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(ÃLCU10 E.DETALHAMENTO 
DE ESTRUTURAS USUAIS DE 
CONCRETO ARMADO 
SEGUNDO A NBR 6118:1014. 
41 EDIÇÃO 
' 
I 
I· 
t 
·I 
エZセ@
REITOR Targino de Araújo fゥセ@
VICE·Rl!ITOR Adilson 1: A. de Oliveira 
PIRllTOll DA BPUPSCAR OswaJdo Mário Serra Truzzi 
. EdVFSCar · Editora da Uni_versidadc Feêfmu de São Carlos 
CG>NSELHO bpitoFNᄉセ@ Ana Claudia l.cssinp 
jッウセ@ Eduudo dos Santos 
Marco Giullctti 
Nivlld!> Na}e 
Oswaldo Mário Serra Truzzi (Presidente) 
Roseli セッ、イゥァオ」ウ@ de Mcllo 
Rubismar Stolf · 
Scrgio Pripas 
·Vanice Maria Oliveira Sargcntini 
UNIVERSlDADe PEDElt.AL De SÃO CAIU.OS • 
Editaria Uni'lllnldade l'allnl de Slo c.tm 
VII Wahlnpa Lula. km IJ' 
LLLLLセL@ • Slo Cmtm. SR Bnlll 
セ@ (16) LセLャMQPW@
セᆳ
セN「イ@
セ@ •UUFSCar . 
"-book: L⦅L⦅N[LLNNLLLセ@
(ÃLCULO E DETALHAMENTO 
DE ESTRUTURAS UsuA-1s DE· 
CONCRETO ARMADO 
. SEGUNDO A NBR 6118:2014 
Roberto Chust Carvalho . 
JassQn Rodrigues de Figueiredo Filho 
41 EDIÇÃO 
4 --... 
EOUfSCar 
São Carlos, 2014 
• 
e 2001, Roberto Oiust úrvalho e Jàsson Rodrigues de f"predo Filho 
C.pa 
Gust•vo Duarte 
ProjclO grdfi"' 
Viror Massola Gonzales Lopes 
Prcparof4o e rcvWJll de luto 
Marcelo Dias Saes Peres 
Danida Silva Guanais Costa 
Audrq Ludmllla do Naldmenlo Miasso 
Edllorafdo clclr6niUJ 
Guilherme fase Garbuio Martinez 
11 edição • 2001 
21 edição • 2004 
l' edição • 2007 
Ficha catalogralica elabor.ada pelo DePT da Biblioteca Comunitária da UFSür 
C• r-va I ho, Roberto Chus t. 
Ollc,4 cセャ」オャッ@ e detalh-nto de estruturo u1uah de concreto 
• ._. : segundo • NBA 6118:2014 / Roberto Chust 
(Ir-valho, Jasson Rodrigues dl! fエァセエイ・、ッ@ Filho. -- 4.ed. --
Slo Carlos Ecllf'SCor, 2014. 
415 p. 
ISBN - 978-&-7600-356-4 
J. Concnto •-do. 2. Estnituras. J. Titulo. 
CID - 124.18341 (20') 
CDU - 1124.012.45 
. -
Todao m dlmtot --io.. Ncnluima pmru data obn pode •rqoroduzidll ou truwnldda 
por qualquer bma e/Ola..-.-mdm (clou6aJ<m 1111 i6cdllkm. IDdulDdo fl?loalpi. e 
セIッオ@ uqulYlâ em qualqller llllaaa de buim de dUal - pcimJmo セQQQ@ do 
titular do direito outonl. 
Sumár io
P r e f á c io à q u a r t a e d iç ã o ................................................................................................. 13
P r e f á c io à s e g u n d a e d iç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
P r e f á c io à p r im e i r a e d iç ã o .................. ........................................................ 1 7
C a p í t u l o i . '
I n t r o d u ç ã o a o e s t u d o d a s e s t r u t u r a s d e .c o n c r e t o a r m a d o ....... .• 1 9
1 . 1 C o n c e i t o s f u n d a m e n ta i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . 1 9
1 . 2 V a n t a g e n s e d e s v a n ta g e n s d o c o n c re to a r m a d o .. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 21
1 .2 . 1 V a n ta g e n s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. .. .. .. .. .. .. . •.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-.. .. .. .. .. 21
. 1 . 2 . 2 D e s v a n ta g e n s ..... i.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : .......... . ............ . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 2 2
1 . 3 P e q u e n o h i s t ó r i c o .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . 2 2
1 . 4 S i s t e m a s e e l e m e n to s e s t r u t u r a i s . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . 2 3
1 . 5 N o r m a s t é c n i c a s .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7 f
1 . 6 C a r a c t e r í s t i c a s e p ro p ri e d a d e s d o c o n c r e t o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9
1 .6 . 1 C o n c re to f re s c o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 0
1 .6 . 1.1 C o n s is tê n cia .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 0
1 .6 .1 .2 T ra b a l h a b i l id a d ê .. . . . . . . .. . .. 3 0
1 .6 .1 .3 H o m o g e n e id ad e .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .'.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 31
1 .6 .1 .4 A d e n s am e n to ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 31
1 .6 .1 .5 In ício d o e n d u re cim e n to (p e g a) d o co n c re to .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. 3 2
1 .6 .1 .6 C u ra d o co n cre to .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2
1 .6 . 2 C o n c re to e n d u re ci d o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3
1 .6 .2 .1 R esistên cia ã co m p re ss ão .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4
1 .6 .2 .2 R e s is tê n d a'caracte rís tica d o co n cre to ã co m p re s s ão .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 3 4
1 .6 .2 .3 R esistên cia d o co n cre to ã tra ç ã o .. . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . 3 6
1 .6 .2 .4 D iag ram as te n s ão - d e f o rm a ção e m ó d u lo d e e lasticid ad e d o co n cre to ... .. . 3 8
1 .6 2 .4 .1 . M ó d u lo d e elasticid ad e.. . .. . . .. . . .. . .. .. .. .. .. .. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : ................. 3 8
1 .6 .2 .4 .2 D iag ram as ten são -d ef o rm ação na com p ressão segund o a A B N T N B R
6 1 1 8 :2 0 1 4 .. .. . .. . .. . .. . .. .. .. . . . » . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . 4 0
1 .6 2 .4 .3 D iag ram as ten são -d ef o rm ação tu tração segund o a A B N T N B R
. 6 1 1 8 2 0 1 4 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2
' 1 . 6 . 2 5 M ó d u lo d e *t*<ririAaAr tran sv ersal e co ef icien te d e P o is s o n ....... . . .. .. .. .. .. .. . 4 2
1 .6 .2 .6 D iag ram a te n s ão -d e f o rm ação co m carg a c d escarg a (en saio ráp id o ).... 4 2
1 . 7 C a ra c te r í s t i c a s d o a ç o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3
1 . 8 D i m e n s i o n a m e n t o ( c á l c u l o ) d e u m a e s t r u t u r a .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . 4 6
. 1 .8 ,1 M é to d o s c l á s s ic o s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 7
1 . 8 . 2 M é to d o s d e cá l cu l o n a ru p tu ra (o u d o s e s ta d o s l i m i te s ). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 7
1 .8 .2 .1 V alo res caracte rís tico s d as re s is tê n cias . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . 4 9
. 1 .8 .2 .2 V alo res d e cálcu lo d as re s istê n cias ... . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 4 9
1 .8 .2 .3 V alo res d e cálcu lo d as ten sõ es' re s is te n te s . .. .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . , , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 9
1 . 8 .2 .4 V alo res d e cálcu lo d a resistên cia d o co n cre to ........ ; . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . ; . . 4 9
1 .8 .2 .5 C o e f icie n te s d e p o n d e ração d as re s is tê n cia s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1
’ 1 .8 .2 . 6 E s tad o s l i m ite s . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . 5 2
1 . 8 . 3 A ç õ e s . . . . . . . . . . . ....... . ......... . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . ............ .. . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 5 3
1 .8 .3 .1 A çõ e s p e rm an e n te s .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. ; . .. .. .. .. .. . : . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . 5 4
1 .8 .3 .2 A çõ e s v ariáv eis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 5 4
1 .8 .3 .3 A çõ e s e xce p cio n a is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 6
1 . 8 .3 .4 V alo res rep resen tativ o s d as a ç õ e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. . 5 6
1 . 8 .3 .5 V alo res d c cálcu lo . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. . 5 7
1 .8 .4 C o e f icie n te s d e p o n d e ra çã o d as a çõ e s .. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . .. . .. . .. . .. . .. 5 7
1 . 8 . 4 .1 C o e f icie n te s d e p o n d e ração p ara o s e s tad o s lim ites ú l tim o s ...... 5 8
1 .8 .4 .2 C o e f icie n te s d c p o n d e ração p ara o s e s tad o s lim ites d e s e rv i ço ..6 0
1 . 8 . 5 C o m b in a ç õ e s d as a çõ e s .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . 6 0
1 .8 .5 .1 C o m b in açõ e s ú j ti m a s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . 61
1 .8 .5 .2 C o m b in açõ e s d e s e rv iç o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2
1 . 8 . 6 S o l i ci ta çõ e s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ' . . . .6 3
1 . 9 Q u a l i d a d e d a s e s t r u t u r a s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 4
1 . 1 0 D u ra b i l i d a d e d a s e s tru tu ra s d e c o n c r e f o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5
1 . 1 1 C u i d a d o s a t o m a r e m u m p ro j e to p a ra g a r a n t i r a d u r a b i l i d a d e .. . . .. . . . .. . . . .. 6 7 '
A d e n d o .. . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . .. . .. .. .. .. .. .. .. - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 7
C a p í t u l o a .
