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1. Em relação aos métodos de monitorização da pressão arterial, assinale a alternativa CORRETA: a. O parâmetro mais utilizado na prática clínica para pacientes hipertensos avaliados com monitorização ambulatorial da pressão arterial é a variabilidade pressórica. b. A monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) é o método que permite a avaliação domiciliar e não tem protocolos predefinidos de medida da pressão. c. A avaliação de hipertensão do avental branco e a hipertensão mascarada constituem grau de recomendação I - nível de evidência A - para a realização da MAPA. d. A MAPA deve ser realizada em todos os indivíduos com suspeita de hipertensão arterial. e. O descenso noturno da pressão arterial é considerado normal quando maior ou igual a 20% em relação ao período diurno. 2. Mulher, 50 anos, branca, hipertensa, tabagista 20 maços/ano, portadora de diabetes mellitus II, doença renal crônica (Clcr 55ml/min) e dislipidemia. - sem antecedentes de doença cardio vasculares até o momento da consulta - Ao exame, lúcida, orientada, eupnéica. - PA 164/102 mmHg ( 3 medidas); FC 80 bpm. - Sem edema de membros inferiores - Medicações em uso: Metformina, sinvastatina, hidroclorotiazida. Qual a melhor conduta neste momento, em relação aos valores da pressão arterial: a. Associar inibidor da enzima de conversão da angiotensina (iECA). b. Orientação e reavaliação em um mês c. Trocar Hidroclorotiazida por bloqueador do receptor de angiotensina II d. Orientação e reavaliação em 6 meses e. Associar bloqueador dos canais de cálcio. 3. Qual dos ítens abaixo NÃO é indício de hipertensão renovascular: a. Hipertensão grave ou resistente b. Níveis plasmáticos de renina baixos c. Piora da função renal com o uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina d. Sopros abdominais e. Início da hipertensão antes dos 30 anos ou depois dos 55 anos. 4. Assinale a alternativa CORRETA em relação aos exames complementares iniciais para a hipertensão arterial conforme a 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial Sistêmica: a. Eletrocardiograma, microalbuminúria, creatinina, potássio, ácido úrico, glicemia, perfil lipídico (colesterol total, HDL e triglicerídeos) e análise de urina. b. Eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, hemograma, creatinina, potássio, glicemia, perfil lipídico (colesterol total, HDL e triglicerídeos) e análise de urina. c. Eletrocardiograma, creatinina, potássio, ácido úrico, glicemia, perfil lipídico (colesterol total, HDL e triglicerídeos) e análise de urina. d. Eletrocardiograma, creatinina, potássio, ácido úrico, glicemia, perfil lipídico (colesterol total, HDL e triglicerídeos) e análise de urina. e. Eletrocardiograma, velocidade da onda de pulso, hemograma, creatinina, potássio, ácido úrico, glicemia, perfil lipídico e análise de urina. 5. Na estratificação de risco cardiovascular global de paciente com Hipertensão Arterial Sistêmica Estágio I, considera-se a. Risco baixo aquele que apresente pelo menos um fator de risco cardiovascular. b. Risco baixo aquele que apresenta três fatores de risco cardiovascular sem lesões de órgão alvo. c. Risco alto se houver diagnóstico concomitante de diabetes d. Risco baixo se houver diagnóstico concomitante de diabetes e. Risco moderado aquele que apresente dois fatores de risco cardiovascular com lesão de órgão alvo. 6. Paciente feminina, 68 anos, com episódio de AVE há 1 ano, sem sequelas, em uso de AAS 100 mg/dia, apresenta PA de 160/100 mmHg (média de duas medidas), na primeira consulta no ambulatório de clínica da UFFS. Tem IMC 32 Kg/m2. O ECG apresenta hipertrofia ventricular esquerda e alterações secundárias da repolarização ventricular. Assinale a alternativa CORRETA. a. Iniciar medidas de mudança do estilo de vida e retornar 3 meses para reavaliação. b. Iniciar tratamento anti hipertensivo com associação de diurético tiazídico e inibidor da enzima de conversão iECA, e buscar alvo terapêutico de PA < 130/80 mmHg. c. Aguardar a medida da pressão arterial de segunda consulta para estabelecer a estratégia terapêutica. d. Iniciar tratamento anti hipertensivo, em monoterapia, com diurético tiazídico e. Iniciar tratamento anti hipertensivo, em monoterapia, com betabloqueador. 