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MELHORIA CONTÍNUA [ K A I – Z E N ] JOÃO PAULO PINTO – MARÇO 2010 JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 2 de 40 APRESENTAÇÃO � Melhoria contínua… todos os dias, pouco-a-pouco, havemos de chegar lá. Esta é a forma correcta de estar perante a vida, é aceitar a mudança como algo permanente e fazer da insatisfação o motor dessa mudança! � A mundaça nunca é fácil. As empresas que o digam – estas estão por norma conscientes dos problemas no gemba e procuram arranjar formas criativas de os resolver, discutindo ideias ou fazendo brainstorming; � Contudo as soluções raramente são implementadas. Tipicamente, existe mais que um problema, aumentando a complexidade das soluções e, possivelmente, conduzindo à mentalidade de “se nós fizessemos isto ou aquilo” e depois nada se faz; � Todos têm boas ideias, no entanto parece ser muito difícil implementá-las ou fazer ajustes após a implementação. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 3 de 40 � Melhoria continua é uma ideia brilhante, mas a sua implementação iludiu muitos dos mais talentosos líderes e gestores. Embora a meta da melhoria contínua seja clara, a estrada a percorrer é difícil e longa, muitas vezes coberta de um cerrado nevoeiro, forçando a uma navegação à vista; � Na TMC existem 4 elementos básicos que formam aquilo que é vulgarmente conhecido como o Toyota Way e permitem que a melhoria contínua aconteça; � Estes elementos são o ciclo PDCA, o método de comunicação Hourensou, os 5W e a Gestão Visual; � Estes elementos em conjunto permitem à melhoria contínua tornar-se uma filosofia poderosissima. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 4 de 40 TRABALHO EM EQUIPA Gestão Visual MELHORIA CONTÍNUA MELHORIA CONTMELHORIA CONT ÍÍNUANUA HOU REN SOU H O U R E N S O U HOU REN SOU H O U R E NS O U Why? Why? Why? Why? Why? Why? Why? Why? WWWWhhhhyyyy???? WWWWhhhhyyyy? ? ? ? WWWWhhhhyyyy???? Why? Why? Why? Why? Why? Why? Why? Why? WWWWhhhhyyyy???? WWWWhhhhyyyy? ? ? ? WWWWhhhhyyyy???? O QUÊ? Definição do problema Análise do problema PORQUÊ? Identificação das causas COMO? Que contramedidas adoptar? Plan IMPLEMENTAÇÃO Do VALIDAÇÃO DE RESULTADOS Check PARTILHA E REGISTO DAS LIÇÕES APRENDIDAS Act UNIFORMIZAÇÃO JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 5 de 40 NÃO FARNÃO FARÁÁ MAIS SENTIDO CADA UM IDENTIFICAR E RESOLVER OS SEUS BURACOS?MAIS SENTIDO CADA UM IDENTIFICAR E RESOLVER OS SEUS BURACOS? A MELHORIA É TRADICIONALMENTE UMA RESPONSABILIDADE DA GESTÃO JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 6 de 40 >> TRABALHO EM EQUIPA << JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 7 de 40 1. Definir objectivamente o problema; 2. Definir o backgroung e o contexto para que todos possam ter uma base de entendimento comum; 3. Realizar a análise 5W para identificar as causas-raíz; 4. Realizar brainstorming de contramedidas e criar hipóteses para as testar; 5. Aplicar o método científico para testar as hipóteses; 6. Em vez de esperar pela solução perfeita, avançar com pequenas iniciativas que resultem em quick-wins; 7. Reunir factos/dados baseados na observação directa. 8. Comparar os resultados com o planeado; 9. Determinar os desvios e perceber a sua origem; 10. Procurar perceber o que correu bem e o que correu mal; 11. Enfrentar os factos; 12. Se as contramedidas forem eficazes criar um padrão que possa ser auditado e mantido; 13. Registar as lições aprendidas e partilhe as boas práticas; 14. Se as contramedidas não forem eficazes, iniciar de novo o ciclo começando pelo Plan; 15. Observar a actual condição e definir novos targets rumo à situação ideial. Recomeçar o ciclo com Plan. PLAN DO CHECK ACT Respeito pelas pessoas; Focalização nos processos; Orientação para os resultados; Dar tempo ao tempo; Humildade e bom senso. