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TEORIAS DA PERSONALIDADE

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TEORIAS DA PERSONALIDADE
 
O MORCEGO
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
"Vou mandar levantar outra parede..."
–Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh ’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
PERSONALIDADE 
Freud
Jung
Reich
Maslow
ROGERS
Adler	
FROMM
GESTALT
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 
PERSONALIDADE
É o conjunto de características marcantes de uma pessoa, isto é, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos que persiste através do tempo e das situações.
Diferença singular: é o que difere as pessoas uma das outras
Como se adquire: hereditariedade ou interação com o ambiente
Fatores que influenciam no desenvolvimento da personalidade:
Genéticos e biológicos
Psicológicos – História pessoal do individuo, experiências de vida
Ambientais – Cultura, classe social, família
EXERCÍCIO: Fazer autocrítica a cada 6 meses
2
SIGMUND FREUD	
psicanálise
Giovanna Lopes Pinho (GLP) - Transtorno caracterizado por paralisia ou mau funcionamento de certas partes do corpo
Giovanna Lopes Pinho (GLP) - Processo de remoção dos sintomas histéricos botando-os para fora
DETERMINISMO PSÍQUICO
Nada ocorre ao acaso, inclusive processos mentais. Existe uma causa para cada pensamento, memória, sentimento ou ação. Cada um desses eventos são causados pela intenção do consciente ou inconsciente e é determinado por fatos que antes precederam. 
Os eventos mentais que “parecem” ocorrer espontaneamente, quando descrito e analisado, revela-se ligado a outro evento consciente. 
Ou seja, os acontecimentos são determinados ou influenciados por eventos anteriores ao desenvolvimento psicossexual.
Todo comportamento tem uma causa e a causa deve ser encontrada na mente
CONCEITOS IMPORTANTES	
ASSOCIAÇÃO LIVRE 
 é uma técnica criada por Freud para estudar a mente, baseada em solicitar à pessoa que simplesmente diga quaisquer palavras que venham à sua mente e, então, buscar padrões.
CATARSE 
é a liberação da energia pulsional na forma indireta, quer através do processo de recordar experiências carregadas emocionalmente ou do envolvimento em uma atividade simbólica.
CATEXIA
É o investimento de energia psíquica na representação de um objeto ou pessoa.
HISTERIA 
é um transtorno caracterizado por sintomas físicos para os quais não há causa física aparente; 
LIBIDO 
é uma forma de energia psíquica manifestada pelos instintos de vida, especificamente o sexual, que empurra a pessoa para comportamentos e pensamentos prazerosos.
NEUROSE 
É um termo cunhado por Freud para os transtornos em que altos níveis de ansiedade são um sintoma primário.
ATO FALHO 
é um equívoco na fala, na memória, em uma atuação física, provocada hipoteticamente pelo inconsciente, isto é, através do ato falho o desejo do inconsciente é realizado. Isto explica o fato de que nenhum gesto, pensamento ou palavra acontece acidentalmente.
INSTINTOS
Instintos são pressões que dirigem o organismo para um fim particular. Ou seja, são necessidades (desejos) e que são as forças propulsoras que incitam as pessoas à ação.
O modelo mental e comportamental saudável tem a finalidade de reduzir a tensão a níveis aceitáveis. Um organismo com uma necessidade continuará buscando atividades que possam reduzir a tensão original. 
O ciclo parte do repouso para a tensão e a atividade, e volta para o repouso quando saciado. As tensões são resolvidas pela volta do corpo ao nível de equilíbrio que existia antes da necessidade emergir. 
FONTE
Quando emerge a necessidade
FINALIDADE
Reduzir a necessidade até que não seja mais necessária nenhuma ação
Quantidade de energia ou força que é usada para satisfazer o instinto
É determinada pela intensidade ou urgência da necessidade
PRESSÃO
OBJETO
É qualquer coisa, ação ou expressão que permite a satisfação da finalidade original
Dar a satisfação que ele deseja no momento
Pode ser uma parte do corpo ou todo ele.
Consciente, Inconsciente e Pré-Consciente
CONSCIENTE
¼ da mente
Inclui tudo aquilo do que estamos conscientes num dado momento
INCONSCIENTE
PRÉ-CONSCIENTE
É uma parte do inconsciente, mas que pode tomar-se consciência.
São lembranças de tudo que foi feito nos últimos dias, seu segundo nome, o nome das ruas que você morou, seus alimentos prediletos, cheiro de algo e outras experiências passadas.
Pensamentos, sentimentos e ações estão relacionados ao passado (guardado no inconsciente).
Os processos mentais inconscientes são atemporais. Quando liberadas a consciência podem possuir grande força emocional;
Processos mentais inconscientes não possuem ordem cronológica;
São porções da memória acessíveis.
É determinante da personalidade, fontes de energia psíquica e pulsões ou instintos;
Está conectado com todos os processos mentais;
Se encontra os elementos excluídos e os instintivos que não são acessíveis pela consciência;
ID
Contém tudo que é herdado, que se acha presente no nascimento e que está presente na constituição. 
É a estrutura original e básica da personalidade que está sujeito ao controle do ego e do superego.
É a partir do ID que o ego e o superego se desenvolvem, no entanto esse é caótico e desorganizado.
Os conteúdos do ID são quase todos inconscientes. Ainda que esteja inconsciente pode afetar a vida mental do organismo (materiais esquecidos podem agir com intensidade e sem controle consciente) 
O ID é sensível a necessidade e o ego responde às oportunidades. 
EGO
Desenvolve-se a partir do ID para aplacar suas exigências e está em contato com a realidade externa
Tem funções no mundo interno e externo e age protegendo o ID, garantindo saúde, segurança e sanidade de personalidade. 
Ou seja, foi criado pelo ID na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer, porém controlando os impulsos do ID
A elevação da tensão é sentida como desprazer e a diminuição como prazer.
Características do ego: 
Procura satisfação e autopreservação
Dá-se conta de estímulos externos e armazena experiência sobre eles (na memória)
Evita estímulos excessivamente internos (mediante fuga)
Lida com estímulos moderados (adaptação) 
Aprende a produzir modificações convenientes no mundo externo para seu benefício (através de atividade)
Obtém controle sobre as exigências dos instintos, adiando a satisfação para momentos mais oportunos no mundo externo ou suprimindo inteiramente as excitações
DESPRAZER
PRAZER
SUPEREGO
Se desenvolve a partir do EGO.
Atua como juiz sobre as atividades e pensamentos do EGO. Ou seja, é o depósito de códigos morais e modelos de conduta e dos construtos que constituem as inibições da personalidade. Possui 3 funções: 
Consciência: Restringir, proibir ou julgar a atividade consciente. Quando age inconscientemente as restrições são indiretas, parecendo compulsões ou proibições, de forma que o organismo se sente dominado por um sentimento de culpa, da qual não sabe.
Auto-observação: A tarefa é avaliar as atividades independente das pulsões do ID e do EGO para redução da tensão
Formação de ideais: Está ligada ao desenvolvimento do próprio superego. É a construção do superego seguindo o modelo do superego de seus pais. Ou seja, os conteúdos que ele encerra são os mesmos e toma-se veiculo da tradição e de todos os duradouros julgamentos de valores que são transmitidos de geração em geração. 
ID, EGO E SUPEREGO
ID
Constitui o polo pulsional da personalidade. Seus conteúdos são a expressão psíquica das pulsões, são inconscientes. Por um lado são hereditários e inatos, por outros são recalcados
EGO/EU
É a instância central da personalidade, tem parte inconsciente e parte consciente, tem função de mediador doconflito entre superego e id e fazer adequação com a realidade externa.
SUPEREGO/SUPRAEU
São as regras internalizadas e a consciência moral.
ESTRUTURAÇÃO DA PERSONALIDADE
CONSCIENTE
SUPEREGO
COMPLEXO DE ÉDIPO
INCONSCIENTE
ID
PRINCÍPIO DO PRAZER
PRÉ-CONSCIENTE
EGO
PRINCÍPIO DA REALIDADE
RELAÇÕES ENTRE ID, EGO E SUPEREGO
PESSOA QUE BUSCA O PRAZER DOMINADA PELO ID
PESSOA CARREGADA DE CULPA OU SENTIMENTO DE INFERIORIDADE DOMINADA PELO SUPEREGO
PESSOA PSICOLOGICAMENTE SAUDÁVEL DOMINADA PELO EGO
 EGO
ID
SUPEREGO
EGO
ID
SUPEREGO
EGO
ID
SUPEREGO
SEXO
A finalidade do impulso sexual é o prazer e todo o corpo é investido de libido, cujo objetivo é redução da tensão sexual. 
Além dos genitais há outros caminhos para a produção do prazer sexual (zonas erógenas). Pode assumir uma forma ativa ou passiva.
Toda atividade prazerosa é rastreável até o sexo. O sexo pode assumir diversas formas, incluindo narcisismo, amor, sadismo e masoquismo.
Narcisismo primário
Os bebês são primariamente autocentrados, com libido investida exclusivamente em seu próprio EGO, mas tendem a abandonar boa parte desse narcisismo 
Narcisismo secundário
É um grau moderado de amor próprio. 
