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Relatório Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Mulher

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER 
NOME: ERIKA ORSI VELOSO 
R.A: 0401873 POLO: METRÔ BUTANTÃ 
DATA: / / 2023
INTRODUÇÃO 
Esse relatório tem por finalidade descrever o que aprendi durante as aulas práticas de Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Mulher, no Campus Cidade Universitária no Jaguaré no Estado e Cidade de São Paulo, com as professoras Thais Cristina e Rachel Franklin, essa aula foi de grande aprendizagem para o meu desenvolvimento de estudo e profissionalmente, durante a aula nos apresentaram de como devemos realizar um atendimento humanizado, com qualidade e acolhedor, pudemos por em prática de como realizar o exame físico das mamas, coleta de citológica oncótica (conhecido como coleta de Papanicolau), Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor feminino, períodos clínicos e trabalho de parto e cuidados ao nascer, exame físico da gestante, desenvolvimento fetal, cálculo gestacional.
Na aula prática de Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Mulher, iniciamos a aula com a Professora Thais Cristina, onde foi explicado a estrutura de cada órgão externo e interno e utilização dos materiais constatado em manual das aulas práticas da Unip conforme citados, o quadro imantado aparelho reprodutor feminino, peça do aparelho reprodutor feminino e a caixa com o colo do útero, luva de procedimentos, o quadro negro foi utilizado para a realização do cálculo da data provável do parto, verificação o histórico do calendário vacinal e realizar as vacinas d acordo com as doses já tomadas e período de gestação e quais as vacinas e doses que a gestante deve ter tomado que são recomendas pelos Ministério da Saúde Hepatite B 3 doses, DT 3 doses, DTPA 1 dose única a partir de 20 semanas da gestação, Influenza 1 dose ao ano é recomendado para qualquer idade gestacional e para 42 dias após o parto, a vacina do covid esta sendo recomendado pra para as gestantes e mulheres puérperas de até 42 dias após o parto recomendado pelo Mistério da saúde https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/11/saiba-quais-vacinas-devem-ser-administradas-durante-a-gestacao e sua importância, quantidade de consultas realizada na gestação, a importância de um acompanhamento de um Pré-Natal, exames a serem solicitados na gestação, elaboramos estudos de casos, cuidados necessários a essa gestante, cuidados e atenção no atendimento no puerpério e de puericultura, ter um bom acolhimento e vínculo com a paciente para que possamos ter um bom desenvolvimento nas consultas, verificar a pressão arterial em todas as consultas para que faça uma prevenção para não adquirir a pré-eclâmpsia e levar a eclampsia e qual exame deve ser solicitado nesse caso é fazer o teste de proteinúria na urina, na aula também foi falado dos cuidados com o cordão umbilical e sua função, nos deu a aula do desenvolvimento fetal, e para isso utilizamos a peça de pano com o útero e bebê, a peça do aparelho reprodutor feminino: bebê, o cordão umbilical, e a placenta e o quadro imantado com o aparelho reprodutor e desenvolvimento embrionário e explicou a função da placenta e a importância da avaliação da placenta, e que durante a consulta o enfermeiro deve saber como realizar a prescrição do Ácido Fólico, Sulfato Ferroso e seu uso, e que se caso a paciente já esteja querendo engravidar deverá ser iniciado o Ácido Fólico para a prevenção do desenvolvimento do feto, utilizamos o formulário do SIS Pré-Natal também a importância de realizar o preenchimento com todos os dados corretamente, anotar as datas das consultas, peso, pressão arterial, quais os exames foram solicitados. E para a realização do exame físico da gestante realizamos a utilização dos seguintes materiais o quadro imantado com o aparelho reprodutor feminino, a peça de pano com o útero e bebê, a fita métrica sendo ela flexível, o estetoscópio de pinar, a peça do aparelho reprodutor feminino (com bebê), peça óssea da pelve e bebê, e como medir a altura uterina usando a fita 
métrica, e verifica na palpação como está o posicionamento do bebê se está longitudinal e transversal, e também para realizar a ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF), durante a aula a Profª explicou que devemos também verificar estrutura da placenta a localização e sua função é cuidados necessários, e foi explicado como realizar a utilização do Sonar Doppler e na aula explicou a importância quanto aos cuidados que devemos ter desde o nascimento do bebê e quanto a importância de um atendimento de puericultura. Durante a aula também aprendemos como é realizada a fecundação e seus hormônios durante a fecundação até o nascimento do bebê, nessa mesma aula explicou quão é importante o tratamento da gestante e seu parceiro em caso das doenças por Infecção Sexualmente Transmissível 
(IST), e quanto ao tratamento da Sífilis e sua titulação no VDRL e a importância do marido e ou parceiro acompanhar a gestação no caso realizar o pré-natal do Homem e realizar a solicitação dos exames de IST, de acordo com o Ministério da Saúde portaria 2104 de 19 de novembro de 2002 o índice de transmissão vertical pelo HIV são de 65% ocorrem durante o trabalho de parto e parto, aleitamento materno representa um risco adicional de 7 a 22%, a transmissão vertical da Sífilis é maior que 70% e nas parturientes a estimativa é de 2%, a taxa de mortalidade por Sífilis congênita é alta podendo chegar a 40%, o exame de VDRL no pré-natal é inferior a 10%, https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2104_19_11_2002.html.
