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JULIA PICININ Labirintopatia As labirintopatias são causadas por uma ação infecciosa ou inflamatória na orelha interna (otite interna), mais especificamente o labirinto → canais semicirculares responsáveis pelo equilíbrio → É caracterizada pela vertigem (sensação de rotação) *Tontura é uma instabilidade hipotensão postural (levanta rápido e fica tonto) e não causa rotação → Labirintite não é uma doença crônica - quando ocorre reativação quer dizer que não está sendo tratado o fator desencadeante da labirintopatia (ex: febre por ITU, se o paciente não tratar a ITU, sempre terá febre). Orientações especiais: São sistemas capazes de manter a pessoa em equilíbrio, estando em pé, deitado, sentado, etc 1. Sistema estatocêntrico - labirinto 2. Sistema proprioceptivo 3. Sistema visual Ex: paciente embriagado quando fecha o olho sente estar em rotação porque está tendo uma intoxicação aguda de labirinto (sistema estatocêntrico) e esta tendo apenas ação dos sist. proprioceptivo e visual quando está com o olho aberto e quando fecha tem a sensação. Sistema esteato cinético: Sistema esteato cinético → Canais semicirculares → Vias labirínticas → Núcleos vestibulares Canais semicirculares são canais compostos por conflitos e presença de endolinfa - essa faz com que ocorra a percepção de movimentação (ex: viro o pescoço para o lado direito a endolinfa escorre para o lado contrário e manda o estímulo para o SNC que é interpretado e assim sabemos para que lado estamos virando). Podem também se diferenciar em: lateral, posterior e superior (anterior) Crises labirínticas → Vertigem - rotatórias → Nistagmo presente (horizontal) → Autolimitadas →.Zumbidos → Perda de equilíbrio no lado acometido → Manifestações neurovegetativas (sudorese, palidez, nausea e vomitos) Avaliação do sist. vestibular → Central : nistagmo vertical ou torcional → Periférica: nistagmo horizontal Exames laboratoriais: 1. Hemograma 2. Coagulograma 3. glicemia de jejum e por-dextrosol 4. TSH/ T4L 5. Colesterol total e fracoes 6. Triglicerídeos 7. Ureia/ creatinina 8. VDRL - infecção do labirinto pela sífilis terciária (acometimento neurológicos) Exame físico → ROMBERG (paciente em pé com pés juntos e braços estendidos e com os olhos fechados por 30s – paciente tende a cair para o lado sensibilizado) → ROMBERG SENSIBILIZADO (um pé na frente do tiro, com braços estendidos e olhos fechados) - paciente cai para o lado sensibilizado → MARCHA (tende a desviar a marcha para o lado acometido) → TESTE DE UNTERBERGER (paciente com os braços estendidos faz movimentos de levantar e abaixar a perna sem sair do lugar) → PROVA DE INDEX-NARIZ são para avaliação cerebelar - o paciente que tem acometimento central terá alteração cerebelar → PARES CRANIANOS Diagnóstico → Exames laboratoriais → ELETRONISTAGMOGRAFIA -teste vestibular padrão ouro → Audiometrias Na infância VERTIGEM PAROXÍSTICA BENIGNA NA INFÂNCIA (VPB) → prevalência: 2-12 anos Crises vertiginosas fugazes com manifestações neurovegetativas (sudorese, palidez, náuseas e vômito), sem presença de sintomas cocleares (zumbidos ou furacão auditivo) e sem perda de consciência. Presença de nistagmo espontâneo nas crises → Causada por uma imaturidade no vestíbulo- espinhal → Presença de hipo ou arreflexia na prova calórica - não tem reflexo labiríntico observado na criança acometida → Criança tem propensão a ter enxaqueca migrânea na vida adulta → CURA ESPONTÂNEA OTITES MÉDIA E EXTERNA Como são estruturas ligadas, pode ser que tenha presença de cerume ou corpo estranho perto da janela oval ou janela