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Simulado I

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Simulado I – Língua Portuguesa
Caro aluno!
Cada questão possui apenas UMA resposta correta. Leia atentamente os enunciados e responda de acordo com seus conhecimentos. Boa sorte!
(CBMRJ-2008) O FILHO (Adaptação) 
As reclamações mais comuns sobre o filho coincidem com muitas referentes à filha: - ficar horas no banho, atrasando-se para o almoço ou para o jantar; - detestar levantar cedo, precisando ser chamado várias vezes para acordar, levantar e ir para a escola; - resmungar por ter que ir com a família a compromissos sociais, tais como visitar a avó no aniversário dela ou ir a casamentos de parentes; - deixar tudo para a última hora, como estudar somente na véspera das provas; - ser enjoado para comer, alimentando-se com massas, detestando verduras; - esquecer da vida quando se senta diante do computador, ficando horas “surfando” com outros “micreiros”; - ter preguiça de ir cortar os cabelos, de ter que cortar as unhas e escovar os dentes para dormir. Além disso, em vez de abrir um livro para estudar, ficar horas vendo filmes na televisão ou na rua com os amigos. (MESERANI, Samir. Os estranhos seres humanos. São Paulo: FTD, 1998. p. 34-35.)
Questão 1 Este texto trata das reclamações 
A) dos pais em relação aos filhos. B) das filhas em relação aos pais. C) dos filhos em relação aos pais. D) dos pais em relação à filha. E) dos professores em relação aos filhos. 
Questão 2 Segundo o texto, especificamente a causa dos resmungos do filho é ter de: 
A) alimentar-se com carnes, massas e verduras. B) cortar as unhas e escovar os dentes para dormir. C) estudar, assistir à televisão e brincar com os amigos. D) acompanhar a família a compromissos sociais. E) visitar a avó nos dia do seu aniversário. 
Questão 3 No texto, o uso dos travessões indica: 
A) os itens de uma listagem. B) a mudança de interlocutor. C) as falas de personagens. 
D) os dados de uma explicação. E) os elementos de uma transcrição. 
Questão 4 O emprego e o sentido dos vocábulos de natureza verbal e nominal “surfando” e “micreiros”, derivados, respectivamente, de surfar e micro caracterizam uma forma de expressão: 
A) formal. B) literária. C) coloquial. D) tensa. E) rural.
(FAETEC 2015) 1964, PASSADO E PRESENTE Mundo, maio/2014 
O golpe de 1964, que completou meio século, é passado e presente simultaneamente. Passado: o golpe se inscreve na geopolítica da Guerra Fria. Não é possível entender a tomada do poder pelos militares fora do contexto internacional aberto pela Revolução Cubana. Depois do triunfo de Fidel Castro e Che Guevara, os Estados Unidos estimularam a implantação de “ditaduras de segurança nacional” na América Latina. O regime militar brasileiro faz parte desse ciclo. Presente: a ditadura terminou há mais de um quarto de século, mas algumas de suas obras políticas ainda permanecem entre nós. São leis e instituições que, conservadas numa democracia imperfeita, contaminam até hoje a vida pública brasileira. 
01. Na frase inicial do texto, a palavra “golpe” tem conotação fortemente negativa; a palavra negritada abaixo que também apresenta esse mesmo valor negativo é: 
A) “O regime militar brasileiro faz parte desse ciclo”. 
B) “Passado: o golpe se inscreve na geopolítica da Guerra Fria.” 
C) “Presente: a ditadura terminou há mais de um quarto de século,...”. 
D) “Não é possível entender a tomada do poder pelos militares fora do contexto internacional aberto pela Revolução Cubana”. 
E) “São leis e instituições que, conservadas numa democracia imperfeita, contaminam até hoje a vida pública brasileira”. 
02. Ao dizer que o golpe de 1964 é passado e presente simultaneamente, o autor do texto está construindo uma figura denominada: 
A) paradoxo. B) metáfora. C) hipérbole D) pleonasmo. E) metonímia. 
03. Dois exemplos de termos em que a razão de emprego de maiúsculas iniciais é rigorosamente a mesma é: 
A) Guerra Fria/Revolução Cubana. B) Revolução Cubana/Fidel Castro. 
C) Fidel Castro/América Latina. D) Guerra Fria/Estados Unidos. E) América Latina/Guerra Fria. 
04. A oração “que completou meio século”, no primeiro parágrafo do texto, tem a função de: A) corrigir um dado fornecido. B) explicar um termo anterior. C) acrescentar uma informação.
D) restringir o significado de “golpe”. E) situar no espaço um acontecimento.
05. “Não é possível entender a tomada do poder”; a oração reduzida negritada equivale à seguinte forma de oração desenvolvida:
A) que se entendesse a tomada do poder. B) o entendimento da tomada do poder. 
C) a tomada do poder ser entendida. D) que se entenda a tomada do poder.
E) entender-se a tomada do poder.
06. “Não é possível entender a tomada do poder”; a afirmação correta sobre as duas formas negritadas é:
A) as duas formas mostram formas verbais do futuro do subjuntivo.
B) a segunda forma é substantivada, diferentemente da primeira.
C) a primeira forma mostra o mesmo modo verbal da segunda.
D) as duas formas correspondem a verbos substantivados.
E) as duas formas mostram formas verbais de infinitivo.
07. “Depois do triunfo de Fidel Castro e Che Guevara”; a locução “depois de” mostra um significado diferente do expresso nesse segmento do texto, na seguinte frase:
A) Depois da Revolução Cubana, os Estados Unidos se preocuparam.
B) Depois do golpe de 1964, a situação econômica melhorou.
C) Depois dos Estados Unidos, no mapa, aparece o Canadá.
D) Depois do século XX, o número de ditaduras diminuiu.
E) Depois da ditadura, a população ficou mais feliz.
08. O emprego de aspas em “ditaduras de segurança nacional” se justifica por:
A) destacarem um termo importante no contexto.
B) mostrarem uma expressão alheia.
C) indicarem um conteúdo irônico.
D) conterem um erro gramatical.
E) ganharem um novo sentido.
 Para comer depois
(PEDRO II – EM 2015)
Na minha cidade, nos domingos de tarde,
as pessoas se põem na sombra com faca e laranjas.
Tomam a fresca¹ e riem do rapaz de bicicleta,
a campainha desatada, o aro enfeitado de laranjas:
‘Eh bobagem!’
Daqui a muito progresso tecno‐ilógico,
quando for impossível detectar o domingo
pelo sumo das laranjas no ar e bicicletas,
em meu país de memória e sentimento,
basta fechar os olhos:
é domingo, é domingo, é domingo.
¹tomar a fresca: refrescar‐se ao ar livre nos dias mais quentes.
(Adélia Prado. Disponível em http://errancia.wordpress.com/2006/03/06/para‐comer‐depois/)
01- O recurso da repetição da oração “é domingo”, no último verso da 2ª estrofe do texto, tem como objetivo
A) levar o leitor a recordar‐se das tardes de domingo de sua infância.                                                                                               
B) reforçar a possibilidade de o eu lírico voltar, pela imaginação, ao passado.  
C) enfatizar a ideia das transformações que o progresso pode trazer.
D) lembrar ao leitor como eram as tardes de domingo do eu lírico.
02- Dos substantivos a seguir, o único que foi usado, no texto, com sentido conotativo é
A) “cidade” (verso 1). B) “domingos” (verso 1).   C) “tarde” (verso 1). D) “país” (verso 9).

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