Na aula prática com a professora Raquel aprendemos como realizar o exame clínico das mamas e suas etapas e como devemos realizá-las e para isso utilizamos a peça de mamas para ver como deve ser feito a palpação, a inspeção e expressão, e qual o posicionamento da mulher para pode realizar esses exames, na aula de coleta de material citologia oncótica cervical realizamos a utilização de espéculos com tamanhos variados, luvas de procedimento, lápis, lâmina de vidro com a extremidade fosca para identificação das iniciais da paciente, escovinha endocervical, espátula de Ayre, peça do aparelho reprodutor feminino, a caixa com o colo do útero para demonstração e realização da coleta, solução spray fixador para borrifar acerca de 10cm da lâmina após a coleta, durante essa aula aprendemos quais são os períodos clínicos de parto normal e o trabalho de parto, e que são dilatação é suas fases latente (0-4cm), Ativa (5-7cm), fase transição (8-10cm), Expulsivo, Dequitação e Greenberg e para isso utilizamos o matérias a peça de pano o útero e bebê, a peça óssea com a pelve e o bebê, a peca de silicone com colo do útero, cabeça fetal e pelve fetal, peça do aparelho reprodutor feminino para parto o bebê, a placenta e o cordão umbilical, utilizamos na aula o formulário de Partograma (criado no ano de 1951 pelo Emanuel Friedman), e nos explicou de como realizar o preenchimento dele quando a gestante entra em trabalho de parto, aprendemos quais são os mecanismos de parto na aula a insinuação, descida, flexão, rotação interna, extensão, rotação interna e expulsão, após a explicação da aula realizamos a utilização da seguintes peças a óssea da pelve com o bebê, a de silicone com o colo do útero cabeça fetal pelve fetal, a do aparelhos reprodutor feminino para parto o bebê, placenta e o cordão umbilical para a realização do parto. Aprendemos como realizar o clampeamento do cordão umbilical, a coleta do exame de sangue do cordão umbilical a observação da placenta, os cuidados imediatos com o recém-nascido após o parto a temperatura ambiente como ela deve ser mantida de 24° a 27°graus, avaliação da vitalidade fetal (Apgar) e quais são eles que é a 
coloração, Frequência cardíaca e respiratória, tônus muscular e irritabilidade reflexa, desobstrução das vias áreas se necessário se for deve ser utilizado a sonda de n°4 e 6, promover aquecimento colocar o bebê em contato pele apele com a mãe porem devemos ver com a mãe o momento dela e respeitar isso dela, caso a mãe não aceite colocar no berço aquecido, colocar touca no bebê e envolver ele com lençol, o clampeamento do cordão umbilical devemos realizar a higienização com álcool 70%, a identificação do RN deve ser com o nome da mãe e duas pulseiras uma no pulso e outra na perna e também a identificação pode ser realização através da digital da mãe em prontuário e da impressão plantar do bebê, profilaxia oftalmia neonatal de vê ser utilizado Eritromicina e a higiene deve ser em 24 horas após o parto e não sendo possível é recomendado que deva ser realizado de no mínimo 6 horas após o parto conforme a Diretrizes da Organização Mundial de Saúde e com Sociedade Beneficência Brasileira de Pediatria. E durante a aula realizamos dois estudos de casos.
