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Patologias do Sistema Reprodutor Feminino São aquelas que manifestam-se no feto, durante a gravidez pode ser por manejo errado ou hereditário Resultando em anormalidades no fenótipo sexual (características físicas) e normalmente infertilidade Alteração nos genes sexuais xy alterações no genótipo que como consequência trará alterações no fenótipo As gônadas geram os órgãos do reprodutor feminino e masculino mutação: alteração na ordem genética modificando a sequência genética, geralmente ocorre mais no gene xx (fêmeas) estéreis, encontramos tanto tecido ovariano como testicular ao mesmo tempo mais comum em cap e suínos Diagnóstico: Genotipagem, Ultrassonografia, Histologia dos órgãos. podem ser unilateral, bilateral ou lateral uma única gônada se transforma em masculino e feminino Pseudo-hermafroditas masculino: genitália externa masculina, com presença de osso peniano, criptorquidismo uni ou bilateral e 2 cornos uterinos completos; Pseudo-hermafrodita feminino: genitália feminina com estruturas internas masculinas. gônada define masculino ou feminino e ter algumas características do oposto, não necessariamente terá mutação Pseudo-hermafrodita - não ocorre a coexistência das 2 gônadas. Se apresentam testículos são chamado masculinos, se apresentam ovários são chamados femininos Verdadeiro-hermafrodita - pode cursar ou não com genitália ambígua, seu diagnóstico exige a constatação histológica de tecido ovariano (folículos ou corpora albicantia) e testicular (túbulos seminíferos, espermatogônias, espermatozóides) Anomalias Congênitas > Hermafroditas verdadeiros > Pseudo-hermafroditas Diferenças ocorre principalmente em bovinos em gestações gemelares 2 óvulos são fecundados e começam a trocar informações genéticas e hormônios, mais chances se for macho e fêmea resulta na modificação principalmente das fêmeas que apresentam quimerismo; Tufos de pelos longos na região vulvar; Vagina ou vestíbulo em fundo cego, mais curta sem comunicação com o útero; ovários pouco desenvolvidos - Esterilidade; Fêmea com sinais de masculinização. - Macho pouco afetado. normal no estro quando é anormal pode ter relação com hiperestrogenismo (neoplasmas ovarianos) porcas: podem levar a isto devido a milho mofado > micotoxina estrogênica > eversão e prolapso reação de defesa do meio organismo contra agressões o que pode levar a inflamação? Na inflamação aguda, Na inflamação crônica, há o predomínio de fenômenos proliferativos com estímulos para o organismo produzir colágeno, duplicar o nº de céls. Aparecem os MMN (linfócitos, plasmócitos, macrófagos, fibroblastos, monócitos. mastócitos) Geralmente infecções virais, bacterianas a aguda não da conta e a crônica tem que agir > Freemartinismo Vulva e Vagina (doenças não inflamatórias) > Tumefação vulvar Processos Inflamatórios - trauma - infecção - alergias encontramos as células características como os neutrófilos (mastócitos) inflamação da vulva e vagina normalmente associadas pode ser traumática, como em partos distócitos ou infecciosa vulvo-vaginite pustular infecciosa (VVPI) - herpevírus bovina Mal do coito em equinos, vírus transmitido no coito Doença venérea: macho (inflamação do prepúcio) / fêmea - Trypanosoma equiperdum; Edema, ulceração e fibrose da genitália externa; – Hiperplasia dos folículos linfóides genitais; – Secreção mucopurulenta; Disseminação do AE: lesões cutâneas, lesões irreversíveis nos nervos cranianos e espinhais > MORTE causas de vulvite e vaginite TVT - tumor venéreo transmissível Leiomioma: benigno de músc. liso Fibropapiloma: benigno de células da mucosa Carcinoma de céluas escamosas: maligno de epitelial Melanoma: maligno (vem de melanócitos) Diversas neoplasias podem acometer esta região e ao redor dela Diferenciar os tumores pois são tratamento diferentes, ex: TVT - quimioterapia e Carcinoma - cirurgia Processos inflamatórios > Vulvite e Vaginite - erosão e ulceração da vulva e vagina - presença de exsudato (l. inflamatório agudo) - erosões e vesículas similares