Buscar

SLIDE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO E PARTO NATURAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto natural
Instituição: Uniplan
Discentes: Breno, Mariana, Nilza, Roseane, Yara
Docente: Lucas Anjos Aguiar
Assistência de enfermagem no trabalho de parto e parto natural
	Tipos de parto
	Períodos clínicos e mecânicos do trabalho de parto
	Assistência de enfermagem no trabalho de parto
	A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o parto normal como “aquele cujo início é espontâneo e sem risco identificado no início do trabalho, assim permanecendo até o nascimento” (BRASIL, 1998, p. 13).
Tipos de parto
	Parto normal;
	Fórceps;
	Parto de cócoras;
	Parto na água;
	Parto humanizado;
	Parto cesária.
Parto fórceps
	O fórceps obstétrico é um instrumento utilizado para extrair o bebê em determinadas condições que podem resultar em perigo para a mãe ou para o bebê, mas que só deve ser utilizado por um profissional de saúde com experiência na sua utilização.
	Geralmente, este procedimento é realizado caso se verifique sofrimento fetal, dificuldades para expulsão do bebê devido a exaustão da mãe ou caso a gravida sofra de uma condição que possa ser agravada por exercer muita força durante a expulsão.
	A mulher deve ser informada sobre o procedimento, a bexiga deve ser esvaziada, o colo deve estar completamente dilatado e deve ser realizada uma analgesia eficaz e o profissional deve conhecer bem o instrumento escolhido.
	Após lubrificação, cada lâmina é deslizada ao lado da cabeça do feto, podendo ser necessário realizar uma episiotomia para ampliar o canal de parto. Caso não ocorra descida da cabeça, mesmo com a utilização de fórceps, pode ser necessário realizar uma cesariana.
Parto de Cócoras
	O parto de cócoras geralmente decorre mais rápido do que os outros tipos de parto, pois a posição de cócoras alarga a pelve mais que as outras posições, além de relaxar os músculos da região, facilitando a saída do bebê. 
	Este parto só é indicado para mulheres que tiveram uma gravidez saudável e que o bebê esteja voltado de cabeça para baixo. Outra vantagem do parto de cócoras é que pode ser realizado sob efeito da anestesia epidural e pode-se ter a presença de um acompanhante, como o companheiro ou uma doula.
	As grávidas que desejam ter um parto de cócoras devem investir nesta posição durante a gravidez, para que os músculos e o quadril se possam adaptar e alargar aos poucos, para facilitar o trabalho de parto.
Parto na Água
	É o parto normal realizado com a gestante submersa na água. Muitas vezes é realizado em domicilio e com suporte de um profissional de saúde capacitado.
Parto Humanizado
	Não é um novo tipo, mas um parto que pode ser realizado no centro cirúrgico, no centro obstétrico ou no domicílio desde que seja respeitada a fisiologia do parto e a forma como a mulher deseja tê-lo, no qual ela se torna protagonista desse momento único em sua vida.
Alguns procedimentos são realizados de forma rotineira nos partos, mas devem ser evitados como tricotomia, a episiotomia, o enema ou lavagem intestinal, o soro com ocitocina para acelerar o trabalho de parto, a posição da mulher de barriga para cima durante o parto, a proibição de ingerir líquidos ou alimentos leves durante o trabalho de parto e a manobra de KRISTELLER, ou seja, um empurrão dado na barriga da mulher com o objetivo de levar o bebê para o canal de parto.
Além disso, o enfermeiro e sua equipe podem utilizar estratégias que diminuem a dor e facilitam o trabalho de parto como:
	Hidroterapia: banho de imersão ou aspersão, pois ajuda a liberar a tensão muscular e fornece sensação de bem-estar.
	Deambulação e mudança de posição: mudando de posição a cada 30 minutos para ajudar a aliviar a dor.
	Exercícios de relaxamento: distraem a paciente, minimizam a dor e facilitam o sono e o repouso.
