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FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA PROFESSOR: VINÍCIUS VIANA VIANAVNCS@GMAIL.COM Homeopatia TINTURA-MÃE Resultado da ação extrativa e dissolvente, por contato íntimo e prolongado de um insumo inerte hidroalcoólico ou hidroglicerinado sobre determinada droga vegetal ou animal, fresco ou dessecado, por meio dos processos de maceração ou percolação Tint. Mãe TM ɸ SOLUÇÕES EXTRATIVAS Resultante da dissolução parcial de uma droga de composição heterogênea num determinado solvente. Tem por fim extrair constituintes de atividade farmacológica, devendo se apresentar seletiva (Polaridade do Solvente), econômica (Mínimo tempo e solvente) e conservadora (Manutenção da característica química). FATORES QUE INFLUENCIAM NA EXTRAÇÃO Estado de divisão das drogas • Dependerá da rigidez do material (contundidas, cortadas ou pulverizadas) Agitação • Dependerá de processos de difusão e renovação do solvente em contato Temperatura • Aumenta a solubilidade de constituintes e diminui a viscosidade do solvente • Pode provocar degradações Ações múltiplas exercidas pelos componentes • Saponinas solubilizando heterosídeos da dedaleira • Ácido mecônico e alcalóides do ópio • Precipitação de alcalóides por taninos OUTROS FATORES TENSÃO SUPERFICIAL DO SOLVENTE NATUREZA DO SOLVENTE PH TEMPO DE EXTRAÇÃO MACERAÇÃO Droga e solvente em contato à temperatura ambiente durante um período determinado de tempo. Utilizada em drogas pouco compactas, com princípios solúveis a frio ou sensíveis ao calor. O contato é mantido até uma situação de equilíbrio entre o suco celular e o solvente. Aumento da quantidade de solvente Repetir a operação com doses fracionadas de solvente Promover agitação Longos períodos viáveis apenas com diluições alcoólicas. DIGESTÃO Droga e solvente em contato à temperatura de 35 – 40°C durante um período determinado de tempo. aumento da solubilidade dos princípios ativos; favorecimento da difusão. Água de alcatrão e Água de Bálsamo do Tolu. Solventes podem ser água ou líquidos orgânicos de baixo ponto de ebulição. INFUSÃO Lançar solvente fervente sobre uma droga, mantendo-os em contato por certo tempo em vaso fechado. feita em substâncias de estrutura branda princípios resistentes ao calor material resistente à temperatura e isolante menor tempo de extração-dissolução de material inerte e coagulação de matérias albuminosas DECOCÇÃO Sólido em contato com o solvente sempre na temperatura de ebulição deste por determinado período de tempo restrição de aplicação por causa da temperatura drogas compactas e de natureza lenhosa recipientes resistentes ao calor e ao ataque de substâncias das drogas ao final se côa e espreme a 40°C, além de decantar e filtrar. LIXIVIAÇÃO OU PERCOLAÇÃO Uma droga pulverizada acondicionada num recipiente cilíndrico é submetida à ação de um solvente que a atravessa em toda a extensão deslocando-se de cima para baixo. ação dissolvente deslocamento do líquido através do material a extrair Percoladores podem ser de vidro, porcelana, cobre estanhado ou folha de Flandres, com dimensões padronizadas e proporcionais PREPARO DO PERCOLADO 1/3 do solvente para maceração do material Após cair a primeira gota deve-se fechar a torneira por 24 horas ou por tempo determinado Depois adiciona o restante de solvente e abre a torneira Percolação lenta: • 1 gota/min Percolação moderada: • 1-3 gotas/min Percolação rápida: • 3-5 gotas/min TINTURAS Soluções extrativas alcóolicas, obtidas a partir de drogas vegetais, animais e minerais no estado seco Mais rica em constituintes, melhor solubilidade Seleciona o principio ativo de interesse através do solvente