Amor
A energia investida em um outra pessoa ou objeto. O amor é acompanhado de tendências narcisistas pois a outra pessoa que eu amo serve de ideal ou modelo de como eu gostaria de ser
Sadismo
É a necessidade de prazer sexual por meio do ato de infligir dor ou humilhação a outra pessoa. Em grau moderado é comum nas relações sexuais, mas se for em grau extremo pode ser considerado perversão sexual, quando a finalidade do prazer erótico se torna secundário ao propósito destrutivo.
Masoquismo
Estes experimentam prazer sexual quando sofrem humilhações e dor, que pode ser infligida por outrem ou por si próprios. Também pode ser comum em grau moderado, mas pode se tornar perversão caso o impulso destrutivo seja dominante
AGRESSIVIDADE
A finalidade do impulso agressivo é voltar ao estado inorgânico, ou seja, a morte – PULSÃO DE MORTE
A agressividade pode assumir várias formas, como: provocações, fofoca, sarcasmo, humilhação, humor e satisfação com o sofrimento alheio.
Cria-se barreiras para controlar a agressividade, que são as formações reativas, que envolvem a repressão dos impulsos hostis e expressão da tendência oposta.
ANSIEDADE
Os impulsos de vida e de morte lutam pela ascendência, ao mesmo tempo que se curvam ao principio da realidade e das demandas do mundo externo. Esse impedimento, muitas vezes, cria ansiedade, que afasta muitos desejos sexuais e agressivos ao domínio do inconsciente.
A ansiedade é um estado afetivo desagradável acompanhado por uma sensação física que alerta a pessoa contra um perigo iminente.
ANSIEDADE NEURÓTICA (originado no ID)
É a apreensão ante um perigo desconhecido. O sentimento existe no EGO mas origina no ID. As pessoas experimentam ansiedade neurótica na presença de um professor, empregador ou figuras de autoridade, porque elas anteriormente experienciaram sentimentos inconscientes de destruição contra um ou ambos os pais. Esse sentimento de hostilidade são acompanhados pelo medo de punição, que se torna generalizado na ansiedade neurótica. 
ANSIEDADE MORAL (originado no SUPEREGO)
Provém do conflito entre o EGO e o SUPEREGO, cujo qual as pessoas experimentam a ansiedade como consequência do conflito entre as necessidades realistas e os ditames do superego. A ansiedade moral pode ser resultado das tentações sexuais de uma criança quando ela acredita que ceder a tentação é moralmente errado. Também resulta da falha em se comportar de modo coerente com o que considera certo no âmbito moral
ANSIEDADE REALISTA (EGO)
Está intimamente relacionada ao medo. Pode-se experimentar a ansiedade realista enquanto dirigimos em um tráfego pesado e agitado , cuja situação é carregada de perigo real e objetivo, porém não envolve um temor especifico. 
FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO – FASE ORAL 
A partir do nascimento o bebê a necessidade de gratificação do bebê está concentrada na região dos lábios, línguas e posteriormente nos dentes.
A pulsão básica é de receber alimento para atenuar as tensões de fome e sede. Enquanto isso ocorre, a criança também é confortada, aninhada e acariciada, com isso ela associa prazer e redução de tensão ao processo de alimentação. 
Enquanto o organismo é bebe a boca é a única parte do corpo que ele pode controlar e onde está focada sua energia libidinal. Quando crescido, desenvolvem-se outras áreas de gratificação, entretanto ainda reside energia libidinal na boca, de forma que adultos tenham interesse em prazeres orais (comer, chupar, mascar, fumar, morder, lamber ou beijar)
Este interesse só pode ser encarado como patológico se for o modo dominante de gratificação, isto é, se uma pessoa for excessivamente dependente de hábitos orais para aliviar a ansiedade
FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO – FASE ANAL
Entre dois e quatro anos as crianças aprendem a controlar ânus e bexiga. A obtenção do controle fisiológico é ligado à percepção de que esse controle é uma nova fonte de prazer.
O interesse dos pais no treinamento da higiene permite à criança exigir atenção tanto pelos acertos ou erros, coisa que confere elogios à eles. Outro caso é quando lhes dão a ideia de que ir ao banheiro é “sujo” e deveria ser guardado em segredo. Dessa forma, criança não consegue compreender que suas urinas e fezes não são apreciadas. 
Características adultas associadas à fixação parcial na fase anal: ordem, parcimônia e obstinação. Esses três traços juntos estão ligados a experiências sofridas na infância. 
Nenhuma área da vida contemporânea é tão carregada de proibições e tabus como a área que lida com o treinamento da higiene e comportamentos típicos da fase anal. 
FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO – FASE FÁLICA
A criança entra na fase fálica aos três anos de idade. Nessa fase a criança se da conta que tem um pênis ou lhe falta um, tornando-se conscientes das diferenças sexuais. 
Durante esse período homens e mulheres desenvolvem temores sobre as questões sexuais
*Inveja do pênis*: O desejo de ter um pênis e a descoberta que lhe falta “algo” constituem um momento crítico no desenvolvimento feminino, havendo três linhas de desenvolvimento possíveis.
Conduz a inibição sexual ou à neurose
Modificação do caráter no sentindo de um complexo de masculinidade
Feminilidade normal
Freud tentou compreender as tensões de uma criança quando está sente “excitação sexual”, quando o prazer acontece a partir da estimulação nas áreas genitais. Essa excitação está ligada à presença física dos pais, com o desejo de contato torna-se cada vez mais difícil de ser satisfeito pela criança, ela luta pela intimidade que seus pais compartilham entre si (ir a cama com os pais, sentir ciúmes das caricias que os pais compartilham entre si) 
Nesta fase as crianças reagem aos seus pais como ameaça potencial à satisfação de suas necessidades. Assim, para o menino que deseja estar próximo de sua mãe, o pai assume alguns atributos de um rival. Ao mesmo tempo, o menino ainda quer o amor e a afeição de seu pai e, por isso, sua mãe é vista como uma rival. A criança está na posição insustentável de querer e temer ambos os pais.
*Complexo de Édipo*: o menino deseja possuir sua mãe e matar seu pai, mas também teme seu pai e teme ser castrado por ele, reduzindo a um ser sem sexo e inofensivo. A ansiedade da castração, o temor e o amor pelo pai, o amor e o desejo sexual pela mãe podem nunca serem completamente resolvidos. Na infância todo complexo é reprimido. Um das primeiras tarefas do superego é mantê-lo inconsciente, sendo impedido de aparecer e até se pensar a respeito. 
No caso das meninas elas desejam possuir seu pai e vê sua mãe como maior rival. As meninas também sentem a necessidade de reprimir seus desejos, porém de forma menos severa. Essa diferença de intensidade permite as meninas a permanecerem na situaçãoedipiana por tempo indeterminado; é destruído tardiamente e de forma incompleta. 
PERÍODO DE LATÊNCIA
Entre os 6 anos até a puberdade as crianças modificam seu apego pelos pais e focam em outras atividades. 
O interesse é voltado para o social e físico. 
Os desejos sexuais não-resolvidos da fase fálica não são atendidos pelo ego e cuja pressão é feita com sucesso pelo superego. Surgem atitudes do EGO como vergonha, repulsa e moralidade, que logo mais farão frente ao desejos sexuais que irão despertar. 
FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO – FASE GENITAL
Fase final do desenvolvimento biológico e psicológico que ocorre no inicio da puberdade.
Ocorre o retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais.
Meninos e meninas estão conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO – MATURIDADE
O período de maturidade psicológica é um estágio alcançado depois que a pessoa passou pelos períodos anteriores de maneira ideal.
Tais pessoas teriam um equilíbrio entre as estruturas da mente com o EGO controlando o ID e o SUPEREGO, mas, ao mesmo tempo, permitindo desejos e demandas razoáveis.
Neste caso, os impulsos do ID seriam expressos de maneira razoável sem vergonha ou culpa e o SUPEREGO avançaria para além da identificação e do controle parental, sem remanescentes de antagonismo ou incesto. Ou seja, a fronteira entre o EGO e o SUPEREGO se tornaria quase imperceptível. 
A consciência desempenharia um papel mais importante no comportamento das pessoas maduras, que teriam apenas uma necessidade mínima de reprimir e controlar os impulsos sexuais e agressivos. Em pessoas saudáveis as repressões emergem em forma de sublimação, em vez de sintomas neuróticos.
MECANISMOS DE DEFESA 
O aparelho psíquico busca formas de encontrar formas de enfrentar e aliviar a ansiedade 
O EGO excluí da consciência os conteúdos indesejados (tensão interna ou externa), a fim de proteger o aparelho psíquico.
"Interrompem a energia psíquica que poderia ser usada para atividades mais eficientes do ego. Quando uma defesa se torna muito influente, domina o ego e restringe sua flexibilidade e adaptabilidade. Caso as defesas se quebrem, ele não terá a que recorrer e será dominado pela ansiedade" 
MECANISMOS DE DEFESA
REPRESSÃO
FORMAÇÃO REATIVA
REGRESSÃO
RACIONALIZAÇÃO
NEGAÇÃO
Evita a realidade
Exclui a realidade
Redefinem a realidade
Invertem a realidade
PROJEÇÃO
Coloca sentimentos internos no mundo externo
Escapam da realidade
ISOLAMENTO
Dividem a realidade
MECANISMOS DE DEFESA - SUBLIMAÇÃO
Processo do qual a energia dirigida a propósitos sexuais ou agressivo é direcionada para novas finalidades. 
