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AO DOUTO JUÍZO DA VARA_CRIMINAL DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
JOSUÉ DA SILVA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG..., e 
CPF..., residente e domiciliado na rua..., endereço eletrônico..., por seu 
procurador, com procuração e, anexo, vem respeitosamente a presença de 
Vossa Excelência, requerer a PRESENTE LIBERDADE PROVISÓRIA, com 
base no artigo 310, inciso II, do Código de Processo Penal, artigo 321 do Código 
de Processo Penal e no artigo 5°, LVII, da Constituição Federal de 1988, pelos 
fatos e fundamentos a seguir expostos: 
I – DOS FATOS 
O Requerente foi preso em flagrante, acusado de ter praticado o deito de 
receptação previsto no artigo 180 do Código Penal. 
O auto de prisão em flagrante observou todas as formalidades e foi 
encaminhado, no prazo legal, ao juiz para apreciação. 
 
II – DO DIREITO 
 A - DA IMPOSSIBLIDADE DECONVERSÃOO EM FLAGRANTE EM PRISÃO 
PREVENTIVA. 
O Requerente foi preso em flagrante, acusado de ter praticado o crime de 
receptação previsto no artigo 180, caput, do Código Penal. Todavia, nos termos 
doo artigo 313, do inciso I, do Código de Processo Penal, se o acusado não for 
reincidente, somente será admitida a prisão preventiva nos crimes punidos com 
pena máxima privativa de liberdade superior a 4 anos. 
Logo, no caso, considerando que o acusado não é reincidente e o crime 
de receptação simples prevê a pena máxima de 4 anos, não é possível a 
conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, já que não estão 
presente nenhuma das hipóteses do artigo 313 do Código de Processo Penal. 
Diante disso, medida cabível é a concessão da liberdade provisória. 
 B – DA AUSENCIA DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. 
 
A autoridade policial representou pela conversão da prisão em flagrante 
em prisão preventiva, para preservação da ordem pública, todavia, não estão 
presentes requisitos que autorizam a prisão preventiva, uma vez que o 
requerente é primário, além de ser trabalhador, embora esteja desempregado. 
Logo, o requerente não representa perigo a ordem pública, ordem 
econômica, á conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal, 
estando, portanto, ausentes os fundamentos do artigo 312 do Código de 
Processo Penal. 
 
 C – DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. 
Convém destacar que prevalece no nosso ordenamento jurídico o 
princípio da presunção de inocência, previsto no artigo 5°, inciso LVII da 
Constituição Federal Brasileira 1988. 
 D – DA FIANÇA OU MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO. 
Na hipótese de não ser concedida a liberdade plena, cabe, no caso, a 
concessão de fiança ao requerente, uma vez que o delito pelo qual está sendo 
acusado não se enquadra nas hipóteses de inafiançabilidade previstas nos 
artigos 323 e 323 do Código Processo Penal. 
 
Em não sendo fixada a fiança, postula-se ainda de forma subsidiária, 
fixação de outra medida cautelar diversa da prisão, prevista no artigo 319 do 
Código de Processo Penal, por se tratar de medida mais convenientes e 
adequada do que a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva nos 
termos do artigo 282 do Código de Processo Penal. 
III – DOS PEDIDOS 
Ante o exposto requer: 
Concessão da liberdade provisória, a fim de que possa responder eventual 
processo em liberdade. 
Expedição de alvará de soltura. 
Subsidiariamente, requer seja concedida a fiança ou outra medida diversa da 
prisão. 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento 
Vista ao Ministério Público. 
Local, data 
Advogado 
AOB 
A DOUTOR JUIZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE TERESINA PIAUÍ 
 
 
AUTOS NUMERO: XXXXX 
 
 
PEDRO ROCHA, nacionalidade..., estado civil...,profissão..., RG n°..., sob o n° 
CPF..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., n°.., bairro.., Vem 
por meio de seu procurador infra-assinado, com procuração em anexo , 
Respeitosamente a Vossa Excelência requerer: 
RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE com base no art. 310, inciso I 
do Código de processo penal e art. 5° LXV da CF 88, pelos fatos e fundamentos 
a seguir expostos: 
I. DOS FATOS 
O Requerente foi preso no dia 15 de outubro de 2012, em flagrante 
delito por suposta pratica de crime de Roubo majorado. 
O Requerente foi induzido a praticar assalto a agência bancaria de 
Teresina no momento do ocorrido estava na companhia de um policial 
disfarçado, o qual passou lhe a convidar para pratica delituosa, ocorre 
vossa excelência que o mesmo era policial, que induzia e preparava 
o flagrante para que o Requerente fosse preso, importante esclarecer 
que o flagrante preparado não poderá prosperar. 
O Requerente não foi assistido por seu advogado, pois a autoridade 
policial dispensou a presença do mesmo, além que nota de culpa foi 
entregue após três dias depois da prisão. 
 
