Buscar

Transtornos Depressivos: Neurotransmissores e Critérios de Diagnóstico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Laura Riêra - 7ºP
DEPRESSÃO
1. Quais os neurotransmissores possivelmente relacionados aos transtornos depressivos?
2. Quais os critérios necessários para o diagnóstico?
Os transtornos depressivos têm como definição básica o humor depressivo e/ou a anedonia associados a outros sintomas, como diminuição da energia, fadiga, lentidão psicomotora, pensamentos e sentimentos negativistas, insônia, hipersonia, alterações no peso, sintomas físicos, disfunções sexuais e cognitivas.	
A teoria mais aceita atualmente seria a interação entre fatores biológicos, psicológicos, ambientais e genéticos. A hipótese serotoninérgica traz a diminuição da serotonina como um dos fatores principais relacionados a esse transtorno. Há sua diminuição em quantidade, a diminuição da sensibilização de receptores 5-HTIA (inibitórios), aumento da sensibilização de receptores 5-HT2 (participam de comportamento, termorregulação, controle do sono e da fome, humor e aprendizado), e aumento do cortisol (chamado hormônio do estresse).
De acordo com o DSM-5, os critérios necessários para o diagnóstico são:
A: Cinco ou mais dos seguintes sintomas presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior. Pelo menos o sintoma 1 ou 2 obrigatoriamente presente:
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta, ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específicos para cometer suicídio
B: Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C: O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.
D: A ocorrência do episódio depressivo maior não é bem explicada por outro transtorno psiquiátrico.
E: Nunca houve um episódio maníaco ou hipomaníaco.
Referências:
1. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014;
2. Sadock BJ, et al. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11° ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

Continue navegando