Pa v im e n t o s d e e d i f i c a ç õ e s c o m l a j e s n e r v u r a d a í
U N ID lR E G IO N A IS D E V IG O T A S P R É - M O L D A D A S ..... .. .. .. . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . i ................ 7 3
‘ 2 . 1 I n t r o d u ç ã o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3
22 D e s c r i ç ã o d a s l a j e s n e rv u ra d a s c o m v i g o ta s p r é - m o l d a d a s ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . 7 3
2 . 3 A ç ã o d a l a j e n a s v i g a s d o p a v i m e n t o ......... . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . 7 9
2 2 3 .1 E s tu d o p re l im in a r.. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . — .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . . . . .. . 7 9
2 . 3 . 2 D e m a is cas o s an al is ad o s e re s u ltad o s o b ti d o s .. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 8 6
2 . 3 . 3 A n á l is e d o s re s u l ta d o s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .'. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . 8 7
2 . 3 . 4 C o n c l u s õ e s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 8
2 . 4 D e t e r m i n a ç ã o d a s f l e c h a s n a s l a j e s p r é - m o l d a d ? s . .. .. .. .. .. .. .. .. .. , . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 9 0
2 . 5 M o m e n t o f l e to r c m o d e l o p a ra o c á l c u l o d a a rm a d u ra .. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 9 0
2 . 6 V e ri f i c a ç ã o a o c i s a l h a m e n t o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . 9 2
2 . 7 C ri t é r i o s p a ra e s c o l h a d a l a j e p r é - m o l d a d a .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . 9 4
2 . 7 . 1 A ç õ e s a tu a n te s n a l a j e . .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . . .. . . . . : . .. .. .. .. .. .. .. . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 9 4
2 . 7 . 2 D e te rm in a ç ã o d o tip o d e l a j e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5
2 . 8 C r i té r i o s p a ra a e s c o l h a d a a l tu ra d e v i g a s d e p a v i m e n to s . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 1 0 0
2 . 9 C o n s i d e r a ç õ e s f i n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 1
E x e m p l o 1 . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . ........... . . . . . . .. . . . . .. . . . . - . . .. . .. . .. . .. . .. . . 1 0 2
E x e m p l o2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .’ . . . .. . . .. . . . . .. .. .. .. .. . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . 1 0 3
E x e m p l o 3 .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . .. . .. . .. . .. . .. . . . . . .. . .. . .. ; . .. .. .. .. 1 0 4
E x e m p l o 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 5
A d e n d o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 1. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 8
C a p ít u l o 3
C á l c u l o d a a r m a d u r a d e f l e x ã o ........................................................................111
3 . 1 I n t r o d u ç ã o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 1
3 . 2 T i p o s d e f l e x ã o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 2
3 . 3 P ro c e s s o d e c o l a p s o d e v ig a s s o b te n s õ e s n o r m a i s . . . . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . Í 1 3
3 . 4 H i p ó t e s e s b á s i c a s p a ra o c á l c u l o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 5
3 . 5 D e f i n i ç õ e s e n o m e n c l a tu ra .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 9
3 . 6 D o m í n i o s d e d e f o rm a ç ã o n a - s e ç ã o tr a n s v e r s a l . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 1 2 0
3 . 7 C á l c u l o d a a rm a d u ra l o n g i tu d i n a l e m v i g a s s o b f l e x ã o n o rm a l ......... ; ...... 1 2 6
3 . 7 . 1 E q u a d o n a m e n to p a ra co n cre to s d e cl a s s e a té C 5 0 .. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 1 2 6
E x e m p l o 1 . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . ............. - — .. . . .. . . . . . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 1 3 0
3 . 7 . 2 E q u a d o n a m e n to p a ra co n cre to s d e q u a l q u e r classe ....... . . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 1 3 1
E x e m p l o 2 (é o e x e m p lo 1 c o m re s is tê n cia ca ra cte rís tica d o co n cre to f ck ■ 9 0 
M P a ) .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . . . . ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 2
3 . 7 . 3 C á l cu l o d o m áx im o m o m e n to re s is te n te d a s e ç ã o .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . 1 3 3
- E x e m p l o 3 . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . ; . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . 1 3 4
* 3 .7 .4 . C o n d iç õ e s d e d u e til id a d e c m v ig as e re d is trib u ição d e m o m e n to s .. . . . . . . . . .1 3 5
3 . 7 . 3 C á l cu l o .d o m á x i m o m o m e n to re s is te n te d a se ção , co n h e d d a a arm a d u ra
l o n g itu d i n a l . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 1 3 6
E x e m p lo 4 .... .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . ; . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 1 3 7
3 .7 .4 C á lc u lo d a a ltu ra m ín im a d e u m a s e ç ã o c o m a rm a d u ra s im p le s ..... .. .. .. .. .. . 1 3 8
E x e m p lo 5 ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 1 3 9
3 .7 .5 F ó rm u la s a d im e n s io n a is p ara d im e n s io n a m e n to d e s e ç õ e s re ta n g u la re s ... 1 4 0
E x e m p lo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 3
'3 .7 .6 C á lc u lo d e s e ç õ e s c o m arm ad u ra d u p la ....... . .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 1 4 4
. E x e m p lo 7 ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......... . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . : . . . . . . . . . . . . . . . .1 4 6
3 .7 .7 C á lc u lo d e arm a d u ra e m v ig as d e s e ç ã o tra n sv e rsa l e m f o rm a d e “ T ” ....1 4 7
E x e m p lo 8 . . . . . . . . . . 1 5 1
E x e m p lo 9 ..... . . .. . . .. : . .. .. .. .. .. .'. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . . . . .. . . . . ; . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .1 5 2
E x e r c í c i o s r e s o l v i d o s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 5 4
E x e r c í c i o s p r o p o s to s ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 1 6 1
A d e n d o A . . . . . .. .. .. .. .. .. .. - .. . . . . . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . . ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 1 6 3
A d e n d o B ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6 9
C a p ít u l o 4
D e t a l h a m e n t o d a a r m a d u r a l o n g it u d in a l ( f l e x ã o ) n a s e ç ã o 
T R A N SV E R SA L E E ST A D O S L IM IT E S D E U T IL IZ A Ç Ã O ..... .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 1 7 3
4 .1 In t r o d u ç ã o ..... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 1 7 3
4 . 2 A r m a d u r a l o n g i tu d i n a l m ín i m a e m á x i m a e m u m a s e ç ã o ..... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 1 7 5
4 .2 .1 A rm a d u ra m ín im a ........... . . .. .. .. .. .. .. .. . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . I... .. .. .. .. .. .. .. . . .. .. .. .. .. . . .. .. .. .. . 1 7 5
4 .2 .2 A rm a d u ra m á x im a ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .'. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 1 7 6
4 . 3 A r m a d u r a c o n c e n t r a d a ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 6
4 . 4 A r m a d u r a d e p e l e .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 7' 4 . 5 E s p a ç a m e n to s e n tr e a s b a r r a s . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 8
4 . 6 P r o te ç ã o e c o b r i m e n t o .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 7 9
4 . 7 A n á l i s e d a f i s s u r a ç ã o e m p e ç a s d e c o n c r e t o a r m a d o ..... .. .. .. .. .. .. .. . . .. .. .. .. .. .. .. . 1 8 1
4 .7 .1 A b e rtu r a m á x im a d e f i s s u ra s .... . . . . . . . . . . . . . . . .i . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 1 8 1
4 . 7 2 C o n tr o le d a f issu ra ç ã o p e la l im ita ç ã o d a a b e r tu ra e s tim a d a d as f is s u ra s .. . 1 8 2
4 .7 .3 C o n tr o le d a f is su ra ç ã o s e m a v e r if ic a ç ã o d a a b e r tu ra d e f is su ra s ..... .. .. .. .. .. . 1 8 4
4 . 8 V e r i f i c a ç ã o d o e s ta d o l i m i te d e d e f o r m a ç ã o e x c e s s iv a 1. .. .. .. .. .. .. : . .. .. .. .. .. .. .. .. 1 8 5
4 .8 .1 D e s lo c a m e n to s l im ite s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .".. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. . ! ............ . 1 8 5
4 . 8 2 C á lc u lo d e d e s lo c a m e n to s e m v ig a s .... . .. . .. . .. . „ .. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 1 8 8
4 .8 .2 .1 C a rac te r ís tic a s g e o m é tric as d e se ç õ e s n o e stád io 1..... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 1 9 2
