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A Origem da Filosofia Africana Como sabemos que existe a filosofia africana? 12/18/2020 1 Cont. Por causa da sua força (invisível) que exerce sobre a outra filosofia, o próprio ser; Sentimos a sua presença, mas como o vento, invisível e misterioso, não temos referências exactas e claras. O que o ser humano sabe em relação ao que este não sabe é como uma gota no oceano de conhecimentos insondáveis. Para ser exacto, categoricamente declaramos a existência da Filosofia Africana, desta vez com uma designação filosoficamente adequada: A Filosofia da Sombra (Dark Philosophy-Philosophy of Darkness). Mas estas são novas teorias que mesmo o culto dos Africanos não entende. 12/18/2020 2 Cont. Com a Filosofia Africana queremos saber o nosso lugar na história da Humanidade. Uma oportunidade para o Africano auto-afirmar-se diante de todos como se todos não existissem. Será que o Africano pensa? E se não pensa, por que razão pretende ser homem? Este tipo de estudo será dado com o olhar virado para o passado. 12/18/2020 3 Cont. Todos nós aqui na sala teremos a ocasião de contemplar alguns destes Africanos: suas danças, línguas, costumes, religião…, e no fim decidir: Ser Homem é condição essencial ter a Razão, sem ela, o ser baixa na tabela dos seres quase-divinos; O Africano, este Bushman, aquele Faraó, aqueles Bantus…eram Homens sim, porém escuros. 12/18/2020 4 Cont. De ante mão, reconhecemos a confusão e a provável caraterística primeira da Filosofia Africana: por causa de sua natureza invisível, esta mesma invisibilidade tornou-se motivo de debate: aquilo que é invisível pode existir; mas também pode não existir. Todo o debate sobre a Filosofia Africana e a Humanidade do mesmo tem sua origem neste episódio: o desconhecimento/ignorância do Africano, sobre ele mesmo. 12/18/2020 5 Cont. Se aplicamos o método antigo (cada problema traz consigo a sua solução) …,se queremos começar a entender a natureza da Filosofia Africana, como debate, mas também como história de conhecimento, temos que direcionar o nosso olhar aqui mesmo, na invisibilidade do Africano. 12/18/2020 6 Cont. Muitos filósofos africanos trataram desta filosofia da invisibilidade, mas ninguém foi capaz de trazer factos bem nítidos e silenciadores. Após a rejeição de suas teorias malucas, alguns filósofos africanos foram banidos da praça (filosofias africanas reaccionárias-emocionais). Há outros que alertam dizendo que esta invisibilidade pode muito bem significar não-existência. Sem evidências da existência desta nova filosofia, este será um daqueles casos onde o cego guiará o rei ou do mundo onde os fracos guiam os fortes. 12/18/2020 7 Provas Como é que sabes que algo invisível existe? Certamente o seu discurso está na linha do sentimento. Portanto, tem coisas que existem, mas que a sua manifestação não vem com massa visível a olho nu; em muitos casos, a imaginação cria uma massa imaginária para estes seres. Não podemos conhecer directamente o invisível, mas usando métodos relevantes, podemos predizer o comportamento e actuação deste ser invisível. 12/18/2020 8 Cont. Usando os sentimentos como meios para o conhecimento traz consigo inúmeras incertezas. Os sentimentos são voláteis; podem por um instante existir, saltitar, estar no outro lugar…, Neste caso, se a Filosofia existe como algo invisível e que a sua existência é estabelecida pelo que sentimos em relação ao conhecido e desconhecido, podemos muito bem dizer que aqueles que antes de nós estabeleceram a primazia do sentir/emoção do africano sobre a razão falaram a verdade; mas estes são aqueles casos em que o individuo, como num sonho, fala de coisas incríveis, impossíveis de provar em consciência. Por isso mesmo nunca ignoremos de ler e escutar todos que nos precederam, mesmo nas suas patetices. 12/18/2020 9 Onde está a Filosofia Africana? Ela está nas Filosofias Africanas. Pensa comigo (queremos estabelecer a sua existência) sobre as várias nações dentro de pequenas nações africanas; pensa sobre a contradição e oposição de suas vidas; será que as suas práticas tem uma filosofia de base? Se sim, porque é que deveria comporta-se desta maneira? Seria a Filosofia da Força Vital? 12/18/2020 10 Cont. Incompleto. Pensa sobre o fenómeno tribal vivenciado até hoje, o amor leve e a extrema violência candente; consequentemente a conclusão de todo o sábio, informando-se de factos fortes, pode ver muito bem que este continente foi canonicamente chamado de Continente Negro; somente aqui, sem espaço para vergonha, indivíduos próximos são estranhos e adversários para matar: nas trevas, mesmo os que caminham, tornam-se em presas, há um caos. 12/18/2020 11 Cont. Se filosoficamente conseguirmos provar que esta filosofia existe mas nunca foi explorada e para os únicos que a sorte lhes mostrou, ao sentirem-se não identificados e ameaçados, denigriram o Preto; as trevas anunciam a desgraça; já que é difícil ter acesso a ela, categoricamente as Trevas passaram a ser sinônimo de Desgraça. O preto passa a ser o Desgraçado. Para os que não sentem medo das trevas, pelo menos sabem da imprevisibilidade daquilo que pode vir a acontecer. O mundo tem medo do invisível porque é forte demais. 