redondo e faz uma hiperreatividade do labirinto. → Presença de cerume ou corpo estranho → OM serona → Pos operatorio de “tubinho” *TCE (traumatismo crânio encefálico): síndrome da chicotada (colisão traseira e ocorre chicoteamento do pescoço - qualquer acometimento cervical pode cursar com labirintopatia); fratura labiríntica ou concussão → TRATO A CAUSA BASE TORCICOLO PAROXÍSTICO NA INFÂNCIA → < 1 ano A inclinação da cabeça para um dos lados e a rotação do corpo para a outra podem gerar eventuais sintomas neurovegetativos, tontura com nistagmo espontâneo e/ ou ataxia. → Episódios duram de mim a dias (2-3x/mês) → Causado por imaturidade de vias vestibuloespinhais - podem levar a uma VPB na infância. → MELHORA ESPONTÂNEA COM A IDADE NEURONITE VESTIBULAR → Acomete crianças e adultos → Etiologia viral vertigem súbita e intensa com duração de 24-48 hrs e presença de sintomas neurovegetativos. Unilateral. → labirintopatia - causa central geralmente paciente teve uma infecção viral recente e houve acometimento vestibular. → PEÇO TC ou RM → TRATO A CAUSA BASE *por ser central os sintomas são mais elevados e mais persistentes de causa súbita Outras causas - Labirintopatias metabólicas - Ototoxicidade (medicamentos causam) - Cinetose (mal estar quando anda de carro) - Tumores SNC - Epilepsia: vestibular e vestibular gênicas No adulto VERTIGEM NO ADULTO → Prevalente em mulheres → Pode ter um único sintoma ou ser associada a palt auditiva ou distúrbio neurovegetativos → 50% dos diagnósticos são Doença de Meniere e VPPB. VERTIGEM POSTURAL PAROXÍSTICA BENIGNA (VPPB) → Prevalência: mulheres > 40 anos → Principal causa de vertigem no adulto Vertigem que acontece com a mudança de posição - mudança de posicionamento da cabeça em relação a gravidade. → Vertigem + sintomas neurovegetativos. Causada por um mau movimento dos otólitos dentro dos canais semicirculares, causando a vertigem. → Desaparece em 10-20 seg → Latência de 1-5 seg (ex: levanta a cabeça demora 1-5 seg para chamar a vertigem e demora 10-2-seg para parar essa vertigem MANOBRA DE DIX-HALLPIKE: assenta o paciente, cabeça dele em 300 e deita esse paciente e a fica livre da maca e desce 450 - olha no olho dele tem nistagmo. Volta o paciente e repete a manobra do outro lado. DOENCA DE MENIERE → Prevalecia: 20-60 anos Vertigem, hipoacusia , zumbido, sensação de plenitude areal. Geralmente unilateral. → crises recidivantes → A medida que a doença vai avançando ele pode ter flutuação auditiva e posteriormente perda de audição. causada por uma hipertensão endolinfática (aumento da pressão da endolinfa nos canais semicirculares - tem produção excessiva ou reabsorção lenta dessa endolinfa) → TRATAR AS CRISES E DIMINUIR A HIPERTENSÃO LABIRINTITE Infecção do labirinto: 1. Serosa: disacusia e vertigem - OMA ou por-operatória 2. Purulenta: tímpano gênica, meningo gênica ou hematogênica 3. Luética: bilateral, similar a Meniere. Causada pela neuro-sífilis (acometimento tardio - mais velhos) Terapêutica → Orientar paciente → Tratar sintomas base e agravantes → Exercício físico de reabilitação do equilíbrio corporal → Fármacos coerente com cada caso → Avaliação neurológica e psicológica → Cuidar sequelas psicológicas → OTO NEUROCIRURGIA TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Tratamento medicamentos → Sedativos labirínticos: 1. Betaistina (24 mg -2x/dia por 90 dias) 2. Meclizina (25 mg - 8/8 hrs se totura) *Cinarizina / Flunarizina - atrasa o sist. vestibular - causa uso crônico *Dmenidrato *Clonazepam/ Diazepam - causa uso crônico e alt. cognitivo
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