. 4 .8 .2 2 C a ra c te r ís tic a s g e o iq é tric as d e s e ç õ e s n o e stád io I I ... .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 1 9 5
4 .8 .2 .3 E f e ito d a f issu raç ao - m o d e lo s im p li f ic a d o d e B ra n s o n p ara f le c h a
im e d ia ta .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 .8 .2 .4 E f e ito d a f lu ê n c ia d o c o n c re to - av a liaç ão d a f le c h a d if e rid a n o te m p o .. 200
E x e m p lo 1 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 1
E x e m p lo 2 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1 5
E x e m p lo 3 ..... .. .. .. .. .. .. .. .. , . .. .. .. .. .. .. . . .......... . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .2 1 9
A d e n d o ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 1
C a p ít u l o 5 ■
D e t a l h a m e n t o d a a r m a d u r a l o n g it u d in a l a o l o n g o d a v ig a .... 225
5 . 1 I n t r o d u ç ã o .......... . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . 2 2 5
5 . 2 Q u a n t i d a d e d e a r m a d u r a l o n g i tu d i n a l a o l o n g o d a v i g a ..... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 2 2 5
5 . 3 A n c o r a g e m p o r a d e r ê n c i a d a a r m a d u r a l o n g i t u d i n a l ..... .. .. .. .. . ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. 2 2 8
5 .3 .1 A d e rê n c ia e n tre c o n c re to e a ç o .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 8
5 .3 .1 .1 D e te rm in a ç ã o d a te n são d e a d e rê n c ia .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 2 9
5 .3 .1 .2 V e rif ic a ç ã o d a a d e rê n c ia e n tre c o n c re to e arm a d u ra ..... .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 2 3 0
5 .3 .1 .3 R e g iõ e s fav o ráv e is o u d e sfav o ráv e is q u a n to à a d e rê n c ia ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 2 3 1
5 .3 .1 .4 V alo res d as re s istê n c ias d e a d e r ê n c i a . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
5 .3 .2 A n c o r a g e m d as b a r r a s ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . . 2 3 2
5 .3 .2 .1 C o m p rim e n to b á sic o d e a n c o ra g e m ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 3 2
E x e m p lo 1 ............ , ..... ...... , . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . "......... 2 3 3
5 .3 .2 .2 C o m p rim e n to n e c e ssário d e a n c o r a g e m ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3 4
5 .3 .2 .3 A rm a d u ra tran sv e rsal n a a n c o ra g e m .’...'.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3 4
5 .3 .2 .4 A n c o ra g e m d e e s tr ib o s ..... .. .. . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . ■ .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3 5
5 .3 .3 G a n c h o s d e a n c o r a g e m n a s e x tre m id a d e s d as b a r r a s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 .35 ^
5 .3 .3 .1 G a n c h o s d a arm ad u ra d e tr a ç ã o .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... 2 3 5
■ E x e m p lo 2 ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . : . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . 2 3 6
. E x e m p lo 3 ..... .. . , . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . 2 3 8
5 .3 .3 .2 G a n c h o s d o s e s tr ib o s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 3 9
5 . 4 E m e n d a s d e b a r r a s .... . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . .•..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. „ 2 4 0
5 .4 .1 P ro p o rç ã o d as b a rra s e m e n d a d a s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4 0
5 .4 .2 C o m p r im e n to d e tra s p a s se d e b a rra s is o la d a s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4 1
5 .4 .3 A r m a d u ra tra n sv e rsa l n a s e m e n d a s p o r tra s p a s se e m b a rra s is o la d a s ........ 2 4 2
5 . 5 D e s l o c a m e n t o d o d ia g r a m a d e m o m e n t o s f l e t o r e s ( d e c a l a g e m ) ..... .. .. .. .. . 2 4 3
5.5 .1 D e s lo c a m e n to ( d e c a la g e m ) d o d ia g ra m a d e m o m e n to s f le to re s d e a c o rd o 
c o m o m o d e lo I ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •.... . .. . . ..... 2 4 5
5 . 5 . 2 D e s l o e m e n to (d e c a l a g e m ) d o d ia g ra m a d e m o m e n to s f l e to re s d e a co rd o
c o m o m o d e l o I I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .’. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4 7
5 . 6 A n c o r a g e m d a a rm a d u ra d e t r a ç ã o j u n t o a o s a p o i o s . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . ....... 2 4 7
5 . 7 E n g a s t a m e n t o v i g a - p i l a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : . .. .. .. .. .. .. .. .. . ............ 2 4 8
5 . 8 F u r o s e a b e rtu ra s e m v i g a s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5 0
5 . 8 . 1 Fu ro s q u e atrav e s s am as v ig as n a d ire çã o d e su a l a rg u ra .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 2 5 0
5 . 8 2 Fu ro s q ú e atrav e s s am as v ig as n a d ire çã o d a a l tu ra .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 2 5 0
5 . 8 . 3 C a n al iz a çõ e s e m b u ti d a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5 1
E x e m p l o 4 (ro te iro p ara d e ta l h a m e n to ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 5 2
A d e n d o .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •.. . . .. . . .. . . .. . . . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 2 6 7
C a pí t u l o 6 ' ' ' ! "
C l S A L H A M E N T O : C Á L C U L O D A A R M A D U R A T R A N S V E R S A L . . . . . . . . . .. . . . .. . . . .. . . . . 2 7 1
6 . Í I n t r o d u ç ã o ... .. .. .. .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 2 7 1
6 . 2 T e n s õ e s n o rm a i s e ta n g e n c i a i s e m u m a v i g a .......... : . . .. . .. . .. . .. . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 2 7 4
6 . 3 T e n s õ e s p r i n c i p a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7 6
6 . 4 A n a l o g i a d e tre l i ç a d e M ö r s c h .. . . . . . . . . . . . .* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7 9
6 . 4 . 1 Fu n cio n a m e n to b ás ico e e l e m e n to s c o n s ti tu i n te s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7 9 •
6 . 4 . 2 C á l cu l o d a a rm ad u ra tra n s v e rs a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8 2
' E x e m p l o 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8 7
6 . 5 V e ri f i c a ç ã o d a s b ie l a s d e c o n c r e t o c o m p r i m i d a s . . . . . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 2 8 8
• - 6 .5 .1 C á l cu l o d as te n s õ e s d e co m p re s s ã o a c n as b ie las d e c o n c re to ...... ............... 2 8 8
6 . 5 . 2 V al o re s l im ite s d as te n s õ e s d e co m p re s s ã o n as b ie l a s ................. .’. . .. .. .. .. .. .. .. . 2 9 0
6 . 6 T r e l i ç a g e n e ra l i z a d a d e M ö r s c h .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9 1
6 . 7 E s t a d o l i m i te ú l t i m o d e e l e m e n t o s l i n e a re s s o b f o r ç a c o rt a n t e
( A B N T N B R 6 1 1 8 : 2 0 1 4 ) . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9 2
6 . 7 . 1 H ip ó te s e s b á s icas . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . .'. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . 2 9 2
6 . 7 . 2 V e ri f icação d o e s ta d o l im ite ú l ti m o . . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . 2 9 2
6 .7 .2 .1 M o d e lo d e cálcu lo I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . '.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29.3
E x e m p l o 2 . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9 6 ,
E x e m p l o 3 . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . ....... -...... .-. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .J.. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 2 9 8
E x e m p lo 4 . . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . 2 9 9
* 6 . 7 . 2 . 2 M o d e lo d e cálcu lo I I .................. . . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . 3 0 0
- E x e m p l o 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 0 2
6 . 8 P r e s c r i ç õ e s p a ra o d e ta l h a m e n to d a a rm a d u ra tr a n s v e r s a l . . : . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 3 0 4
■ 6 . 8 . 1 Q u a n ti d a d e m ín im a d e e s tri b o s .. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 3 0 4 ’
6 .8 .2 C a r a c te r ís t ic a s d o s e s tr ib o s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 0 6
6 .8 .3 C o n s ti tu i ç ã o d a a rm a d u ra tr a n s v e r s a l . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 0 6
6 .8 .4 E s p a ç a m e n to e n tr e e le m e n to s c k a rm a d u ra tra n sv e rsa l ..:....... ; . .. .. .. .. .. . : ..... 3 0 6
6 .8 .5 C a rg a s p ró x im a s a o s a p o i o s .... . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . . . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 3 0 7
E x e m p lo 6 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 0 7
A d e n d o ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1 1
C a p ít u l o 7.
