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» Sistema reprodutor da fêmea O sistema reprodutor das fêmeas dos animais domésticos, embora apresente uma diversidade anatômica, possui muitas similaridades em termos estruturais e funcionais. Acreditava-se que o trato reprodutor da fêmea se desenvolvia como um padrão embrionário quando o sistema reprodutor masculino não era formado, mas hoje sabemos que muitos genes singulares e processos subsequentes o controlam. Os genes iniciam o processo de diferenciação e desenvolvimento dos ovários. O Dax1 é um desses genes que promove o desenvolvimento ovariano e a inibição do desenvolvimento testicular. No desenvolvimento do ovário, as células germinativas sofrem meiose e as células de suporte ao redor dos oócitos se tornam células da teca e da granulosa foliculares. A diferenciação de um fenótipo feminino ocorre a partir do desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos (müllerianos), que originam a tuba uterina, o útero e a porção superior da vagina, e o tubérculo genital origina a porção distal da vagina e vulva. O arranjo estrutural do ovário é relativamente uniforme, com exceção da égua. O ovário da égua difere das outras espécies em diversas maneiras. As gônadas fetais equinas sofrem hipertrofia, em que células endócrinas intersticiais estimuladas por gonadotrofina coriônica equina (anteriormente chamada gonadotrofina sérica da égua prenha) se expandem e formam uma gônada extremamente grande. Elas atrofiam e desaparecem antes do nascimento. O ovário da égua tem o formato de um rim e apresenta uma depressão denominada fossa ovulatória. É a partir dessa depressão que o oócito é liberado. » Anomalias congênitas – resultam de anormalidade fenotípicas (característica física) sexual. Normalmente os machos são os mais acometidos com hermafrodismo. O animal que é hermafrodita tem as 2 gônadas, testicular e ovário. Possuem cariótipo variável, sendo a maioria de cariótipo feminino normal. Confirmamos hermafroditas com genotipagem, ultrassonografia e histologia dos órgãos. Eles podem ter tecido testicular e ovariano em uma única gônada (ovotestis) ou existentes em gônadas separadas. Hermafroditismo é comum em caprinos e suínos. É raro em bovinos, equinos e caninos. Eles são inférteis/estéreis pois os ovários não serem bem desenvolvidos com capacidade de se desenvolver! » Anomalias maiores Pseudo-hermafroditas masculino é esperado que encontre genitália externa masculina com presença do osso peniano, criptorquidismo uni ou bilateral e dois cornos uterinos completos. Pseudo-hermafrodita feminino observamos genitália feminina com estruturas internas masculinas. Pseudo-hermafrodita X verdadeiro-hermafrodita Pseudo - não existe a coexistência das 2 gônadas. Se apresentam testículos são chamados masculinos e se apresentam ovários são chamados femininos. Não tem necessariamente as duas gônadas (testículo e ovário), vemos o desenvolvimento de um órgão, por exemplo, macho com glândula mamária bem desenvolvida. O órgão do sexo oposto é sutil e mal desenvolvido e não produz hormônios Verdadeiro – pode ter ou não genitália ambígua (tem as duas genitálias), seu diagnóstico exige a análise histológica de tecido ovariano e testicular. Há classificação dentro dos hermafroditas verdadeiros Ele tem as duas gônadas juntas (ovário e testículo), no ovário vemos folículos ou corpora albicans e no testículo vemos túbulos seminíferos, espermatogônias e espermatozoides). Podem ter tecido testicular e ovariano combinados em uma única gônada (ovotestis)., mais comum em caprinos e suínos / raros: Bovinos, equinos e caninos. - Unilateral (ovotestes unilateral): não possui corno uterino no lado masculino; ex: tem o ovário esquerdo sem que haja o corno uterino esquerdo. - Bilateral (ovoteste bilateral): útero hipoplásicos. - Lateral (ovário em um lado e testículo no outro), não possui corno uterino no lado masculino. O verdadeiro produz homônimos., porém não é funcional pois são estéreos. É somente do sistema reprodutor feminino. Eles têm hipoplasia ovárica, maioria tem sido identificado como XX, tem a predominância das características da fêmea » Quimerismo (Anomalias nos crss) É muito raro ter, ocorre durante a gestação, mas não é algo exclusivo do sistema reprodutor feminino. O principal Quimerismo é a síndrome de FreeMArtin, ocorrem em caprinos, ovinos, suínos, equinos, bovinos. Ocorre com gêmeos, tem