Único mecanismo de defesa bem sucedido, que elimina a tensão canalizando os impulsos libidinais e/ou agressivos para uma postura ética socialmente útil e aceitável, em conformidade com os valores sociais.
A energia reprimida das pulsões originais encontram fins alternativos, que resulta numa pulsão adjacente satisfatória.
É uma válvula de escape, geralmente os novos comportamentos são artísticos, intelectuais ou culturais.
MECANISMOS DE DEFESA - REPRESSÃO
Afasta da consciência um evento, ideia ou percepção potencialmente provocador de ansiedade, impedindo uma solução.
O elemento reprimido/recalcado permanece no inconsciente e requer constante consumo de energia para manter-se assim.
Coisas que podem estar relacionadas à repressão:
Sintomas histéricos
Algumas doenças psicossomáticas (asma, artrite e úlcera)
Cansaço excessivo, fobias, impotência e frigidez
MECANISMO DE DEFESA - NEGAÇÃO
Tentativa de não aceitar na consciência algo que pertuba o EGO. 
Fantasiar que um acontecimento não ocorreu de forma que, de fato, ele ocorreu ou que simplesmente não tenha acontecido. 
A seguinte estória é uma ilustração da negação: Uma mulher foi levada à Corte a pedido de seu vizinho. Esse vizinho acusava a mulher de ter pego e danificado um vaso valioso. Quando chegou a hora da mulher se defender, sua defesa foi tripla: "Em primeiro lugar, nunca tomei o vaso emprestado. Em segundo lugar, estava lascado quando eu o peguei. Finalmente, Sua Excelência, eu o devolvi em perfeito estado". A notável capacidade de lembrar-se incorretamente de fatos é a forma de negação encontrada com maior frequência na prática psicoterápica. O paciente recorda-se de um acontecimento de forma vívida, depois, mais tarde, pode lembrar-se do incidente de maneira diferente e, de súbito, dar-se conta de que a primeira versão era uma construção defensiva.
 
MECANISMO DE DEFESA - RACIONALIZAÇÃO
É o processo de achar motivos aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. 
Apresenta-se uma explicação que é logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, ideia ou sentimento que emerge de outras fontes motivadoras. Ou seja, usamos a racionalização para justificar atos não recomendáveis. 
A racionalização é um modo de aceitar a pressão do SUPEREGO: disfarça nossos motivos, tomando ações moralmente aceitáveis. 
Impede que a pessoa aceitar e trabalhar com as forças motivadoras genuínas (não recomendáveis) 
Exemplos:
Uma pessoa evita o pagamento de impostos e, em seguida, racionaliza falando sobre como o dinheiro é mal utilizado pelo governo (e como ele é melhor usado pelas pessoas que mantem).
Um homem compra um carro caro e, em seguida, diz às pessoas que o seu velho carro era muito inseguro.
Uma pessoa não consegue obter resultados suficientes para entrar em uma universidade escolhida e, em seguida, diz que não queria ir para lá de qualquer maneira.
Um pai castiga uma criança e diz que é para “próprio bem” da criança.
Uma pessoa explica suas crenças religiosas como ‘vontade de Deus’
MECANISMO DE DEFESA – FORMAÇÃO REATIVA
É um mecanismo que substitui comportamentos e sentimentos diametralmente opostos ao desejo real (desejo inconsciente)
São desenvolvidas na infância: As crianças tornam-se conscientes da excitação sexual que não pode ser satisfeita e evocam forças psíquicas opostas, a fim de suprimirem este desprazer, construindo barreiras mentais – repugnância, vergonha, moralidade. 
A ideia original é reprimida e também qualquer sentimento de vergonha e/ou auto reprovação que poderiam surgir ao admitir tal pensamento, de forma que são excluídos da consciência. O impulso, sendo negado, tem que ser cada vez mais ocultado
Os efeitos colaterais da formação reativa podem prejudicar relacionamentos sociais. 
Principais características: atitudes em excesso, rigidez ou extravagância. 
Odiar alguém quando na verdade o ama
Amor excessivo ou exagerado a alguém que na verdade odeia e desperta ansiedade
MECANISMO DE DEFESA - PROJEÇÃO
Ato de atribuir a outra pessoa, animal ou objetos as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio.
Os aspectos da personalidade do individuo são deslocados de dentre deste para o meio externo. Ou seja, a ameaça é vista como um força externa.
A pessoa pode lidar com os sentimentos reais, sem admitir ou estar consciente de que o comportamento temido é dela mesmo. 
Na projeção não vemos em nós mesmos o que parece claro e óbvio nos outros. Pessoas que tendem a estereotipar revelam pouca percepção de seus próprios sentimentos.
Pessoas que negam ter um traço de personalidade específico são mais críticas em relação a este traço quando o veem ou projetam sobre outros.
Podemos estar projetando quando caracterizamos algo “fora” como mau, perigoso ou pervetido. Ou quando percebemos os outros como poderosos, atraentes e capazes, isso pode ser verdadeiro para nós mesmos. 
As seguintes afirmações podem ser projeções; a afirmação entre parênteses, o sentimento inconsciente real: 
“Todos os homens/ mulheres querem apenas uma coisa” (Eu penso muito em sexo)
“Posso dizer que você está furioso comigo” (Estou furioso com você) 
MECANISMO DE DEFESA – ISOLAMENTO
É um modo de separar as partes da situação provocadora de ansiedade, do restoda psique. Ou seja, resta pouca ou nenhuma reação emocional ligada ao acontecimento.
Nesses casos, a pessoa discute os problemas que foram isolados do resto da personalidade como se estivessem acontecido a uma terceira pessoa. Ou seja, ela se isola dos seus sentimentos.
O isolamento é o pensamento lógico que tenta separar o assunto da situação emocional em que se encontra. É usado somente para proteger o EGO de aceitar aspectos de situações ou relacionamentos dominados pela ansiedade. 
MECANISMO DE DEFESA - REGRESSÃO
É um retorno a um nível de desenvolvimento anterior (mais infantil)
É um modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a ansiedade.
É o modo de defesa mais primitivo. Reduz a tensão, porém deixa sem solução a fonte de ansiedade. 
SONHOS
Todo sonho é a realização de um desejo. 
CONTEÚDO
MANIFESTO: É o sonho em si, tal como é relatado pelo sonhador
LATENTE: conjunto de significados que chega com a análise. 
Os sonhos são reações à uma perturbação
Excitação sensorial (objetiva)
Excitação sensorial (subjetiva)
Estímulo corporal interno (orgânico)
Fontes de estímulo psíquico
Sonhos são como alucinações
O que difere é o estado de consciência (sono e vigília) 
É incoerente
Os princípios lógicos, capacidade de julgamento e critica são inibidos
No conteúdo onírico ocorrem impossibilidades e absurdos inimagináveis
Conteúdo onírico
Produções especiais que se relacionam com a função do sonho (realizar o desejo inconsciente)
Figuração e simbolização
Dinamismo psíquico
O MATERIAL E AS FONTES DO SONHO
RECENTE
Os elementos do sonho são recentes 
Geralmente do dia que precede 
INDIFERENTE
Experiências indiferentes/ irrelevantes 
Material secundário escolhido como material do sonho
INFANTIL
Experiências e impressões obtidas na infância
Conteúdo latente
SOMÁTICAS
Excitação objetiva
Excitação subjetiva
Estado orgânico 
Fontes psíquicas 
TRABALHO DOS SONHOS
CONDENSAÇÃO
Grande parte do conteúdo psíquico do sonho é reduzida ou omitida, ou seja, há lacunas no sonho.
O que aparece de forma abundante no sonho geralmente não contribui com significados subjetivos importantes.
O sonho é curto, pobre e lacônico se comparado à extensão e à riqueza dos pensamentos oníricos 
DESLOCAMENTO
Os conteúdos manifestos centrais não são conteúdos relevantes dos pensamentos latentes. 
o conteúdo essencial dos pensamentos oníricos não precisa necessariamente aparecer no sonho
No sonho também há “trocas de expressões linguísticas” e a transformação de elementos abstratos em imagens. Os símbolos apresentam-se no sonho com um significado que oculta ou substitui a representação significada. 
TRABALHO DOS SONHOS
FIGURAÇÃO 
O mecanismo de dramatização consiste na imaginação de nossa mente, pois quando estamos acordados racionalizamos tudo que entra em contato conosco, mas enquanto estamos dormindo esse processo se desliga.