AULA PRÁTICA
 ROTEIRO 1
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
A formação do sistema reprodutor feminino é composto por estruturas de órgãos externos tais como a vulva ( composta pelos grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, vestíbulo, meato uretral, glândulas de Skene, glândulas de Bartholin) e os internos o útero, ovário, vagina e as tubas uterinas, o sistema reprodutor ele é responsável pela produção de um ser vivo, nele é realizado a produção dos seguintes hormônios, estrogênio e progesterona e os gametas, e é o útero que é responsável pelo desenvolvimento do bebê durante uma gestação.
Órgãos Externos eles são formados pelo Lábios Maiores rico em tecido adiposo, os 
Lábios Menores são estruturas que são dobras da mucosa vaginal a qual delimita a abertura da vagina e da uretra.
Clitóris: seu tamanho é como de uma ervilha e é um dos pontos mais sensíveis do corpo da mulher e sua estrutura é complexas no tamanho e de sensibilidade variadas e é onde ocorre a excitação sexual.
Órgãos Internos 
Tubas Uterinas: são musculares e tem aproximadamente 10 cm de comprimento e ela é quem une o ovário e o útero, e é nas tubas uterinas que ocorre a fecundação, contrações chamadas de peristálticas e cílios que estão presentes neste órgão o qual auxilia ocorre o amadurecimento do óvulo e faz o transporte até o ovário e penetra na tuba uterina.
Ovários: ele é um órgão que tem a aparência de uma amêndoa, sua função é a formação dos hormônios o estrogênio e progesterona e pela formação dos gametas, durante a fase fértil da mulher o folículo madura e ele se rompe e libera o ovócito na ovulação que ocorre entre o ciclo menstrual do 14° dia e 28° dias, e é quando ocorre a ruptura desse folículo e se forma o corpo lúteo e secreta os hormônios progesterona e o estrogênio, e assim o óvulo após o amadurecimento ele lança o óvulo para as tubas uterinas e realiza a ovulação.
Útero: É formado por três camadas interna que se chama endométrio é responsável pela processo de menstruação devido ocorre a descamação por ter vascularização e a meio que se chama miométrio responsável pela contratação do útero e o externo que se chama perimétrio o útero tem a aparência de uma pera, possui paredes musculares espessa, e durante a gestação ele é responsável pela acomodação do feto durante o seu desenvolvimento, faz a ligação do espermatozoide até as chegar a tuba uterina e ocorrer a fertilização, na sua parte interior, na parte superior se encontra o colo do útero. Que está ligado às tubas uterinas
Vagina: É um órgão formado por um espaço tubular e fibromuscular e é recoberto por mucosa e possui elasticidade, ela faz a comunicação entre o útero com o meio excretor e sua função é para a saída do fluxo menstrual, penetração do pênis durante a cópula e saída do bebê no momento do parto.
https://www.scopegineco.com.br/aparelho-reprodutor-feminino-conheca-o-seu/
ROTEIRO 2
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
O exame clínico das mamas é realizado para avaliação de suspeita de câncer de mama, e também para diferenciar linfonodos regionais sendo eles palpáveis e não palpáveis, para realizar a inspeção e localização anatômica e a descrição dos tumores, para realizar o exame das mamas são divididas em três fases Inspeção, palpação e na terceira fase deve ser avaliado a expressão papilar.
Fase 1 Inspeção é realizada a Inspeção estática e dinâmica: a inspeção estática pode ser realizada em pé ou sentada onde é verificado a simetria das mamas, contorno das mamas e retrações de pele e ulcerações e aréolo-papilar, inspeção dinâmica oriente que a paciente coloque suas mãos no quadril e eleve braços e que contraia uma mão contra a outra, e após verifique se tem alguma deformação mamária ou se alguma diferença de retração dos mamilos.
Fase 2 Palpação: esse exame deve ser realizado com a paciente sentada e peça para que coloque suas mãos por detrás da nuca em seguida solicite que ela fique em posição dorsal com os braços levantados, é de extrema importância realizar a Palpação de forma detalhada o profissional estabiliza uma mama e a outra mão coloca uma pressão variável para que possa verificar irregularidades, o exame deve ser realizado de forma de movimentos circulares com o 2° 3° e 4° dedo das mãos para que assim consiga verificar se tem algum tipo de massa e qual a consistência dessa massa, localização, seu tamanho se tem mobilidade e a sensibilidade.
Fase 3 Avaliação da expressão papilar: nessa fase é realizada a avaliação quando se queixa que está saindo secreção de forma espontânea aqui se avalia o tipo de secreções serosas, lácteas ou sanguinolentas ou até mesmo por ser provocada por compressão digital de algum nódulo ou a área de espessamento e deve ser especificado quais as características dessa secreção.
