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FISIOPATOLOGIA CARDÍACA – AULA 1 Prof. Leonardo Cordeiro de Souza. Ph D. Gestor de Fisioterapia do HI & HCSG Professor de Fisioterapia da Estácio de Sá Mestre & Doutor em Ciências Médicas - UFF Pós-doutorado - UFF Doenças Arteriais Camadas da artéria : Íntima – Trata-se da parte mais interna da artéria, é formada por fibras elásticas e é a região onde ocorre a formação da maior porcentagem das lesões arteriais. Média – É a parte intermediaria da artéria e é constituída de músculo liso. Adventícia – É a parte mais externa da artéria, trata-se de um tecido vascularizado que contém várias fibras nervosas. Doenças Arteriais 1. OBESIDADE / DISLIPIDEMIAS 2. HAS 3. DIABETE 4. SAHOS 5. SEDENTARISMO 6. TABAGISMO 7. STRESS FATORES DE RISCO Definição: É uma característica ou elemento, endógeno ou exógeno, que se associa a maior probabilidade de desenvolvimento de uma enfermidade. Doenças Arteriais 1. Síndrome Metabólica 2. Hipertensão Arterial Sistêmica 3. Acidente Vascular Cerebral 4. Doença Arterial Coronariana Doenças Arteriais Síndrome Metabólica Relação metabólica Síndrome Metabólica Síndrome Metabólica Síndrome Metabólica Altas taxas de LDL: O LDL é o mau colesterol, ele se deposita na parede da artéria contribuindo para a formação da placa de ateroma. Baixas taxas de HDL: O HDL é o bom colesterol. Ele e responsável pelo transporte reverso, ou seja, retirar as placas de gordura da parede das artérias e conduzi-las ao fígado onde serão metabolizadas, ou incorporada a biles e excretada. Altas taxas de triglicérides: Favorecem a formação da placa de ateroma Menor que 200 (normal) 200 a 399 (médio) 400 a 999 (alto) Maior que 1000 (muito alto) DISLIPIDEMIA DIABETES TIPO 2 DIABETES TIPO 2 Hipertensão arterial Pacientes com hipertensão arterial apresentam maior probabilidade de desenvolver lesões na íntima, o que favorece a formação da placa de ateroma. DOENÇAS HIPERTENSIVAS •Etiologia desconhecida •Hereditariedade genética •Fatores ambientais (nutricional e psicossocial) PRIMÁRIA SECUNDÁRIA •Hipertensão gestacional •Doença parenquimatosa renal •Síndrome de Cushing •Aldosteronismo •Hipertireoidismo •Coartação da aorta Categoria sistólica diastólica Ótima < 120 mmHg < 80 mmHg Normal < 130 mmHg < 85 mmHg Normal alta 130-139mmHg 85-89 mmHg Estágio I 140-159 mmHg 90-99 mmHg Estágio II 160-179 mmHg 100- 109 mmHg Estágio III > 180 mmHg > 110 mmHg Hipertensão sistólica isolada > 140 mmHg > 90 mmHg Classificação segundo critério da pressão arterial DOENÇAS HIPERTENSIVAS The first definition of HHD was proposed in 1979 by the New York Heart Association. Hypertensive heart disease was defined as an anatomofunctional alteration characterized by left ventricular hypertrophy (LVH) and cardiac failure in patients with systemic hypertension 6 joint of hypertension heart, 1979 PÓS-CARGA VE RVS PÓS-CARGA VD RVP VE VD HIPERTENSÃO PULMONAR 1. DPOC 2. SDRA 3. FIBROSE PULMONAR 4. COVID-19 TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Tem por objetivo reduzir as taxas de morbidade e mortalidade gerada pela hipertensão arterial através de medidas simples e de baixo custo, tais como: • Redução do peso corporal • Redução na ingestão de Na+ • Aumento na ingestão de alimentos ricos em K+ • Realização de exercícios físicos regulares (aumenta a produção de substâncias vasodilatadoras). • Redução no consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo • Aumento das atividades laborais anti-stress HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Diuréticos e digitálicos Atuam diminuindo o volume de plasmático B-bloqueadores Atuam direto no coração, esta