II. DO DIREITO 
A prisão em flagrante possui requisitos que, quando não observados, 
podem levar a prisão ilegal. 
 
No caso específico, o magistrado apenas homologou a prisão em 
flagrante, remetendo-o ao ministério 
Publico, sem levar as considerações do artigo 310. Do código de 
processo penal, “verbis": 
 
Art.310. Ao receber o auto se prisão em flagrante, o juiz deverá 
fundamentadamente: 
 
I - relaxar a prisão ilegal; ou 
II – converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes 
os requisitos constantes do art. 312 CPP, e se revelarem inadequadas 
ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou 
 
III- conceder liberdade provisória com ou sem fiança. 
 
Quando o magistrado deixou se se manifestar sobre a liberdade do 
requerente, acabou tornando a prisão ilegal.. 
 
O relaxamento de prisão ilegal é previsto na carta magna em seu 
artigo 5°: 
 Art. 5° Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer 
natureza, garantindi aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no 
país a inviolabilidade do direito a vida, à liberdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguinte 
[...] 
 
LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade 
judiciária; 
 
O fato é que, ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deveria 
motivadamente decidir a medida cabível, que seria relaxar a prisão 
ilegal, conversão em prisão preventiva, ou ainda concedendo a 
liberdade provisória com ou sem fiança. 
 
Neste sentido não houve nenhuma decisão fundamentada no presente 
caso e nem ao encontro ao que dispõe no Código de processo penal: 
 
Acerca do relaxamento do prisão, o Tribunal. 
 