7. Em relação à hipertensão arterial pulmonar é INCORRETO afirmar que: a. O ecocardiograma é uma ferramenta útil para o diagnóstico da hipertensão pulmonar pois determina valores estimados da pressão pulmonar, permite avaliar dimensões das estruturas cardíacas e define algumas causas de hipertensão pulmonar como insuficiência cardíaca esquerda e cardiopatias congênitas. b. O cateterismo cardíaco direito é considerado o padrão ouro para o diagnóstico e manejo da hipertensão arterial pulmonar principalmente na sua forma primária. c. Dentre as causas de hipertensão arterial pulmonar secundária estão as doenças pulmonar obstrutiva crônica, colagenoses como lúpus eritematoso sistêmico, infecção por HIV, uso de drogas anorexígenas e doença da valva mitral. d. Pacientes que apresentam teste de vasorreatividade negativa têm melhor sobrevida e respondem bem ao uso de antagonista dos canais de cálcio. e. O teste de vasodilatação ou reatividade pulmonar tem como objetivo definir o prognóstico e a escolha da melhor opção terapêutica para os pacientes com hipertensão pulmonar. 8. Sobre a cor pulmonale, quais as afirmativas abaixo estão CORRETAS: I. A sobrecarga causada pela hipertensão pulmonar leva a hipertrofia e dilatação do coração direito II. Os sinais e sintomas mais frequentes incluem dispneia, síncope, edema de membros inferiores e hepatomegalia. III. O achado mais importante na cor pulmonale é a dilatação de câmaras direitas, sem que haja hipertensão arterial pulmonar associada. IV. Doenças como fibrose cística, doença intersticial pulmonar, sarcoidose e bronquiectasia que causam comprometimento do parênquima pulmonar também são causas de cor pulmonale. a. I e II b. I, II e III c. I, II e IV d. Nenhuma e. Todas 9. Para o diagnóstico de sobrecarga ventricular esquerda ao eletrocardiograma, pode-se utilizar todos os critérios abaixo, EXCETO: a. Critérios de Romhilt-Estes b. Índice de Sokolow Lyon c. Índice de Cornell d. Análise de deflexão intrinsecóide ou tempo de ativação ventricular e. Fenômeno de Wenckebach 10. Sobre o eletrocardiograma abaixo podemos afirmar: Informações adicionais: FC: 98 bpm, intervalo PR: 160 ms, complexo QRS: 150 ms, Intervalo QT: 400 ms a. Apresenta ritmo cardíaco irregular e ausência de onda P (fibrilação atrial) b. Apresenta bloqueio do ramo esquerdo c. Apresenta bloqueio do ramo direito e bloqueio da divisão ântero-superior esquerda (desvio de eixo para esquerda) d. Apresenta bloqueio do ramo esquerdo e bloqueio da divisão póstero-inferior direita (desvio do eixo para a direita) e. Eletrocardiograma normal 11. No traçado eletrocardiográfico a seguir (reprodução de traçados originalmente em papel milimetrado à velocidade de 25 mm/s), é correto afirmar que existe: a. Bloqueio do ramo direito b. Uma via acessória de conexão elétrica entre o átrio e o ventrículo c. Infarto agudo do miocárdio d. Bloqueio do ramo esquerdo e. Padrão de normalidade do traçado 12. Paciente de 60 anos de idade, sexo feminino, diabetica, da entrada no pronto socorro com historia de dor retroesternal em aperto de forte intensidade, com inicio ha duas horas, acompanhada de nauseas, vomitos esudorese, sem melhora com o uso de dipirona. Você está de plantão no Pronto socorro e solicitar um eletrocardiograma que segue abaixo: a. Isquemia subepicárdica da parede ântero septal e imagem “em espelho” na parede inferior, correspondendo a lesão em artéria descendente anterior. b. Corrente de lesão subepicárdica em parede inferior, com imagem “em espelho” em parede septal, correspondendo a lesão de artéria coronária direita c. Corrente de lesão subendocárdica em parede anterior, correspondendo a lesão em tronco de coronária esquerda. d. Corrente de lesão subepicárdica em parede anterior, correspondendo a lesão em artéria circunflexa. e. O eletrocardiograma acima não apresenta alterações. GABARITO 1. C 2. A 3. B 4. D 5. C 6. B 7. D 8. C 9. E 10. C 11. D 12. B 01. Mulher de 55 anos, obesa (IMC=35), hipertensa, portadora de dislipidemia (hipertrigliceridemia e HDL colesterol baixo) e pré-diabetes. Queixa-se há 2 anos de dor em hipocôndrio direito de caráter recorrente, de intensidade leve e sem fatores desencadeantes. Nega etilismo e sua ultrassonografia abdominal evidencia pequeno aumento do fígado, aumento difuso de sua ecogenicidade e ausência de colelitíase. Assinale a alternativa INCORRETA: a. A paciente apresenta elementos da síndrome metabólica e o diagnóstico de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) deve ser considerado b. Obesidade grave, diabetes e idade avançada são os principais fatores de risco para propagação da doença. c. A DHGNA é condição com possibilidade de evoluir para cirrose hepática, porém não tem risco aumentado de carcinoma hepatocelular d. A fisiopatologia da DHGNA está relacionada ao aumento da resistência à insulina e. A maior causa de óbito da DHGNA é por doença arterial coronariana, por acelerar a aterosclerose. 