ESTRUTURA DAS MAMAS 
FONTE: A MULHER E O CÂNCER DE MAMA NO BRASIL, INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER: 2017
EXAME FÍSICO DAS MAMAS
FONTE: ADAPTDO DE ROTINAS GINECOLOGIA, ARTMED: 2017
DIVISÃO DO QUATRO QUADRANTES DA MAMA
Imagem: Exame físico das mamas. A: Inspeção estática; B/C/D: Manobras de inspeção dinâmica; E: Palpação da axila; F/G: Palpação da mama. Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/doen%C3%A7as-mam%C3%A1rias/avalia%C3%A7%C3%A3o-das-doen%C3%A7as-mam%C3%A1rias)
ROTEIRO 3
EXAMES CLÍNICOS DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS
Como realizar o exame dos órgãos genitais externos, o local deve -se está bem iluminado de preferência usar o auxílio de um foco luminoso, uso de material esterilizado, o profissional deve explicar o procedimento a ser realizado posiciona-se a mulher adequadamente colocando a em posição ginecológica chamada de litotomia, higienizar as mãos, usar luvas de procedimento, nesse exame devemos observar-se inicialmente com o monte pubiano, os grandes lábios e o períneo, seguida faça a abertura dos grandes lábios para examinar-se os pequenos lábios, o clitóris, glândulas de skene, o óstio da uretra, glândulas de bartholin, vestíbulo vulva, o hímen e a fúrcula vaginal, borda anal, abertura vaginal. Na inspeção estática devemos realizar a observação da coloração dos pelos, se tem alguma conformidade anatômica, distrofia, hiperemias, ulcerações, lacerações, secreções, aumento das glândulas, higienização da área examinada.
 FOCO LUMINOSO POSIÇÃO DE LITOTOMIA
 
ROTEIRO 4
COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA ONCÓTICA CERVICAL
Esse exame ele é preventivo periódico para realizar rastreamento precoce do câncer do colo do útero, doenças IST, alterações hormonais e fungos, esse exame a ser realizado é conhecido como Papanicolau ele é realizado em mulheres que tem ou já teve sua primeira atividade sexual, porém é preconizado de que seja realizado em mulheres de 25 anos de idade, o Papanicolau ele deve ser realizado uma vez ao ano, quando realizado acima de 2 exames seguidos e ter tido um intervalo de 1 ano e o resultado está normal ele é realizado a cada 3 anos, ele consiste na coleta da parte externa a ectocérvice e da parte interna a endocérvice, antes de realizar a coleta devemos orientar a paciente para que não tenha relação sexual 2 dias anteriores a realizaçãoda coleta, que não esteja fazendo uso de medicação vaginal, não ter utilizado duchas e principalmente não deverá está menstruada, para que o resultado não tenha alteração. 
Material necessário: luva de procedimento, formulário de requisição, sala adequada para coleta com maca ginecológica, escada de dois degraus, foco luminoso, avental descartável, álcool 96%, gaze, espéculos vaginal com tamanhos variados, espátula de Ayre, escova cervical, lâmina de vidro com a extremidade fosca, fita de adesiva de papel para identificar o frasco, porta lâminas, pinça cheron, lençol, fixador spray e SF0,9%.
Para a realização da coleta devemos identificar com uso de lápis na parte fosca da lâmina com as inicias do nome, o frasco pode ser identificado com uma fita de adesiva de papel, espéculo não deverá está lubricado caso seja necessário somente umedeça com SF0,9%, ao introduzir o espéculo devera ser introduzido verticalmente, com a parte longa da espátula devera ser realizado a raspagem da parte externa do colo do útero em movimento rotativo, escova deverá ser realizado na mesma face da parte fosca em lâmina única, deve ser realizado a fixação imediatamente assim que colocar a coleta na lâmina ao transportar a lâmina no porta lâminas ou caixa de madeira desde que o fixador seja spray ou gotas, preencher o formulário para coleta com todos os dados corretamente, registrar a coleta no livro, orientar a paciente quanto a data de retorno para retirada do resultado, realizar anotação em prontuário, encaminhar a lâmina para o laboratório acondicionada corretamente, e enviar o formulário devidamente preenchido.