Material em pó Mineral Animal Vegetais heróicos (10g/100mL) Vegetais pouco ativos (20g/100mL) Conservar em frascos vedados e ao abrigo da luz à temperatura ambiente ALCOOLATURAS (EXTRATO) Preparações resultantes da ação extrativa do álcool sobre drogas vegetais freasc Ordinárias Maceradas com Álcool 90° por 10 dias 1:1 ou 1:2 – Pode-se fazer equivalência com as tinturas 1000g de droga fresca = 200g de droga seca Estabilizadas Extração sob álcool fervente Utiliza-se carbonato de cálcio para evitar hidrólise ácida EXTRATOS OBTIDOS POR ESGOTAMENTO Esgota a planta e depois concentra a solução extrativa Drogas secas ou não e divididas 1º Passo Obtenção da solução extrativa (álcool, água e poliol) Filtração e Depuração (se necessário) de gorduras, albuminas, mucilagens, clorofila, pigmentos e resinas 2º Passo Concentração da solução extrativa Para evitar a degradação de substâncias de interesse trabalha-se com pressões reduzidas ou negativas CLASSIFICAÇÃO • melhor conservação e manejo. secos ( 2-5% de água): • usados no preparo de pomadas e supositórios. duros (10% de água): • difíceis de manejar e de fácil decomposição. moles (20-25% de água): • equivalem no seu conteúdo em princípios ativos as drogas vegetais de onde foram obtidas. • 1g ou 1ml de extrato corresponde a 1g de droga seca em relação a potência fluidos FORMAS OBTIDAS POR DESTILAÇÃO Hidrolatos • Soluções aquosas saturadas de princípios voláteis existentes em vegetais frescos Espíritos ou alcoolatos • Soluções aquosas saturadas de princípios ativos voláteis existentes nos vegetais frescos Pseudo-hidrolatos • Saturação da água com determinada essência CÁLCULO RESÍDUO SÓLIDO Cálculo do percentual e da quantidade e arredondamento Peso definido T < 50ºC Planta fresca fragmentada Resíduo sólido CÁLCULO DE RESÍDUO SÓLIDO Multiplicar o total de resíduo seco por 10 para obter a quantidade (peso ou volume) de tintura-mãe 1:10 (p/V) ou 10% Insumo inerte é o álcool em diferentes graduações, dependendo da monografia ou do resíduo sólido Resíduo sólido até 25%, utilizar etanol 90% (p/p) Resíduo sólido entre 30% e 35%, utilizar etanol 80% (p/p) Resíduo sólido entre 40% e 50%, utilizar etanol 70% (p/p) Verificar a quantidade de material vegetal seco e a graduação alcoólica de extração em sua monografia, calcular a proporção de insumo inerte MACERAÇÃO Vegetal fresco ou dessecado, devidamente dividido 20 dias em contato com 85% do volume total de líquido extrator Proteção da luz direta e calor Agitação diária Filtrar e guardar o filtrado Prensar o resíduo, filtrar e juntar os líquidos qs de líquido extrator no resíduo, homogeneizar, prensar, filtrar e completar qsp Repouso por 48hs, filtrar e armazenar em vidro âmbar Prazo de validade variando caso a caso PERCOLAÇÃO Vegetal fresco ou dessecado, devidamente dividido e tamisado (40 ou 60 mesh) Droga com líquido extrator(20% do peso) para umedecer, deixando em contato por 4hs Transferir para percolador ideal e acrescentar líquido extrator Macerar por 24 hs Percolar na velocidade de 8 gotas/min p/cada 100g de droga Prensar o resíduo, juntar os líquidos e completar qsp Repouso por 48hs, filtrar e armazenar em vidro âmbar Prazo de validade variando caso a caso TINTURA MÃE ANIMAL Animal vivo, recém sacrificado ou dessecado. Inteiro, parte ou secreção Etanol 65 a 70%, Etanol, água e glicerina (1:1:1), Água e glicerina (1:1) 1:20 ou 5% (p/V) Droga fragmentada, ou não, por 20 dias em contato com líquido extrator Ambiente protegido de luz e calor, com agitação diária Filtrar sem expressão e deixar em repouso por 48hs Filtrar e armazenar em vidro âmbar Validade determinada caso a caso
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