Ou seja, a figuração é a seleção e transformação dos pensamentos do sonho em imagens, ou pensamentos carregados de conteúdo emocional
SIMBOLIZAÇÃO
Na função de simbolização, há uma transformação dos pensamentos oníricos em símbolos, fornecendo ao sonho uma série de metáforas e conferindo certa poeticidade ao conteúdo manifesto. É nesse estágio que o sonho assume realmente a sua forma peculiar, com uma racionalidade e inteligibilidade bem distinta do pensamento diurno
ELABORAÇÃO SECUNDÁRIA
A elaboração secundária, que é essa remodelação, consiste, essencialmente, em tirar a aparência de absurdo e de incongruência do sonho, tapando os seus buracos, remanejando parcial ou totalmente seus elementos. Com esse objetivo é possível observar a elaboração secundária em operação, quando o sonhador se aproxima do estado de vigília. Ou seja, trata-se da modificação do sonho, a fim de que ele seja mais coerente e compreensível, perdendo sua aparência de absurdidade.
INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
ASSOCIAÇÃO LIVRE
A interpretação ocorre através da técnica de associação livre, que consiste na narração de todas as ideias, representações e imagens que lhe venham a mente (consciência), sem repreensão e sem elaboração de juízos (critica). 
A distorção onírica faz com que os conteúdos manifestos (conscientes) pareçam insignificantes e absurdos. Após análise aparecem os conteúdos latentes (inconscientes) que expõem o desejo realizado no sonho. 
EXERCÍCIO: Anotar e tentar analisar os sonhos
37
TRANSFERÊNCIA
A transferência se refere aos fortes sentimentos sexuais ou agressivos que os pacientes desenvolvem em relação a seu analista durante o tratamento. Esses sentimentos vem a partir de experiências anteriores do paciente e pode ser um aliado no processo terapêutico.
A TRANSFERÊNCIA POSITIVA permite que os pacientes revivam, em maior ou menor grau, experiências da infância dentro do clima não ameaçador do tratamento analítico.
A TRANSFERÊNCIA NEGATIVA na forma de hostilidade deve ser reconhecida pelo terapeuta e explicada ao paciente de maneira que ele possa superar a resistência ao tratamento
RESISTÊNCIA é uma variedade de respostas inconscientes usadas para bloquear o processo em terapia 
Pode ser um sinal positivo pois indica avanço para além do conteúdo superficial
CARL JUNG
Psicologia analítica
PSIQUE E ALMA
PSIQUE
Processos mentais (psíquicos)
Algo impessoal
Responsável por todos os fenômenos psicológicos
“A psique é o eixo do mundo; constitui uma interferência na ordem natural existente, e não se sabe onde está essa interferência e nem onde ela termina.”
Níveis: consciente, pessoal, coletivo
ALMA
É algo pessoal e subjetivo 
Se relaciona com o mundo e com o exterior
Interage com os processos psíquicos
É uma parte da psique
PSIQUE
Totalidade dos processos psíquicos 
Consciente e inconsciente
ALMA
Complexo determinado e limitado de funções
Algo individual (Personalidade) 
3 níveis: consciente, pessoal, coletivo
CONTEÚDOS – DIVISÃO DA PSIQUE
INCONSCIENTE
PESSOAL (Complexos)
COLETIVO (Arquétipos)
EGO (consciência)
CONSCIENTE
Tudo aquilo que é percebido em dado momento 
INCONSCIENTE PESSOAL
Experiências pessoais ao longo da vida
INCONSCIENTE COLETIVO
Experiências da coletividade ao longo da história humana
ESTRUTURA DA PSIQUE
SELF (si-mesmo)
A
C
A
C
A
A
A
A
C
C
C
C
Consciência
Inconsciente coletivo
Inconsciente pessoal
EGO
Eixo ego-self
A = Arquétipo
C = Complexo
O eixo ego-self representa a relação mútua entre o EGO (Consciência) e o SELF (Centro regulador da psique e também sua totalidade)
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SELF
“Eu sou o objeto de todos os sujeitos, numa inversão de minha própria consciência habitual, em que sempre sou o sujeito que TEM objetos. Este si-mesmo é um mundo onde eu esqueço quem sou na realidade”
É o centro da PSIQUE e busca equilíbrio agindo como regulador.
Centro organizador em que tudo está relacionado e como tudo é organizado
É uma energia que manifesta-se na vontade/compulsão de tornar-se aquilo que é (levando o organismo a assumir uma forma característica de sua natureza)
Toda pessoa possui uma tendência herdada para avançar em direção ao crescimento e a completude
Inclui imagens do inconsciente pessoal e coletivo
É o arquétipo dos arquétipos
Une todos os arquétipos no processo de autorrealização
É simbolizado pelas ideias de perfeição, completude e plenitude de uma pessoa, mas seu símbolo final é a mandala
Mandala representa os esforços do inconsciente coletivo pela unidade, pelo equilíbrio e pela plenitude
CONSCIENTE
São as imagens percebidas pelo EGO que é uma parte da personalidade
Precisa ser completado pelo SELF, que é o centro da personalidade e é inconsciente
EGO: Centro da consciência 
Parte da psique preocupada com a percepção, sensação, raciocínio e lembranças. 
Grande parte da nossa percepção consciente e da reação ao ambiente é determinada pelas atitudes opostas à:
INSCONSCIENTE PESSOAL - Complexos
É uma camada superficial do inconsciente, chamado de pessoal. 
Os conteúdossão complexos de tonalidade emocional. Constitui a intimidade pessoal da alma.
Tem origem exclusivamente pessoal com as experiências reprimidas, esquecidas e etc. Tudo que for adquirido ao longo da vida do sujeito
INCONSCIENTE COLETIVO - ARQUÉTIPOS
Corresponde a um conjunto de ideias associadas a uma emoção – complexo; imagens herdadas dos ancestrais.
O inconsciente coletivo se refere à tendência inata dos humanos a reagir de uma determinada forma sempre que suas experiências estimulam uma tendência de resposta herdada biologicamente.
Uma mãe pode reagir de modo inesperado com amor e ternura a seu bebê recém nascido, mesmo que antes ela tivesse sentimentos neutros ou negativos em relação ao feto.
O inconsciente coletivo é de natureza universal. São comportamentos idênticos em todos os seres humanos, são chamados de arquétipos. (Padrões de comportamentos)
Arquétipos são aplicados indiretamente na representações coletivas, quando determinados conteúdos não foram elaborados pela consciência. Neste sentido, representa um dado anímico imediato.
Os arquétipos, quando aparecem, sofrem influência da elaboração consciente, que julga e avalia.
A manifestação em sonhos e visões é individual e inconsciente que se conscientiza através da sua percepção, assumindo matizes variam de acordo com a consciência individual na qual se manifesta
Persona, sombra, anima, animus, grande mãe, herói, self e velho sábio 
ARQUÉTIPOS
Os arquétipos são formas ou imagens do inconsciente coletivo compartilhados por toda humanidade carregadas de emoção;
Representa um conteúdo inconsciente, que se modifica através de sua conscientização e percepção, assumindo matizes que variam de acordo com a consciência individual na qual se manifesta;
Os arquétipos possuem base biológica: o potencial humano de cada pessoa;
Se manifesta em forma de sonhos, fantasias e/ou ilusões.
São disposições latentes para reações idênticas
Predisposição inconsciente 
PERSONA
SOMBRA
ANIMA/ ANIMUS
HERÓI
VELHO SÁBIO
GRANDE MÃE
SELF
ARQUÉTIPO - PERSONA
É a forma pela qual nos apresentamos ao mundo;
Caráter assumido. Através dela nos relacionamos com os outros;
A persona inclui papeis sociais, estilo de roupas e estilo de expressão pessoal.
ARQUÉTIPOS - SOMBRA
Arquétipo da escuridão e repressão; 
Representa qualidades que tentamos esconder de nós mesmos e dos outros;
Consiste em condutas moralmente e tendências moralmente censuráveis;
Também pode ser qualidade criativas e construtivas que relutamos em enfrentar.
São conteúdos reprimidos, qualidades consideradas menos boas, menos desejáveis ou más.
ARQUÉTIPOS – ANIMA/ANIMUS
É uma estrutura inconsciente que representa a parte sexual oposta de cada indivíduo
Representa idealizações inconscientes. Ou seja, o modelos de perfeição para cada pessoa
É o impulso para o envolvimento, a conexão instintiva com as outras pessoas
ANIMA
Arquétipo feminino nos homens
Se origina a partir de experiências precoces dos homens com as mulheres: mãe, irmãs, amantes
O homem projeta sua anima na sua esposa
Representa os humores e os sentimentos irracionais
ANIMUS
Arquétipo masculino nas mulheres
É simbólico do pensamento e do raciocínio 
Capaz de influenciar o comportamento da mulher
ARQUÉTIPOS - HERÓI
Pessoa poderosa que luta para contra as adversidades para derrotar ou conquistar o mal. É representado por figuras mitológicas que, no entanto, costumam ser anulados por coisas insignificantes.
Ou seja, os feitos heroicos pode ser realizado apenas por uma pessoa que é vulnerável.
A imagem arquétipa do héroi nos liberta do sentimento de impotência e miséria, ao mesmo tempo que serve de modelo de personalidade ideal.