02. Qual das seguintes condições NÃO se enquadra entre as possíveis complicações da obesidade? a. Hipertrigliceridemia b. Osteoporose c. Risco aumentado de doença coronariana d. Colelitíase e. Hipertensão Arterial Sistêmica 03. Segundo a 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial publicada nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia em 2016, recomenda-se a investigação de estenose de artéria renal como causa de hipertensão arterial secundária nos seguintes casos, EXCETO: a. Hipertensão Arterial Resistente b. Início de hipertensão em menores de 30 anos c. Hipertensão acelerada ou maligna d. Hipertensão arterial não responsiva ao uso de inibidores da ECA isoladamente e. Piora da função renal após uso de iECA ou BRA 04. Cerca de 12% da população de hipertensos apresentam hipertensão arterial resistente. Em relação a essa condição, indique qual das afirmativas abaixo é INCORRETA: a. A hipertensão arterial resistente é definida como a pressão arterial de consultório não controlada apesar do uso de três ou mais anti-hipertensivos em doses otimizadas. b. A pseudo resistência é achado frequente, sendo que sempre na avaliação da hipertensão arterial resistente devem ser sistematicamente avaliadas a adesão, o uso correto e em doses adequadas dos medicamentos e o cumprimento das medidas não farmacológicas. c. São considerados hipertensos resistentes aqueles pacientes que estiverem em uso de 4 ou mais anti-hipertensivos, incluindo diurético, apresentando níveis controlados de pressão arterial. d. A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e a monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) nao sao uteis para o diagnóstico e acompanhamento desses pacientes. e. Cerca de 3,6% dos hipertensos resistentes são considerados refratários quando em uso de cinco ou mais anti-hipertensivos sem controle adequado da pressão arterial. 05. Um paciente diabético procura o ambulatório em virtude de ter hipertensão de início recente. Tem 50 anos de idade e história familiar positiva para coronariopatia. Os níveis pressóricos detectados em 3 aferições em dias consecutivos foram de 160/90 mmHg, 160/80 mmHg e 150/90 mmHg. Qual a meta pressórica estabelecida para este paciente de acordo com a 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial e o melhor esquema terapêutico? a. PA < 130/80 e inibidores da ECA b. PA < 140/90 e usar betabloqueador c. PA < 120/80 e usar inibidores de aldosterona d. PA < 140/90 e usar inibidor da ECA e. PA < 130/80 e usar betabloqueador 06. A discopatia isquêmica é uma complicação frequente da evolução dos pacientes portadores de diabetes. Sobre essa condição, podemos considerar corretas as seguintes proposições: I. Os pacientes portadores de diabetes mellitus por mais de 10 anos ou portadores de lesões de órgão-alvo são considerados pacientes de alto risco cardiovascular independente da presença de outros fatores de risco. II. O uso de inibidores da ECA mostrou importante redução de eventos maiores (infarto, morte e necessidade de revascularização) nos pacientes diabéticos portadores de cardiopatia isquêmica III. A despeito dos avanços da intervenção coronária percutânea nos pacientes multiarteriais, o grupo portador de diabetes mellitus é o que ainda se beneficia com o tratamento cirúrgico, principalmente quanto à redução da reincidência de infarto, angina e novos procedimentos de revascularização IV. Pacientes diabéticos portadores de síndrome coronariana aguda a estratégia invasiva precoce é recomendada e o uso de stents farmacológicos deve ser preferencial. a. I e II b. I, III e IV c. IV d. I, II e III e. I, II, III e IV
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