	Bola de parto: também conhecida como bola suíça ou bola de Bobath, permite a mudança de posição, diminuindo a sensação dolorosa da contração uterina e possibilita movimentos espontâneos para frente e para trás, ajuda na rotação e descida fetal.
OBSERVAÇÃO:
	No Brasil, a taxa de partos normais é menor do que a de cesáreas. Sabe-se que quando a cesárea não for indicada de forma correta, os riscos para a mulher e o bebê aumentam.
No parto cesárea, a liberação do feto ocorre por via cirúrgica por meio de um incisão abdominal baixa, próxima ao útero, podendo ser eletiva ou de urgência. As principais indicações de partos cesáreas são em casos de:
	Desproporção cefalopélvica;
	Anormalidades de apresentação;
	Disfunção uterina;
	Parada de progressão do trabalho de parto (partograma – linha de ação);
	Cirurgia uterina prévia (menos de 2 anos);
	Hemorragias;
	Pré-eclâmpsia;
	Sofrimento fetal agudo;
	Prolapso de cordão umbilical;
	Mau passado obstétrico;
Períodos clínicos e mecânicos do trabalho de parto
O trabalho de parto compreende o conjunto de fenômenos fisiológicos que conduz à dilatação do colo uterino e à progressão do feto por meio do canal de parto, atá sua expulsão para o exterior.
Os primeiros sintomas do trabalho de parto são:
Aclaramento: ocorre devido ao movimento do útero para baixo e para diante, quando a parte do feto que se apresenta passa para dentro da pelve.
Dores do falso trabalho de parto: surgem contrações irregulares que não afetam a dilatação do colo. São chamadas de contrações de Braxton Hicks e geralmente são irregulares, indolores em que a gestante sente a barriga endurecer. Pode estar presente em toda a gestação e iniciar com maior amplitude 3 ou 4 semanas antes do parto.
Alteração da cérvix: a cérvix torna-se progressivamente mais delgada e o orifício aumenta de tamanho de 1 a 2 cm, o que indica o início do trabalho de parto.
Vestígios de sangue: o tampão mucoso forma-se devido à secreção de muco pelas glândulas cervicais. É acumulado durante a gravidez a fim de fechar a abertura que leva à cavidade uterina. Quando o trabalho de parto está prestes a começar, ocorre a expulsão do tampão mucoso. A mulher identifica um corrimento vaginal, mucoide e viscoso, de cor rósea ou com raias de sangue. O trabalho de parto, geralmente, inicia-se de 24 a 48 horas após a perda do tampão mucoso pela gestante.
O trabalho de parto divide – se em quatro períodos clínicos:
	Dilatação;
	Expulsão;
	Dequitação;
	De Greenberg.
Primeiro período: Dilatação
Esse período divide-se em duas fases:
	Fase latente: é a fase inicial e mais lenta da dilatação do colo de até 3 cm.
	Fase ativa: inicia-se com 4 cm de dilatação do colo e vai até a dilatação completa, geralmente, com 10 cm já é possível a passagem do feto. Nesse período ocorrem de 2 a 3 contrações uterinas em 10 minutos, cada uma com duração entre 30 a 90 segundos, de intensidade moderada a forte, e o colo dilata aproximadamente 1 a 1,5 cm por hora.
	Esse período pode durar até 12 horas nas nulíparas e 9 horas nas multíparas, é nesse período que se rompem as membranas.
	Nas nulíparas, o apagamento acontece antes da dilatação e a fase de dilatação é mais prolongada.
	Nas multíparas, o apagamento acontece antes da dilatação e a fase de dilatação ocorrem juntos e a fase de dilatação é mais rápida.
	Nulípara: mulher que nunca teve filho.
	Multípara: que pari ou pode parir mais de um filho em um único parto.
Segundo período: expulsivo
	Inicia-se com a dilatação completa do colo e termina com a expulsão total do feto. Dura em média 60 minutos na primeira gestação e de 15 a 30 minutos nas gestações seguintes.
	A descida do feto para a pelve provoca o desejo de evacuar e é nessa fase que ocorre o rompimento da bolsa das águas, caso isso ainda não tenha ocorrido.
