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Metabolismo dos lipidios

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Metabolismo dos lipídios
Os lipídios são transportados na corrente sanguínea através de proteínas, formando complexos denominados lipoproteínas
Ácidos graxos de cadeia menor que 14 carbonos são transportados no sangue do sistema porta através da albumina;
Ácidos graxos livres de mais de 14 carbonos e monoacilgliceróis quando absorvidos pelos enterócitos voltam a formar triacilgliceróis;
Epitélio intestinal - Triacilgliceróis são ressintetizados e interage com colesterol e proteínas formando os quilomícrons que serão transportados pelos vasos linfáticos.
· Sais biliares: solubilizam triacilglicerol da dieta -> Micelas
· Ação das lipases: absorção mucosa intestinal.
Digestão
A porção principal da digestão ocorre no intestino pela ação da lipase pancreática. A presença de ácidos graxos de cadeia longa no intestino delgado estimula a secreção de colecistocinina que causa a secreção da bile e suco pancreático contendo lipase pancreática que degrada triacilgliceróis.
Ácidos graxos
Armazenamento
Síntese
Dieta
Autofagia
Obtenção de energia através da oxidação dos ácidos graxos 
· O excesso de glicose é armazenado na forma de lipídio
Triglicérides é o componente mais eficiente para o organismo armazenar energia:
· Não se mistura com água para hidratação;
· Gorduras são mais reduzidas quando comparadas aos polissacarídeos.
Triglicerídeos
 Três moléculas de ácidos graxos esterificadas a uma molécula de glicerol. Fonte de energia nos adipócitos
Adipócitos
 Reserva energética formada por gotículas de gordura. Precisa hidrolisar e liberar os ácidos graxos que serão usados na produção de energia.
· Líquidos à temperatura ambiente;
· Óleo de soja
· Ligação dupla;
· Origem vegetal;
· Baixo ponto de fusão;
· Sólidos à temperatura ambiente;
· Manteiga, banha, sebo.
· Ligações simples;
· Origem animal;
· Ponto de fusão elevado;
 São constituintes de uma classe de compostos orgânicos de estrutura diversa, e uma classe fundamental de nutrientes, pois incluem ácidos graxos, triacilgliceróis, colesterol, fosfolipídios e vitaminas lipossolúveis.
Insolúveis em água, solúveis apenas em solventes orgânicos (éter, benzeno, clorofórmio)
Funções
· Estrutura de membrana celular;
· Síntese de vitaminas e hormônios;
· Reserva de energia;
· Cofatores enzimáticos;
· Mensageiros intracelulares
· Isolantes térmicos.
 Ácido graxo
 Ácido carboxílico de cadeia aberta e longa (saturada ou insaturada) que será oxidado para produção de energia 
Lipídios
LDL
 A LDL é considerada como produto de degradação da VLDL.
 Transporta colesterol para os tecidos que são necessários e depois retorna para o fígado
 Tem um conteúdo apenas residual de TG, sendo composta principalmente de ésteres de colesterol.
HDL
 Sintetizada no plasma a partir da apoproteína A1
 Lançada na circulação a apo A1 interage com receptores ABCA-1 nos tecidos e vai recolhendo colesterol livre e fosfolipídios das células periféricas formando a HDL nascente, de forma discoidal.
 Através da LCAT, o colesterol livre é esterificado, formando a HDL madura de forma esférica.
 Troca de éster de colesterol com TG da VLDL e LDL, através da CEPT, diminuindo desta forma a quantidade de TG armazenado nas lipoproteínas.
 O excesso depositado nos tecidos e não utilizado é transportado pelo HDL (transporte reverso)
 O colesterol que retorna para o fígado pode ser catabolizado para a síntese de sais biliares.
Β- Oxidação de ácidos graxos
A primeira reação da β-oxidação de ácidos graxos é catalisada pelaenzima acil-CoA-desidrogenase, que utiliza o FAD para remover o hidrogênio, convertendo a acil-CoA em trans-Δ2-enoil-CoA. Repare que ainsaturação formada é trans e não cis como seria esperado encontrar em ácidos graxos
 O LDL é dito ruim porque transporta colesterol para os tecidos, em excesso pode acarretar muitos problemas.
O HDL tem a função reversa, a função de transportar o colesterol que foi depositado para o fígado para ser metabolizado. 
Lipoproteínas
 Estruturas esféricas de elevado peso molecular, com núcleo apolar ou hidrofóbico composto de triglicerídeos e ésteres de colesterol, além de vitaminas A, D, E e k.
 Variam quanto à origem, tamanho, densidade no plasma, conteúdo de lipídios e apoproteínas.