troca de genes sexuais entre eles se estivem na mesma placenta, normalmente as fêmeas recebem genética do macho. O macho é pouco afetado. É muito raro. Características – tufos de pelos na região vulvar, vagina ou vestíbulo em fundo cego, sem comunicação com o útero. Geralmente são estéreis, e as fêmeas têm sinais de masculinização. Patogenia: Freemartinismo resulta da modificação sexual da fêmea pela troca sanguínea in útero de um feto macho / representa a forma mais frequente de interesexualidade em animais (Padula, 2005; Jainudeen & Hafez, 2004) » Vulva e vagina (doenças não inflamatórias) Tumefação vulvar – pode ocorrer de forma fisiológica ou patológica. Fisiológica é quando a cadela está no cio e a vulva aumenta de tamanho, mas não fica inflamada. Patológico é quando tem por exemplo, hipertrogenismo, tumor ou problema no ovário que faz aumentar a vulva. As porcas podem ter intoxicação por milho mofado, tendo nela micotoxina estrogênica (fusarium spp) tendo eversao e prolapso. Tumefação é quando tem o aumento da vulva. » Inflamação Febre é um sinal de inflamação aguda, a maioria das doenças tem processo inflamatório associado. A inflamação é uma resposta do organismo frente a uma injúria. Se não inflamar, não cicatriza, tem que inflamar para poder cicatrizar. O corticoide retarda a cicatrização e com isso consegue inflamar para pode cicatrizar. Se tem muitos leucócitos tem inflamação e entra com antibiótico, mas a inflamação pode ser infecciosa ou não e com isso acaba não tendo necessidade de usar antibiótico. Sempre que tem inflamação tem aumento no número de células de defesa. Inflamação aguda – é imediata, tem exsudato, pus e Infecção. O pus é cemitério de neutrófilos e bactérias. Quando a aguda não consegue resolver vai para a crônica. Tem segmentados ou neutrófilos, basófilos e eosinófilos, mastócito (responsável pelo início da inflamação na pele, por exemplo, picada de abelha), monócito e macrófagos fazem parte da aguda. Início rápido e curta duração. Inflamação crônica – é formada por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos). Faz parte de doenças mais graves. Todo câncer tem inflamação crônica. Na inflamação crônica há o predomínio de fenômenos proliferativos, com estímulos para o organismo produzir colágeno, duplicar o número de células. Aparecem os MMN (linfócitos, plasmócitos, macrófagos, fibroblastos, monócitos). Soma das reações do organismo como consequência da persistência do agente agressor, que não foi eliminado pelos mecanismo da inflamação aguda Caracterizada por: - Células mononucleares: macrófagos, linfócitos e plasmocitos; - Destruição tecidual: produtos das células inflamatórias; - Reparo: proliferação de novos vasos (angiogênese) e deposição de tecido conjuntivo fibroso (fibrose). Formação de vasos sanguíneos. Mastócito libera histamina (processo inflamatório) » Inflamação Aguda X Crônica Inflamação aguda - início rápido e curta duração - exsudação de fluidos de proteínas plasmáticas e migração de leucócitos - Célula predominante: NEUTRÓFILOS Inflamação crônica - Maior duração - Proliferação de vasos sanguíneos e formação de tecido fibroso - Células predominantes: linfócitos e macrófagos. A inflamação termina quando o agende agressor é eliminado e os mediadores secretadossão destruídos ou dispersos Processo inflamatório Angiogênese » Metaplasia Pode estar associada ao processo inflamatório, quando uma mesma célula se diferencia em outra, mas de mesma origem embriológica, as alterações reativas ou reparativas podem provocar mudanças nucleares ou citoplasmáticas nas células analisadas em um esfregaço vaginal. » Vulva e vagina (doenças inflamatórias) Vulvite e vaginite pós-parto – (traumática) parto distócico Vulvo-vaginite Pustular infecciosa (VVPI)- Herpesvirus bovis-1 (BHV1 semelhantes a rinotraqueíte infeciosa bovina) Erosão e ulceração de vulva e vagina (se perde a superfície de um tecido tem uma ferida aberta, mas chama-se de solução de continuidade, se for superficial é erosão e se for profunda é chamada úlcera;. Exsudato mucopurulento; Herpesvirus equi-3 – erosões e vesículas similares à VVPI Durina (mal do coito - Equinos) – é causada por um protozoário (trypanosoma equiperdum) uma doença venérea, que o mosquito carrega e pica inoculando o protozoário, fica na corrente sanguínea no animal e ele vive muito na região da vulga, pênis e quando tem o coite ele é transmitido. Causa