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hipersensibilidade 2 e 3

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Matéria prova:
Dermato 
Intestino
Hiper I e IV (escrita)
Hiper II e III 
Laboratório (escrita) 
Hipersensibilidade tipo II e III:
-Hipersensibilidade = reação imune exagerada
Fisicamente o que diferencia a Hiper I da IV é:
HIper I = resposta muito rápida/ imediata 
Hiper IV = resposta mais demorada 
Anti- histamínico serve para : hiper I
Quais são os anticorpos envolvidos:
Hiper I: IgE
Hiper IV: não tem anti- corpo
Hiperr II e III: IgM e IgG desbalanceado 
A hipersensibilidade II e III, vão acontecer no sangue, e tem a ver com resposta de antígeno e anticorpo.
Normalmente o que temos em Hiper II e III = é um desbalanço na produção de IgM e IgG.
Agora vamos diferenciar hiper II de III pelo tipo de reação envolvendo IgM e IgG.
Hiper tipo II:
É aquela onde tem anticorpos, circulando no corpo que atacam antígenos da membrana do próprio corpo.
Exemplo: reação de incompatibilidade sanguínea = tem anticorpo contra aquele tipo de hemácia que está entrando.
Tipo sanguinho O = marcador zero
Rh = outro antígeno de superfície (outro marcador)
Teoricamente O é livre de antígenos, só que o O+ tem algum tipo de marcação na superfície, já o O- não tem marcação nenhuma.
Então todos podemos receber sangue O- = mais ele não tem marcador nenhum 
Então quem tem sangue do tipo A e recebe sangue do tipo B = o corpo não vai reconhecer o sangue do tipo B, e para o corpo é como se o sangue tipo B fosse um M.O.
Então é importante saber qual é o tipo sanguíneo do individuo, para se precisar de uma transfusão a gente mande para dentro do corpo uma molécula que não cause estranheza no organismo.
 Quando uma molécula causa estranheza (quando é reconhecido como antígeno), o corpo produz anticorpo contra essa molécula estranha.
Então a Hiper II= fala sobre a interação de molécula de superfície da célula, com anticorpos da própria célula.
O cachorro pode receber transfusão sanguínea, sem saber que tipo sanguíneo foi dado apenas uma vez. Porque a primeira vai haver um pré estimulo, para começar a produzir anticorpo. Então o dano da primeira vez não é muito severo.
Toda vez que eu tiver uma célula que apresente um antígeno de superfície, que estimula a resposta do sistema imune contra a ela, eu posso ter uma resposta do tipo II.
Então o tipo de anticorpo que está envolvido na Hiper II é: IgM e IgG.
E essa resposta é: contra antígenos de membra da superfície celular.
Sangue AB= pode receber de todos 
Sangue O- = pode doar para todos 
Sistema complemento : proteínas que ficam no sangue que são incentivadas ou por antígenos de superfície de M.O, ou por anticorpos.
Então quando uma hemácia recebe anticorpo acoplado = uma das possibilidades de destruição que esse anticorpo vai estimular é justamente a ativação do sistema complemento. E o sistema complemento vai fazer na membrana da hemácia a mesma coisa que ele faria com uma bactéria, um buraco, ele destrói a hemácia, e depois vem o macrófago e fagocita.(assim está substancia vai sair do corpo).
Enquanto essa substancia estiver na corrente sanguínea que vai atacar é neutrófilo e monócito, mas a tendência é chegar nos tecidos e o macrófago vai fagocitar essa hemácia.
Outra possibilidade que teríamos, quando uma hemácia recebe anticorpo acoplado = é fazer uma malha de hemácias com anticorpos, e isso desencadearia a hiper do tipo III. Anticorpo e antígeno quando interagem fazendo uma malha, isso pode ser depositado nos tecidos. Então pode acontecer dessa reação levar a esta malha, e vira hiper do tipo III que é o deposito de antígeno e anticorpo, normalmente nos vasos sanguíneos dando reação (estimulando reação inflamatória).
Então A hiper do tipo II pode estimular a Hiper do tipo III, porque:
O anticorpo produzido contra o antígeno de superfície, pode começar a virar uma pequena malha, e essa malha ao invés de ser eliminada vai ser depositada.
Malha = Complexo antígeno anticorpo 
Doença de Lyme: (doença transmitido por carrapato)
 É uma doença bacteriana, que apesar da bactéria seja extremamente sensível a antibiótico terapia ela no começo as vezes não é diagnosticada. E está bactéria estimula a resposta de antígeno e anticorpo, formando micro complexos de antígeno e anticorpo. Esses micro complexos se depositam nos tecidos, e isso faz com que tenha destruição tecidual por reação inflamatória disseminada.
Essa pessoa vai ter dor : ou articular, se esse complexo se instalou na articulação, ou pode ter pequenos pontos hemorrágicos, se foi depositado no leito vascular.
Então uma hipersensibilidade do tipo II pode levar á III. Ou uma doença infecciosa pode levar a III.
Eritroblastose fetal: 
 Uma mãe O-, casa com um pai O+
A mãe não tem antígeno para nada por ser O-.