- A Apolipoproteína B no quilomícron hidrolisa os triglicerídeos e absorvemos os ácidos graxos nos adipócitos, miócitos e glândulas mamárias;
- O que não foi utilizado é direcionado para o fígado onde será metabolizado;
- No fígado também sintetizamos colesterol e triglicerídeos que serão transportados para outros tecidos
São classificadas de acordo com a sua constituição e densidade: 
· Quilomícron
· VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade)
· IDL (lipoproteína de densidade intermediária)
· LDL (lipoproteína de baixa densidade)
· HDL (lipoproteína de alta densidade)
VLDL
- Via endógena;
- Produzida pelo fígado;
- Se transforma em um componente intermediário (IDL) que é transitório, perde os TGL que foram depositados e gera LDL
- Transporta os TG endógenos para os tecidos periféricos; 
- Na circulação, a VLDL interage com HDL, que fornece éster de colesterol e apo CII em troca de TG;
- São metabolizadas no plasma pela ação da LLP nos capilares do tecido adiposo e muscular, perdendo grande quantidade de Tg passando a ser chamada de IDL. Ligação CII – LLP
- As IDL podem ser recaptadas e removidas pelo fígado ou continuarem na circulação após sofrerem hidrólise de seu conteúdo de TG pela lipase hepática localizada nos capilares hepáticos e darem origem ao LDL.
Essas quatro etapas são repetidas até que todo o ácido graxo saturado seja convertido à acetil-CoA, NADH e FADH2.
· Os ácidos graxos monoinsaturados possuem uma etapa a mais.
Cada volta do ciclo de Krebs origina 3NADH, 1FADH2 e 1GTP.
O acetil-CoA formado pela β-oxidação dos ácidos graxos só entra para o ciclo de Krebs se a degradação de lipídios e carboidratos estiver equilibrada.
A entrada do acetil-CoA no ciclo de Krebs depende da disponibilidade de oxalacetato
Ciclo de Krebs
- Na mitocôndria o ácido graxo é oxidado em múltiplos ciclos à Acetil-CoA.
- A cada remoção de 2 carbonos, há redução de FAD e NAD+ à FADH2 E NADH.
- O Acetil-CoA é oxidado no ciclo de Krebs a CO2, gerando NADH e FADH2.
- NADH e FADH2 doam elétrons na cadeia respiratória para gerar um gradiente de prótons que é convertido em ATP pela sintase.
· Degradação de ácidos graxos na mitocôndria
Na quarta e última reação a enzima acil-CoA-acetiltransferase também denominada tiolase catalisa quebra da β-cetoacil-CoA pela CoASH formando acetil-CoA e uma acil-CoA com dois carbonos a menos
Na terceira reação a enzima β-hidroxiacil-CoA-desidrogenase utiliza o NAD+ para oxidar o L-β-hidroxiacil-CoA à β-cetoacil-CoA
Na segunda reação a trans-Δ2 -enoil-CoA sofre hidratação catalisada pela enoil-CoA-hidratase (idêntica a reação da fumarese no ciclo do ácido cítrico), formando o L-β-hidroxiacil-CoA
- No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de corpos cetônicos como combustível celular.
- Acetona não é utilizada pelo organismo, é expelida pelos pulmões.
- Uma indicação que uma pessoa está produzindo corpos cetônicos é a presença de acetona em sua respiração.
- Acetoacetato e beta-hidroxibutirato podem ser convertidos novamente a acetil-CoA.
- Corpos cetônicos são produzidos em pequenas quantidades por pessoas sadias.
- Em algumas condições como jejum ou diabetes, corpos cetônicos atingem altos níveis, acarretando cetonemia e cetonuria – o quadro geral é denominado cetose.
- O ácido acetoacético e hidroxi-butírico são ácidos moderadamente fortes e precisam ser neutralizados. A excreção urinária desses ácidos provoca acidez da urina.
- Os rins produzem amônia para neutralizar essa acidez resultando em diminuição da reserva alcalina e um quadro denominado cetoacidose.
Fosforilação Oxidativa
Fim das rotas metabólicas de produção de energia em organismos aeróbicos;
Representa o estágio 3 do processo;
Acoplamento da oxidação de NADH e FADH2 e síntese de ATP;
É o principal sítio de produção de ATP.
Corpos cetônicos
 Nos mamíferos,a acetil-coA formada no fígado durante a β-oxidação de ácidos graxos pode ser exportada para outros tecidos na forma de corpos cetônicos.
- O fígado é o principal local de síntese de corpos cetônicos, é um mecanismo importante de sobrevivência. 
- O córtex adrenal e o músculo cardíaco utilizam corpos cetônicos (acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares.
· No jejum prologando e no diabetes, o oxalacetato entra para a gliconeogênese e não estará disponível para condensar com o acetil-CoA. 
· Nestas condições, o acetil-CoA é desviado para a formação de corpos cetônicos.
Cada NADH forma 3ATP e cada FADH2 forma 2ATP

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