Pa v im e n t o s d e e d i f í c i o s c o m l a j e s m a c i ç a s .................... .’..................... . 319
7 . 1 I n t r o d u ç ã o ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. '.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1 9
7 . 2 M é t o d o s d e c á l c u l o ......... . .. . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . 3 2 1
7 . 3 M é t o d o e l á s t i c o .... .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . .. . . .. . . .. . . . 3 2 1
7 .3 .1 H ip ó te s e s d e c á l c u l o .......... . . . . . . . . . . .. . . .. . . .. . . .. .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 2
7 .3 .2 E q u a ç ã o f u n d a m e n ta l . . . .. .. .. .. .. .. : . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .'. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 3
7 .3 .3 P ro c e s s o s d e r e s o lu ç ã o .... . . . . . . . . . . . . . .J..... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . . .. . . . .. . . . .. . . . . ..... .'............. 3 2 5
7 . 3 . 4 C á lc u lo p o r d if e re n ç a s f i n i t a s ..... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . 3 2 5
7 .3 .5 P ro c e s s o d o s e le m e n to s f i n i t o s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 5
7 .3 .6 P r o c e s s o d e g re lh a e q u iv a le n te ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 3 2 6
7 . 3 . 7 D e te r m in a ç ã o d e e s f o r ç o s e d e s lo c a m e n to s p o r m e io d e s é r i e s ..... .. .. .. .. .. .. 3 2 7
7 .3 .7 .1 F u n d a m e n to s d o p ro c e s s o .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 7
7 .3 .7 .2 U ti liz a ç ã o d e q u a d ro s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . .. . .. . .. . . . . . . . 3 3 0
7 .3 .7 .2 .1 -D eterm in aç ão d e f le c h a s ..... .. .. .. .. .. .. .. . . ... .. . . . . . .. . . .. . .. . .. . .. . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 331
7.3.7.2 2 D e te rm in aç ão d o s m o m e n to s m áx im o s nas d ireçõ es x e y ..... .. .. .. 333
7 . 4 R o t e i r o p a r a o c á l c u l o d e l a je s d e c o n c r e t o a r m a d o ..... .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 3 3 6
7 .4 .1 D is c r e ti z a ç ã o d o p a v im e n to .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3 6
7 . 4 . 2 P r é - d im e n s io n a m e n to d a a ltu ra d as l a je s . . . . . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 3 3 8
7 .4 .3 C á l c u lo d a s c a rg a s a tu a n te s .... . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . ■ ................ 3 4 0
7 . 4 . 4 V e r if ic a ç ã o d as f l e c h a s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4 0 •
7 .4 .5 C á lc u lo d o s m o m e n to s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - . . . . .. .3 4 1
■ 7 . 4 . 6 D e te r m in a ç ã o d as a rm a d u ra s l o n g i tu d in a is ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . 3 4 1
7 . 4 . 7 R e a ç ã o d as la jé s n a s v i g a s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4 1
7 .4 .8 V e r i f i c a ç ã o d e la je s - a o d s a lh a m e n to *.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4 7
7 .4 .8 .1 L a je s se m arm ad u ra p ara fb rç a c o r ta n te ."... . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . 3 4 7
7 .4 .8 2 L a je s c o m arm ad u ra p ara fo rç a c o r ta n te ( ite m 1 9 .32 ) . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 3 4 8
7 . 4 . 9 A b e rtu r a s e m l a je s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 4 9
7 . 4 . 1 0 V ã o s e f e tiv o s d e Ja je s e p l a c a s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .^ 5 0
7 .4 .1 1 D e ta lh a m e n to d as a rm ad u ras .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 5 0
7 .4 .1 1 .1 Esp a ç a m e n to e n tre b arras.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 5 0
7 .4 .1 1 .2 A rm ad u ras lo n g itu d in ais m áx im as e m ín im a s ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . ...... 3 5 1
7 .4 .1 1 .3 A rm ad u ra d e d istrib u ição e se c u n d ária d e f le x ã o .... . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 3 5 2
7 .4 .1 1 .4 E sp a ç a m e n to e d iâm etro m á x im o ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. 3 5 2
7 .4 .1 1 .5 Q u an tid ad e e c o m p rim e n to s m ín im o s d e arm ad u ras e m b o rd as
liv res e a b e r tu ra s .... . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 3 5 2
‘ 7 .4 .1 1 .6 A rm ad u ra d e traç ão so b re o s a p o io s .... .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . 3 5 2
7 .4 .1 1 .7 A rm ad u ra n o s c an to s d e la je s re tan g u lare s e o u tras re c o m e n d a ç õ e s .... .3 5 3
Ex e m p lo 1 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 5 4
A d e n d o ..... . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . 3 .6 9
A n e x o i
F l e x ã o d e l a je s n e r v u r a d a s u n id ir e c io n a is c o n t ín u a s c o m
V 1G O T A S P R É - M O L D A D A S ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 7 5
E x e m p l o ..... .. .. .. .. .. .. .. . i . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 3 8 0
A n e x o 2
Q u a d r o s d e v ã o s m á x im o s e c o n t r a f l e c h a s pa r a l a je s c o m 
v ig o t a s pr t é- m o l d a d a s .....'................................. 391
A n e x o 3 .
C o n s id e r a ç õ e s s o b r e o c á l c u l o d e l a je s m a c iç a s c o m a n a l o g ia
d e g r e l h a .............................................................................399
A 3 . 1 I n t r o d u ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 9 9
A 3 . 2 P r o c e s s o d e a n a l o g i a d e g r e l h a ..... .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .‘ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 9 9
A 3 . 3 S i tu a ç õ e s a n a l i s a d a s .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 0 1
• R e f e r ê n c l a s ................................................................. 409
PREFÁCIO A QUARTA EDIÇÃO 
Depois de mais treze anos, três revisões, várias reimpressões e mais de-dezoito mil 
exemplares vendidos, esta publicação foi mais uma vez revista, resultando na sua quarta 
edição. Foram mantidos o formato e a sequência das edições anteriores. Para facilitar 
o uso e a aplicação dos assuntos contidos, foram criados adendas (para cada capítulo) 
em que-se. reúnem as fórmulas empregadas. Uma revisão arripla do texto e e.xercícios 
foi realizada para adaptar o conteúdo às prescrições da norma ABNT NBR 6118:2014. 
aァセイ。L@ o texto contempla o cálculo de elementos セュᄋ@ que se usa concreto de classes 
C50 a C90. 
Continua sendo um livro didático destinado a alunos de cursos de ァセ。、オ。￧ ̄ッ@ em 
engenharia civil e profissionais que desejem· aprofundar. conhecimentos no e;Uculo e 
detalhamento de estruturas de .concreto armado. 
Os_ autores agradecem a todos que direta ou indiretamente participaram da confec-
ção 、・ウエセ@ obra, sem se ésquecer dos colegas (docentes e funcionários) do Departamento 
de Engenharia Civil, da direção e funcionários da Editora e da própria Universidade 
Federal de São Carlos. 
Rohcrto Chust Car';•alho 
}asson Rodrigrw dr Figuciredr, Filho 
' 
PREFACIO A SEGUNDA EDIÇÃO 
O conteúdo deste livro sofreu algumas alterações e correções em relação à edição 
anterior, tendo sido acrescentados anexos e outros exemplos. Continua sendo um livro 
didático destinado a alunos de cursos de graduação em Engenharia Civil e a profissio-
nai!; que desejarem se aprofundar em conhecimentos sobre cálculo e detalhamento de 
estruturas de concreto セ。、ッN@ . . 