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 8 de 40 Mais qualidade Mais serviço Melhores resultados Mais satisfação Mais inovação Melhor desempenho Este “calço” evita que tudo volte ao estado inicial (uniformizando: SDCA) tempo � ☺TRABALHO EM EQUIPA OS CICLOS PDCA & SDCA Ciclo PDCA - a sua origem remonta aos anos 1930’s, e deve-se aos trabalhos de Walter Shewhart (1891-1967). JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 9 de 40 tempo D es em pe nh o do p ro ce ss o (e x. Q ua lid ad e) SS DDCC AA SS DDCC AA SS DDCC AA PP DDCC AA PP DDCC AA APLICAAPLICAÇÇÃO CONJUNTA DOS CICLOS PDCA ÃO CONJUNTA DOS CICLOS PDCA ee SDCASDCA JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 10 de 40 CONHECIMENTO (o que fazer, porquê fazer) DESEJO (querer fazer)SABER FAZER (skills, como fazer) HÁBITO A FORMAÇÃO DE HÁBITOS A MELHORIA CONTÍNUA deverá ser um hábito diário JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 11 de 40 � Para que qualquer pessoa adopte hábitos de melhoria contínua é primeiro necessário que ela tenha o conhecimento e perceba o porquê de fazer a melhoria contínua e o que fazer nesse sentido; � É também necessário que a pessoa tenha vontade de o fazer (a melhoria contínua nasce de um acto voluntário e não de uma imposição da gestão de topo); � Um colaborador até poderá ter o conhecimento e dominar as práticas mas se não o quiser fazer, nada acontecerá. � Finalmente, o colaborador deverá saber como fazer, isto é ter os skills para que a melhoria contínua aconteça. � Nenhuma destas componentes pode estar em falta quando se pretende fazer da melhoria contínua um hábito. 5W A IDADE DOS PORQUÊS JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 13 de 40 � A análise 5W, usada através da filosofia de melhoria contínua, é uma ferramenta para descobrir a causa- raíz de um problema; � As pessoas resolvem os problemas lidando com as questões que são imediatamente aparentes. Enquanto que isto pode resultar num quick-fix do problema, a probabilidade de recorrência do problema é enorme porque apenas os efeitos foram tratados; � Resolver os problemas esmiuçando as suas verdadeiras causas é o que lideres e gestores deveriam fazer. � Suponha uma comum dor de cabeça, a opção por uma “aspirina” aparece logo em primeiro lugar, mas será que estaremos a resolver a verdadeira causa da dor ou apenas a aliviar os sintomas de algo? JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 14 de 40 APLICAÇÃO DOS 5W 1. Identificar o problema; 2. Perguntar: “porquê que aconteceu?” (identifique todas as possíveis causas); 3. Para cada uma das causas agora identificadas, pergunte de novo: “porquê que aconteceu?”; 4. Repetir cinco vezes os passos 2 e 3. No final deverá ter identificado a(s) causas- raiz; 5. Identifique a solução e as contramedidas para resolver a(s) causas-raíz. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 15 de 40 IDENTIFICAR O P R O B L E M A Identificar as causasIdentificar as causas perguntando:perguntando: ““porquê aconteceu?porquê aconteceu? ”” Anotar as causas numAnotar as causas num diagrama ou tabeladiagrama ou tabela Para cada causa perguntar:Para cada causa perguntar: ““porquê aconteceu?porquê aconteceu? ”” Perguntou “porquê ” 5 vezes? Já sabe quais as causas-raíz? Identificar as soluIdentificar as solu ççõesões para as causaspara as causas --raizraiz não sim JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 16 de 40 UM CASO PRÁTICO � O SLB organizou em 2009 o primeiro Red Devils Congress. � Um dos problemas que tivemos foi um enorme atrazo no serviço de catering... � Veja-se a forma como se analizou esta situação... Porque não temos uma checklist que nos apoie a identificar as tarefas que temos de fazer a tempo a quando da preparação de eventos desta magnitude. Causa raiz Porquê que nos esquecemos?Porque nos esquecemos!5 Porquê que preparamos tão tarde? Porque apenas decidimos a ementa três dias antes do evento. 