A conquista da consciência foi uma das maiores realizações dos nossos ancestrais, e a imagem do herói conquistador arquetípico representa a vitória sobre as forças das trevas
ARQUÉTIPOS – GRANDE MÃE
Derivado do anima/animus. Todos os homens e mulheres possuem um arquétipo da GRANDE MÃE
É um conceito de mãe preexistente que está associado a sentimentos positivos e negativos
Representa duas forças opostas: Mãe amorosa e terrível
FERTILIDADE E NUTRIÇÃO
Capaz de produzir e manter a vida
Simbolizada por árvore, jardim, campos arados, mares, casa e etc
FORÇA E DESTRUIÇÃO
Devorar ou negligenciar sua prole
Simbolizada a Mãe Natureza, a Mãe Terra, ou uma madrinha ou madastra
ARQUÉTIPOS – VELHO SÁBIO
Simboliza o conhecimento preexistente dos humanos em relação aos mistérios da vida
Uma pessoa pode reunir um grande séquito de discípulos usando um discurso que soe profundo, mas que na verdade faz pouco sentido, porque o inconsciente coletivo não pode transmitir diretamente sua sabedoria para um individuo 
O arquétipo do VELHO SÁBIO é personificado nos sonhos como pai, avô, professor, filósofo, médio ou padre.
DINÂMICA DA PERSONALIDADE
Nem a progressão nem a regressão levam ao desenvolvimento. Cada uma pode ocasionar em falhas parciais, no entanto, trabalhando em conjunto podem ativar um processo de desenvolvimento sadio da personalidade.
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Giovanna Lopes Pinho (GLP) - Nem a progressão nem a regressão levam ao desenvolvimento. Cada uma pode ocasionar em falhas parciais, no entanto, trabalhando em conjunto podem ativar um processo de desenvolvimento sadio da personalidade.
CAUSALIDADE
Significa que os eventos presentes tem origem em experiências prévias
TELEOLOGIA
Significa que os eventos atuais são motivados por objetivos e aspirações para o futuro que direcionam o destino de uma pessoa
PROGRESSÃO
É a adaptação ao mundo externo que envolve o avanço do fluxo de energia psíquica
Inclina a pessoa reagir de modo coerente as condições do ambiente 
REGRESSÃO
É a adaptação ao mundo interno que se baseia no fluxo retroativo de energia psíquica 
É um retrocesso necessário para o sucesso na obtenção de um objetivo
EX: crise de meia idade
TIPOS PSICOLÓGICOS
Como percebemos as coisas: sensação e intuição
Como julgamos os fatos: pensamento e sentimento
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EXTROVERSÃO
Orientação para o mundo exterior e outras pessoas
INTROVERSÃO
Orientação para as ideias e sensações da própria pessoa
FUNÇÕES PSICOLÓGICAS
PENSAMENTO
SENTIMENTO
INTUIÇÃO
SENSAÇÃO
COMPOSIÇÃO DOS TIPOS
EXTROVERSÃO // INTROVERSÃO
SENSAÇÃO // INTUIÇÃO
PENSAMENTO // SENTIMENTO
Onde você prefere focar sua “energia” ou atenção
Que tipo de informações você prefere reunir e confiar
Qual processo você prefere utilizar para chegar a conclusão
JULGAMENTO // PERCEPÇÃO
Como você prefere lidar com o mundo ao seu redor “estilo de vida”
EXEMPLO: COMPRAR UMA CASA
PENSAMENTO: Atividade intelectual logica que produz um conjunto de ideias. RAZÃO que julga e avalia
SENTIMENTO: Processo de avaliação/apreciação de uma ideia ou de um evento. Pode conter conteúdos emocionais e por isso é a LÓGICA DA EMOÇÃO.
SENSAÇÃO: Função que recebe estímulos físicos e transmite para a consciência perceptiva. Mecanismo sensorial e percepção.
INTUIÇÃO: Informações processadas rapidamente que se relacionam com experiências passadas e processos do inconsciente
EXERCÍCIO: Fazer uma MANDALA
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SENSAÇÃO
Perceber que a coisa existe
Como é o espaço
PENSAMENTO
Dá a descrição
SENTIMENTO
Diz o valor que essa coisa tem para mim
INTUIÇÃO
Remodelar o ambiente
Se possuo dinheiro
Como me organizar financeiramente
Imaginar-se com a família reunida
As pessoas curtindo a casa
Dá ideia do que fazer com ela
Penso se serei feliz na casa
Se me inspira coisas boas
WILHELM REICH
Psicologia somática
Análise do Caráter
ENERGIA PSÍQUICA
BIONERGIA
Energia biológica particular. Ela é a energia universal que se acha presente em todos os organismos.
O afrouxamento de músculos rígidos provoca sensações: frio, calor, aguilhoadas, coceiras e excitação emocional. 
Consequências dos movimentos de energia biológica liberada, ou bioenergia (Orgônio)
ABRAHAM MASLOW
Psicologia humanista
TEORIA HOLÍSTICO-DINÂMICA
PRESSUPOSTOS SOBRE A MOTIVAÇÃOHolístico: que busca entendimento integral dos fenômenos 
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Maslow adotou a abordagem holística da motivação
Ou seja, a PESSOA INTEIRA É MOTIVADA, não apenas uma parte ou uma função. 
A motivação geralmente é complexa
O comportamento de uma pessoa pode nascer de vários motivos isolados
Ex: O desejo de união sexual pode ser motivado por necessidades de satisfação genital, de dominância, companheirismo, amor e autoestima. 
Ex: A motivação pode ser desconhecida ou inconsciente para a pessoa: A motivação de um estudante em tirar notas altas pode mascarar a necessidade de dominância e/ou poder. 
As pessoas são continuamente motivadas por uma necessidade ou outra: 
Quando uma necessidade é satisfeita, ela costuma perder sua força motivacional e é, então, substituída por outra necessidade.
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
Inclui a realização pessoal, a realização de todo seu potencial e um desejo de tornar-se criativo. As pessoas autorrealizadas não dependem das necessidades de níveis mais baixos
Inclui autorrespeito, confiança, competência, necessidade de reputação e autoestima. Reputação é a percepção do prestígio e do reconhecimento. A autoestima reflete um “desejo de força, conquistas, independência, libertação, adequação e domínio 
Inclui desejos de amizade, amor, família. É a necessidade de dar e receber amor
Inclui a segurança física, estabilidade, independência e ser livre das coisas ameaçadoras. É a necessidade de lei, ordem e estrutura
Necessidade de comida, água, oxigênio, sexo etc
AUTORREALIZAÇÃO
ESTIMA
AMOR E PERTENCIMENTO
SEGURANÇA
FISIOLÓGICAS
EM QUE CONSISTE CADA NECESSIDADE
NECESSIDADE
FISIOLÓGICA
SEGURANÇA
NO QUE CONSISTE
Necessidade de comida, de água, de ar quando está se afogando, de xixi e coco 
Adultos emocionalmente saudáveis em geral têm suas necessidades de segurança satisfeitas, uma condição que requer estabilidade, proteção e ausência de medo e ansiedade. 
AMOR E PERTENCIMENTO
ESTIMA
AUTORREALIZAÇÃO
Podem ser expressas por meio de um relacionamento próximo com um amigo, amante ou companheiro, ou relações sociais formadas no interior de um grupo.
1) Auto estima, sob a forma de sentimento de autovalorização 2) Por parte das outras pessoas sob a forma de status, reconhecimento ou sucesso social. 
Temos de estar seguros de nossa autoimagem, relacionamentos e ser capazes de amar e de ser amados; Temos que reconhecer de nossos pontos fortes e fracos, virtudes e vícios. 
CARACTERÍSTICAS DAS NECESSIDADES
As necessidades são INSTINTÓIDES, mas podem ser influenciadas ou anuladas pelo aprendizado, pelas expectativas sociais e pelo medo de desaprovação e estão sujeitos a variação de uma pessoa para outra.
As necessidades são ordenadas da MAIS FORTE à MAIS FRACA. As necessidades inferiores precisam ser pelo menos parcialmente satisfeitas para que as superiores se tornem influentes.
Uma pessoa faminta não sente impulso de satisfazer a necessidade de estima. Apenas quando se tem abrigo e alimento adequados é que ela ficará motivada a alcançar a necessidade superior na hierarquia
Não somos impulsionados por todas as necessidades ao mesmo tempo. Geralmente, apenas uma dominará, qual delas será vai depender de quais outras tiverem sido satisfeitas.
As fisiológicas e de segurança emergem na infância. As de afiliação e de estima aparecem na adolescência. A de autorrealização na meia-idade.
Quanto mais inferior for na hierarquia, mais poder, força e prioridade terão.
O fracasso em satisfazer uma necessidade superior não produz uma crise, mas o fracasso em satisfazer uma necessidade inferior, sim.
A satisfação de necessidades superiores é benéfica psicologicamente e leva ao contentamento, à felicidade e à realização.
A satisfação de necessidades superiores requer melhores circunstâncias externas (sociais econômicas e políticas).
OUTRAS NECESSIDADES
ESTÉTICA
Não são universais
As pessoas buscam a beleza e experiências esteticamente agradáveis. É variável de acordo com pessoas e culturas
Pessoas com fortes desejos estéticos buscam o que é bonito e organizado, e quando essa necessidade não é satisfeita, elas ficam doentes
COGNITIVAS
Pessoas curiosas e com desejo de conhecer e resolver mistérios. 
