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O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Na atualidade, muitos professores se sentem despreparados e desestabilizados, muitas vezes, frente às concepções da educação inclusiva. Sendo assim, a partir do século XVI, a educação busca teorias e práticas voltadas que buscam ofertar uma educação de maior qualidade a todos os alunos, independentemente de suas limitações e diferenças individuais. Hoje, se sabe que é necessário que os profissionais da área da Educação, principalmente os professores estejam capacitados para exercer essa função, a fim de atender a real necessidade de cada aluno, para que, dessa forma possam construir uma escola que atenda adequadamente todos os alunos, principalmente os que apresentam características, potencialidades e ritmos diferentes de aprendizagem. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), artigo 62, cita que: 
A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017).
Um dos fatores mais importantes para uma proposta de educação inclusiva que atenda realmente a necessidade do aluno da Educação especial é que os docentes mudem qualquer tipo de visão incapacitante desses alunos para uma visão acolhedora, otimista e pautada nas possibilidades, de modo que possam elaborar atividades estimulantes e enriquecedoras, enfatizando o respeito às diferenças e as oportunidades iguais para todos. Diante das necessidades especiais educacionais, a função do professor é de extrema importância na perspectiva inclusiva, haja vista que o educador é a figura da autoridade competente, direcionando o processo pedagógico, interferindo e criando condições necessárias à apropriação do conhecimento. Freire afirma que: 
O ideal é que na experiência educativa, educandos, educadoras e educadores, juntos ‘convivam’ de tal maneira com os saberes que eles vão virando sabedoria. Algo que não é estranho a educadores e educadoras. (FREIRE, 2005, p. 58).
Os profissionais que buscam uma ação educativa, devem estar atentos às diversidades dos seus alunos, buscando exercer sua função de modo justo e solidário, pautado no respeito mútuo, eliminando todo e qualquer tipo de discriminação, objetivando formar cidadãos conscientes e abertos à convivência com as diferenças.
O professor é o mediador entre o educando e o conhecimento, cabendo a ele promover situações pedagógicas em que os estudantes com necessidades educativas especiais superem o senso comum, avançando em seu potencial humano, social, afetivo e intelectual, quebrando as barreiras e superando as limitações.
Além do professor, é importante a participação da família dos alunos com necessidades educativas especiais no processo de ensino e aprendizagem pois a união da escola, família e comunidade é de extrema importância, sendo que, através dessa participação, os educadores têm a oportunidade de conhecer melhor o seu aluno e suas especificidades, a partir de uma troca de informações que tem o objetivo de viabilizar um melhor aprendizado fundamentado numa concepção inclusiva.

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