droga se liga aos receptores adrenérgicos do coração inibindo-os. Isso faz com que ocorra redução da FC e contratilidade no repouso e no exercício Inibidores da ECA Inibem a produção da renina e como consequência a conversão da angiotensina Inibidores de canais de Ca++ Atua nos canais de cálcio, inibindo a sua liberação. Isso faz com que não haja a contração da musculatura lisa, diminuindo RVS HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Lesão de Órgãos Alvos Lesões de órgãos alvos •Nefroesclerose Processo isquêmico com evolução necrótica do tecido renal e perda da função DOENÇAS RENAIS •AVC hemorrágico Ocorre devido ao aumento na RVC •AVC isquêmico Ocorre por formações de êmbolos •Lesão lacunar São focos de necrose do córtex causada pela hipertensão arterial •Leucocefalia subcortical Presença de uma hiper-perfusão tecidual que leva a perda da substância branca. Esta alteração pode levar a demência •Hemorragias intracerebrais Resultantes da ruptura de aneurismas de Charcot DOENÇAS CEREBRO-VASCULARES CORAÇÃO NORMAL CARDIOPATIA ISQUEMICA HIPERTROFICA Hipertrofia do VE O coração deve realizar mais força (aumenta o inotropismo) para vencer a resistência vascular periférica (pós-carga), isso leva a hipertrofia concêntrica do VE. DOENÇAS CARDÍACAS HIPERTENSIVAS Doenças Arteriais FISIOPATOLOGIA CARDÍACA – AULA 2 Prof. Leonardo Cordeiro de Souza. Ph D. Gestor de Fisioterapia do HI & HCSG Professor de Fisioterapia da Estácio de Sá Mestre & Doutor em Ciências Médicas - UFF Pós-doutorado - UFF CARDIOPATIAS ISQUEMICAS SÍNDROME METABÓLICA Evolução da Doença Arterial Doenças Arteriais Doenças Arteriais DIAGNÓSTICO DO IAM 1 – Dor precordial 2 - ECG 3 – Marcadores de Necrose EPIDEMIOLOGIA DO IAM ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO OBJETIVOS TERAPEUTICOS 1 - ABRIR O VASO CULPADO RESTABELECER A FUNÇÃO DO VE PCI TROMBÓLISE Recomendações do American College of Cardiology/ American Heart Association (ACC/AHA) Set-2000 X PROCEDIMENTO REPERFUSÃO MIOCARDICA ANGIOGRAFIA CORONÁRIA Angioplastia PROCEDIMENTO CORONARIO INVASIVO PROCEDIMENTO CORONARIO INVASIVO OBJETIVOS TERAPEUTICOS REDUÇÃO DA FC E PÓS-CARGA VE RESTABELECER CRF 1- ABRIR O VASO CULPADO RESTABELECER A FUNÇÃO DO VE 2 - GANHAR TEMPO DE LESÃO DIMINUIR O MVO2 OTIMIZAR V/Q e DO2 PCI TROMBÓLISE Recomendações do American College of Cardiology/ American Heart Association (ACC/AHA) Set-2000 Tempo é músculo... classes Características Clínicas Mortalidade Hospitalar I Ausência de sinais clínicos de IC 6% II Estertoração 2/3 inferiores e B3 17% III Edema agudo de pulmão 38% IV Choque cardiogênico 81% CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP & KIMBALL - 1967 CHOQUE CIRCULATÓRIO séptico/trauma cardiogênico hipovolêmico Parrillo J. In: Cecil Textbook of Medicine 2000 obstrutivo extracardíaco DISFUNÇÃO ORGÂNICA MÚLTIPLA INFLAMAÇÃO UTI – As conseqüências IAM Choque Distúrbio Hemodinâmico Anaerobiose Acidose Metabólica Disf. Múltiplos Órgãos PCR Hipoxemia Gun, et al. Ver. SOCESP, p.45 – 345:3, 1998. O que pode acontecer? Fibrilação Ventricular CHOQUE CARDIOGÊNICO? VEVD > 40% de perda de massa Mortalidade 70 a 80% 50 a 60% Principal causa IAM de DA Principal causa IAM Inferior Mortalidade 20% 7% Braunwald, Guidelines, J. Am. Coll Cardiol; p36: 970, 2000 Catéter de Swan e Ganz CHOQUE CARDIOGÊNICO VEVD Pressão de capilar pulmonar PÓS-CARGA VE RVS PÓS-CARGA VD RVP VEVD ESTRAVASAMENTO PULMONAR PVC Pcap FISIOPATOLOGIA CARDÍACA Souza LC. Rev. SOCERJ. Ago, 2003 Intervenção Terapêutica Souza LC. Rev. SOCERJ. Ago, 2003 PÓS-CARGA VD RVP VE VDPVC Pcap CHOQUE CARDIOGÊNICO VD FIM
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