 DO DIREITO 
2.1 DA INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE DELITO 
Preceitua o art. 302 do Código de Processo Penal, verbis: 
“Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la; 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer 
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da infração”. 
Conforme consta do auto de prisão em flagrante, o requerente foi preso por 
supostamente exercer ilegalmente a medicina, embora tenha sido encontrado 
com o mesmo somente um crachá que o identificava apenas como visitante do 
hospital onde fora preso. 
Vale ressaltar, ademais, que com o requerente não fora encontrado nenhum 
crachá funcional, nenhum bloco de receitas, e, além disso, ninguém no citado 
estabelecimento o conhecia, tendo a administração do hospital confirmado aos 
policiais que o requerente não faz parte do seu quadro de funcionários. 
Dessa forma, conclui-se que o requerente não cometeu qualquer infração 
penal, tampouco foi flagrado após acabar de cometer alguma, tendo em vista 
que fora encontrado apenas portando um crachá que o identificava como 
visitante daquele hospital, de forma que sua condutada não se amolda ao 
preceito contido no art. 302, incisos I e II, do CPP. 
Ademais, não houve perseguição ao requerente, tampouco fora encontradocom instrumentos, objetos ou papéis que fizessem presumir ser ele autor da 
infração penal, tendo em vista que com o mesmo não fora encontrado nenhum 
crachá funcional e nenhum bloco de receitas, de forma que sua condutada não 
se amolda ao preceito contido no art. 302, incisos III e IV, do CPP. 
Nesse diapasão, considerando-se que na hipótese inexiste qualquer espécie 
de flagrante delito, a prisão do requerente deve ser relaxada por ser 
eminentemente ilegal, conforme preceitua o art. 5º, inciso LXV, 
da CF/88, verbis: “Art. 5º [...] LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada 
pela autoridade judiciária”. 
Sobre o tema, vejamos a doutrina de Aury Lopes Júnior (2014): 
“Relaxamento da prisão em flagrante ou preventiva: é sinônimo de 
ilegalidade da prisão, aplicando-se tanto à prisão em flagrante como também 
à preventiva. Toda prisão cautelar ou precautelar (flagrante) que não atenda 
aos requisitos legais anteriormente analisados é ilegal e deve ser 
imediatamente relaxada (art. 5º, LXV, da CF), com a consequente liberdade 
plena do agente”. 
Forçoso é concluir, com respaldo nos entendimentos doutrinário e 
jurisprudencial, que a prisão em flagrante do requerente está eivada de 
ilegalidade, tendo em vista a inexistência de qualquer prática criminosa, sendo 
a conduta do requerente totalmente atípica, pelo que sua prisão deve ser 
relaxada. 
2.2 DAS ILEGALIDADES FORMAIS DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE 
Preceitua o art. 306, caput, do Código de Processo Penal, verbis: “Art. 306. 
A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso 
ou à pessoa por ele indicada”. 
Conforme se infere do auto de prisão em flagrante, a autoridade policial não 
comunicou a prisão do requerente ao juiz competente, tampouco ao Ministério 
Público, de modo que sua família foi comunicada acerca da prisão somente 
após decorridos três dias da data de sua ocorrência, em total desobediência à 
norma processual, acarretando grave violação à Constituição Federal. 
Nesse sentido, assim preceitua o art. 5º, inciso LXII, da CF/88, verbis: “Art. 5º 
[...] LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão 
comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à 
pessoa por ele indicada”. 
Sobre o tema, vejamos a doutrina de Renato Brasileiro de Lima (2017): 
“[...] a ausência de comunicação do flagrante à autoridade judiciária 
configura grave violação a preceito constitucional (CF, art. 5o, LXII), o qual 
foi colocado na Carta Magna visando à preservação do status libertatis do 
indivíduo, determinando que toda e qualquer prisão seja comunicada à 
autoridade judiciária, a fim de que o magistrado possa verificar sua legalidade 
(para fins de eventual relaxamento), ou para analisar o cabimento de liberdade 
provisória, com ou sem fiança, cumulada (ou não) com as cautelares diversas 
da prisão. Não custa lembrar que estamos falando da prisão em flagrante, 
espécie de restrição à liberdade de locomoção que independe de prévia 
autorização judicial. Dizer que a não comunicação da prisão é mera 
irregularidade significa dizer que a inobservância de preceito constitucional é 
de todo irrelevante, tornando letra morta importante garantia 
constitucional. Temos, portanto, que a ausência da comunicação da prisão 
em flagrante importa em violação à garantia constitucional, gerando a 
perda da força coercitiva do auto de prisão, e o consequente relaxamento 
da prisão”. Grifou-se. 
Nesse mesmo sentido, veja-se o entendimento jurisprudencial: 
Ademais, vale destacar, também, a letra do art. 5º, inciso LXIII, 
da CF/88, verbis: “Art. 5º [...] LXIII - o preso será informado de seus direitos, 
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da 
família e de advogado”. 
