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Neurotransmissores possivelmente relacionados aos transtornos depressivos e critérios diagnósticos


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João Marcos B. Trévia
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Quais os neurotransmissores possivelmente relacionados aos transtornos depressivos?
Quais os critérios necessários para o diagnóstico?
Os transtornos depressivos têm como definição básica o humor depressivo e/ou a anedonia associados a outros sintomas, como diminuição da energia, fadiga, lentidão psicomotora, pensamentos e sentimentos negativistas, insônia, hipersonia, alterações no peso, sintomas físicos, disfunções sexuais e cognitivas.
A teoria mais aceita atualmente seria a interação entre fatores biológicos, psicológicos, ambientais e genéticos. A hipótese serotoninérgica traz a diminuição da serotonina como um dos fatores principais relacionados a esse transtorno. Há sua diminuição em quantidade, a diminuição da sensibilização de receptores 5-HT1A (inibitórios), aumento da sensibilização de receptores 5-HT2 (participam de comportamento, termorregulação, controle do sono e da fome, humor e aprendizado), e aumento do cortisol (chamado hormônio do estresse).
De acordo com o DSM-5, os critérios necessários para o diagnóstico são:
	A – Cinco ou mais dos seguintes sintomas presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança na relação ao funcionamento anterior. Pelo menos o sintoma 1 ou 2 obrigatoriamente presente
	1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias;
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias;
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta, ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias;
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias;
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias;
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias;
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias;
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias;
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específicos para cometer suicídio.
	B – Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo
	
	C – O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica
	
	D – A ocorrência do episódio depressivo maior não é mais bem explicada por outro transtorno psiquiátrico
	
	E – Nunca houve um episódio maníaco ou hipomaníaco
	
Referências bibliográficas
1. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014;
2. Sadock BJ, et al. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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