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Sistema Complemento

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Sistema constituído de proteínas séricas e de superfície que reagem em cascata, com
amplificação finamente regulada, complementando o sistema imune. Possui 3 vias de Ativação.
Via Clássica - proteínas de C1 a C9, seguindo a
ordem de sua descoberta -
C1,C4,C2,C3,C5,C6,C7,C8 e C9;
Via Alternativa - fator B, fator D, fator H, fator
I, MASP1 e MASP2;
A ativação proteolítica de fragmentos menores
gera fragmentos menores "a".
Os ativos são denominados "b" e fragmentos
maiores que permanecem aderidos à membrana. 
 Ex: C3 à C3a + C3b.
Exceção: somente C2 possui C2a como
fragmento maior.
Componentes terminados em "a" ou C2b são
zimogênios = enzimas proteolíticas inativas.
C1 - epitélio intestinal
Fator D - tecido adiposo
C7 - granulócitos
Outros fatores menos comuns - células
epiteliais e endoteliais, além dos linfócitos
Astrócitos e células da glia - produção além
da barreira hemato encefálica
A maior parte das proteínas é produzida pelo
fígado.
Biossíntese
Vias de Ativação
Via Clássica - acionada por isótopos
anticorpo ligado aos antígenos. Envolve
classes IgM e IgG (IgG 1, 2 e 3).
Via Alternativa - ativada pelos
patógenos. Indepenedente de reação
antígen-anticorpo. Envolve endotoxinas,
protéinas de envelopes virais e etc.
Via da MB-lectina - iniciada pela ligação
da lectina ligadora de manose (MBL)
 a carboidratos contendo manose em bactérias ou
vírus. Essa lectina ativa a via clássica.
Funções do Sistema Complemento
Opsonização - aumenta a fagocitose de
antígenos
Quimiotaxia - atração de macrófagos e
neutrófilos
Lise - ruptura de membranas de células não
próprias
Aglutinação de partículas apresentando
antígenos
Alteração da estrutura molecular de vírus
Complementa a capacidade dos anticorpos e das
células fagocíticas para depurar patógenos e
microrganismos em geral de um organismo.
Via Clássica e Via Lectina
C4a = infecções de pequenas proporções
C3 convertase = C4b + C2a
C5 convertase = C3b convertase + C3b
 