lesão de pele, atinge o sistema nervoso, nervos cranianos e espinhais e leva a morte. tem hiperplasia do testículo e hiperplasia dos folículos linfoides genitais, secreção mucopurulenta.. » Neoplasias Tumor venero transmissível (TVT) – também conhecido como tumor de Sticker. É transmitido pelo coito e acontece somente nos cães (machos e fêmeas). É maligna, pode virar metástase. Ele já modificou demais, ou seja, ele muita demais. Pode ter origem de vírus, ele solta muitas células. Parece um couve-flor. Leiomioma – vagina e vulva. É benigno (OMA). É uma neoplasia benigna de músculo liso. Fibropapiloma da vulva da vaca – vírus do papiloma bovino. Carcinoma de células escamosas ou epidermóide (vulva) – é maligno de tecido epitelial (carcinoma), sarcoma é maligno de tecido conjuntivo. Todo carcinoma faz ferida (solução de continuidade). É perecido com TVT, mas ele não solta tantas células como o TVT, não consegue fazer imprint. Melanoma da vulva – é um câncer extremamente maligno. » Salpinges Problemas nas trompas. É também chamada de trompas de Fallopio ou oviduto. Hidrossalpinge – quando o oviduto ou salpinge acumula líquido por diversos motivos. A cadela tem presenças de cistos e quando se formam, acabam atrapalhando a drenagem linfática. É acúmulo de líquido não inflamatório no salpinge. Geralmente se dá por infecção ascendente. Normalmente é unilateral. Inflamação das trombas com pus. Piossalpinge - é o processo inflamatório da tuba uterina que se caracteriza pelo acúmulo de exsudato purulento no lúmen, sendo causada por agentes bacterianos piogenicos Salpingite – inflamação do oviduto, do salpinge. Pode virar uma hidrossalpinge e se tiver os dois (salpingite e hidrossalpinge) chama-se hidrossalpinge quando for infecção ascendente, pode ser bilateral. Pode acometer também os ovários. Hipoplasia ovárica – mal desenvolvimento do útero e ovários. Pode ser congênito também e os hermafroditas têm. Cistos paraováricos – uma área nodular com líquido dentro Ooforite – inflamação dos ovários, é raro. Pode contaminar em uma cesariana por exemplo. » Neoplasias de ovários É bem raro, o carcinoma do ovário vem de todas as células que compõe o ovário. Alterações associadas a mudanças ciclais - Hemorragias foliculares; - Atresia folicular; - Folículos de graaf císticos; - Cistos Foliculares; - Cistos luteínicos anovulatórios; - Corpos amarelos císticos; - Folículos supernumerários. Disgerminoma – células germinativas primordiais Teratoma ovárico – de origem embriológica, pode ser maligno ou benigna. Tumor de células da camada granulosa-teca – acontece nas células da teca. » Neoplasias do útero Não são comuns nos animais domésticos; CA em vacas e Leiomiomas em cadelas; Leiomioma – é uma neoplasia benigna de músculo, geralmente as neoplasias de músculo vem do miométrio e endométrio, dificilmente perimétrio. Linfoma – em vasa é a neoplasia metastático mais encontrado. É muito raro linfoma no útero, por não ter muitos linfócitos no útero. » Doenças não inflamatórias do útero Torção do útero –É comum em grandes, ocorre em fêmeas gestantes ou quando o útero está aumentado devido a piometra, em vacas. É incomum em cadelas e gatas. O útero gira em si mesmo, em até 360 graus. Essa rotação compromete a circulação. A ruptura é consequência da torção. O feto morre e mumifica ou apodrece. A solução é castração. Ruptura do útero – acontece peritonite devido a ruptura causada por uma piometra. É consequência da torção. Pode ser completa ou incompleta (envolvendo uma camada ou mais). Se houver ruptura da camada mais interna vai ter um sangramento pela vagina e vulva. O animal tem dor. Prolapso - Quando o útero sai para fora, está relacionada com fator hormonal geralmente. A solução é colocar o útero para dentro de novo e fazer uma sutura sem esquecer da uretra (xixi), castração é ideal nesses casos. Hiperplasia vaginal - é quando tem aumento no número de células, a vagina fica muito grande. Ambas são parecidas e deve ter cuidado para não confundir. Hiperplasia endometrial – é o aumento do número de células do endométrio. Igual a hiperplasia vaginal. Mucometra e hidrometra – ambos significam acúmulo de líquido no útero e esse acúmulo está relacionado a uma disfunção hormonal. O mucometra tem uma substância mais mucosa e a hidrometra uma substância mais aquosa. Ambas não querem dizer que seja infecção e acontecem devido ao hiperestrogenismo e podem virar