12/18/2020 12 Cont. Também temos que admitir que um dos cenários digno de menção no que diz respeito ao encontro e subsequente origem da Nova Filosofia (Africana) com a Velha, a atitude dos da nova filosofia. Alguns filósofos antigos afirmaram sem tréguas que o africano não é homem. Na dimensão do ser, o africano NÃO É. Em outras palavras o ser do africano é o não ser. O drama vai mais longe. O ofendido desmente e insiste que o seu ser é (para todos os africanos que escreveram nestas linhas, erra logo na direcção do seu primeiro passo). Nesta sua insistência, ganharam aquela posição famosa de inferiores, de imitadores, meros serventes (que é um nível acima do escravo não precisa de provas.). Na defensiva, não há vitória, cansa-se demasiado cedo. 12/18/2020 13 Cont. Identidade – Mito do invisível Os filhos das trevas encontrados em flagrantes e levados no ambiente de luz sofrerão e sentirão dores nos olhos. Mas com tempo começarão a ver com ajuda do tutor. Os do dia durante a noite sobrevivem a luz artificial limitada. Nos EUA, alguns negros descobriram que um dos motivos do RACISMO é a INSEGURANÇA e PÂNICO que o negro cria em cada mil brancos. Medo foi mera estupidez. 12/18/2020 14 Cont. E ingenuamente falavam da SUPREMACIA DA RAÇA NEGRA. Com erros graves e foram esmagados. Agora que o africano pode estudar e obter notas inferiores a brancos, o último dos brancos, mesmo sem ler, consegue receber uma nota positiva e quando lê, o seu conhecimento é como de um Deus. E exemplo, muitos das trevas investem horas e horas nas leituras e quando não investem este tempo, sabemos dos seus resultados. 12/18/2020 15 Cont. E chega-se a seguinte proposição: entre o africano letrado, culto e analfabeto e ignorante, é difícil encontrar alguma diferença. Tudo é farinha do mesmo saco 12/18/2020 16 Dificuldades e desafios para a Filosofia Africana Falta de conhecimento com o qual e para o qual montar investigações sérias; Falta de discurso, com o qual pronunciar as fórmulas; Falta de acesso a sua existência por causa da sua invisibilidade; Por causa da confusão em redor dela, não há avanços; Falta de filósofos interessados nas suas investigações; Falta de material para investigações; Presença de uma audiência desinteressada. 12/18/2020 17 Cont. O esforço de cada filosofia foi medido com a sua precisão e dedicação em encontrar e detetar a filosofia africana. Certamente, todos foram procurar em lugares alheios e os loucos de todos, designaram tudo que lá encontraram de filosofia africana; alguns chegaram até de pensar que a filosofia grega é africana por natureza. 12/18/2020 18 O Sabor da Filosofia Africana – Tipos de Filosofias Africanas Aceita-se de antemão as várias percepções da filosofia africana. As fontes desta filosofia nos arremetema respeitar os mais velhos, o que chamamos de filosofia antiga. Esta viagem ao PASSADO é graças a pronunciamentos de alguns, a descoberta de alguns documentos do passado, mitos e lendas. Aqui obedecemos àqueles que pensam a filosofia africana daquelas práticas e teorias do africano CRU. (DESCONTAMINADO). 12/18/2020 19 Cont. Postos isso revisitaremos o encontro crucial da mesma, a percepção do outro – A FILOSOFIA REACCIONÁRIA PRÓPRIA. Enquanto a característica principal da filosofia africana é a sua NATUREZA REACCIONÁRIA: em resposta a sua suposta expulsão (escravidão) do jardim do éden, a primeira filosofia participa nestas nomenclaturas parcialmente; por exemplo temos pessoas que usaram o próprio Kant para estabelecer a humanidade do africano. A filosofia africana é amarga em todos nós. 12/18/2020 20 Cont. Em África a existência ou não da filosofia encontra dois grupos: INTELECTUAIS DA LIBERTAÇÃO Com uma visão totalmente anticolonialista e o outro com a visão totalmente pós-colonialista. Os primeiros são TRADICIONALISTAS e enfatizam o presente e sua relação com o passado. Seu objectivo principal é identificar ideias e pensamentos ainda não prejudicados/afectados com o estranho: 12/18/2020 21 Cont. É preciso voltar-se ao passado para ajustarmos nossos passos no presente. O problema da identidade, de que o africano actual é diagnosticado, tem suas origens na perda de raízes. Seu material são os mitos africanos, literatura oral, cânticos tradicionais e as suas línguas….No passado, foram chamados incorretamente de ETNO-FILÓSOFOS. 12/18/2020 22 Cont. PROGRESSISTAS-CRÍTICOS Enfatizam o presente em relação ao futuro. Sua principal característica: MODERNIZAÇÃO DOS GOVERNOS AFRICANOS (civilização) Trazem factos que comprovam que o passado do africano foi caracterizado pelas práticas inimigas do pensamento livre, devem ser abandonadas. 12/18/2020 23 PROPOSTA O que une todos eles é o desejo de desenvolvimento, bem-estar de África. Toda a luta começa com os meios. Que meios a usar? Na verdade temos dois tipos de desenvolvimento: Moral (da pessoa humana) e o outro Material (riqueza). Os tradicionalistas enfatizam o primeiro e os modernos o último; Devem caminhar juntos ou primeiro é a moral (quando crianças) e depois a tomada de consciência sobre as suas próprias vidas (riqueza material), quando adultos? Será que caminhamos na contra mão? 12/18/2020 24 Cont. Nas nossas investigações, como cidadãos da terra, temos que investigar assuntos internacionais, debater, ler e falar dos outros, mas também, temos que conversar, em casa, nas nossas próprias línguas. Mais tarde, alguns destes filósofos Africanos começaram a criticar obras de outros filósofos, um diálogo completo de intelectuais. 12/18/2020 25
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