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Síndromes Clínicas e Diagnósticos Diferenciais Patológicos Insuficiência Respiratória

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Síndromes Clínicas e Diagnósticos Diferenciais Patológicos
Insuficiência Respiratória
Caso Clínico 1: Jovem de 20 anos, previamente hígido, procura
atendimento médico com história há 2 dias de tosse produtiva
com escarro amarelado, dispneia progressiva (hoje em repouso)
e febre (2 picos diários – 38,9°C e 39°C).
Exame físico: REG, corado, hidratado, taquidispneico (FR 40 ipm),
cianótico (2+/4+), anictérico, afebril, inquieto, sudoreico,
consciente e confuso.
AR: uso de musculatura acessória da ventilação, retração de
fúrcula esternal, tiragem intercostal, expansibilidade pulmonar
preservada bilateral e simetricamente. Presença de som
submaciço à percussão de bases pulmonares. Murmúrio
vesicular presente, com estertores crepitantes bilateral e difuso
em ambos os hemitórax, pior em bases pulmonares
bilateralmente.
Sinais - hígido, REG, corado, hidratado, taquidispneico, cianótico,
anictérico, afebril, inquieto, sudoreico, consciente, confuso
Sintomas - tosse produtiva, escarro amarelado, dispneia
progressiva, febre
Diagnóstico sindrômico- Insuficiência respiratória (síndrome
respiratória). DPOC
Podemos chegar nessa conclusão com base nos sinais e sintomas
que a paciente apresenta. O mesmo enfrenta uma piora da
dispneia, uso da musculatura acessória.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA →
DEFINIÇÃO: incapacidade do sistema respiratório de
desempenhar adequadamente sua função primordial de trocas
gasosas entre a atmosfera e o capilar pulmonar.
• Incapacidade do sistema respiratório em manter a oxigenação
e/ou a ventilação.
• Tempo de Instalação: aguda ou crônica.
• Causas: várias causas.
IR AGUDA: o desenvolvimento da insuficiência é rápido e não há
tempo para compensação.
• Pode desenvolver-se em indivíduos com pulmões normais ou
pode ser sobreposta a alguma doença crônica.
CLASSIFICAÇÃO -
1. Hipoxêmica = redução da PaO2 (<60mmHg) - medir através
da gasometria arterial
2. Hipercápnica = aumento da pressão arterial com PCO2 > 45
mmHg associado a uma redução de pH, com pH < 7,35
(acidemia)
.como diferenciar?
→ através do gradiente alvéolo-capilar de oxigênio
- IR hipoxêmica = gradiente alvéolo-capilar elevado (maior que
15) → ocorre por prejuízo da difusão do O2 do alvéolo para o
sangue (ventilação mantida, ou seja CO2 normal).
*causas principais - distúrbio V/Q, edema intersticial, fibrose,
aumento da altitude
- IR hipercápnica = gradiente alvéolo-capilar normal (menor
que 15) → há apenas prejuízo na ventilação, enquanto a
perfusão está normal, ou seja, é um distúrbio exclusivamente
ventilatório.
*é secundária à hipoventilação alveolar
*causas principais - redução do drive respiratório,
acometimento das vias aéreas (obstrução), doenças
neuromusculares
Fases das trocas gasosas
• Ventilação
• Perfusão
• Relação ventilação/perfusão
• Difusão
• Transporte de gases no sangue
ventilação→ .inspiração e expiração
Para que ocorra a ventilação, precisamos de:
• Comando/drive ventilatório
• Integridade dos nervos eferentes
• Integridade da muscular respiratória
• Expansibilidade adequada da caixa torácica
• Vias aéreas pérvias
perfusão →
A circulação pulmonar é munida de um grande leito vascular,
onde os capilares são os responsáveis pela atividade de troca
gasosa. (processo pelo qual o sistema cardiorrespiratório
bombeia o sangue pelos pulmões.
Espaço morto - Denomina-se espaço morto as regiões ocupadas
por ar, onde não ocorrem trocas gasosas (hematose), apesar da
ventilação se manter preservada.
perfusão X
ventilação OK
Shunt - Áreas do pulmão são adequadamente perfundidas, mas
não são adequadamente ventiladas, o que gera hipoxemia.
Denomina-se shunt quando a obstrução dos alvéolos é total e
efeito shunt é quando a obstrução é apenas parcial.
perfusão OK
ventilação X
SINTOMAS →
Dispneia: sensação subjetiva de desconforto respiratório (falta de
ar)
Etiologia: demanda excessiva da ventilação.
• Ativação de sistemas sensórios da respiração, processamento
dessas informações pelo SNC, com sensação de dispneia.
• A sensação de dispneia sofre influência de fatores culturais e
psicológicos
SINAIS →
Cianose – hipoxemia (distúrbio V/Q), alteração da difusão, efeito
shunt.
Hipoxemia: estímulo de quimiorreceptores
Taquipneia: ↑ FR (para aumentar volume minuto)
Taquicardia: ↑ FC
Desconforto respiratório
Com a evolução do quadro e fadiga: pode ocorrer hipercapnia -
definida como uma elevação da pressão arterial de dióxido de
carbono (PaCO2).
Musculatura acessória intercostal: fadiga do diafragma. Ajuda a
expandir a caixa torácica
• Retração de fúrcula: fadiga da musculatura intercostal (uso de
músculo escaleno e esternocleidomastóideo
• Batimento de asa nasal (↑ diâmetro das narinas)
• Respiração paradoxal abdominal (para expandir tórax na fadiga
dos mecanismos anteriores)
• Estertores crepitantes: sugerem preenchimento alveolar
ANAMNESE →
Na IR -
Queixa e duração de forma objetiva.
Exame físico direcionado (mínimo):
1. Aspecto geral: avaliação de mucosas, estado geral do paciente,
procurando por sinais de desidratação, cianose, icterícia,
petéquias ou palidez cutânea.
2. Uso de musculatura acessória.
3. Cardiovascular: ausculta cardíaca nos quatro focos principais
(avaliação do ritmo, de sopros, B3 e de abafamento de bulhas),
procura de estase jugular, avaliação da perfusão periférica e dos
pulsos periféricos (presença e simetria).
4. Pulmonar: murmúrios presentes, diminuídos ou ausentes,
crepitações, sibilos, derrames, roncos; inspeção sobre o uso de
musculatura.
5. Exame neurológico mínimo: escala de coma de Glasgow, procura
de déficits motores, simetria e pupilas.
6. Membros: edemas, sinais de empastamento de panturrilhas.
Síndromes Pleuropulmonares
• Pulmonares →
Congestão Pulmonar.
Consolidação (pneumonia).
Hiperaeração (enfisema pulmonar).
Atelectasia.
Escavação (cavernas e abscessos).
• Pleurais →
Derrame pleural.
Pneumotórax.
Pleurite.
• Brônquica →
Asma brônquica.

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