Se as necessidades COGNITIVAS forem bloqueadas, todas as outras necessidades ficam ameaçadas. Ou seja, o conhecimento é necessário para garantir a satisfação das necessidades
Pessoas sadias desejam saber mais, teorizar e verificar hipóteses.
Pessoas que não satisfizerem sua necessidade cognitiva (ouviram mentiras, tiveram a curiosidade inibida ou não receberam informações) podem se tornar patológicas que assume a forma do ceticismo, desilusão e cinismo. 
NEURÓTICAS
Não são produtivas. Leva apenas à estagnação e a patologia
São reativas, ou seja, servem como compensação para as necessidades básicas que não foram satisfeitas.
CARL ROGERS
Terapia centrada na pessoa
PRESSUPOSTOS BÁSICOS
TENDÊNCIA FORMATIVA
Toda matéria existente tende a EVOLUIR da forma mais simples para forma mais complexa
A consciência humana evolui do inconsciente primitivo até uma consciência altamente organizada
TENDÊNCIA ATUALIZANTE
É a tendência de todos os seres vivos se moverem em direção e/ou a realização de seus potenciais. É a busca pela satisfação. 
Engatinhar
Andar
Correr
TENDÊNCIA ATUALIZANTE
A tendência atualizante é a busca por manter e melhorar o organismo. Há duas esferas:
	
MANUTENÇÃO
Necessidades básicas (fisiológicas e de segurança)
APERFEIÇOAMENTO
Pessoas dispostas a aprender e a mudar
tendência a resistir à mudança
Buscar o status quo
Expressa o desejo de proteger seu autoconceito confortável atual
Lutam contras novas ideias 
Distorcem experiências que não se encaixam
Consideram a mudança como algo doloroso e assustador
Aprender coisas que não são imediatamente gratificantes
Inclui a curiosidade, alegria e autoexploração
TENDÊNCIA ATUALIZANTE
A tendência atualizante é realizada somente sob certas condições:
CONGRUÊNCIA
Igualdade ou exatidão ao propósito que se destina. 
Semelhança entre as partes de um todo; coesão, harmonia.
Conexão com alguma coisa; identidade e/ou propriedade.
EMPATIA
Capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.
Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.
CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL 
necessidade de ser amado, estimado ou aceito por outra pessoa. 
AUTENTICIDADE
SELF E AUTOATUALIZAÇÃO
A autoatualização é um subgrupo da tendência atualizante.
 
A tendência atualizante se refere a experiência do organismo como um todo (consciente, inconsciente, fisiológica e cognitiva)
AUTOATUALIZAÇÃO é a tendência a atualizar o SELF como percebido na consciência
O SELF SUBDIVIDI-SE EM:
Eu organísmico (eu real)
Autoconceito (eu percebido)
Eu ideal (o que gostaria de ser)
TORNAR-SE PESSOA
O processo necessário para se tornar uma pessoa é fazer contato – positivo ou negativo – com outra pessoa 
Quando as pessoas adquirem consciência de que outra pessoa tem alguma consideração por elas, começam a valorizar a consideração positiva e a desvalorizar a consideração negativa. 
Necessidade de ser amado, estimado, apreciado e aceito por outra pessoa » CONSIDERAÇÃO POSITIVA
A consideração positiva é um pré-requisito para a autoconsideração positiva, que é a experiência de prezar ou valorizar a si mesmo.
No entanto, depois que ela é estabelecida ela se torna independente e autoperpetuada. 
OBSTÁCULOS À SAÚDE PSICOLÓGICA
CONDIÇÕES DE VALOR
Em seus relacionamentos as pessoas sente que só são aceitas se atenderem as expectativas e à aprovação dos outros indivíduos
Valorizado em alguns aspectos e em outros nãoNão recebe consideração positiva incondicional
INCONGRUÊNCIA
Desequilíbrio psicológico entre EU REAL e AUTOCONCEITO
Comportamentos discrepantes e incoerentes 
Vulnerabilidade
Ansiedade e ameaça
DEFESAS
Distorção: interpretamos erroneamente uma experiência para que ela se encaixe em algum aspecto do nosso autoconceito
Negação: recusamos perceber uma experiência para manter a nossa percepção coerente sobre nosso autoconceito
DESORGANIZAÇÃO
Origina-se com a discrepância entre eu real e autoconceito
Ocorre de forma súbita ou gradual ao longo do tempo
ESTÁGIOS DE MUDANÇA TERAPÊUTICA 
ESTÁGIO 1
Falta de vontade de comunicar sobre si mesmo
São rígidas e resistentes à mudança
ESTÁGIO 2
Discutem sobre eventos externos e outras pessoas
Se tornam menos rígidas
ESTÁGIO 3
Recusam a aceitar suas emoções
Se recusam a reconhecer os problemas ou sentimentos
Ainda repudiam ou não reconhecerem os próprios sentimentos
Preferem falar sobre sentimentos no passado ou futuro, mas evitam sentimentos presentes
Negam a responsabilidade individual pela maioria das suas decisões
ESTÁGIO 4
Começam a falar de sentimentos profundos, mas não dos que sentem atualmente
Aceitam mais responsabilidades 
ESTÁGIO 5
Há mudanças significativas e crescimento
Conseguem expressar seus sentimentos no presente
Aceitam a responsabilidades por suas escolhas
ESTÁGIO 6
Permitem que as experiências entrem de modo livre na consciência 
Avaliam as experiências a partir do autoconceito
Começam a desenvolver autoconsideração positiva incondicional
ESTÁGIO 7
Pode ocorrer fora do encontro terapêutico
Possuem confiança de serem eles mesmos em todos os momentos
Se tornam congruentes, possuem autoconsideração positiva incondicional 
Mostram-se capazes de ser amáveis e empáticas com os outros
ALFRED ADLER
Psicologia do desenvolvimento individual
PSICOLOGIA INDIVIDUAL
Se concentra na singularidade de cada pessoa
Nossa personalidade é moldada pelo ambiente que nos circunda, nosso ambiente e nossas interações sociais peculiares
O centro da personalidade é o consciente
Estamos ativamente envolvidos no desenvolvimento do nosso SELF e no direcionamento para o futuro
BALANÇO FINAL DA PSICOLOGIA INDIVIDUAL
A única força dinâmica por trás do comportamento das pessoas é a luta pelo sucesso ou pela superioridade
As percepções subjetivas das pessoas moldam seu comportamento e sua personalidade
A personalidade é unificada e autocoerente
O valor de toda atividade humana deve ser visto segundo o ponto de vista do interesse social
A estrutura da personalidade se desenvolve em direção ao estilo de vida de uma pessoa
O estilo de vida é moldado pela força criativa das pessoas. 
COMPLEXO DE INFERIORIDADE
As pessoas nascem com corpos fracos e inferiores – condição que conduz a sentimento de inferioridade e consequente dependência de outras pessoas.
Toda pessoa é impulsionada a superar os sentimentos de inferioridade e são atraídas pelo desejo de completude e totalidade. 
A força do empenho é inata e é uma forma de compensação que se deve ao 
Sentimento de inferioridade e;
Ao objetivo de superioridade.
É graças a este movimento que se estabelecessem os objetivos finais: luta pelo sucesso ou pela superioridade. O objetivo final fornece as diretrizes para a motivação que moldam o desenvolvimento psicológico e dá ao sujeito um propósito
	Objetivo final: é fictício e não possui existência objetiva, porém tem grande significância, pois unifica a personalidade e torna todo o comportamento compreensível
OBJETIVO FINAL
Objetivo final: é fictício e não possui existência objetiva, porém tem grande significância, pois unifica a personalidade e torna todo o comportamento compreensível
É produto da força criativa – ou seja, a capacidade de moldar livremente seu comportamento e construir sua própria personalidade e é influenciado pela:
Hereditariedade » estabelece a potencialidade
Ambiente » estabelece o desenvolvimento do interesse social e a coragem
LUTA PELA SUPERIORIDADE PESSOAL
Pessoas que lutam pela superioridade pessoal possuem pouca ou nenhuma preocupação com o interesse social (com os outros)
Seus objetivos são motivados pelo sentimento exagerado de inferioridade pessoal, ou pelo complexo de inferioridade.
Não são pessoas psicologicamente saudáveis
Cria-se disfarces para a sua luta pessoal, de forma consciente ou inconsciente, para esconder sua postura autocentrada por trás da preocupação social. 
LUTA PELO SUCESSO
Pessoas que lutam pelo sucesso são motivadas pelo interesse social 
São indivíduos que estão preocupados com os objetivos que vão além de si mesmos, sendo capazes de ajudar outrem sem esperar recompensas.
O próprio sucesso não é obtido à custa dos outros, mas é uma tendência natural a se mover em direção a completude e à perfeição.
O progresso social é mais importante para essas pessoas do que o crédito pessoal.