4 Porquê que não conseguimos as assinaturasa tempo? Porque não tivemos a aprovação da gestão de topo a tempo. 3 Porquê que o pedido não foi preparado a tempo? Porque não preparamos a tempo o pedido de encomenda. 2 Porquê que aconteceu?O fornecedor atrasou-se duas horas ����1 Porquê (Why)?Razão ou motivoPasso � Com a análise 5W, o problema resultou numa oportunidade! � A checklist está feita e será muito útil na organização do próximo Congresso (em 2010). JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 17 de 40 PORQUÊ 5 PORQUÊS? � Na Toyota, acredita-se que perguntando 5 vezes porquê que se alcance a resolução do problema; � Na realidade, o número de vezes que interrogamos depende da dimensão do problema. Por vezes, 3 ou 4 vezes são suficientes para alcançar a causa-raiz; � Para problemas mais profundos prepara-se para perguntar 7 a 8 vezes “porquê”. � Se a raiz do problema é encontrada com poucos “porquê?”, isso poderá indicar que a análise não teve o detalhe necessário; � Demasiados “porquês” indicam excesso de análise e perda de focalização. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 18 de 40 CONCLUSÃO � Após identificado o problema, assegure-se que pergunta várias vezes “porquê” para conhecer as causas do problema. Pergunte 5 vezes “porquê que isto aconteceu” a cada uma das causas e identifique as causas-raiz que ajudarão a resolver o problema; � Por norma existe mais que uma causa-raiz, assim sendo será necessário definir prioridades de intervenção, começando por aquelas que mais contribuem para o problema; � Em todo este processo, trabalhar em equipa é fundamental; � Após encontrada e implementada a solução faça o registo das lições aprendidas e partilhe as boas práticas por toda a organização. GESTÃO VISUAL JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 20 de 40 GESTÃO VISUAL � É um processo para apoiar o aumento da eficiência e eficácia das operações tornando as coisas visíveis, logicas e intuitivas; � É tb uma forma de tornar os processos mais simples, menos dependente de sistemas informáticos e procedimentos formais; � É através da visão que recebemos a maior quantidade de informação. Está provado que quando as coisas estão visíveis elas se mantém na nossa mente. Deste modo, promover a gestão visual é facilitar a comunicação e a informação necessária aos processos de tomada de decisão; � Ao nível do gemba os sinais visuais podem aparecer em diferentes formas, desde: cartões kanban, caixa heijunka, sombras das ferramentas num quadro, marcas pintadas no chão ou paredes, semáforos ou LED’s, roupa/farda de diferentes cores, ou quadro andon. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 21 de 40 QUADRO ANDON JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 22 de 40 QUALIDADE CUSTOENTREGA SEGURANÇA DEFECTIVE PARTS BY PERCENT LINE 100 2 -J a n 9 -J a n 1 6 -J a n 2 3 -J a n 3 0 -J a n 6 -F e b 1 3 -F e b 2 0 -F e b 2 7 -F e b 6 -M a r 1 3 -M a r 2 0 -M a r 2 7 -M a r 3 -A p r 1 0 -A p r 1 7 -A p r 2 4 -A p r 1 -M a y 8 -M a y 1 5 -M a y 2 2 -M a y 2 9 -M a y 5 -J u n 1 2 -J u n 1 9 -J u n 2 6 -J u n # Def ects 55 64 58 68 64 65 57 65 50 53 47 50 62 45 48 53 56 51 50 54 0 0 0 0 0 0 Total Prod. 1000 1010 990 1005 995 980 1020 1015 999 1005 1000 1000 1010 990 995 1000 1002 1010 990 999 0 0 0 0 0 0 0.00% 0.50% 1.00% 1.50% 