	O mecanismo de parto divide-se em seis tempo: insinuação, descida ou progressão, rotação interna da cabeça, extensão ou desprendimento cefálico, rotação externa da cabeça, expulsão ou desprendimento dos ombros e tronco.
	As contrações ocorrem a cada 2 ou 3 minutos, sendo que duram em torno de 50 a 90 segundos. A cada contração o períneo se torna mais distendido, aumentando a abertura vaginal,é quando acontece o coroamento, ou seja, quando o maior diâmetro da cabeça do feto atinge a abertura vaginal.
	Nesse período, ocorrem os mecanismos do trabalho de parto, que constituem um conjunto de movimentos de adaptação do feto às diferentes formas do trajeto, ou seja, a passagem do feto pela bacia ou trajeto duro e a passagem pelo canal de parto. 
	Acomodação ou insinuação (queda do ventre): passagem da maior circunferência da apresentação fetal por meio do estreito superior da bacia. Nas primigestas, ocorre 15 dias antes do trabalho de parto e nas multíparas, ocorre durante o trabalho de parto.
	Descida ou progressão: é a passagem da cabeça fetal do estreito superior da bacia para o estreito inferior. Esse tempo se dá simultaneamente com a rotação interna da cabeça. Clinicamente, para avaliar o grau de descida fetal, usa-se o plano de De Lee.
	O plano zero (ponto de partida) refere-se à decida da cabeça fetal, no nível das espinhas isquiáticas. Acima do plano zero, a descida da cabeça é representada por -1, -2, -3, no plano De Lee, quando a cabeça se encontra no plano De Lee -3, pode se considerar uma apresentação alta. Abaixo do plano zero, a cabeça está em +1, +2, +3, e a partir de +3, inicia-se a exteriorização da cabeça pela vulva. 
	Rotação interna da cabeça: começa no nível das espinhas isquiáticas (plano zero De Lee), completando-se quando a cabeça fetal atinge a pelve inferior.
	Extensão da cabeça: a cabeça fetal atinge o assoalho pélvico, posicionado o occipício fetal na arcada púbica e realizando um movimento de deflexão para finalmente exteriorizar-se na vulva.
	Rotação externa da cabeça: movimento que a cabeça exteriorizada faz para voltar à posição anterior à rotação interna a cabeça.
	Expulsão: desprendimento do restante do corpo fetal (tronco e membros).
Terceiro período: dequitação
	Inicia-se imediatamente após a expulsão do feto e termina com a expulsão da placenta. Após o parto, as contrações cessam, mas durante esse período, que dura em torno de 30 minutos, ocorrem duas ou três contrações para expelir a placenta.
	O descolamento da placenta ocorre devido à contração uterina, a descida ocorre pela ação da gravidade causada pelo seu próprio peso. A expulsão da placenta e das membranas pode ser espontanêa, o que leva um tempo e o sangramento. É esperada uma perda sanguínea de 300 a 500 ml.
Ocorrem dois mecanismos de descolamento da placenta:
	Central (Baudelocque-Schulze): ocorre em 85% dos casos, primeiramente, desce a placenta e depois o sangue ou coágulo.
	Lateral (Duncan-Varnekes): ocorre em 15% dos casos, o sangue sai primeiro e depois, a placenta.
Quarto período: de Greenberg
	Inicia-se após a dequitação da placenta e dura uma hora. Durante esse tempo a equipe de saúde monitora a mulher, pois o útero continua a se contrair e é importante atenta para a possível ocorrência de sangramento ou hemorragia.
Assistência de enfermagem no trabalho de parto
A assistência de enfermagem inicia-se com a admissão de gestante na instituição. Os seguintes procedimentos devem ser realizados durante o primeiro período, ou seja, na dilatação:
	Colher história e realizar o exame físico;
	Orientar a gestante quanto ao ambiente hospitalar;
	Monitorar os sinais vitais maternos de 4 em 4 horas;
	Observar quaisquer anormalidades no estado geral materno;
	Auscultar os BCF a cada 15 minutos;
	Avaliar a dinâmica uterina se a intensidade das contrações é FRACA, MODERADA ou FORTE; a frequência, ou seja, o número de contrações em 10 minutos; e a duração das contrações;
	Avaliar o estado do líquido amniótico se a bolsa estiver rota, pois a liberação do mecônio tinge de verde esse líquido que deve estar claro e com presença de grumos.