OBJETIVO FINAL
VAGAMENTE PERCEBIDO
OBJETIVO FINAL
CLARAMENTE PERCEBIDO
SUPERIORIDADE PESSOAL
GANHO PESSOAL
SENTIMENTOS EXAGERADOS
SENTIMENTOS DE INFERIORIDADE
DEFICIÊNCIAS FÍSICAS
FORÇA DE EMPENHO INATA
SENTIMENTOS NORMAIS DE INCOMPLETUDE
INTERESSE SOCIAL
SUCESSO
INTERESSE SOCIAL
O interesse social pode ser definido como uma atitude de associação á humanidade, ou empatia a cada membro da comunidade humana
Se manifesta como cooperação com os outros para o avanço social, em vez do ganho pessoal
É uma necessidade para a perpetuação da espécie humana
É uma potencialidade que se origina na relação mãe-filho. O pai é a segunda pessoa mais importante no ambiente social de uma criança.
Os indivíduos saudáveis são genuinamente preocupados com as pessoas e possuem objetivo de sucesso que abrange o bem-estar de todos
/
PERCEPÇÕES 
SUBJETIVAS
As percepções subjetivas das pessoas moldam seu comportamento e sua personalidade.
As pessoas lutam por sucesso ou por superioridade pessoal e isto é moldado de acordo com as percepções subjetivas do sujeito, ou seja, suas ficções ou expectativas do futuro. 
FICCIONALISMO
A ficção mais importante é o objetivo final (sucesso ou superioridade) que orienta nosso estilo de vida e confere unidade a nossa personalidade 
As pessoas são motivadas por percepções presentes de futuro que não precisam ser conscientes ou compreendidas. 
Conferem uma finalidade a todas as ações das pessoas e são responsáveis por um padrão perpetuado ao longo da vida
EXEMPLOS: 
“Os homens são superiores às mulheres” – Essa noção é uma ficção, mas que as pessoas agem como se fosse uma realidade
A crença em Deus também é uma percepção subjetiva que possui forte influência na vida das pessoas
ESTILO DE VIDA
Inclui:
 Objetivo de uma pessoa
 Seu autoconceito
Os sentimentos pelos outros
A atitude em relação ao mundo
É produto:
Da hereditariedade
Do ambiente 
E da Força Criativa
Os comportamentos de uma pessoa separadamente não possuem significado, porém quando tudo fica unificado ganha significado do qual reconhecemos o estilo ou maneira de expressão.
O estilo de vida de uma pessoa é estabelecido com cerca de 5 anos de idade
Depois dessa idade todas as ações giram em torno do estilo de vida unificado
Pessoas não saudáveis: levam vidas inflexíveis e são incapazes de reagir ao ambiente
Pessoas saudáveis: Se comportam de formas diversas e flexíveis e aceitam mudanças, criando novas opções em vários momentos da vida. 
Três problemas principais da vida: Amor ao próximo, Amor sexual e ocupação. 
As pessoas psicologicamente saudáveis possuem maior coragem e disposição para resolver essas questões.
FORÇA CRIATIVA
O estilo de vida é moldado pela força criativa da pessoa
As pessoas são responsáveis por quem elas são e como se comportam. A força criativa:
Coloca a pessoa no controle da própria vida
É responsável por seu objetivo final
Determina seu método de empenho por aquele objetivo
Contribui para o desenvolvimento do interesse social
ANALOGIA: Se você tenta passar por uma entrada baixa de 1,20 tem duas escolhas básicas.Primeiro, você pode usar sua força criativa e se abaixar para passar na porta, resolvendo seu problema (escolha de uma pessoa psicologicamente saudável). Segundo, pode avançar e bater a cabeça e recuar e/ou continuar batendo a cabeça (escolha dos neuróticos)
Você não é obrigado a abaixar a cabeça e nem bate-la, você tem uma força criativa que lhe permite escolher seguir um dos cursos.
UNIDADE E AUTOCOERÊNCIA DA PERSONALIDADE
Não existe comportamento incoerente. Todos pensamentos, sentimentos e ações são direcionados para um objetivo e que servem a um propósito.
A pessoa luta de maneira autocoerente em direção a um objetivo e todas as ações e funções separadas podem ser entendidas somente como partes desse objetivo.
Ainda que os comportamentos pareçam incoerentes, quando abordados segundo o objetivo final, aparecem tentativas inteligentes – e inconscientes, de confundir e subjugar outros indivíduos 
DIALETO DO ÓRGÃO
Os órgãos do corpo “falam uma linguagem que é mais expressiva e expõe a opinião do individuo mais claramente do que as palavras podem fazer”
Exemplo de caso: Um menino obediente que molha a cama todas as noites – Ele está transmitindo a mensagem de que ele não quer obedecer aos desejos parentais.
CONSCIENTE E INCONSCIENTE
Os pensamentos conscientes são aqueles entendidos e considerados pelo individuo como úteis na luta pelo sucesso.
O inconsciente é parte do objetivo que não é claramente entendido por completo pelo individuo. Os pensamentos inconscientes não são úteis
DESENVOLVIMENTO ANORMAL
Os neuróticos carecem de interesse social e tendem à
Estabelecer objetivos muito altos
Viver em seu mundo particular
Ter um estilo de vida rígido e dogmático
Ou seja, as pessoas se tornam um fracasso na vida porque tem preocupação excessiva consigo mesma como uma supercompensação pelos sentimentos exagerados de inferioridade
FATORES EXTERNOS NO DESAJUSTAMENTO
DEFICIÊNCIAS FÍSICAS GRAVES
As deficiências físicas por si só não levam aos desajustamento. Devem ser acompanhadas por sentimentos acentuados de inferioridade, que são encorajados por um corpo defeituoso e resultantes da força criativa.
Pessoas com deficiências tendem a ser excessivamente preocupadas consigo mesmas. 
Sentem como se estivessem vivendo em campo inimigo e temem mais a derrota do que desejam o sucesso
Estão convencidas de que os problemas da vida só podem ser resolvidos de maneira egoísta
ESTILO DE VIDA MIMADO
As pessoas mimadas possuem interesse social fraco, mas forte desejo de perpetuar a relação mimada e parasitária que tiveram com os pais e sempre esperam que os outros superprotejam e satisfaçam suas necessidades
São caracterizadas por extremo desânimo, indecisão, supersensibilidade, impaciência e emoção exagerada
As crianças mimadas não receberam amor em excesso; Ao contrário, elas não se sentiram amadas. Seus pais demonstraram amor fazendo demais por elas e tratando-as como se fossem incapazes de resolver seus próprios problemas
Despertam sentimentos de inferioridade na criança
ESTILO DE VIDA NEGLIGENCIADO
As crianças que se sentem não amadas ou indesejadas desenvolvem pouco interesse social e tendem a criar um estilo de vida negligenciado.
Possuem pouca confiança em si mesmos
Tendem a superestimar as dificuldades das vida
São desconfiadas das outras pessoas e incapazes de cooperar para o bem-estar comum
Experimentam inveja pelo sucesso alheio 
TENDÊNCIAS A SALVAGUARDA
As pessoas criam padrões de comportamentos para se protegerem de seu senso exagerado de autoestima contra a vergonha pública.
São mecanismos de defesa que possibilitam ocultem sua autoimagem inflada e mantenham sei estilo de vida atual
São formados para proteção contra a ansiedade
As tendências salvaguarda são, em grande parte, conscientes e protegem a autoestima frágil de uma pessoa de uma vergonha pública. E são referência apenas à formação de sintomas neuróticos
Manter um sentimento fictício elevado de auto importância
Desculpas
Agressividade
Retraimento
TENDÊNCIA SALVAGUARDA - DESCULPAS
São as mais comuns tendências a salvaguarda e são expressas no formato “SIM, MAS” ou “SE AO MENOS”
As pessoas primeiro declaram o que gostariam de fazer – algo que soe bem – e depois seguem com uma desculpa
Exemplo: Sim, concordo com sua proposta, mas a política da empresa não irá permitir
A declaração “SE AO MENOS” é a mesma desculpa expressa de forma diferente. Exemplo: Se ao menos meu marido me apoiasse para eu ir para a faculdade
Tais desculpas protegem um senso de autoestima fraca – mas artificialmente inflada- e iludem as pessoas a acreditarem que elas são superiores do que de fato são. 
TENDÊNCIA A SALVAGUARDA - AGRESSIVIDADE
Algumas pessoas usam a agressividade para salvaguardar o seu complexo de superioridade exagerado. Ou seja, para proteger sua autoestima frágil.
A salvaguarda por meio da agressividade pode assumir 3 formas: depreciação, acusação ou autoacusação
DEPRECIAÇÃO
É a tendência a subestimar as conquistas de outrem e a supervalorizar as próprias.
ACUSAÇÃO
É a tendência a acusar os outros pelas próprias falhas e buscar vingança, salvaguardando uma autoestima tênue
AUTOACUSAÇÃO
É marcada pela autotortura, incluindo masoquismo, depressão e suicídio como um meio de atingir pessoas próximas à elas
A autoacusação é o inverso da depreciação. Esta, a pessoa desvaloriza a si mesmo para infligir sofrimento aos outros, ao mesmo tempo que protegem seus próprios sentimentos aumentados de autoestima
Crítica e fofoca
A intenção é depreciar o outro e diminui-lo, de forma que a pessoa, por comparação, seja colocada em posição favorável
“Eu queria ser um artista, mas meus pais me forçaram a ir para a escola médica. Agora tenho um trabalho que me deixa infeliz”
A culpa costuma ser um comportamento agressivo e auto acusatório – “sinto-me angustiado porque não fui mais gentil com minha avó enquanto ela era viva. Agora é tarde demais”
TENDÊNCIA A SALVAGUARDA - RETRAIMENTO
O desenvolvimento da personalidade pode ser interrompido quando as pessoas fogem das dificuldades.