Entretanto, a principal motivação de apresentar uma nova -edição foi a entrada em 
vigor da NBR6118:2003,que passou a tervalidi!-de em março.de 2003. Dessa forma, fo-
ram retiradas desta edição todas as referências à versão anterior da NBR 6118 (algumas 
citações foram mantidas, quando se julgou oportuno) e atualizadas as referências quanto 
à versão itual (na edição anterior, o texto estava fundamentado na proposta de f999). 
Não houve alteração na ウ・アオセョ」ゥ。@ de apresentação dos assuntos nem dos capítu-
los, em que se procurou seguii a lógica. do projeto de estruturas de edificações usuais. 
Como nóvidade, em três 。ョ・クセウL@ sãQ apresentados alguns temas que foram jul-
gados importantes, mas que poderiam comprometer a sequência lógica que se アセゥウ@
conferir aos assuntos, se colocados no corpo·principal do livm 
Para realizar esta obra, os autores continuaram cónrando com o apoio, a participa-
ção e sugestões de colegas docentes e alunos que cursaram as disciplinas deº Construções 
de Concreto do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos ao 
longo do tempo. · 
Também foi fundamental, para esta nova edição, a contribuição de monitores na 
verificação e correção de exercícios e atualização do texto, bem coi:nci a$ instituições de 
fomento à pesquisa, FAPESP e CNPq, que, por meio da concessão de auxílios e bolsas 
de iniciação científica, contribuíram para aprofundar alguns dos tópicos. 
A todos os demais que colaboraram os autores agradecem, sem esquecer dos cole-
gas (docentes e funcionários) 、セ@ Departamento de Engenharia Civil, da direção e dos 
funcionários da Editora e da própria Universidade Federal de São Carlos. 1 
Roberto Chust Caroalho 
]assun Rodrigrm dt Figutirtdo Filho 
PREFÃOO A PRIMEIRA EDIÇÃO 
Esta publicação é fruto da experiência acadêmica dos autores cm diversas insti-
tuições de ensino, cm cursos de graduação e especialização, e da vivência adquirida na 
participação cm inúmeros projl!t,OS de estruturas de concreto. 
i:-rata-se de um livro didático セ・ウエゥョ。、ッ@ a alunos do curso de engenharia civil e· 
profissionais ·que desejam aprofundar seus conhecimentos de cálculo e detalhamen-
to de estruturas de concreto annado. São apresentados fundamenros teóricos básicos, 
acompanhados de exemplos práticos. . 
A sequência de apresentação dos aSSl.!ntos procurou seguir a lógica do projeto de 
estrururas de cd,ificaçõcs usuais. 
O primeiro capítulo cootém um resumo das principais características mecânicas 
dos materiais, concreto e aço, assim como noções sobre cómposição de sistemas es-
truturais de concreto armado. É complementado com a introJução de conet:itos sobre 
procedimentos de cálculo, estados limites, ações e suas combinações. 
No segundo capítulo são estudadas as lajes constituídas por nervuras pré-molda-
das, que, embora intensamente utilizadas na prática, não têm sido abordadas com fre-
quência cm publicações técnicas. Mostra-se como consideFar as ações aruantes e como 
podem ser escolhidos os diversos tipos de lajes (altura.e armadura). Discute-se o com-
portamento das .mesmas e como determinar suas açôes nas vigas do contorno da·Jaje. 
No capitulo 3 é desenvolvida a エセッイゥ。@ do セセエ。、ッ@ limite ultimo de esgotamento da 
capacidade resistente para seções transversais セオ「ュ・イゥ、。ウ@ i f!c:ôo simples normal. São 
particularmente csrudadas as seções retangulares, com armadura simples e dupb, e as 
cm forma de オtセN@
O detalhamento da armadura langirudinal na seção transversal e ao longo da viga, 
bem como as verificações de estado limite de serviço (fissuração e deformaçào), está 
nos capítulos 4 e 5. 
A teoria do estado limite último de esgotamento da capacidade resistente devido 
às solicitações tangcnclais é desenvolvida no sexto capítulo, juntamente com o detalha-
mento da armadura transversai. 
No último capítulo são csrudados a teoria e os processos de cálculo de lajes maci-
ºças à ヲャ・ク ̄セ@ e o detalhamcnto da annadura resultante. 
Este livro foi escrito, inicialmente, com base na NB 1180 (CákuJo e Execução de 
Estruturas de Concreto Armado), aacscentando-se posteriormente as principais con-
siderações contidas no texto-base da nova Nll 1, disponibilizadá em 1999. 
Faz parte do projeto dos.autorei; a edição de um segundo volwnc;que deverá con-
tei cálculo e detalhamento de pilares, csc;adas, outros tipos 、セ@ lajes e ヲオョ、。￧セ@ (saparas 
e blocos). . 
18 atculo e detalhamento de estrut1,m1s usuais de concrêto armado . 
Para a realização desta obra, os autores contaram com o apoio, participação e su-
gestões de centenas de alunos que cursaram, durante mai.5 de uma 、セ」¬、。L@ as disciplinas 
de Construções de Concreto 1, 2, 3 e 4, oferecidas pelo Departamento de Engenharia 
Civil da Universidade Federal de São Carlos. 
Também foi fundamental a contribuição de monitores das referidas çl.isciplinas na 
verificação e correção _de exercícios, bem como das instituições de fomento à pesquisa, 
fAPESP e CNPq, que, por meio da concesdo de auxílios e bolsas de iniciação científica, 
contribuíram para o 。ーイッヲオョ、セュ・ョエッ@ de algUn!i 、セウ@ tópicos constantes do_ livro, princi-
palme_nte aqudcs relacionados às lajes com nervuras ーイエMセッャ、。、。ウN@ . 
· Destaca-se, particularmente, a atuação do desenhista Dirnas Milanetto, que ini-
ciou o trabalho gráfico, e do ex-aluno engenheiro Anderson Manzolli, que digitalizou 
de forma ーイゥュッイッセ。@ e cuidadosa a_maioria das figuras do trabalho. 
Os autores agradecem a todos, sem esquecer os coleg&.s do Departamento de 
Engenha:ria Civil, da Editora e da própria uセセイウセ、。、」@ Federd de São Carlos. 
' 
Roberto Chust Caroalho]asson rッ、イゥァオセ@ de Figuriredo Filho 
ÚP(TULO 1 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 
1.1 .CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
O concreto é um material composto de água, cimento e agregados. Associando-se 
esses materiais, o resultado é: 
Pasta: cimento + água; 
• Argamassa: pasta +·agregado niiúdo; 
• Concreto: 。イァ。ュ。ウウセN@ + agregado graúdo; 
• Microconcreto: concreto em que o agregado graúdo tem dimensões reduzidas; 
• Concreto de alto desempenho: considera-se, em geral, o concreto em que ·a 
resistência à compressão supera os 50 MPa; inicialmente denominado de con-
creto de alta resistência, passou a ser chamado de concreto de alto desempenho 
devido à melhoria de outras propriedades que, principalmente, elevam a 、オセᆳ
bilidade das estruturas; "para obtê-lo, é preciso geralmente incorporar micros-
sílica e aditivos アオ■ュゥ」ッウセッ@ que não será tratado neste trabalho. Cabe destacar 
que a ABNT NBR 6118:2014, recém-aprovada, passa a ser aplicada a concre-
tos com resistência à compressão de até 90 MPa. 
Como o cimento é um material caro, o principal objetivo da utilização do agre-
gado de maiores dimensões é reduzir os custos sem que a qualidade do material sc:ja 
muito prejudicada. ' 
Para utilização esttutuntl, o cõncrcto sozinho não é adequado como elemento 
resistente, pois, enquanto tem uma bOa resistência à compressão, pouco resiste à tra-
• ção {cerca de 1/10 da resistência à compressão), embora esse tipo de solicitação quase 
sempre esteja presente nas estruturas das construções usuais. Exemplos clássicos são os 
elementos fletidos, ・セ@ que em uma mesma seção transversal existem tanto tensões de 
compressão quanto de tração, como na viga da Figura 1.1. 
No trecho BC, submetido. à flexão pura, 、セョ、・ョ、ッ@ da ゥョエ・セゥ、。、・@ dos esforços 
atuantes podem ocorrer .fissuras (minúscula!; ninas cau5ad'as por pequena defonnabi-
lidade e baixa resistência à tração do concreto) na parte inferior, qÚe está セ「ュ・エゥ、。@ a 
tensões normais de tração. Essas fissuras fazem com que a capacidade resistente da viga 
ao momento ftetor seja pequena. 