Com efeito, resta evidente que a autoridade policial violou preceitos legais e 
constitucionais ao deixar de comunicar a prisão do requerente às autoridades 
competentes, bem como à sua família, a qual fora comunicada somente após 
decorridos três dias da data de sua ocorrência, incorrendo em grave ofensa 
ao texto constitucional, devendo a prisão do requerente ser relaxada. 
Cumpre ressaltar, ainda, que até a presente data a autoridade policial não 
concluiu o auto de prisão em flagrante do requerente, embora a prisão tenha 
sido efetuada no dia 17/10/2019, estando, portanto, expirado o prazo de vinte e 
quatro horas de que dispõe a autoridade para encaminhar o auto ao juiz 
competente. 
Nessa senda, veja-se a letra do art. 306, § 1º, do Código de Processo 
Penal, verbis: “Art. 306. [...] § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a 
realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão 
em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia 
integral para a Defensoria Pública”. 
Portanto, observa-se que a autoridade policial novamente incorreu em 
ilegalidade na condução do auto de prisão em flagrante, uma vez que deixou 
de comunicá-la ao juiz competente no prazo legal. Ademais, não há que se 
falar em mera irregularidade do procedimento, pois o requerente se encontra 
custodiado ilegalmente há vários dias, o que enseja o relaxamento de sua 
prisão. 
Insta salientar, também, que até a presente data o requerente desconhece a 
autoridade que efetuou sua prisão, bem como os motivos da mesma, 
configurando mais uma ilegalidade do auto de prisão em flagrante. 
Desse modo, vale destacar a letra do art. 306, § 2º, do Código de Processo 
Penal, verbis: “Art. 306. § 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, 
mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da 
prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. 
Nesse mesmo sentido é o preceito constitucional constante do art. 5º, 
inciso LXIV, da CF/88, verbis: “Art. 5º [...] LXIV - o preso tem direito à 
identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial”. 
Portanto, mais uma vez, a autoridade policial ofende preceitos legais e 
constitucionais ao deixar de informar ao requerente os motivos de sua prisão, 
bem como os responsáveis pela mesma, não merecendo outro deslinde a 
situação senão o relaxamento da prisão em flagrante por ser medida da mais 
lídima justiça. 
2.3 DA IMPOSSIBILIDADE DE PRISÃO EM FLAGRANTE EM CRIMES 
HABITUAIS 
O requerente foi preso em flagrante delito por supostamente exercer 
ilegalmente a medicina, infração penal insculpida no art. 282 do Código 
Penal Brasileiro, verbis: “Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a 
profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou 
excedendo-lhe os limites”. 
Trata-se, na hipótese, do denominado crime habitual, que segundo Paulo 
Rangel (2014): 
“[...] são aqueles que se configuram com a prática reiterada de atos, de forma a 
constituir um estilo ou hábito de vida, incidindo sob a reprovação penal. Os 
atos praticados, vistos de forma isolada, são indiferentes penais. Tratam-
se de “crimes plurissubsistentes”, ou seja, com pluralidade de ações”. 
Com efeito, ainda que o requerente fosse flagrado exercendo ilegalmente a 
medicina não haveria a possibilidade de prisão em flagrante, pois, como bem 
aponta a doutrina, trata-se de um ato isolado, insuficiente para configurar a 
prática do delito, sendo, portanto, um indiferente penal. 
Acerca da questão arguida, veja-se a doutrina de Aury Lopes Júnior (2014): 
“[...] é inviável definir-se quando o agente está cometendo a infração ou quando 
acabou de cometê-la, pois um ato isolado é um indiferente penal. Se a polícia 
surpreende alguém cometendo um ato de curandeirismo, isso é atípico e, 
portanto, não há flagrante delito. O crime somente existirá quando 
habitualmente ele exercer essa atividade. Essa é a posição majoritária, no 
sentido de que não existe possibilidade de prisão em flagrante por crime 
habitual”. Grifou-se.Nesse mesmo sentido, é a doutrina de Guilherme de Souza Nucci (2014): 
“Uma única ação é irrelevante para o Direito Penal e somente o conjunto se 
torna figura típica, o que é fruto da avaliação subjetiva do juiz, dependente das 
provas colhidas, para haver condenação. Logo, inexiste precisão para 
determinar ou justificar o momento do flagrante, tornando inviável a 
prisão”. Grifou-se. 
Corroborando com a posição majoritária da doutrina, veja-se o entendimento 
jurisprudencial: 
Portanto, com lastro nos entendimentos doutrinário e jurisprudencial, resta 
evidente a inadmissibilidade de prisão em flagrante em crimes habituais, motivo 
pelo qual a prisão do requerente deve ser imediatamente relaxada, por estar 
eivada de ilegalidades e inconstitucionalidades. 
4 - DOS PEDIDOS 
Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência: 
a) o deferimento do presente pedido em todos os seus termos, relaxando-se a 
prisão em flagrante ilegalmente imposta ao requerente; 
b) a expedição do competente alvará de soltura a fim de que o req 
 