	Observar e incentivar micções;
	Monitorar a administração de ocitocina se houver necessidade, pois estimula as contrações uterinas;
	Incentivar a deambulação;
	Recomendar dieta leve ou jejum;
	Orientar a gestante a fica em decúbito lateral esquerdo se ela quiser permanecer deitada.;
	Providenciar medidas de conforto para relaxamento e para alívio da dor, além de banho e higiene íntima;
	Oferecer apoio emocional;
	Realizar o menor número de toques vaginais.
É importante que o enfermeiro avalie o apagamento e o quanto de dilatação a gestante apresenta, se a bolsa amniótica está íntegra ou rota, e que identifique a apresentação fetal.
A rotura da bolsa das águas pode ser: prematura, quando ocorre antes da gestante entrar em trabalho de parto; precoce, ocorre no início do trabalho de parto; oportuna, ocorre entre 6 a 8 cm de dilatação; tardia, após 8 cm de dilatação. O feto pode nascer com a bolsa amniótica, quando isso ocorre, denomina-se de empelicado.
Na fase ativa do trabalho de parto, o enfermeiro realiza a abertura do partograma. 
O partograma é um documento gráfico no qual o profissional de saúde registra o desenvolvimento do trabalho de parto, incluindo a justificativa da necessidade de cesariana, que é parte integrante do processo para pagamento do parto. 
No segundo período, denominado de expulsão, o enfermeiro deve realizar os seguintes procedimentos:
	Auxiliar na transferência para a sala do parto;
	Avaliar a ansiedade e o medo;
	Verificar os sinais vitais;
	Organizar o material para o parto usando técnica asséptica;
	Posicionar a parturiente para o parto;
	Higienizar a área da vulva e do períneo;
	Dar apoio à gestante;
	Encorajar o esforço e apontar os progressos;
	Fornecer medidas de conforto e facilitar o repouso entre as contrações
	Observar e comunicar qualquer alteração no estado de saúde materno;
	Orientar sobre como realizar a força para expulsão do feto;
	Avaliar o BCF depois de cada contração;
	Avaliar a dinâmica uterina;
	Auxiliar na anestesia (local ou bloqueio do pudendo);
	Fazer a episiotomia, caso necessário;
	Auxiliar na liberação da cabeça e dos ombros;
	Pinçar e cortar o cordão umbilical, depois de 1 a 3 minutos, quando parar de pulsar;
	Observar a presença de duas artérias e uma veia no cordão umbilical;
	Atender imediatamente ao recém-nascido;
	Realizar o teste de Apgar no primeiro, quinto e décimo minuto de vida.
No terceiro período, ou seja, durante a dequitação, deve-se:
	Avaliar a altura uterina e sua consistência, observando sinais de hemorragia;
	Avaliar sinais vitais maternos;
	Auxiliar na episiorrafia se necessário;
	Colher amostra sanguínea caso haja necessidade;
	Administrar medicamento uterotônico se houver necessidade;
	Remover lentamente as penas da mulher dos estribos ou perneiras;
	Levar a mãe à sala de recuperação ou observação.
No quarto período ou período de Greenberg, os seguintes cuidados são realizados:
	Avaliar a localização do fundo uterino (altura);
	Avaliar a consistência do fundo uterino e massagear se não estiver firme;
	Avaliar sinais vitais da mulher a cada 15 minutos;
	Avaliar períneo em relação à episiorrafia, ao edema e ao hematoma
	Avaliar o estado de hidratação;
	Observar se há distensão da bexiga;
	Proporcionar repouso;
	Deixar a criança próxima à mãe e estimular o aleitamento

Continue navegando