2.00% 2.50% 3.00% 3.50% 4.00% 4.50% 5.00% 5.50% 6.00% 6.50% 7.00% 7.50% 8.00% 2 -J a n 9 -J a n 1 6 -J a n 2 3 -J a n 3 0 -J a n 6 -F e b 1 3 -F e b 2 0 -F e b 2 7 -F e b 6 -M a r 1 3 -M a r 2 0 -M a r 2 7 -M a r 3 -A p r 1 0 -A p r 1 7 -A p r 2 4 -A p r 1 -M a y 8 -M a y 1 5 -M a y 2 2 -M a y 2 9 -M a y 5 -J u n 1 2 -J u n 1 9 -J u n 2 6 -J u n WEEK ENDING P E R C E N T Upper L imit Targe t Outside Contr ol Within Control Limits PARETO O F D EFECTS LINE 100 W eek En din g M a y 15 , 199 8 CO NC ERN S A ND CO UN TER M EA SUR ES # Occuran ces Issues/ Co ncern s C oun term easu re s R esp . C o mp lete 15 Bad w elds o n p ar t # 54 05 9 d ue to w rong ad justm en t on w elde r # 2 Ma in ten an ce to re-ad just we ld er to correct specs. an d ad d to P. M. checksh eet M .K. 16 -Ma y 10 Missin g w eld nu ts pa rt #5 50 23 De sign po kayoke t o p rev ent def ect J.R .R . 18 -Ma y 7 Scratch es d ue to w orn d ie Ma in ten ce to re wo rk d ie a nd ad d to die m ain ten an ce prog ram M .K. 16 -Ma y 4 Bracket B inst alle d w rong In struct new op erator in correct inst allation me tho d a nd desig n poka yoke J.R .R . 13 -Ma y/ Op en 4 Part sta mp ed up side dow n , coate d sid e u p in stead of dow n In vestig ate new m eth od for load ing bla nks L. D. O pen 15 10 7 4 4 3 3 3 2 1 0 2 4 6 8 10 12 14 16 B ad w el ds o n pa rt #5 40 59 M is si ng w el dn ut s pa rt # 55 02 3 S cr at ch es B ra ck et B in st al le d w ro ng P ar t st am pe d up si de d ow n W ro ng s te el u se d pa rt # 53 04 5 B ur rs in h ol e pa rt #5 50 23 S pl it in c or ne r pa rt #5 40 54 W ro ng b ra ck et pa rt # 52 05 3 B en t fla ng e D EF ECT N U M B E R O F O C C U R R A N C E S 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0% 90.0% 100.0% P E R C E N T O F T O T A L Scrap (defeitos), MDO, Materiais e Energia. Devoluções e reclamações do cliente On-Time Delivery Nível de Serviço OVERALL EQUIPMENT EFFECTIVENESS LINE 100 2 -J a n 9 -J a n 1 6 -J a n 2 3 -J a n 3 0 -J a n 6 -F e b 1 3 -F e b 2 0 -F e b 2 7 -F e b 6 -M a r 1 3 -M a r 2 0 -M a r 2 7 -M a r 3 -A p r 1 0 -A p r 1 7 -A p r 2 4 -A p r 1 -M a y 8 -M a y 1 5 -M a y 2 2 -M a y 2 9 -M a y 5 -J u n 1 2 -J u n 1 9 -J u n 2 6 -J u n Availability 78% 75% 76% 78% 83% 85% 84% 86% 87% 85% 86% 87% 88% 90% 90% 91% 92% 91% 94% 94% Perform. 90% 91% 87% 90% 91% 92% 92% 92% 93% 92% 93% 94% 94% 94% 93% 94% 95% 95% 95% 95% Quality 95% 95% 96% 95% 95% 95% 95% 96% 95% 95% 95% 96% 95% 94% 93% 94% 95% 94% 94% 95% OEE 67% 65% 63% 67% 72% 74% 73% 76% 77% 74% 76% 79% 79% 80% 78% 80% 83% 81% 84% 85% 50 .0 0 % 52 .0 0 % 54 .0 0 % 56 .0 0 % 58 .0 0 % 60 .0 0 % 62 .0 0 % 64 .0 0 % 66 .0 0 % 68 .0 0 % 70 .0 0 % 72 .0 0 % 74 .0 0 % 76 .0 0 % 78 .0 0 % 80 .0 0 % 82 .0 0 % 84 .0 0 % 86 .0 0 % 88 .0 0 % 90 .0 0 % 92 .0 0 % 94 .0 0 % 96 .0 0 % 98 .0 0 % 10 0 .0 0 % 2 -J a n 9 -J a n 1 6 -J a n 2 3 -J a n 3 0 -J a n 6 -F e b 1 3 -F e b 2 0 -F e b 2 7 -F e b 6 -M a r 1 3 -M a r 2 0 -M a r 2 7 -M a r 3 -A p r 1 0 -A p r 1 7 -A p r 2 4 -A p r 1 -M a y 8 -M a y 1 5 -M a y 2 2 -M a y 2 9 -M a y 5 -J u n 1 2 -J u n 1 9 -J u n 2 6 -J u n WEEK ENDING P E R C E N T Low er Limit Target Outside Control Within Control Limits PARETO OF DOWNTIM E LINE 100 Week End ing M ay 15 , 1998 CONCERNS AND COUNTERM EASURES T ime Is s ue s /C o nc e rns C o unt e rme a s ure s R e s p . C o mp le t e 1 5 P re s s # 3 , b ro ke n c la mp s R e p la ce o ld c la mp s wi th ne w e r mo d e l P .T . 1 3 -M a y 1 0 D rill ma c h. # 2 , b ro ke n d r ill b it A d d d r ill ma c hine # 2 t o t o o l life t ra c king p ro g ra m and re p la c e re g ul ar ly D .G . O p e n 8 G rind e r ma ch # 1 , s p lit hydra ulic ho s e A d jus t pre s s ure va lve t o re d uc e ho s e p re s s ure , a d d t o P .M . c he c ksh ee t P .T . 