 
III - DO PEDIDO 
 Diante do exposto, requer- se a procedência di pedido com 
relaxamento de prisão em flagrante, e expedindo-se o competente 
alvará de soltura em favor do requerente, conforme o artigo 310, I do 
Código de processo penal. 
 
Nestes termos, 
 
Pede deferimento. 
 
Local, data. 
 
Advogado. 
OAB n°... 
AO DOUTO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE NITERÓI –RJ 
 
 
 
 
 
 
ENRICO, nacionalidade, estado civil, engenheiro, portador do RG..., e do CPF..., 
residente e domiciliado no endereço..., Bairro Niterói no estado do Rio de 
Janeiro, por meio de seu advogado com procuração em anexo, com poderes 
especiais – Art. 44 do Código de processo penal, vem respeitosamente a 
presença de Vossa Excelência oferecer: 
 
 
 AÇÃO DE QUEIXA CRIME – com fundamento no artigo 100, parágrafo 2° do 
Código Penal, cominado com artigo 30 do Código de Processo Penal. 
 
Em face de HELENA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG..., e 
do CPF..., residente e domiciliada no endereço ..., pelas razões de fatos e de 
direitos a seguir expostas: 
 
DOS FATOS 
Enrico, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui 
um perfil em uma das redes sociais, face book, fazendo uso diariamente para se 
conectar aos amigos, parentes e colegas de trabalho. Enrico usa a rede com 
frequência para compartilhar dados de amizade e profissional. 
No dia 19/04/2014, sábado, enrico comemora aniversário e planeja, para 
a ocasião, uma reunião á noite com parentes e amigos para festejar a data em 
uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado doo Rio de Janeiro. N 
manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede 
social, publicando postagem alusiva a comemoração em seu perfil pessoal, para 
todos os seus contatos. Helena, a querelada, que é vizinha e ex-namorada de 
Enrico, o querelante que também possui perfil na referida rede social e está nos 
contatos doo querelante, soube, assim da referida comemoração da festa, 
aproveitou-se da facilidade e de seu computador pessoal, instalado em sua 
residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na rede social uma 
mensagem no perfil pessoal do querelante. 
Naquele momento, a querelada, com intuito de ofender o querelante, 
publicou o seguinte comentário: 
 “ Não sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, 
bêbado, irresponsável e sem vergonha”, e, com proposito de macular, mas inda 
a imagem de Enrico, continuou, “ele trabalha todo dia embriagado, no dia 10 doo 
mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão 
bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que 
chamar uma ambulância para socorrê-lo! Imediatamente, o querelante, que 
estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablete, 
recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos 
da querelada em seu perfil pessoal. 
Enrico, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a 
Carlos, Miguel e Ramires, que estavam ao seu redor naquele instante. Muito 
envergonhado, tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o 
entusiasmo, e a festa deixou de ser realizada. No dia seguinte, enrico procurou 
a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos crimes de informática 
narrou os fatos à autoridade policial, entregando o conteúdo impresso da 
mensagem ofensiva e página da rede social onde poderia ser visualizada a 
mensagem com tamanha exposição. 
DOS DIREITOS 
Conforme a narração dos fatos, no dia 19/04/2014 a querelada por meio 
de uma rede social veio fazer comentários ofensivos a reputação e dignidade do 
querelante, constrangendo-o perante os amigos que lhe fazia companhia e todos 
os outros que possuía em sua rede social que no momento dos fatos também 
viram os comentários, incorrendo assim nos crimes de injúria e difamação 
respectivamente previsto nos artigos 139 e 140 do Código Penal. 
Helena infringiu dois dispositivos de lei, praticou-os crimes contra a honra 
sendo certo que o crime de difamação está claramente na seguinte mensagem 
“ Enrico não de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha! ”, atacando a 
reputação do querelante. Praticou também o crime de Injúria no momento em 
que passou a escrever a seguinte mensagem “ ele trabalha todo dia embriagado, 
no dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do rio. Inclusive, 
estava bêbado no horário do expediente que a empresa precisou acionar uma 
ambulância para socorrê-lo”, ofendendo assim a dignidade do querelante. 
Por se tratarem de crime contra a honra e portanto, de iniciativa privada o 
querelante decidiu ingressar com a queixa crime para reparação do dano 
causado. 
A querelante agiu dolosamente quando insultou no sentido ofender e 
humilhar o querelante perante todos seus amigos, após saber este que este faria 
uma festa em seu aniversário, Helena Enrico já tiveram uma relação amorosa, 
mas não se encontram mais juntos, por vingança fez ato para envergonha-lo. 
No momento da consumação dos fatos, o querelante estava na 
companhia de alguns amigos e vários usuários da rede tiveram acesso a 
publicação feita pela querelada, fazendo por si só tamanha exposição, vale 
ressaltar que o a querelada além de pratica a ato, também pratica o crime com 
aumento de pena de 1/3 com fulcro no artigo 141, III do Código Penal, por conta 
da exposição sofrida. 
A Querelada praticou o concurso formal de crimes, onde com somente 
uma ação praticou mais de um crime de acordo com artigo 70 do Código Penal 
devendo ser aplicado a pena do crime mais grave com o referido aumento. 
DOS PEDIDOS. 
Diante de todo o exposto requer. 
a) seja a presente queixa-crime recebida, e provida no sentido de que a 
querelada seja condenada pelos crimes de injuria e difamação previstas no artigo 
139 e 140, respectivamente, seguindo-se sumaríssimo; 
b) que seja designada a audiência preliminar, como estabelece a lei 9.099/95. 
c) feita a citação da querelada. 
d) que a querelada seja condenada pelos crimes praticado por ela; 
e) que seja feita a oitiva das testemunhas, ao fim, que seja fixado valor mínimo 
de indenização nos termos do artigo 387, IV do Código de Processo Penal. 
 