20 Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado 
Consequentemente, para aumentar a resistência da viga é importante associar o 
concreto a um material que tenha boa resistência à tração e seja mais deformável, sendo 
mais comum o aço, que deve então ser colocado longitudinalmente na· região tracionada 
da peça. . 
• Dessa maneira, os dois materiais, concreto セ@ aço, deverão trabalhar solidariamen-
te, o que é possível devido às forças de aderência entre a superfície do aço e concreto, 
.pois as barras de aço tracionadas (armadura tracii:>nada) só funcionam quando, pela 
deformação do co'!creto que as envolve, começam a ser alongadas, o _que caracteriza 
as armaduras passivas. É a aderência que faz com que o concreto armado se comporte 
como material estrutural. 
Identificam-se, assim, as principais características das estruturas de concreto ar-
mado: concreto e armadura trabalhando em conjunto devido à aderência e à possibi-
lidade de ocorrência de regiões fissuradas de concreto. Estes dois princípios básicos 
estarão sempre presentes nas discussões e considerações de detalhame.nto nos próximos 
capítulos.· 
Diagrama dl! momento netor 
><J 
Pa Pa 
Diagrama de força cortante 
:p[0] 
@]P. 
i u 1 1 
lt li 11 ·i 
Figura 1.1 Comportamento de uma viga de 」ッョセエッ@ sirnplcs1I1cntc apoiada. 
Dependendo do tipo de associação entre a 。イァ。ュ。ウウセ@ o concreto e o aÇo, pode-se 
ter: 
a) Argamassa armada ou mÍcrocoacreto armado: obtidos pela associação. da arga-
massa simples (cimento e areia) e armadura de pequeno diâmetro ct pouco espaçada, 
LAP. 1 1ncroauçao ao esruoo aas estruturas ae concreto armado 21 
distribuída オョゥヲッイュ・ュセョエ・@ em toda a superficie e composta, principalmente, de fios 
e telas de aço. · 
b) Concreto com fibras: obtido pela adição de fibras metálicas ou poliméricas durante 
o preparo do 」ッョ」イセエッL@ .fazendo com que depois de séco o concreto (matriz) esteja 
ligado pelas fibras (pontes) que o atravessam cm todas as direções; é empregado 
em peças com pequenos esforços, tais como piso de concreto sobre o solo; as fibras 
servem também para reforçar o combate à fissuração, substiruindo uu diminuindo a 
· quantidade de armadura ·superficial pu estribos necessários nos ・ャ・ュ・ョエッセ@ de con-
creto armado. , 
e) Concreto armado: obtido por ュ・セッ@ 、セ@ associação entre concreto simples e armadura 
convenientemente colocada (armadura passiva), de tal modo que ambos resistam 
-solidariamente aos esforços solicitantes. 
d) Concreto protendido: obtido por meio da associação entre o concreto simples e ·a 
armadura ativa (aplica-se uma força na armadura antes da an1ação do carregamento 
na estrutura). 
É interessante ressaltar que· o concreto e o aço têm coeficientes de dilatação tér-
mica próximos (a'°""= 1 · 10-5 •C-1 e 。セ]@ 1,2 · 10-s °C-1) e tamhém que o concreto, ao 
envolver o aço, o protege satisfatoriamente, em condições no1 mais, contra a oxidação e 
altas temperaturas. 
No caso do concreto protendido, a armadura ativa é usada para introduzir forças 
especiais (normalmente de compressão no concreto) antes da fase de utilização da es-
tr.Jtura, d!: ta! forma que sejam eliminadas as tensões de tração (ou existam ele. forma 
limitada) com as cargas de uso (serviço). . 
A operação de tracionar a 。イュ。、オイセ@ ativa é chamada de protensão e confere :1 
estrutura um acréscimo de resistência, em relação ao concreto armado, sob cargas de 
serviço e ruptura, além de impedir, ッセ@ limitar, a fissuração. 
1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CONCRETO ARMADO 
· Como todo material que se utiliza para detemúnada finalidade, o concreto arma-
do apresenta vantagens e desvantagens quanto ao seu uso estrutural. 
1.2 .. 1 VANTAGENS 
• Apresenta boa resistência à maioria das solicitações'. 
• Tem boa trabalhabilidade, e por isso se adapta a várias formas, pcdendo, assim, 
ser escolhida a mais conveniente do p0nto de vista estrutural, dando maior 
liberdade ao ーイッェセエゥウエ。N@
22 Calculo e eletalhamento ele !!Struturas usualS ele concreto armado 
• Permite obter estruturas monolíticas, o·que não ocorre com as de aço, madeira 
e pré-moldadas. Existe aderência entre o conqcto já endurcciao e o que é lan-
çado posteriormente, facilitando a transplissão de esforços. 
• As エ←」ョゥセ。ウ@ de execução são razoavelmente dominadas cm todo o país. 
• Em diversas situações, pode competir com as estruturas de açó cm termos ・セッᆳ
nômicos. 
• É um material durável, desde. que seja bem executado, conforme as normas, e 
evitado o uso de aceleradores de pega-, cujos produtos químicos podem corroer 
as armaduras. · . ' · 
• Apresenta durabilidade e resistência ao fogo superiores cm relação à madeira e 
ao aço, desde que os cobrimentos e a qualidade do concreto estejam de acordo 
com as condições do meio_ em que está inserida a estrutura. . 
• Possibilita a utilização da pré-moldagem, proporcionando maior rapidez e faci-
lidade de execução. . 
• . É resistente a choques e. vibrações, efeitos té
0
rmicôs, atmosféricos e desgastes. 
mecânicos. 
1.2.2 0BVANTAGENS 
• Resulta em elementos com maiores dimensões que o aço; o que, com seu peso 
específico elevado (y == 25 kN/m3), acarreta cm peso próprio muito grande, 
limitando seu uso em.determinadas situações ou elevando bastante seu custo. 
As reformas e adaptações são,"muitas vezes, de dificil execução. 
• É bom condutor de calor e som, exigindo, em casos específicos, associação com 
ッオエセッウ@ materiais para sanar esses problemas. 
• São necessários um sistema de fõrmas e a utilização de escoramentos (quando 
não se faz uso da ーイ←セュッャ、。ァ・ュI@ que geralmente precisam permanecer no local 
até que o concreto alcance resistência adequada. 
1.3 PEQUENO HISTÓRICO 
É apresentado, a segui!, um resumo ·cronológico dos fatos mais importantes do 
1 início da utilização do c_oncreto armado .. 
1824: o francês J. Aspdin inventa o cimento Portland. 
• 1855: o francês J. L. Lambot constrói um barco com argamassa'de cimento 
reforÇada com ferro. 
• i86t:·o francês J. Monier 」セョウエイ￳ゥ@ um Vaso de flores de concreto com arma.dura 
de arame .. F. Coignet, também francês, publica os prinópios básicos para as 
」セョウエイオ￧￵・ウ@ em c?ncrcto セ。、ッN@
C». 1 ャョセオ￧。ッ@ ao estudo das estruturas de concreto armado 23 
• 1867: J. Monier obtém wna .patente para se_us vasos; nos anos ウ・セエ」ウL@ obtém 
outras para tubos, placas etc. F. Coignct apresenta, na Exposição Internacional 
de Paús, vigas e tubos de. concreto armado. 
• 187J:·o americano W. E. Ward constrói cm Nova York wna casa de concreto 
armado - o Ward's Castlc, que existe até os dias de hoje. 
• 1888: Dohring, de Berlim, obtém uma patente segµndo a qual é possível au-
mentar a resistência de placas e pequenas vigas por meio de protensão da ar-
, madura; com ela; aparece pela _primeira vez o conceito de ーイッエセョウ ̄ッ@ provocada 
deliberadamente. 
• 1900: início do desenvCJlvimento da teoria do concreto ·armado por Koem&n; 
posteriormente, Mõrsch desenvolve a teoria iniciada por Koenen, com base 
em numerosos ensaios. Os con.ceitos desenvolvidos constituíram-se, ao longo 
セ・@ 、←」。、セウM・@ ・セ@ quase エセ、ッ@ o_mundo, nos ヲオョ、。ュ・セエッウ@ da teoria do concreto 
。イュセ、ッL@ que, cm seus princÍpios fundamentais, são válidos até hoje: . · 
• 1904: são publicadas, ria Alemanha, as ulnstruções provisórias para preparação, 
execução e ensaio de construções de concreto armado". 