a VVPI Durina (mal do coito - eq) Neoplasias de vulva e vagina - cães (macho e fêmea); transmitidos pelo coito porém se um animal cheira a vulva de uma cadela com TVT pode o TVT ir para o focinho - é um câncer e faz metástase saída da vagina, exteriorização pode ser a consequência de uma vagina hiperplásica fatores hormonais quanto mais tempo ficar no exterior, mais chances de infecção e necrose tendo que tirar em quadros agudos: limpar, colocar p dentro, sutura (bolsa de tabaco) para diminuir a abertura, agendar uma castração, colocar gelo ajuda diminuir o tamanho causando vasconstrição e sendo mais fácil recolocar acomete os ovidutos hidrossalpinge: acúmulo de líquido na região salpingite:Inflamação de ovidutos; extensão desde o útero; Proc. infeccioso ascendente; Necrose e inflamação purulenta. piossalpingite: Distensão dos ovidutos por acúmulo de pus; pode derivar da salpingite; raros disgerminoma: células germinativas primordiais teratoma ovárico - significa que as neoplasias se desenvolveram de um tecido embrionário blastoma também especifica de tecido embrionário tumor de células da camada granulosa-teca aumenta a chance de neoplasias e a produção hormonal castrar >Prolapso de vulva e vaginal > Salpinges > Neoplasias de Ovários > Cistos Ovarianos Patologias do Sistema Reprodutor Feminino comum em vacas gestantes, baixa freq em cadelas e gatas ocorre geralmente quando o útero esta aumentado (gravidez, piometra) a rotação do útero em si mesmo causa comprometimento sanguíneo causando um infarto venoso feto morre e mumifica ou apodrece pode ser em 90, 180 ou 360° solução: retirada do útero, OSH em grandes está relacionado principalmente a partos distócitos; já em pequenos animais está relacionado a piometra provável nos casos de distocias severas como piometra, torção, tumores, partos distócitos ocasiona a peritonite (principal consequência desta ruptura) que evolui para o choque, retirar útero e levar toda a cavidade líquido inflamatório que estava no útero extravasa para a cavidade por isto causa a peritonite pode ser completa ou incompleta (envolvendo uma camada) maior nº de células do endométrio (musc + interno do útero)começam a se multiplicar, consequentemente o útero fica aumentado Causado por hiperestrogenismo prolongado; ex: ficar muito tempo no cio Cadela: desequilíbrio estrógenos/progesterona; - Formação de cisto; Cadelas e gatas: maior facilidade para desenvolvimento de endometrite e piometra vascular resultando em congestão e edema Útero (doenças não inflamatórias) > Torção do útero > Ruptura do útero > Hiperplasias endometriais acúmulo de fluido e muco no interior do útero também pode estar relacionado ao aumento de estrógeno e pseudociese regride espontaneamente mas raro, encontrado em gatas, cadelas e vacas aglomerados de tec.endometrial no interior do miometrio áreas de tecido endometrial no miométrio como uma migração diagnóstico: apenas histopatológico útero apresenta aumento assimetral difuso ou focal apenas em mulheres e primatas presença de céls. endometriais em locais extra-úteros continuam sendo funcionais e respondendo os hormônios mesmo fora causando disminorréia e infertilidade epitélio uterino cubóide se transforma em epitélio escamoso estratificado diagnóstico: biópsia em ovelhas acontece muito por intoxicação de naftaleno Prolapso vaginal: saída da mucosa vaginal pela rima vulvar Hiperplasia vaginal: ação do estrogênio, mostra-se como uma projeção da parede vaginal para o exterior, através da rima vulvar; + ocorrência em cadelas jovens > Mucometro e hidrometra devemos ficar de olho pois pode evoluir para uma piometra > Adenomiose > Endometriose > Metaplasias Epidermóides do Endométrio por Fatores hormonais Patologias do Sistema Reprodutor Feminino consequência de endometrite, metrite ou HE cística; acúmulo de pús Aberta: secreção serosanguinolenta vaginal, apatia, vômitos e febre. Cérvix abre e começa a liberar o pús. Sob influência estrogênica, a acérvix seabre, o que permite a entrada de bactérias da microniota normal da