Dá-se causa o valor ..., 
Nestes termos. 
Pede e espera deferimento. 
Local, data. 
Advogado ..., 
OAB ..., 
Rol de Testemunhas 
Carlos, (qualificação, endereço) 
Miguel, (qualificação, endereço) 
Ramires (qualificação, endereço) 
 
 
AO DOUTO JUÍZO DA VARA ____ CRIMINAL DE TERESINA-PI 
 
 
 
CLAÚDIO VALENTINO, já devidamente qualificado nos epigrafe, por intermédio 
e sua advogada , conforme instrumento particular de procuração e anexo, vem 
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, Apresentar: 
 
PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA 
 
Com fundamento no artigo 5°, inciso LXV, da ConstituiçãoFederal Brasileira, e 
no artigo 316 do Código de Processo Penal, pelos fundamentos de fato e de 
direito á seguir expostos. 
I – DOS FATOS 
No dia 29 de setembro de 2014, Paulo Dantas foi encontrado morto na 
sua residência. 
O Requerente teve sua prisão preventiva decretada, sob fundamento da 
conveniência da instrução criminal. 
O Ministério Público denunciou o requerente pela prática do delito pelo 
crime de homicídio previsto no artigo 121, caput, Código Penal. 
A testemunha Marieta foi ouvida em juízo e diante do avançado da hora, 
o Magistrado suspendeu a audiência e designou outra para a inquirição da 
testemunha de defesa faltante e interrogatório do réu. 
II – DO DIREITO 
A) DA AUSÊNCIA DOS REQUISTIVOS Q AUTORIZAM A PRISÃO 
PREVENTIVA. 
 No caso, a revogação da prisão preventiva e medida que impõe pois não 
mais subsiste o motivo que o levou o juiz decretá-la. 
 Conforme se verifica o Magistrado decretou a prisão preventiva por 
conveniência da instrução criminal. 
 Todavia, a testemunha Marieta foi ouvida em juízo disse não ter sido mais 
ameaçada ao longo da instrução criminal. Assim, o motivo que ensejou a prisão 
do requerente, não mas subsiste, uma vez que a testemunha já prestou 
declarações em juízo. 
 Logo não está mais nenhum dos requisitos para a manutenção da prisão 
preventiva do requerente, já que não representa perigo á ordem pública, ordem 
econômica, á conveniência da instrução criminal ou aplicação da lei penal, 
estando, portanto, ausentes os pressupostos e requisitos previstos no artigo 312 
do Código de Processo Penal. 
B) DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCENCIA 
 Convém destacar que prevalece no nosso ordenamento jurídico o 
princípio da presunção da inocência, previstos no artigo 5°, inciso LVII, da 
Constituição Federal. 
C) DA MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO PREVENTIVA 
 Da mesma forma, então sendo concedida a liberdade plena, possível a 
fixação de medida cautelar diversa da prisão, preventiva, prevista no artigo 319 
do Código de Processo Penal, por se trata de medida mais conveniente a 
adequada ao caso, nos termos do artigo 282 do Código de Processo Penal. 
III – DO DIREITO 
Ante o exposto, requer 
a) A revogação da prisão preventiva com expedição do alvará de soltura; 
b). Subsidiariamente, a concessão de medida cautelar diversa da prisão, 
 
 Nestes termos, 
Pede deferimento 
Teresina, Piauí 
Data 
Advogado, 
OAB 
AO DOUTO JUÍZO DA VARA_CRMINAL DA COMARCA DE ARARUAMA-
RIO D JANEIRO. 
 
 
 
 
Processo n°: 
xxxxxxxxxxx 
 
 
 PATRICK, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito sob o RG n°..., e 
do CPF..., endereço eletrônico xxxx@xxxxx, residente e domiciliado na rua..., 
nesta cidade, vem através de sua advogada, com procuração m anexo, 
apresenta: 
 RESPOSTA A ACUSAÇÃO, nos termos do artigo 396 e 396-A. Pelos motivos 
de fato e direito seguintes: 
 
I – FATOS 
 Trata-se de ação penal, que imputa ao acusado o delito tipificado no artigo 
129, parágrafo 1°, inciso III, combinado com artigo 14, inciso II do Código Penal. 
 Que no dia, 05 de março de 2017, visando sanar as agressões que sua 
sobrinha Natália estava sofrendo, o acusado pegou uma arma de fogo de uso 
permitido o tentou efetuar disparos contra a suposta vítima, porém a arama não 
funcionou. Diante dos fatos narrados o Ministério Público ainda assim ofereceu 
denúncia, porém o caso é de absolvição, que ficar provado a seguir. 
 
II – FUNDAMENTOS 
Da nulidade 
 Da nulidade uma vez que a citação por hora certa deve seguir os 
requisitos do artigo 362 do Código de Processo Penal em razão do artigo 252 do 
Código de Processo Civil. É de se afirmar que o acusado não se esquivou da 
citação, pois encontrava-se embarcado trabalhando, e oo oficial de justiça não 
espero o prazo de três dias. Sendo assim, deve ser reconhecida a nulidade do 
ato de citação na forma do artigo 564, inciso III, alínea E, do Código e Processo 
Penal. 
 