1.4 SISTEMAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS 
Antes de se iniciar o estudo do concreto armado, é importante analisar o compor-
• tamento de uma estrutura bem simples (a parte da construção que resiste às diversas 
ações e garante o equilibrio das edificações), para que seja feita a disrinção entre sistema 
estrutural e elemento estru.tural. 
Elementos estruturais são peças, geralmente com uma ou duas dimensoes pre-
ponderantes sobre as demais (vigas, lajes, pilares etc.), que com.põem uma estrutura. O 
modo como são arranjados pode ser chamado de sistema estrutural Alguns compor-
tamentos são dependentes apenas desse arranjo, não influindo o material com que são 
feitos os elementos. Uma viga biapoiada, com seção transversal na forma de I, pode ser 
executada tanto em aço quanto em concn:to armado. Na Figura 1.2 é mostrltdo um 
pequeno edificio e os elementos componentes de sua estrutura em concn:to armado. 
É importante inicialmente, antes de abordar os processos que possibilitam o cál- , 
culo de uma estrutura, entender, ainda que simplificadamcnte, o processo de produção 
da mesma. É intuitivo perceber que uma estrutura de concreto armado (ou mesmo seus 
elementos), depois de pronta, deve pesar algunias toneladas (ou newtons correspon-· 
dentes), e que, portanto, se não l:iouvcr equipamentos adequados é impossível produzi-
-la de uma só カ・コセ@ .tem-se, então, de c:xecutá•la por upcdaços", ou seja, confeccionan-
do pequenas quantidades de concreto, transportando-as aos poucos (alguns quilos) e 
、」ーッウゥエ。ョ、ッセ。ウ@ nas fõrmas,já preparadas e com as armaduras posicionadas. 
24 Qlculo e detalhamento de ・セエイオエオイ。ウ@ usuais de 」ッョ」イセエッ@ armado 
Ediflcio com estrutura em concreto 
armado moldado no local 
Estrutura com seus 
elementos componentes 
Figura 1.2 Edificio com estrutura em concreto moldado no local e seus elementos. 
• Porém, se ho.u:vcr a necessidade de cxecutâr uin .grande número de estrutúras_ (ou 
elementos) em pouco tempo, será possível utilizar o mesmo procedimento a.nterior? 
Não seria mais lógico e interessante fazer diversas peças de maneira simultânea? Neste 
caso, cada elemento não poderia ser feito em outro local, transportado até a obra e 
rnlocado cm sua posição final de funcionamento? Caso não se disponha de equipa-
mentos adequados (elevação e transporte, fôrmas etc.), seria mais viável adquiri-los 
ou alugá-los? 
A resposta a cada urna dessas questões-depende de muitos fatores :e -de cada sirua-
ção, mas é possível perceber quc,-basicamcritc,podc-sc optar por-uni entre dois tipos de 
estruturas: as moldadas no local e as ーセ←Mュッャ、。、。ウN@
No "primeiro caso, os diversos dementas são moldados (concretados) no local 
onde serão trabalhados; para .isso, além. das fôrmas, deverá haver um sistema de escora-
mento adequado (suporte estrutural). Embora seja possível identificar esses elementos, 
não existe uma separação fisica ・セエイ」@ os mesmos (Figura 1.2). 
No segundo caso, os elementos são apenas montados no local definitivo e, portan-
to, é praticamente eliminada a necessidade de escoramento. Na Figura 1.3, a mesma 
edificação da Figura 1.2 é mostrada, agon, porém, com o sistema estrutural com ele-
mentos pré-moldados. Neste caso, é mais fácil identificar Of elementos componentes 
da estrutura, pois de fato cada um é produzido de maneira independente. De qualquer 
manein, é evidente que as hipóteses de cálculo a empregar na anilise tstrutural deverão 
levar em conta o tipo de estrutura escolhida. 
CAP. 1 ll'ltrôduçao ao estudo das estruturas de concreto armado 25 
Edlftclo com estrutura em concreto 
armado moldado no local 
• Laje 
MセNG@
Estrutura com seus 
elementos ーイ←Mュッャ、セ、ッウ@
Pilar P2 
·. Estaca 
Pilar 
Bloco Estaca 
Viga. :. :' 
Figun l.l Esquema do edificio da Figura 1.2 com elementos pré-moldados. 
No caso das estruturas cm concreto armado moldadas no local, a interpretação e a 
análise do comportamento real da estrunua S
0
âo, geralmente. complexas e difíceis, e nem 
sempre possíveis. Por essa razão, e importante entender guc para montar modelos físi-
cos e_ matemáticos que representem essas estruturas é pre'ciso usar a técnica da discre-
tização, que consiste em desmembrá-las em elementos cujos rnmporramcnros possam 
ser admitidos já conhecidos e de fácil estudo. Essa técnica possibilita que se consiga, 
da maneira ma.is simples possível, analisar uma estrutura-com resultados satisfatórios. 
No caso das peças pré-moldadas, qs modelos 。、ッエセ¬ッウ@ n;1 discretizaçã•J são mais 
próximos da realidade, pois os elementos são feitos isoladamente com pouca continui-
dade em suas ligações (elas podem ser flexíveis ou semirrígidas, dependendo da manei-
ra como são projetadas e executadas). 
Fica clara agora a principal 」ャゥヲセイ・ョ￧。N・ョエイ」@ a estrutura com concretag,em no local 
e a pré-moldada: a primeira, desde que tenhã armadura detalhada adequadamente, 
tem comportamento monolífico (um só elemento), enquanto a segunda, em geral. 
não tem monolitismo entre seus elementos. Assim, no caso das estruturaS pré-fabrica-
. d:as, seus.elementos devem normalmente ser dimensionados como isolados, e também 
para as ações que recebem nas operações de transporte e lançamento. 
Na possibilidade de se ッーセN@ em uma determinada situação, Por um sistema pré-
-moldado, ainda uma questão devcrt ser resolvida: os eicmentos serio produzidos no 
próprio canteiro Hョ・ウウ・セN@ será necessário providenciar fônnas) ou serão encomenda-
dos de fabricantes especialiUdos? Também nessa situação セセッ@ é ーッウセ■カ、@ uma resposta 
26 Cákulo e deialhamento de estruturas usuais de c:oncretQ •l'lllldo 
exata, mas a tcndcncia atual é empregar estruturas pd-moldada.s encomendadas, pois 
para produzi-las em canteiro seria preciso um ·investimento inicial muito grande, o que, 
rui maioria das vezes, não é compcns'ador. ' 
Portanto, qualquer que seja a soluçãq adotada, é importante compreender ade-
quadamente o funcionamento e o comportamento dc·cada µm dos elementos que for-
mam o conjunto estrutural. Como exemplo, veja a estrutura da Figura 1.4, a mesma da 
Figura 1.2. 
a) EslnllUnl em concroto am111do b) EJemantos componenles 
Figura 1.4 Discn:tiz:iç!lo da estrururn da Figura 1.2. 
· A escrumra pode ser considerada como a de uma garagem para carros (Figura 
I l,4a), cuja discretização pode ser feita da.seguinte maneira (Figura l.4b): a laje de con-
」イ・セ￳@ (plana) suporta seu peso, os revestimentos e mais alguma 」セァ。@ acidental (água 
da _chuva, pessoas etc.); as vigas recebem os esforços da ·laje (placa de 」セョ」イ」エッI@ e os 
transmitem, juntamente com seu próprio peso (mais o peso dt! parede, sehouver), aos 
pilarcs;Ds pilares recebem todas as .cargas e as transmitem, também com seu peso, para 
as fundações (no caso, blocos c çstacas). 
Dessa forma.já está sendo montado um modelo Bsico de funcionamento do siste-
ma e para que se possam aplicar <;>s conhecimentos da teoria das ・ウエイオエオイ。ウLセ@ ncccssúio 
fazer algumas simplificações: admite-se que as vigas ウセ@ apoios indcslocávcis na direção 
vertical para as lajes; que os pilares são apoios inclcslocávcis セ@ vertical セ@ as vigas.e 
são considerados, de; modo simplificado, como birrotulados セ@ SU2S extremidades; as 
lajes são simplesmente apoiadas ou totalmc:nte cogastadas n,i.a vigas; u ações nas vigas 
são オョゥヲッセ」ュ」ョエ・@ distribuídas etc. Note, observando !I Fitura.1.4b, que a viga 1 、」ウセ@
carrega nos pilares Pl e P4 e a viga 2 ョッセ@ ,pilares Pl e P2; セ@ Cf!CODtr'll( a carga atuante 
no pilar Pl, é preciso somar as reações das vigas 1e2. . 