O retraimento é como as pessoas escapam inconscientemente dos problemas da vida estabelecendo uma distância entre elas e esses problemas. Existem 4 modos de retraimento:
RETROCEDER
É salvaguardar o objetivo de ficção de superioridade regredindo psicologicamente para um período de vida mais seguro
FICAR PARADO
As pessoas simplesmente não se movem em qualquer direção e evitam toda a responsabilidade, garantindo-se contra qualquer ameaça de fracasso.
Salvaguardam suas aspirações e protegem sua autoestima do fracasso
HESITAÇÃO
Pessoas que hesitam ou vacilam diante de problemas difíceis. Sua procrastinação acaba lhes dando a desculpa “ Agora é tarde demais”
Para Adler a maioria dos comportamento compulsivos é uma tentativa de perder tempo
CONSTRUÇÃO DE OBSTÁCULOS
O comportamento compulsivo de lavar as mãos, refazer os próprios passos, abandonar uma tarefa já iniciada e destruir um trabalho são exemplos de hesitação
Algumas pessoas constroem obstáculos e impedimentos para proteger sua autoestima e prestigio
Se fracassam em construir uma barreira elas recorrem a uma desculpa
ERICH FROMM
PSICANÁLISE HUMANISTA
PSICANÁLISE HUMANISTA
A PSICANÁLISE HUMANISTA enfatiza a influência dos fatores:
Sociobiológicos
Da história
Da economia
E da estrutura de classes
Pressupõe que a separação da humanidade do mundo natural produziu sentimento de solidão e isolamento » ansiedade básica
A ascensão do capitalismo contribuiu para o aumento do tempo de lazer e a liberdade pessoal, no entanto resultou em sentimentos de ansiedade, isolamento e impotência. Isso leva as pessoas à duas alternativas: 
Escapar da liberdade para dentro de dependências interpessoais;
Avançar para a autorrealização por meio de amor e trabalho produtivos. 
PRESSUPOSTO BÁSICO E O DILEMA HUMANO
A PERSONALIDADE INIDIVIUAL SÓ PODE SER COMPREENDIDA À LUZ DA HISTÓRIA HUMANA
Fromm acreditava que os humanos tinham sido arrancados de sua “união pré-histórica”. Ou sejam, não possueminstintos de adaptação ao mundo em mudança, mas em vez disso, adquiriram a faculdade de pensar » DILEMA HUMANO
Dicotomia: Uma dicotomia é uma partição de um todo em duas partes. Em outras palavras, esse par de partes deve ser conjunto exaustivo: tudo deve pertencer a uma parte ou a outra, e mutuamente exclusivo: nada pode pertencer simultaneamente a ambas as partes. 
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PRIMEIRA DICOTOMIA EXISTENCIAL
Aquela entre a vida e a morte
SEGUNDA DICOTOMIA EXISTENCIAL
Humanos são capazes de conceitualizar o objetivo da autorrealização, ao mesmo tempo que tem a consciência de que a vida é muito curta para atingir esse objetivo
A autoconsciência e a razão nos dizem que iremos morrer, mas negamos essa dicotomia postulando vida pós mortem (não altera o fato que iremos morrer)
TERCEIRA DICOTOMIA EXISTENCIAL
As pessoas estão sozinhas, embora não tolerem o isolamento.
As pessoas tem consciência de si como indivíduos separados, ao mesmo tempo que acreditam que sua felicidade depende da união com outras pessoas
Solidão vs união
NECESSIDADES HUMANAS
Necessidades fisiológicas: fome, sexo e segurança
Necessidades humanas existenciais: ligação, transcendência, enraizamento, sentimento de identidade e estrutura de orientação
As necessidades fisiológicas não resolvem o dilema humano. Somente as necessidades existenciais podem mover as pessoas em direção à reunião com o mundo natural.
Fromm defendia que a diferença entre as pessoas com mentalidade saudável dos neuróticos ou insanos é que as pessoas saudáveis encontram respostas para a sua existência – Ou seja, encontram formas de se reunirem ao mundo resolvendo produtivamente as necessidades humanas existenciais.
NECESSIDADES HUMANAS – LIGAÇÃO
É o impulso para a união com as outras pessoas. Há três formas para uma pessoa se relacionar com outra:
SUBMISSÃO
Uma pessoa pode se submeter a outra, a um grupo ou instituição para se tornar única com o mundo.
“Dessa forma, ela transcende a separação de sua existência individual, tornando-se parte de algo maior do que ela mesma, e experimenta sua identidade em conexão com a força a qual se submeteu”
PODER
Quem busca poder acolhe os submissos e estabelecem uma relação simbiótica. É gratificante para ambos, mas bloqueia o crescimento em direção a integridade psicológica.
Os parceiros vivem um no outro e um para o outro, satisfazendo sua ânsia de intimidade, embora sofrendo de falta de força interna e autoconfiança, que exigem liberdade e independência. 
São atraídas pela necessidade de ligação que nunca poderá ser completamente satisfeita nessa parceria. Elas acabam procurando submissão ou poder adicional e, em consequência, tornam-se cada vez mais dependentes dos parceiros e cada vez menos um individuo.
AMOR
O amor é o único caminho pelo qual a pessoa pode se unir ao mundo e, ao mesmo tempo, atingir a individualidade e integridade.
É a união com algo ou alguém externo a si com a condição de manter separação e a integridade do próprio self. Ou seja, a pessoa tem sua necessidade de ligação satisfeita sem abdicar da independência. 
Relação simbiótica: A simbiose pode ser definida como uma associação a longo prazo entre dois organismos de espécies diferentes seja essa relação benéfica para ambos os indivíduos envolvidos ou não. 
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NECESSIDADES HUMANAS - TRANSCEDÊNCIA
É a ânsia de se colocar acima de uma existência passiva e acidental e entrar no “reino da intencionalidade e da liberdade”
Pode ser perseguida por métodos produtivos ou contra produtivos.
Os humanos podem criar arte, religiões, ideias, leis, bens materiais e amor para transcender.
Fromm argumenta que os humanos são a única espécie a usar a AGRESSIVIDADE MALIGNA, ou seja, matar por outras razões além da sobrevivência
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
NECESSIDADES HUMANAS - ENRAIZAMENTO
Necessidade de estabelecer raízes ou de se sentir em casa novamente no mundo.
Quando o humano evoluiu e se viu como uma espécie separada, percebeu que estava sem lar e sem raízes. Os sentimentos consequentes de isolamento e desamparo se tornaram insuportáveis. 
O enraizamento pode ser procurado de formas positivas ou negativas.
Estratégia produtiva: As pessoas se relacionam de modo ativo e criativo com o mundo e se tornam inteiras ou integradas. Esse novo vinculo reestabelece um sentimento de pertencimento.
Estratégia não produtiva: Fixação – consiste na relutância em avançar para além da segurança protetora proporcionada pela mãe. Essas pessoas possuem uma ânsia profunda de serem atendidas, cuidadas e protegidas. 
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC
NECESSIDADES HUMANAS – SENTIMENTO DE IDENTIDADE
É a capacidade de termos consciência de nós mesmos como uma entidade separada.
Dizer: “Sou eu” ou “ Sou sujeito de minha ações”
Sem o sentimento de identidade as pessoas não poderiam manter sua sanidade, e essa ameaça constitui uma motivação poderosa para fazer quase de tudo para adquirir uma sentimento de identidade.
As pessoas sadias tem menos necessidade de se adequar ao rebanho, menos necessidade de abandonar seu sentimento de self
As pessoas neuróticas, por sua vez, tentam se ligar as pessoas poderosas ou instituições sociais ou politicas 
Fromm defendia que a ascensão do capitalismo deu às pessoas mais liberdade econômica e politica, no entanto essa liberdade só forneceu a uma minoria de pessoas o sentimento de “eu”. Para a maioria das pessoas a identidade ainda reside na vinculação com outros grupos.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
NECESSIDADES HUMANAS – ESTRUTURA DE ORIENTAÇÃO
Os humanos precisam de um mapa, de uma estrutura de orientação para trilharem seu caminho pelo mundo. 
Sem esse mapa, os humanos seriam “confusos e incapazes de agir de modo proposital e coerente”
Uma estrutura de orientação possibilita que as pessoas organizem os vários estímulos que lhe são impingidos.
As pessoas que possuem uma estrutura de orientação sólida conseguem compreender esses eventos e fenômenos 
Aqueles que não possuem uma estrutura de orientação confiável se esforçam para colocar tais eventos dentro de algum tipo de estrutura para poder compreende-los
Ex: Uma americano com estrutura de orientação frágil e pouca compreensão de história vai entender o 11 de setembro como um acontecimento realizado por pessoas “más ou cruéis” 
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O FARDO DA LIBERDADE
GESTALT
BANDURA
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Watson (METODOLÓGICO)
Skinner (RADICAL)
 
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