Da impossibilidade do crime 
 Superada tal questão caso não seja reconhecida a nulidade há de se falar 
em crime impossível. Apesar de haver a tipicidade, não seria possível concretizar 
o delito já que era incapaz de efetuar disparos, conforme esta demonstrado no 
laudo pericial em anexos nos autos do processo. Figurando assim o crime 
impossível no qual o réu deverá ser absolvido sumariamente, de acordo com os 
artigos 17 do Código Penal, e do artigo 397, inciso 397, inciso I do Código de 
Processo Penal. 
III – DOS PEDIDOS 
 Diante de todo o exposto requer: 
a) O reconhecimento da nulidade de citação conforme artigo 564, inciso III, 
alínea E, do Código De Processo penal combinado com artigo 252 do código de 
processo civil de 2015. 
b). Superada tal questão, deve ser absolvido sumariamente o réu pelo crime 
impossível e legitima defesa de terceiro conforme artigos 17 e 25 do Código 
Penal e artigo 397, inciso i e III do código De Processo Penal. 
C) Caso haja prosseguimento da instrução, requer o acusado a intimação das 
testemunhas a seguir. 
 
Rol de testemunhas 
Natália (endereço, tel, cpf) 
Maria ( end., tel., cpf) 
José (end., tel., cpf) 
Neste Termos, 
Espera deferimento. 
Araruama, 09, de março de 2018. 
Advogado 
OAB. 
 Atenção no processo penal conta-se os prazos corridos sem intervalo de 
sábado e domingo, porém se cair primeiro dia na sexta ou sábado conta-se 
partir de segunda feira, 
Atenção o prazo é de 10 dias para resposta acusação. 
EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA _ VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DE CAMPOS-RJ. 
 
 
 
 
 