Com essas simplificações, é possM:l identificar algumas das estruturas estudadas em 
teoria das estruturas e calcular os セッイ￧ッウ@ solicitanta irWcimos nas seções, com a ajuda 
dos conceitos da resistência dos materiais. Os processos Bsico e nurcm.Stico que possibili- . 
C». 1 lntroduçlo ao estudo das estruturas de concreto armado 27 
tam o cálculo e o dctalhamc.nto dos 、ゥセウ@ elementos de conaeto armado cm que fi!ou 
dividida a cstrUtura serão abordâdos cm todos os seus aspcctos nc;is próximos capítulos. 
Por outro lado, com o advento dos computadoCC$ pessoais e dos programas profis-
sionais (que detalham e geram pranchas de forma e de armação) de cálculo estrutural, 
cm muitos casos é possível um estudo global sem o uso da discrctização. A Figura 1.5 
mostra a mesma estrutura da Figura 1.2, adotando-se dois modelos para resolvê-la. 
No priinciro, são usadas barras ーᄋイZuュ£エゥセZ@ a laje é representada-por uma grelha e as 
vigas e pila.rcs por barras prismáticas (com seis esforços por セ￳IL@ セ」ョ、ッMウ」@ fazer a 
análise (cálculo de momentos e deformações) da estrutura c=onsiderando-a espacial. 
No segundo modelo, a laje é rcprcse!ltada por uma grelha cquivalcritc; os esforços da 
• grelha são aplicados no pórtico espacial formado pelos pilares e vigas e que considera 
o efeito diafragma "da laje. Há também a possibilidade de se usar Elementos Finitos 
principalmente para representar a laje. 
Eslrutura com lajll Estrutura unica Estrutwa sub<flYidlda em duas 
Ealrulura lridlmenslonal oom Grelha イ・セャ。ョ、ッ@ · Pórtico lridlmensional 
grelha e pórtico tridimensionei a laje recebe ação da grelha 
/ .. ·1 
ーャセゥᄋ@ Lセ@ p1 l \ '( 
P2j 
Figura l.S Consideração do esquema da estrutura da Figura 1.2. 
Conclui)"ldo, é importante destacar que para determinar o esforço que a fundação 
transmite ao solo deve-se efetuar o çálculo (quando sé usa a técnica da discretização) 
na seguinte sequência: lajes .. vigas, pilares (supcrcsttutura) e fundações (infraestrutura); 
note que o cálculo é efetuado na sequência inversa da consaução. 
· 1.s NoRMAS ncN1CAS 
Com o inruito de promavcr uma padronização na confecção de ーイッェセエッウL@ na exe-
cução e no controle das obras e dos materiais que garanta a segurança adequada e a 
qualidade do produto final, a .A.ssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) re-
gulamenta os procedimentos a serem empregados por meio de normas especificas. No 
caso de estruturas de concrcta (concreto aimado, protendido e pré-moldado), u mais 
importantes ºsão: 
. . . 
28 Cálculo e de1alhamento de estruluras usuais de concre10 armado 
• ABNT NBR 6118:2007: projeto de estruturas de 」ッセ」イ・エッ@ - procedimento. 
• ABNT NBR 6118:2014: projeto de estruturas de concreto - proceclimentó 
(cancela e substitui a versão de 2007). 
• ABNT NBR 6120:1980 (versão corrigida de 2000): cargas para cálculo de es-
rrururas de edificações - procedimento. 
• ABNT NBR 8681:2003 (versão corrigida de 2004): ações e segurança nas es-
truturas -:- procedimento. 
• ABNT NBR 6123:1988 (versão corrigida 2 de 2013): forças devidas ao \•ento 
cm edificações - procedimento. 
• ABNT NBR 14931:2004: execução de estruturas de coQcreto - procedimento. 
• ABNT NBR 9062:2006: projeto e execução de estruturas de concreto pré-
-moldado. 
• ABNT NBR 15200:2012: projeto de estruturas de concreto em situação de 
incêndio. 
• A8NT NBR,15421:2006: projeto de ・ウエイオエオイセ@ resistentes a sismos - procedi-
mento. · 
Destaca-se que a ABNT NBR 6118:20i4 (historicamente conhecida como NB-
1), de 2014, substitui a ABNT NBR 6118:2007 (versão corrigida da ABNT NBR 
6118:2004), e esta já havia canceladçi e substinúdo as normas ABNT NBR 6119:2001 
(Cálculo e execução de lajes mistas) e ABNT NBR 7197:1989 (Projeto de estruturas 
de concreto pretendido). Além disso, devido às mudanças havidas na versão da ADNT 
NBR 6118 em 2003 com relação à de 1980, foi Aecessário revisar a ABNT NBR 
'7187: 1987 (Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido - proce-
dimento), que passou a ser ABNT NBR 7187:2003 (Projeto de pontes de concreto 
armado e de concreto pretendido - ーイッ」・、ゥュ・ョセI@ e a ABNT NBR 8681:1984 (Ações 
e segurança nas estruturas - procedimento), que passou a ser ABNT NBR 8681:2003. 
Como a ABNT NBR 6118 aborda apenas o projeto estrutural, foi necessário também 
elaborar uma nova norma que trata especificamente da etapa executiva, a ABNT NBR 
14931:2004 (Execução das estruturas de concreto - procedimento). 
A ABNT NBR 6118 define.os critérios gerais e requisitos· básiéos que regem o 
projeto das estruturas de concreto simp1es, armado e protendido, sejam elas de edificios, 
pontes e .viadutos, obrâs hidráulicas, arcos, silos, torres, portos ou aeroportos, estruturas 
ojf-shure etc., mas ela deve ser complementada, quando for o caso, por outras normas 
brasileiras que estabeleçam critérios para estruturas espc<;fficas, tanto no que se refere 
ao projeto como a técnicas construtivas não convcncioná!s. Aplica-se às estruturas de 
concretos oonn.ai&, com massa especifica seca ュセッイ@ do que 2000 kg/mJ, não excedendo 
2800 kg/m3, tanto do grupo 1 de resistência (ClO a CSO) como do セーッ@ II (CSS a 
C90), conforme セ」。￧ ̄ッ@ da ABNT NBR 8953 (Conacto para fins estruturais - . 
classificação pela massa específica, por grupos de resistência セ@ consistência). A ABNT 
"CAP. 1 lntroduçao ao estudo das estruturas de concreto armado 29 
NBR VQQセ@ não inclui requisitos exigíveis para 」セエ。イ@ os estados limites gerados por 
certos tipos de ação, como sismos, impactas, explosões e fogo; também nesses casos, 
devem ser 」ッョウオャセ。、。ウ@ as normas cspccific.as. · I 
Além dessas, podem ser utilizados, desde que com justificativa, alguns regulamen-
tos internacionais, sendo os principais: 
• Building Codc Rcquircmcnts for Rcinforced Concrctc (normas editadas pelo 
American Concretc lnstitiltc (ACI)); 
• CEB-FIP Modcl Codc (Comitc Euro-Internacional du Beron); que sintetiza 
o desenvolvimento técnico e científico de análise e projeto de estruturas de 
concreto; . 
• NセurocodeL@ que regulamenta o projeto de estruturas de concreco. 
Este livro, cm todo ·o seu conteúdo, está de acordo com a ABNT NDR 6118 de 
2014 e com todas as demais que lhe são complementares. 
1 .6 (ARACTERIST.ICAS E PROPRIEDADES DO CONCRETO 
O concreto é obtido por meio da mistura adequada de cimento, agregado fino, 
agregado graúdo e água. Em algumas situações, são incorporados produtos químicos 
ou outros componentes, 'como microssílica, polímeros etc. As adições têm a finalidade 
de melhorar.algumas propriedades, como aumentar_:.. trabalhabiüdade e a resistência e 
retardar a velocidade das. reações químicas que ocorrem no concreto.· 
As diversas característica.s que o concreto endurecido deve apresentar ー。セ。ᄋ@ que 
possa ser utilizado dependem fundamentalmente do planejame.nto e dos cuidados na 
sua execução. O plancjamcnto consiste cm definir as propriedades desejadas do con-
creto, analisar e escolher os materiais existentes ou disponíveis, estabelecer uma meto-
dologia.para definir o traço Hーイッーッイ￧ ̄セ@ entre os componentes), os equipamento!tpar,1

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