inflamatório. Ocorre durante a pseudogestação e regride espontaneamente. A indicação é castração e o melhor exame é tomografia para o diagnóstico. Quando pegamos o útero e cortamos saí um líquido que pode ser aquoso ou mucoso. Não importa qual seja a patologia, o útero aumenta de tamanho e pode se romper. O útero que rompeu tem seu líquido extravasado e causa peritonite. Adenomiose – é encontrada em animais domésticos, cadelas, gatas e vacas. É um aglomerado de tecido endometrial no interior do miométrio, é um processo que eu vejo estruturas do endométrio dentro do miométrio. Esse quadro tem a ver com metaplasia, que é um tipo de alteração celular, diferenciação de uma célula em outra de mesma origem embriológica. A metaplasia é uma resposta celular frente a uma agressão, com isso o útero que esteja sofrendo qualquer agressão, as células do miométrio podem ser transformar em endométrio. O útero apresenta um número assimétrico focal ou difuso. Para confirmamos fazemos a biopsia, tem reversão da metaplasia. Não é comum a Adenomiose. Endometriose – é mais comum nas mulheres e em primatas e menos comum em gatas e cadelas. É um tipo de patologia não esclarecida e não sabemos ao certo como ocorre, ela imita uma metástase que é o foco de uma linha primária e essas células caem na corrente sanguínea e/ou linfática e param em outro lugar em um órgão distante. Por exemplo, cadela teve um câncer de mama que demorou para operar, fazemos uma radiografia do tórax e vemos vários focos nos pulmões, fazemos biopsia dos pulmões e encontro células de mama nele, isso significa metástase. Não exclusivo ao útero, pois na endometriose começamos a encontrar tecido endometrial em vários outros órgãos, como pleura, peritônio, parede abdominal. Ela pode ser espontânea ou adquirida (castração é a melhor opção) e nas mulheres existe tratamento ou histerectomia. Muitas vezes as mulheres se tornam inférteis, com disminorréia.. Metaplasia epidermóide do endométrio – o útero sofre algum tipo de alteração/estresse e o endométrio passa a ser substituídas por outras células, como epiteliaispor exemplo. Isso acontece por conta das células tronco que podem dar origem em qualquer tipo de célula. Em ovelhas temos intoxicação por naftaleno (veneno) que chega no útero e causa estresse nas células do útero, e o útero modifica o tipo de células. É reversível. Hiperplasia endometrial cística – as células estão aumento seu número e formando cistos pegando todo o corno uterino. Pode acontecer por hiperestrogenismo. » Útero doenças inflamatórias Tem associação com agentes infecciosos, pode ser por entrada via ascendente ou hematógena. É mais frequente durante o estro (estrogenismo). Endometrite – inflamação do endométrio Metrite – inflamação de todas as camadas do útero. Piometra – é inflamação com infecção do útero consequência da endometrite, metrite ou HE cística, que é acúmulo de pus devido à cérvix fechada. É a patologia mais comum que pega as 3 camadas do útero. Não usar antibiótico para resolver o problema e sim castração. Se o útero romper as chances de contornar o problema é muito difícil. Pode-se ter uma insuficiência renal aguda leve. Toda piometra leva a uma piossalpingite ou salpingite Metrite necrotizante – podemos encontrar 2-3 alterações ao mesmo tempo. » Placenta e feto Enfermidade não infecciosas - Acontece geralmente por falhas na gestação e podem ser por vários motivos. As não infecciosas acontecem por muita das vezes por erro de manejo. Tem retenção de membranas fetais nas éguas e não sabemos a causa. Gêmeos causam aborto por conta da insuficiência placentária. Pode ter o desenvolvimento inadequado das vilosidades com fibrose endometrial e isso pode acontecer por exemplo em uma cesárea complicada com corte grande no útero com fibrose e o tecido não é mais elástico. Pode ter anomalias do cordão umbilical com comprimento excessivo, torção ou muito curto matando o feto. Separação prematura da placenta. Animais com hipertensão pode levar a uma calcificação da placenta com isso não tem a passagem de nutrientes através dela. Enfermidades infecciosas – inflamatórias Tem a ver com a gestante contrair uma bactéria, protozoário ou vírus. Causas bacterianas - Brucella spp, Campylobacter spp., Chlamydophila psittaci, Leptospira spp no terço final da gestação, Listeria monocytogenes. Causas micóticas – Ficomicetos, Aspergillus spp. Causas protozoárias – Toxoplasma