 
Nº DO PROCESSO 
 
LAURO, já qualificado nos autos do processo em epigrafe, vem por intermédio 
de seu advogado, este que o subscreve, respeitosamente perante a presença 
de Vossa Excelência, apresentar as Alegações Finais por Memoriais, com 
fundamentos no art. 403, § 3, do CPP, diante dos motivos de fato e de direito a 
seguir expostos: 
1. DOS FATOS 
No dia 03 de outubro de 2016, na cidade de Campos-RJ, Lauro de 33 
anos, que é obcecado por Maria, estagiária da empresa que se situava ao 
lado do seu local de trabalho, não aceitando mais a rejeição dela, decidiu 
que compraria uma arma de fogo de uso permitido, devidamente regular, 
onde foi realizado o registro, decidiu que obrigaria Maria a manter relações 
sexuais com ele, independente de sua vontade. 
Como precisava de alguém para o substituí-lo no seu local de trabalho, 
no dia crime, e narrou toda a sua intenção criminosa para José, seu melhor 
amigo com quem trabalhava. Onde lhe informou que tinha comprar à arma 
devidamente registrada e de uso permitido, e lhe disse que obrigaria Maria, 
a manter relações sexuais com ele, independentemente dela querer usando 
à arma para ameaça-la, ou seja, não tinha a intenção nenhuma de lesionar 
Maria. 
Quando Lauro saiu de casa para seu carro, onde iria ao destino de 
encontrar Maria, foi surpreendido pela a viatura da Policia Militar, que tinha 
sido alertada por José da intenção criminosa de Lauro, sendo este preso em 
flagrante. Ouvida em sede policial, Maria, diz que tem 17 anos, porém não 
apresentou nenhum documento que o comprovasse, e relatou que sempre 
desconfiava dos comportamentos de Lauro, onde a mesma queria ver Lauro 
ser responsabilizado. 
Foi oferecido a denuncia pelo o Ministério Público, pelo o crime disposto 
no art. 213 § 1, do CP, c/c como art. 14, e art. 61,inciso II, alínea f, do CP 
,em sede de instrução criminal, Maria foi ouvida, e confirmou todas as 
declarações ditas no seu depoimento na sede policial, e ainda relatou que 
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tinha 17 anos porém não apresentou nenhum documento apto a 
comprovação, o réu que não tinha comparecido por falta de intimação, 
somente compareceu na segunda audiência de instrução criminal mesmo o 
presente advogado indignado com a realização da mesma sem a presença 
de seu cliente. Posteriormente, após ouvido o réu em segunda audiência, 
foi juntado a folha de antecedentes, sem nenhuma anotação, e a 
discordâncias do depoimento das testemunhas que a vitimas tinham 
apresentada, onde o magistrado abriu o prazo pra o MP, apresentar seu 
memorial, e em seguida o advogado do réu também apresentar as suas. 
1. DO DIREITO 
2.1-DAS PRELIMINARES 
Ante o mencionado, como foi demonstrado que o magistrado na ausência 
do réu, que não compareceu a audiência de instrução por falta de intimação, 
realizou mesmo assim a instrução processual. Portanto, como é 
mencionado, é demonstrado que ocorreu a violação do direito constitucional 
ao contraditório e à ampla defesa, e sendo assim, requer que seja decretado 
a nulidade absoluta, e assim a audiência seja também decretada como nula, 
bem como todas as provas que desta derivaram, diante do exposto no art. 
564, Inciso IV, do CPP, e art. 5, do LV, da CF. 
2.2- DO MÉRITO 
Como já mencionado, ocorrer que em regra os atos preparatórios não são 
puníveis e como dispostos no caso acima, não cabe punição para o presente 
acusado, portanto e requerido a vossa excelência que este seja absorvido 
por disposição do art. 386, inciso III, do CPP. 
Diante disso, não existe aplicabilidade da presente tentativa imputada na 
presente denuncia, da que os atos preparatórios não são puníveis, sendo 
assim o réu deve ser absorvido pelo o que foi exposto. 
Caso não seja acatado a presente argumentação mencionada, requer que 
o acusado seja afastado a qualificadora do art. 2013, § 1, do CP, já que não 
existiu nenhum exame pericial realizado que conste nos autos do processo, 
e como também não foi juntado nenhum documento apto a comprovar a sua 
idade alegada no âmbito da sede policial e no âmbito do processo, não cabe 
presunção nenhuma de que esta tem os seus 17 anos como alegado, e 
portanto assim, deve a mesma ser afastada. Necessário afastar o 
reconhecimento da agravante do Art. 61, inciso II, alínea f, do CP, descrita 
na denúncia, isso porque, apesar de a vítima ser mulher, não há que se falar 
em violência na forma da Lei nº 11.340/06, já que não existia relação 
familiar, de coabitação ou qualquer outro relacionamento anterior entre as 
partes. 
Caso mesmo assim, vossa excelência não considere o mencionado, que 
seja concebido a pena base, como o mínimo legal disposto no artigo 59, do 
cp, pelo o delito constado na denuncia, sendo conjuntamente fixado o 
cumprimento inicial da pena, no regime semiaberto, por forca do art. 33, § 
2, alínea b, do CP, com o reconhecimento da redução máxima da tentativa, 
disposta no art. 14, inciso II, e § único, do CP. 
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1. DO PEDIDO 
Ante o exposto, requer assim a Vossa Excelência, que seja reconhecida: 
1. A nulidade da audiência de instrução, e de todas as demais provas 
derivadas desta, por violar o direito constitucional do contraditório e da 
ampla defesa, assim como disposto no art. 5, inciso LV, da CF, e art. 564, 
inciso IV, do CPP. 
2. Caso não entenda assim cabível, que assim seja o acusado absorvido por 
forca do art. 386, inciso III, do CPP, uma vez que os atos preparatórios, em 
regra não são puníveis no nosso ordenamento. 
3. Caso também não reconhecido o mencionado, que seja qualificado a 
aplicabilidade da qualificadora, uma vez que não se pode presumir a idade 
da vitima, já que esta não apresentou documentos legíveis e legais, pra se 
comprovar sua presente idade. 
4. Se não acatado o mencionado, que vossa excelência, reconheça a 
aplicação da pena mínima legal, com a aplicação do regime inicial de 
cumprimento de pena o semiaberto, com aplicação conjunta da redução da 
tentativa no máximo, ou seja, 2/3, de acordo com os presentes fundamentos, 
art. 14,inciso II, § único, 33,§ 2, alínea B, e art. 59, caput, ambos 
mencionados do código penal. 
5. Reconheça assim também a atenuante, disposta do art. 65, inciso II, alínea, 
d, do CP, e seja desqualificado aplicabilidade da agravante disposta Art. 61, 
inciso II, alínea f, do CP, não havendo no que se falar em violência na forma 
da Lei nº 11.340/06, já que não existia relação familiar, de coabitação ou 
qualquer outro relacionamento anterior entre as partes. 
 
 
Termos que pede 
Deferimento. 
05-09-18, local, 
OAB-CE, Advogado. 
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