAS 
GENTIL, V. “Corrosão”. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. ISBN 978-85-216-1804-1; 
VALENTE, Bruno. “QA_Civil-LAB1 ROTEIRO EXPERIMENTOS - 22fev”, fev.2022. 
FREITAS, D. S. “Corrosao_Fundamentos.pdf”. Disponível em: 
http://sulgas.usuarios.rdc.puc-rio.br/Corrosao_Fundamentos.pdf. Acesso em: 04 abr. 
2022. 
 
 
 
 
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