Se o bebe que ela tiver for O+, ela estará trocando sangue com ele, e com isso ela vai criar anticorpo contra o Rh+.
Na primeira gestação está mãe vai produzir anticorpo contra o Rh+, ai quando o bebe nascer ele vai guardar esses anticorpos, então ela já se espoes ao antígeno positivo. Com isso quando ele emprenhar pela segunda vez , e este segundo filho também for Rh+, corre o risco deste bebe ser atacados pelos anticorpos que ela já produziu na primeira gravides. 
Então está mãe logo que o bebe nasceu e viu que ele era Rh+, ela tem que tomar uma substancia para neutralizar os anticorpos que ele produziu. 
Já se a mãe for Rh+ e o bebe for Rh- = a mãe não vai criar anticorpos contra ele. 
Anticorpo IgG= atravessam a membrana placentária.
Isoeritrólise neonatal: ( bem parecida com a eritroblastose = só que nos animais )
- No cavalo é muito comum
Cada espécie tem sua peculiaridade sanguínea
- Existe uma passagem de anticorpos via transplacentaria ( dependendo da espécie).
- Em equinos tem uma passagem transplacentaria muito grande.
- Com isso as células do potro vão ser atacadas = e ele vai ter um serie de sintomas, que quando ele nascer vamos conseguir reconhecer.
Os principais sintomas são:
-fraqueza,
-depressão,
-redução do reflexo de sucção,
- cansaço,
- palidez de mucosas
- icterícia.
Todos esse sintomas estão relacionados : com a falta de sangue , com excesso de destruição de hemácia, e com isso falta de oxigênio.
Isoeritrólise neonatal em gatos: 
-Também vai haver anticorpo de um tipo sanguíneo, contra antígenos das hemácias de outros tipo que ele entrou em contato.( pela cria , ou por transfusão)
Então nessas doenças sempre vão acontecer a mesma coisa = anticorpo gruna na hemácia, este anticorpo a porção fixa estimula o sistema complemento ou a fagocitose (e é destruído).
Hipersensibilidade do tipo III:
- Pode ser decorrência da II = porque tem a ver com a formação de complexos antígeno anticorpo ou imunocomplexos. 
-Mas a Hiper do tipo III, não pode gerar a hiper do tipo II.
- Vai formar uma malha = IgM e IgG vão produzidos contra determinado antígeno e vão acoplar nesse antigeno, fazendo uma rede.
Está rede acaba não sendo eliminada e isso se deposita, e ai vamos ter uma reação inflamatória por causa desse deposito.
-Nem sempre a do tipo III está relacionada com a do tipo II. ( ex: doença de Lyme)
- Formação de coagulo = pois o sangue pode estimular anticorpo ficar em uma rede pequena, coagula esse sangue e até depositar, começar a fazer micro lesões, e ai já é a Hiper III.
 Então a resposta principal da hipersensibilidade de tipo III = depósitos de imunocomplexos (antígeno acoplado com anticorpo).
O anticorpo é : IgG e IgM
A redinha vai se depositar no leito vascular ou no tecido.
- Está substancia depositada em um vaso estreito = pode começar um trombo.
-E os anticorpos que estiverem soltos vão poder estimular o Sistema complemento, estimular neutrófilo.
Então este complexo pode estimular uma reação inflamatória, e pela quantidade de mediadores químicos, vai acabar lesando o tecido aonde esse imunocomplexo se depositou.
Não adianta tomar antibiotico para esse quadro que foi iniciado pelo imunocomplexo.
Não é toda doença infeciosa que tem deposito de imunocomplexo.
O fato de existir deposito de imunocomplexos e a reação posteriora estes depósitos, é o que nós chamamos de hiper III.
Não são complexos antígeno e anticorpo que se depositam = depende do M.O que está estimulando.
Normalmente esse complexo é eliminado lá no rim.
Doença do soro:
- Tomar soro = vamos tomar soro com um anticorpo produzido compra o M.O pelo cavalo.
- O sistema imune nosso não foi ativado, recebemos anticorpo pronto.
- Só que quando o soro do cavalo é inoculado no ser humano, o ser humano vai produzir anticorpo contra essa substancia que foi inoculada, isso em um segundo momento pode causar um complexo antigeno e anticorpo, sendo que o antígeno é o anticorpo do cavalo, que vai se depositar e fazer lesão.
E os anticorpos que ficaram livre pode ativar o sistema complemento = resposta local muito severa.
- Pode também ter recrutamento de uma célula fagocitária = lesão local 
-Desgranulação de mastócito = isso pode acontecer pela presença de mediadores químicos que foram liberados.
- E tudo isso faz uma liberação de uma série de substancias que causam lesão local.
Ou seja, causam uma destruição tecidual local, decorrente da resposta, pós imunocomplexa. 
Alguns exemplos de doenças por imunocomplexos:
Doença pulmonar do fazendeiro (esporos de fungos)
Doença do soro (Administração de soro hiperimune)
Reações a alguns medicamentos
Artrite na Doença de Lyme

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