Quimiotaxia = C3a + C5a
Opsonização = C5b + C6, C7,C8, C9 =
MAC
1. Ligação do C3b à superficie bacteriana, proveniente das vias Clássica ou MBL, ou ainda do processo de
hidrólise espontânea do componente C3.
II. Ligação do Fator B ao componente C3b que em seguida é clivado pelo Fator D gerando os fragmentos Ba
solúvel e Bb.
Il1. Ligação do fragmento Bb à C3b formando a C3 convertase da via alternativa que promove a clivagem
proteolitica do componente C3. Geração dos fragmentos C3a e C3b.
IV. Ligação do fragmento C3b à C3bBb compondo a C5 convertase de via alternativa que prombverá a
clivagem do componente C5 (Via Comun)
Via Alternativa
Via Clássica
Via das Lectinas
IV. Ação da C5 convertas e sobre o componente C5 gerando o fragmento C5a solúvel e C5b que adere-se à
membrana
V. Ligação dos componentes solúveis C8 e C7 e montagem do receplor (C5bC6C7) para ligação do
componente CB inserção na membrana.
Vi Ligação do componente C9 com consequenie polimerização gerando o complexo de ataque a membrana
(MAC). No caso de ativaçÃo da Via Cassica ocorrera previamente a ligação dos antiicorpos á superfície do
patógeno que serão ligados pelo complexo C1qRS que promoverà a clivagem dos componentes C2 e C4
1. Ligação do complexo MBL
(MASP 1 e 2) à superficie
bacteriana e indução da quebra
dos componentes C4 e C2 gerando
os fragmentos soluveis C4a e C2b
(MEMBRANA)
II. Inserção dos componentes 
 C4bC2a na membrana do
patogeno e formação da C3
convertase que promove a
clivagem do componente C3,
gerando o fragmento solável C3a
e o fragmento sólido C3b.
IlI. Ligação do C3b à membrana e
ao complexo
C4b2a formando a C5 convertase
que
promoverà a clivagem do
componente C5
C3 convertase = C3b + Bb
C5 convertase = C3 convertase + C3b
C3b - properdina (é o único regulador positivo que
estabiliza as convertases da via alternativa).
As proteínas do sistema complemento se tornam
covalentemente ligados ás superfícies da célula
onde ocorre ativação, assegurando que a ativação
limite aos locais corretos;
 O sistema complemento é muito bem regulado por
moléculas presentes nas células normais do
hospedeiro;
Além das funções efetoras antimicrobianas, o
sistema complemento fornece estímulos para o
desenvolvimento das respostas imunes humorais;
A ativação do sistema complemento é INIBIDA
pelas proteínas regulatórias que estão presentes
em células normais do hospedeiro e ausentes nos
microorganismos.
Reguladores da Ativação do
Sistema Complemento
Mecanismos
Inibidor de C1 (C1 INH) - inibidor de serina
protease; Liga-se a C1r, a C1s e os dissocia
de C1q. Proteína Plasmática. Limita ativação
de C1 no plasma e o tempo de C1s ativo;
Fator I - serina protease. Cliva C3b e C4b
usando o fator H, MCP C4BP ou CR1 como
cofatores. Proteína Plasmática. Impede a
formação de C3 convertase.
Fator H - liga-se a C3b e desloca Bb. Cofator
para clivagem C3b mediado pelo Fator I.
Proteína Plasmática;
Proteína Ligante de C4 (C4BP) - Liga-se a
C4b e desloca C2. Cofator para clivagem de
C4b mediado pelo Fator I. Proteína
Plasmática;
Proteína Cofatora de Membrana (MCP,
CD46) - Cofator para clivagem de C3b e de
C4b mediada pelo Fator I. Leucócitos, células
epiteliais e células endoteliais.
Fator de aceleração de decaimento (DAF) -
desloca C2a de C4b e Bb de C3b (dissociação 
Inibem a formação das C3 convertase nas fases
iniciais;
Quebram e inativam as convertases de C3 e C5;
Inibem a formação da MAC nas etapas terminais;
1.
2.
3.
4.
5.
6.
 de C3 convertase). Células sanguíneas, células 
 endoteliais e células epiteliais;
7. CD59 - bloqueia a ligação de C9 e evita a 
 formação do MAC. Células Sanguíneas, células 
 endoteliais e células epiteliais;
Funções Efetoras
Funções e Mecanismos de Ação
de Anafilotoxinas
Desencadeiam desgranulação (liberação de
substâncias) por células endoteliais,
mastócitos ou fagócitos:
Indiretamente medeiam:
- produz resposta inflamatória local;
- se a desgranulação for forte demais, produz
uma síndrome de choque semelhante à uma
reação anafilática;
- contração de músculos lisos
(broncoespasmos);
- aumento da permeabilidade vascular, edema,
rubor;
- quimiotaxia com recrutamento de leucócitos.
Resposta Inflamatória Induzida
por fragmentos do complemento
Receptores CR1
Receptores Ig
Receptores CR3 e CR4
Receptores CR2
Receptor para C3b e C4b
Expressa em eritrócitos, linfócitos, MO e PMN
Função: fagocitose, clearance de IC e decaimento
de C3b e C4b
Receptor para C3d, iC3b e C3dg
Expressa em linfócitos B, células dendríticas
foliculares e células epiteliais
Função: resposta adaptativa humoral (co-
receptor de Linf.B).
CR3 (MAC -1 - CD1 1bCd18)
CR4 (CD1 1cCd18)
Receptor para iC3b
Expresso em fagócitos mononucleares,
mastócitos, neutrófilos e NK
Função:: opsonização
Receptor para iC3b
Expresso em células dendríticas
Função: similar ao CR3/ marcador celular
Receptor para C3b e iC3b
Expressa em células Kupffer
Função: clearanse de bactérias opsonizantes
Receptores C5a
Receptor para C5a
Expressa em células endoteliais, mastócitos e
fagócitos
Função: induz resposta inflamatória
Receptores C3a
Receptor para C3a
Expressa em células endoteliais, mastócitos e
fagócitos
Função: desgranulação e ativação celular
quimioatraente menos potente
Opsonização e Fagocitose
Remoção de Complexos Imunes
Deficiência do Sistema Complemento
C1,C2 e C4 - predisposição ao SLE. opsonização de complexos
imunes ajuda a mantê-los solúveis - aumento da precipitação
em tecidos e inflamação
MBL - susceptibilidade a infecções bacterianas em bebês ou
imunodeprimidos
Fator B ou D - susceptibilidade a infecções bacterianas
piogênicas (formadora de pus)
C3 - susceptibilidade a infecções bacterianas
C5, C6, C7, C8 e C9 - susceptibilidade a infecções gram
positivas
Properdina (ligada ao X) - susceptibildade a meningite
meningocócica
Fator H ou I - deficiência de OD e susceptibilidade a infecções
bacterianas
C1 | NH - angioedema hereditário

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