COLO DO ÚTERO
EXAME DE COLETA DE PAPANICOLAU
ROTEIRO 5
DESENVOLVIMENTO FETAL
ROTEIRO 6
EXAME FÍSICO DA GESTANTE
O exame físico da gestante em geral é constituído em realizar: a verificação da pressão arterial e da temperatura axilar, determinar o peso e altura, realizar avaliação nutricional da gestante, inspeção da pele e mucosas, ausculta cardiopulmonar, palpação da tireoide e todo o pescoço, região cervical e axilar, (verificar se tem nódulos ou outras anormalidades), realizar exame do abdômen e membros inferiores, verificar se tem edema ( face, tronco e membros), realizar o exame clínico das mamas, medição da altura uterina, ausculta dos batimentos cardiofetais (com Sonar em cerca de 9 e 12 semanas, e com estetoscópio de Pinar, após 24 semanas de gestação), palpação obstétrica e identificação da situação e como está a apresentação fetal, inspeção dos genitais externo, realização do exame especular e toque vaginal conforme a necessidade, histórico e queixas da gestante, e também quando for realizar o exame de coleta de colpocitológico.
Palpação obstétrica: constitui realizar o reconhecimento da posição E na apresentação fetal. O conhecimento da relação entre posição do feto e a pelve da mãe é fundamental para conduzir o parto.
ROTEIRO 7
CÁLCULO DE DATAS
Nas consultas realizadas durante o atendimento de pré-natal é de grande importância realizar procedimentos que visam avaliar tanto a gestante quanto o feto.
Não se pode passar uma data precisa do parto com exatidão, pois não sabemos quando ocorreu fertilização do óvulo, porém a DUM pode ser utilizada para presumir essa data.
Gestograma: para utilizar essa técnica a gestante deve saber a data do DUM, e ao optar pelo gestograma, basta posicionar a seta no dia e mês que correspondem ao primeiro dia e o mês do último ciclo menstrual e verificar quais foram o número de semanas indicados no dia e mês da consulta.
Regra de Naegele: Nesse cálculo a DUM que vai dos meses de abril a janeiro se acrescenta 7 dias á data do dum e se subtraia 3 dias do mês dessa data e adiciona 1 ao ano.
De uma outra forma também pode ser feita a DUM que se ocorre nos meses de 
Janeiro a março adiciona 7 dias a data da DUM e adiciona 9 meses do mês da DUM.
 
Idade da gestação: é quando a gestante não lembra a data da DUM, mais saber dizer qual foi o período o qual houve o último ciclo menstrual, deve-se verificar quantos dias foram da DUM até a data da consulta ou a data do momento é divida por 7, o resultado obtido é o número de semanas da gestação.
GESTOGRAMA REGRA DE NAEGELE
ROTEIRO 8
PERIODOS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO NORMAL
O trabalho de parto consiste em 4 Etapas: Dilatação, expulsão, dequitação e Greenberg.
Dilatação: Este período é dividido em duas etapas, a fase latente que é o estágio inicial e mais lento em que o colo do útero se dilata até 3 cm. Na fase ativa começa com a dilatação cervical de 4 cm e dura até a dilatação total, geralmente aos 10 cm de dilatação já é possível a saída do feto. Durante esse período ocorrem de 2 a 3 contrações do útero em 10 minutos, cada uma dessas contrações chega a durar entre 30 e 90 segundos e são de intensidade regulares a dolorosas e com o colo do útero dilatando essa taxa chega em torno de 1 à 1,5 cm por hora.
A duração desse período nas nulíparas pode durar até 12 horas enquanto nas multíparas pode durar 9 horas, é durante esse período que se rompem as membranas. 
Em gestantes nulíparas, o apagamento ocorre antes da dilatação e o período de dilatação é mais prolongado.
Em gestantes multíparas, o apagamento e a dilatação ocorrem simultaneamente e o período de dilatação é mais acelerado.
Expulsão: é iniciado com a dilatação cervical, e finaliza com a expulsão completa do feto, dura em torno de 60 minutos na primeira gestação e de 15 a 30 nas gestações posteriores.
Durante a descida do feto para a pelve, pode sentir vontade de evacuar é nesse período que acontece o rompimento da membrana amniótica, se caso ainda não tenha acontecido.
Essas contrações acontecem a cada 2 ou 3 minutos, e podem durar em cerca de 50 a 90 minutos. Em cada contração o períneo se dilata, ampliando a abertura vaginal, é quando ocorre o coroamento, isto é quando maior diâmetro chega a abertura vaginal.