1 4 -M a y 5 P re s s # 1 , st a r t b ut t o n no t w o rking d ue to lo o s e w ire c onne c t o r Lo c kt ite t he c o nne c t o r P .T . 1 2 -M a y 5 C N C # 1 , no p ro g ra m ins t alle d P ro g ram w a s ins t a lle d b ut no t e a s y t o lo c a t e , inve s t iga t s imp lif ic a t ion o f p ro g ra m R .R . O p e n 15 10 8 5 5 0 2 4 6 810 12 14 16 P re ss # 3, b ro ke n cl am ps D ril l m ac h. # 2, br ok en d ril l b it G rin de r m ac h #1 , sp lit h yd ra ul ic ho se P re ss # 1, s ta rt bu tt on n ot w or ki ng C N C # 1, n o pr og ra m in st al le d REASON FOR DOWNTIM E T IM E ( m in ut es ) 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0% 90.0% 100.0% P E R C E N T O F T O T A L INFORMAÇÃO DA EQUIPA OPERATOR TRAINING CHARTOPERATOR TRAINING CHART CUT TO LENGTH DRILL INSERT ROD TRIM FINISH APPLY LABELS INSPECT & PACK BOB L L ���� U ���� ���� ���� LINDA U L L I U U U JAKE L I L L I L I EDDIE I U I I L L I GLORIA U I L I L U I CHARLES L I L L I L I CHRIS I U L I I L I LISA I L I I I L I YVETTE I I L I I L I JACOB L I L I I I I I Operator is not able to perform the operation witho ut supervision. L Operator can perform the operation alone. U Operator can perform the operation alone and is abl e to train new employees on the operation. ���� Operator can perform the operation alone and is abl e to train new employees on the operation, as well as write work instructions for the operatio n. CÉLULA DE TRABALHO CLT KAIZEN IN PROGRESS TIME PERIOD: AREA: THEME: TEAM LEADER: TEAM MEMBER #1 TEAM MEMBER #2 TEAM MEMBER #3 TEAM MEMBER #4 TEAM MEMBER #5 TEAM MEMBER #6 TEAM MEMBER #7 TEAM MEMBER #8 TEAM MEMBER #9 TEAM MEMBER #10 PHOTOGRAPH ACTIVIDADES KAIZEN RESULTS PHOTOGRAPH DATE AREA NAME 1. THEME 2. REASON 3. CURRENT STATUS 4. ANALYZE DATA 5. COUNTERMEASURE & EFFECT 4M ITEM ASSIGNED TO DATE CONFIRMATION 6. RESULTS 7. S.O.S. 8. DIFFERENCE, TARGET, & ACTUAL 9. IMPLEMENTATION COST 10. SAVINGS 11. NEXT PROJECT MACHINE MAN METHOD MATERIAL POKAYOKE IMPROVEMENT PH OT O PH OT O Date: Name: Area: DescriptionDescription BEFORE AFTER 5S Scores - Department 1005S Scores - Department 100 5S Audit Scores January 5-9, 1998 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Line 1 Line 2 Line 3 Work Area P er ce nt ( % ) Current Scores '97 Score '98 TargetEquipa A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 DEPT. 100 SAFETY RECORD APRIL 1998 O.K. LOST TIME ACCIDENT JAN DEPT. 100 SAFETY RECORD 1998 O.K. LOST TIME ACCIDENT FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC DEPARTMENT 100 TEAM COMMUNICATIONS March January February March April May June July August September October November December MEMO: Actividades de MC em progresso Equipa C Anotações: Sdsd dsdasd fdfd, sds sdsd trfsc fdsf fdd eu vou ctua tia Sdsd dsdasd fdfd, sds sdsd trfsc fdsf fdd eu vou ctua tia Sdsd dsdasd fdfd, sds sdsd trfsc fdsf fdd eu vou ctua tia JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 23 de 40 EXEMPLO DE GESTÃO VISUAL MANAGEMENT DIE #1 DIE #2 DIE #3 DIE #4 DIE #5 DIE #6 DIE #7 DIE #8 DIE #9 DIE STORAGE FOR PRESS AREA #1 DIE #7 DIE #8 DIE #1 DIE #4 DIE #6 DIE #2 JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 24 de 40 PrateleiraWork station Visual kanbansPainel de Ferramentas Machine controls BetterGood Best 30-50 How to sensor CONTROLO VISUALCONTROLO VISUAL JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 25 de 40 Safe Work Procedures Safety Award Corporate Announcement Defective Supplier Parts Problem Info 0100 1s 3r East Wes Nort 0100 1 5 9 Eas Machining Line #3 Work Group Display Board Work Group Meeting Area Standardized Work Sheet 1) Receive