vagina para o lúmen uterino Fechada: sinais clínicios: distensão e sensibilidade dolorosa abdominal, letargia, depressão, anorexia, hiporexia, poliúria, plidipsia, vômitos e desidratação. Mais perigosa pois por ser fechada corre mais riscos de ocorrer uma ruptura de útero. quando ocorre septicemia ou toxemia, o animal pode apresentar choque é considerada uma doença grave e fatal que deve ser tratada de forma rápida. Principal agravamento: insuficiência renal aguda, ocorre pois começa a ter circulação de antígeno e anticorpos no sangue, que são depositados no rim induzindo a uma glomerulonefrite inflamação do endométrio inflamação de todas as camadas do útero Útero (Doenças Inflamatórias) Está associada com agentes infecciosos, a entrada pode ser via ascendente ou hematógena, e é mais frequente durante o estro > Piometra pode ser classificada em aberta ou fechada: > Endometrite > Metrite são raras, principalmente em animais domésticos Leiomiomas em cadelas: geralmente nódulos múltiplos, não somente no útero, mas também na cérvix e vagina; Linfoma em vacas é o neoplasma metastático mais encontrado. retenção de membranas fetais partos gemelares é uma causa comum de aborto devido a insuficiência placentária anomalias do cordão umbilical como comprimento excessivo, torção ou muito curto separação prematura da placenta Causas bacterianas: – Brucella spp, Campylobacter spp., Chlamydophila psittaci, Leptospira spp., Listeria monocytogenes,… Causas micóticas: – Ficomicetos, Aspergillus spp.,… Causas protozoárias: – Toxoplasma gondii, Neospora caninum,… Causas virais – Herpesvirus, Pestivirus morte embrionária - ocorre reabsorção morte fetal: Aborto = expulsão do feto antes do desenvolvimento Natimorto = expulsão do feto morto desenvolvidod Útero - Neoplasias Mais encontrados: Placenta e feto - Falha na gestação > Enfermidades não infecciosas > Enfermidades infecciosas - inflamatórias > Morte embrionária e fetal - Abortos - feto mumificado: morte fetal sem expulsão, desidratação, ausência de bactérias líticas e cérvix fechada - feto macerado: similar a anterior, mas existem bactérias líticas assim ocorre putrefação e o feto vai se desmanchando e muitas vezes sobrando só os ossos; cérvix fechada Patologias do Sistema Reprodutor Feminino inflamação da gl. mamária geralmente está associada a micro- organismos especialmente bactérias; entrada por via ascendente afeta a produção de leite Mastite crônica: são raras e quando aparecem são resultantes de resoluções incompletas de mastite aguda, é caracterizada por fibrose e infiltrado inflamatório linfoplasmocitário Mastites clínicas: identificadas por sinais clínicos aparentes tanto na vaca como no leite Mastites subclínicas: sem sinais visíveis porém revelador somente por testes individuais e pela análise da qualidade do leite (CSS) A contaminação ocorre pela entrada de germes patogênicos através do canal do teto, normalmente ocorre antes do fechamento do esfíncter do teto, após a ordenha por isso evitar que a vaca deite logo após a ordenha Glândula Mamária Doenças inflamatórias > Mastite ou Mamite galactoforite: inflamação dos ductos mamários galactorréia: lactação inapropriada ou precoce maior incidência em cadelas 50% tem comportamento benigno composto por tumores de origem epiteliais (carcinoma + comum) e mioepiteliais (sarcoma) malignos - 5 tipos histológicos; principal é o carcinoma (maligno de tecido epitelial) em gatas: 90% comportamento maligno 2 tipos histológicos de maligno não confundir com hiperplasia Castração antes do 1º cio tem chnces de 0,05% de desenvolver neoplasias em gl. mamária após o 1º cio: 8% após o 2º cio: 26% Gl. Mamária - Neoplasias Recomenda-se retirar a cadeia mamária inteira do lado da mama acometida; retirar também linfonodo inguinal pois fazem metástase; o linfonodo axilar devemos ter cautela pois por ficar próximo ao plexo braquial e ser de difícil retirada geralmente só é retirado quando está aumentado Patologias do Sistema Reprodutor Feminino
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