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Antropologia capitulo 3

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Antropologia capitulo 3
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, iremos observar como existem traços que podem ser universais, comuns ou gerais, e particulares. E por isso mesmo iremos tratar da necessidade de aceitação da diferença como base para a construção de uma relação pacífica entre as culturas.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Construir um bom conceito da relação entre culturas.
Relacionar os conceitos de universalismo, do relativismo e do multiculturalismo.
Distinguir uma boa maneira de se pensar em formas de resolução dos problemas da diferença.
Desafio
Neste desafio propomos que seja construído um pequeno texto que dê conta de algum conflito cultural contemporâneo dentro da questão de gênero:
Para a realização desta atividade sugerimos:
- discutir os problemas do choque civilizacional;
- evidenciar as relações culturais que são impostas;
- propor uma possível saída para a questão.	
Sua resposta
 Vivemos em mundo onde o patriarcado ainda reina. Desde a luta pelo voto, as mulheres tiveram várias conquistas, mas o caminho ainda é longo. Podemos perceber que a desigualdade salarial por exemplo, não foi superada. Mulheres tendo os mesmos cargos que os homens e ganhando salários menores. O feminicídio também é uma problemática, mulheres sendo mortas, simplesmente por serem mulheres, por buscarem seus direitos. Na África, mulheres são mutiladas, a circuncisão feminina, ainda é uma prática que ocorre em muitas culturas e religiões. Criminalizar essa prática, seria uma saída e abordar essa questão nas escolas, seria uma forma de conscientizar e combater a prática da mutilação feminina. 
 
Padrão de resposta esperado
O problema do encontro, fundado na diferença não se irá se extinguir enquanto houver humanidade. Constitui-se da e na diferença o que chamamos de homem e mulher. Assim, uma questão interessante para se discutir essa distinta relação com a diferença é exatamente o tratamento que determinados povos dão às mulheres. Enquanto em países que possuem uma religião oficial, o tratamento das mulheres é dado de maneira difícil para o entendimento no mundo ocidental, por outro lado, aqueles que condenam esses comportamentos, do lado de cá, pensam que há problemas com a maneira como as mulheres se portam em países ditos laicos. É um problema civilizacional, cultural e que atravessa a hermenêutica geral desses povos. Há então um choque!
O universalismo proporia que as mulheres fossem tratadas como os ocidentais pensam ser o correto. O relativismo forte diria que cada cultura que cuide, à sua maneira, das mulheres. De outra monta, podemos convocar o multiculturalismo que supõe um encontro igualitário das diferenças e que, por isso mesmo, talvez possa nos indicar um rumo um tanto menos distante do razoável.
Assim, talvez o uso da mulher como se fosse um utensílio da sociedade não fosse a melhor saída. Nesse sentido, há que se conceder às mulheres o direito de existirem enquanto humanos, sem distinção de gênero. As culturas, sendo elas incompletas e imperfeitas, necessitam de se ouvirem. Essa alternativa pode conduzir a uma tratativa mais bem realizada em relação às mulheres. É certo que parece que os valores ocidentais em face das mulheres seriam mais adequados se a mulher fosse vista como ser humano. No entanto, precisamos ouvir os orientais e suas justificativas. Nelas podemos ler quase sempre maneiras de interpretação de ensinamentos religiosos. Por isso dizemos que seria um problema de hermenêutica, pois uma possível saída talvez esteja em uma interpretação assistida pela hipótese da mudança. Como se fosse uma velha estrada, a ser percorrida por novos passos.
É um confronto entre o velho e o novo, entre o ontem e o hoje que nos assombra com suas novidades. Mas o ser humano é antigo, cheio de manias e defeitos, e que, por isso mesmo, é que não podemos tapar os ouvidos para os próximos olhares que virão. As mulheres têm papel crucial na história da humanidade. Não ouvi-las, calar sua voz, seria o mesmo que borrar parte do que nós somos. A tradição precisa falar com a novidade, sob pena de se tornar um idioma não mais entendido. O multiculturalismo é ouvido. Voz que vem em tom feminino, tão mais suave e necessária em tempos de conflitos tão masculinos.
Infográfico
Neste infográfico você poderá observar as dimensões de preconceito entre os encontros culturais.
Exercícios
1. “A cultura [...] é o todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, regras morais, leis, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquirido s pelo homem como membro da sociedade” (Tylor, 1871/1958, p. 1). Sobre as características das culturas, de modo geral, marque a alternativa INCORRETA: 
Você acertou! B. 
Não existem características iguais entre culturas distintas. 
Por que esta resposta é a corret a? Existem traços que afetam igualmente culturas distintas. 
2. A cultura não é um atributo de indivíduos em si, e sim dos indivíduos como membros de grupos. A cultura é transmitida na sociedade. A partir desse conceito, marque a alternativa INCORRETA: 
Você acertou! B. A família nuclear é componente necessário em qualquer civilização.
 Por que esta resposta é a correta? Há estruturas sociais que não possuem fundamento na ideia de família nuclear. 
3. As culturas não s ão conjuntos casuais de costumes e crenças, e sim sistemas integrados que seguem padrões. Se uma parte do sistema muda (p. ex., o conjunto da economia), outras pa rtes também mudam. A partir disso, marque a alternativa INCORRETA: 
Você acertou! D. A cultura é uma coisa só e imutável. 
Por que esta resposta é a corret ? A cultura é mudança e manutenção, pluralidade e criação conjunta. 
4. No mundo contemporâneo, os sistemas dos quais participamos como indivíduos não são apenas locais ou regionais; eles têm âmbito nacional e internacio nal. A partir disso, marque a alternativa INCORRETA: 
Você acertou! E. 
Em sua forma mais extrema, o universalismo cultural argumenta que não há moralidade universal, superior ou internacional.
 Por que esta resposta é a correta? O que precisa ser moralmente aceito faz parte do pensamento universalista.
 5. A ideia dos direitos humanos invoca um reino de justiça e moralidade que está além de leis e costumes de determinadas culturas. Esses direitos são considerados inalienáveis e internacionais. Junto ao movimento de direitos humanos, s urgiu a consciência da necessidade de se p reservar direitos culturais. Ao contrário dos direitos humanos, os direitos culturais não são conferidos a indivíduos, e sim a grupos, como minorias étnicas e religiosas e sociedades indígenas. Tendo -se essas ideias em vista, assinale a alternativa INCORRETA: 
Você acertou! E. Os direitos humanos dependem da relação econômica, pois estão ligados a ela, estando, porém, dela dependentes para se realizar.
Por que esta resposta é a correta? Os direitos humanos são uma aquisição de todos os humanos, indistintamente. 
Na prática
Falar acerca de universalismo e do relativismo, nos dias atuais, pode ser compreendido como uma maneira ultrapassada de se pensar os direitos humanos.
Veja essa ideia na prática.

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