Dequitação: É iniciado logo após a expulsão do feto e finaliza com a expulsão da placenta, após o parto as contrações param, mas durante esse tempo, que dura em cerca de 30 minutos, acontecem duas ou três contrações para expulsar a placenta.
O deslocamento da placenta acontece devido a contração do útero, a descida acontece devido á ação da gravidade causada pelo seu próprio peso. A expulsão da placenta e das membranas pode ocorrer naturalmente, o que pode levar mais tempo ou pode ser estimulada com medicação ( ocitocina ou misoprostol) para diminuir o tempo e o sangramento. Normalmente a perda sanguínea esperada é de 300 a 500 ml. 
Existem dois mecanismos de deslocamento da placenta: o central (Baudelocque- SchuIze)
Greenberg: começa após a dequitação da placenta e a duração é de uma hora durante esse período é muito importante que a equipe de saúde realize o monitoramento da mulher, pois o útero continua se contraindo e ficar em alerta na ocorrência de sangramento ou possível hemorragia.
ROTEIRO 9
MECANISMO DO PARTO
Nessa fase, acontecem os mecanismos do trabalho de parto, formando um conjunto de movimentos de adaptação para o feto se adaptar em diferentes formas da via de parto ou seja, a passagem do feto para a pelve e canal do parto.
O mecanismo do parto ele é dividido em seis períodos: insinuação, descida, rotação interna da cabeça do bebê, extensão a cabeça é desprendida, rotação externa da cabeça do bebê e expulsão quando ocorre a saída dos ombros e do tronco.
Insinuação: momento em que a maior circunferência da apresentação fetal atravessa por meio do estreito superior da pelve. Nas primigestas, acontece 15 dias antes do início do trabalho de parto e nas multíparas acontece durante o trabalho de parto.
Descida: é quando ocorre a passagem da cabeça fetal do estreito superior da pelve para o estreito inferior. Este período ocorre ao mesmo tempo da rotação da cabeça 
Rotação interna da cabeça: inicia-se no nível das espinhas isquiáticas e éconcluída quando a cabeça fetal chega a pelve inferior.
Extensão da cabeça: é quando a cabeça fetal chega no assoalho pélvico, posicionando o occipício fetal na arcada púbica e realizando um movimento de deflexão saindo finalmente pela vulva.
Rotação externa da cabeça: nesse período a cabeça faz esse movimento para retornar a posição anterior a rotação interna da cabeça.
Expulsão: momento o qual ocorre a liberação restante do corpo fetal ( tronco e ombros).
ROTEIRO 10
CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO
REFERÊNCIAS:
https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/biologia/aparelho-reprodutor-feminino.htm
https://www.todamateria.com.br/sistema-reprodutor-feminino/
https://www.sanarmed.com/fisiologia-do-sistema-reprodutor-feminino
https://m-biologianet-com.cdn.ampproject.org/v/s/m.biologianet.com/amp/anatomia-fisiologia-animal/sistema-reprodutor-feminino.htm?amp_js_v=0.1&usqp=mq331A
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/uretra.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/
https://www.sanarmed.com/doencas-das-mamas
https://bioclinicase.com.br/exame/8#:~:text=O%20exame%20consiste%20na%20coleta,ela%20n%C3%A3o%20pode%20estar%20menstruada.
https://bvsms.saude.gov.br/papanicolau-exame-preventivo-de-colo-de-utero/
https://www.gineco.com.br/saude-feminina/gravidez/fecundacao#
https://vidasaudavel.einstein.br/como-calcular-idade-gestacional/#:~:text=Como%20deve%20ser%20feito%20o,e%20divide%2Dse%20por%207
Material Didático - Livro-Texto UNIP Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde da Mulher 
Autora: Prof.ª Thalyta Cardoso Alux Teixeira 
Colaboradas: Prof.ª Raquel Machado C. Coutinho e Prof.ª Laura Cristina da Cruz Dominciano.
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/novo-documento-traz-atualizacoes-sobre-os-cuidados-com-a-pele-do-recem-nascido-durante-o-periodo-neonatal/
https://www.scopegineco.com.br/aparelho-reprodutor-feminino-conheca-o-seu/
https://www.omeubebe.com/gravidez/saude-cuidados-gravidez/gestogram
http://www.mamami.info/2018/09/as-fases-do-trabalho-de-parto.html
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/13944/mod_resource/content/4/un03/top04p02.html
https://www.scopegineco.com.br/aparelho-reprodutor-feminino-conheca-o-seu/

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