block 2) Add bolts 3) Check torque 4) Finish load, and return Quality Process Sheet FINISHED GOODS TOOLSTOOLS MATERIAL HANDLING ROUTES U C L X LC L LE A K Op # 110 120 150 DEPARTMENT A 130 140 Status Status Boards (andon) Material Flow Racks WIP WIP SCRAPSCRAP Cart for Quick Changeover JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 26 de 40 GESTÃO VISUAL SIM, MAS SEM EXAGEROS! Pronto! Isto agora deve esclarecer as coisas por aqui... JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 27 de 40 Não deixe de visitar o site: https://www.kulula.com/ Muito inteligente KULULA AIRLINES (não é brincadeira, existe mesmo!) HOU-REN-SOU GESTÃO PELA COMUNICAÇÃO JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 29 de 40 COMUNICAR É IMPORTANTE � Comunicação é a cola que une todas as partes de uma organização; � A comunicação apoia os membros da organização a alcançar os objectivos individuais e organizacionais, implementar e responder às mudanças organizacionais, coordenar actividades organizacionais, e envolver todas as pessoas nos processos de decisão; � Hoje que tanto se fala na sociedade de informação, esquece-se quanto importante é comunicar... JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 30 de 40 HOU-REN-SOU � Método desenvolvido no Japão para facilitar e promover a comunicação entre todos os níveis hierárquicos da organização; � O termo resulta da combinação de três palavras em Japonês (Houkoku que significa a reportar; Renraku que significa comunicar e Soudan que significa consultar). � O método assume uma estrutura hierarquica bem definida e foi concebido para os operadores de linha (ie, ao nível do gemba) que continuamente reportarem informação para os seus gestores, de forma a garantir que estes possuiam informação actualizada e real para poderem tomar decisões correctas; � O hourensou focaliza na comunicação a 360 graus para garantir que todos os envolvidos num dado projecto estejam informados; � Na posse de toda a informação, os membros de uma equipa terão poder de decisão e de actuação de forma mais correcta. Esta é também uma forma de garantir que o projecto se desenrola de forma mais rápida dado que os processos de decisão deixam de estar concentrados na mão de um gestor. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 31 de 40 Tal como se pode ver na figura que se segue, a enfase está na comunicação entre os três principais grupos de pessoas na organização. A comunicação ocorre nas diferentes formas: � Reportar (houkoku) - Reportar informação ao líder de projecto ou de equipa, para comunicar a situação ou o status do projecto, ou procurar informação ou orientação se necessário; � Actualizar (renraku) – Actualizar os membros da equipa sobre a situação do projecto, de modo que todos saibam o que se está a passar. Isto facilitará a tomada de acção; � Consultar (soudan) – consultar as demais partes interessadas (stakeholders, ex. Clientes) envolvidas no projecto de forma a avaliar se os resultados estão de acordo com o esperado ou se é necessário intervir para ajustar/corrigir. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 32 de 40 ACTUALIZARACTUALIZAR C O N S U L T A R R E P O R T A R REN REN HOU SOU EQ U IP A EQ U IP A LÍDER DE EQUIPA STAKEHOLDER JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 33 de 40 ���������O menor preço que poderemos oferecer se o cliente regatiar ... ... ���������Reunião de kick-off (arranque) do projecto logístico CLT2010 LuísMiguelNandaCarlosJoãoIsaBeatrizTiagoChrisTarefa/desenvolvimento/actualização SOURENHOUProjecto: Data: VISUALIZAÇÃO DO HOU-REN-SOU 1. Criar a tabela identificando as partes e o tópicos a comunicar; 2. Preencher a tabela; 3. Actualizar