gondii, Neospora caninum Causas virais - Herpesvirus, Pestivirus » Abortos Quando ocorre a morte do filhote dentro da mãe pode acontecer dele se conservar ou pode ser destruído. Feto mumificado – quando o filhote morre dentro da mãe e não tem infecção bacteriana, esse filhote desidrata e mantem seu corpo ressecado. Morte fetal sem expulsão, ausência de bactérias líticas e cérvix fechada. Tem a conservação do feto. Feto saponificado – é mais difícil acontecer dentro do feto, ela ocorre quando há a morte e tem destruição das células de gordura no subcutâneo/hipoderme e quando morrem ela tem contato com o cálcio, com isso o feto fica conservado e tem a saponificação. Não ocorre muito dentro da mãe e sim mais fora da mãe. Feto macerado – o feto morre dentro da mãe e essa morte se dá por processos infecciosos. Se a mãe não expulsar ela morre. Tem bactérias líticas, putrefação. Aborto – expulsão do feto antes do desenvolvimento As anomalias fetais podem ser causas de abortos ou natimorto. Especialmente em infecções víricas intrauterinas e intoxicação por plantas (alcaloides) e hipertermia (febre) podem causar abortos. A vacinação de raiva na mãe pode causar aborto também. Disgerminoma – é um câncer raro de ovário. Embora sejam raros eles são bem agressivos. São câncer de células que sintetizam o ovulo. » Glândula mamária Mastite ou mamite – é um processo inflamatório na glândula mamária. Devemos saber se essa inflamação é de origem infecciosa ou traumática. Nem toda inflamação é infecciosa. É aguda ou crônica, se for aguda ela carrega com ela os sinais clínicos da inflamação como febre, edema, vermelhidão. As infecções crônicas são mais raras no sentindo de que o animal teve mastite e o tratador não seguiu os pedidos médico. O problema das crônicas é a fibrose e são mais graves por conta disso, junto com infiltrado inflamatório linfoplasmocitário. Mais frequente em vacas, quase sempre está associada a microrganismos. As mastites se classificam como mastites clínicas que são identificadas por sinais clínicos aparentes tanto na vaca como no leite ou mastites subclínicas que são sem sinais visíveis, porém revelados somente por testes individuais e pela análise da qualidade do leite. (CCS) A maioria das contaminações são ascendentes atreves de equipamentos e manejo do tratador. 3 principais grupos são: - Patógenos Gram (+) e (-) = dç necrosante aguda e severa - Patógenos Gram (+) = mastite crônica supurativa Os agentes nas vacas mais comuns são: - Streptococcus agalactiae (tecido de granulação e fibrose) - Staphylococcus aureus (mastite necrotizante e hemorrágica). - Coliformes (E. coli, Enterobacter, Klebsiella Pneumoniae) – Morte. Mastite Purulenta - Mycoplasma bovis; vários aeróbios e anaeróbios. Mastite Granulomatosa – pode ocorrer por aplicação de medicações contaminadas ou Mycobacterium bovis. Muitas das vezes têm que fazer cirurgia para retirada da mama. Outros agentes = (Prototheca [alga], Criptococcus). Galactoforite – inflamação dos ductos mamários. Galactorréia – lactação inapropriada ou precoce. - Mycoplasma agalactiae: Ovelha e cabra; - Mannheimia haemolyticae Staphylococcus Aureus: Rebanho de Ovelhas; - Morte inesperada; - Mastite aguda, necrosante ou gangrenosa; - Morbidade 5% e mortalidade 20%. » Neoplasias Os cães têm a maior incidência, 50% dos casos tem comportamento benigno e 50% malignos. Os malignos são 5 tipos histológicos. (carcinomas!!) - Composto por tumores de origem epiteliais e mioepiteliais; -Tumores no estroma –fibrossarcomae OSA menos comuns; É comum ver osteossarcoma nas mamas. Carcinoma = tecido epitelial Adenocarcinoma = tecido granular Sarcoma = maligno do tecido conjuntivo. Em gatos 90% tem comportamento maligno com 2 tipos histológico. Não deve ser confundido com hiperplasia. É benéfico castrar antes do primeiro cio, com chances de 0,05% de ter uma neoplasia. Após o primeiro cio já sobe para 8% as chances e depois do segundo cio fica em 26% de chances. Pode se obter algum resultado até no máximo 2 anos; - Geralmente cadelas entre 10 anos, sem predisposição racial; Hoje retira o lado inteiro da mama acometida. Cadelas: é comum as neoplasias nas mamas inguinais e abdominais caudais, neoplasias mamárias malignas 60% do total. Gatas: é mais comum nas mamas torácicas e muitas delas apresentam metástases no momento do diagnóstico. 80% do total.
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