a tabela sempre que haja novos desenvolvimentos; 4. Informar, reportar e actualizar... Não dar a conhecer o nosso esquema de preços... JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 34 de 40 CONCLUSÃO � O sucesso nos negócios constroi-se com base no trabalho em equipa. Deste modo, as falhas na comunicação ou tomar decisões sem consultar todas as partes interessadas são tidas como danosas para o trabalho em equipa e resultam em falhas significativas; � Em particular, reportar aos superiores é considerado pelos Japoneses como um importante dever dos colaboradores, ao esperar que cada um reporte o progresso do seu trabalho,alterações aos planos e os resultados finais dentro de prazos razoáveis; � A comunicação entre as partes facilita a partilha de informação e de boas práticas, o que reforça a camaradagem e o dinamismo da força de trabalho, ao mesmo tempo que alerta para o trabalho a ser realizado; � Hourensou é um estilo de negócio que simboliza a cultura Japonesa, no qual é dada grande importância à cooperação entre todas as partes interessadas. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 35 de 40 A TERMINAR… � Melhoria contínua é uma metodologia na qual as pessoas (donas dos processos e cientes da permanente necessidade de mudar) trabalham em conjunto para melhorar o desempenho dos seus processos, para aproximar o desempenho aos valores de referência e continuamente acompanhar e responder às necessidades e expectativas dos clientes; � Os esforços de melhoria não poderão ser interrompidos nem orientados à obtenção de ganhos significativos em curtos períodos de tempo sob pena de interromperem a caminhada rumo à excelência e de desfocalizarem os agentes de mudança... JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 36 de 40 A melhoria contínua nem tem fim Lean thinking é um novo paradigma, abandone as ideias fixas Nunca se desisite, seja proactivo! Evite as desculpas, assuma! Opte pela solução mais simples, não espere pela perfeita Corrija os erros logo que acontecem Perceba o problema primeiro, vá e veja por si Use a cabeça não a carteira 12 PRINC12 PRINCÍÍPIOSPIOS DA MELHORIADA MELHORIA CONTCONTÍÍNUANUA Trabalhar em equipa, colaborando Os problemas são oportunidades Repita “porquê” cinco vezes (5W) Não substime a inteligência e o conhecimento dos outros JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 37 de 40 � As iniciativas de melhoria contínua devem assentar no ciclo PDCA, como meio para disciplinar e facilitar a sua realização. Como complemento, o método científico poderá ser aplicado no estudo e na resolução de problemas, sendo este o mais adequado procedimento para tal. � As iniciativas de melhoria contínua devem ainda ser acompanhadas de eventos hansei[1] para que a reflexão e a partilha de conhecimento por todos tenha lugar. Do mesmo modo, o final de cada evento ou ciclo de melhoria deverá dar lugar ao registo das lições aprendidas e ao yokoten (partilha de informação e de boas práticas por todos). [1] Palavra Japonesa que significa reflexão. Pensar antes de agir. Não há melhoria contínua sem hansei. JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 38 de 40 Ok, e agora? Walk the talk! JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 39 de 40 NEVER STOP THINKING JOÃO PAULO PINTO - COMUNIDADE LEAN THINKING, OUT DE 2009 40 de 40 LEAN THINKING IS ... “A long journey that needs commitment, patience, long-term thinking, positive mindset and attitude, and continuous improvement which are merged together as operational excellence and as a strategic weapon” Pr of J L ik er MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO.
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