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Modos esquematicos

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Prévia do material em texto

19/06/2021
1
Leonardo Naves Maia
Especialista T. Cognitivo Comportamental
Certificado em Terapia do Esquema pela Schema Therapy Society
Mestrando em Psicologia da Saúde
MODOS 
ESQUEMÁTICOS 
1
MODOS ESQUEMÁTICOS – CONCEITO
¡ Conjunto de Esquemas + Estados emocionais + respostas de 
enfrentamento – ativados simultaneamente. 
¡ Conceito originário do trabalho com pacientes borderline
¡ Ativados por nossos “botões” - GATILHOS
¡ Existem Modos Funcionais
¡ O Modo é o estado predominante em um determinado momento.
2
19/06/2021
2
EIDs
Gatilhos atuais
Estratégias de 
enfrentamento 
desadaptativas
Modos 
esquemáticos 
3
MODOS ESQUEMÁTICOS – CONCEITO
¡ Podemos ativar modos desadaptativos
quando nossas necessidades primordiais
não são supridas e nossos esquemas são acionados.
¡ Aplicabilidade: Pacientes mais graves, refratários, transtornos de
personalidade.
4
19/06/2021
3
MODOS ESQUEMÁTICOS 
“Conjunto de esquemas ou operações de 
esquemas (adaptativos ou desadaptativos) 
que estão ativados no indivíduo em um dado 
momento.”
5
MODOS ESQUEMÁTICOS – CONCEITO
Os Modos são agrupados em:
¡ Modos Crianças
¡ Modos de Enfrentamento Disfuncional 
¡ Modos Pais Disfuncionais
¡ Modo Adulto Saudável
6
19/06/2021
4
MODOS CRIANÇA
CRIANÇA VULNERÁVEL
CRIANÇA ZANGADA
CRIANÇA IMPULSIVA
CRIANÇA INDISCIPLINADA
CRIANÇA FELIZ
7
MODOS ESQUEMAS CARACTERÍSTICAS/ NECESSIDADADES 
NÃO ATENDIDAS
Criança
Vulnerável
Abandono, Desconfiança/
Abuso, Privação
Emocional, Defectividade,
Isolamento Social,
Dependência/Incompetên-
cia, Vulnerabilidade Dano,
Emaranhamento,
Negatividade/
Pessimismo.
Apresenta sentimentos disfóricos, sintomas
de desesperança, depressão, ansiedade e
medo. Sente-se desamparado, acredita
que ninguém conseguirá suprir suas
ausências, desconfiando das intenções de
outros. Sente-se rejeitado e solitário. Busca
desesperadamente a ajuda do terapeuta de
forma infantil e extremamente vulnerável.
8
19/06/2021
5
MODOS ESQUEMAS CARACTERÍSTICAS/ 
NECESSIDADADES NÃO 
ATENDIDAS
Criança
Zangada
Abandono, Desconfiança/
Abuso, Privação
Emocional, Subjugação.
É hostil, liberando raiva intensa em
busca de justiça a suas necessidades
não satisfeitas. Expressão verbal e
física de raiva e solicitação hostil de
seus direitos. Por vezes, pode se
mostrar como uma criança birrenta,
revelando explosões de raiva.
9
MODOS ESQUEMAS CARACTERÍSTICAS/ NECESSIDADADES 
NÃO ATENDIDAS
Criança
Impulsiva
Arrogo,
autodisciplina
insuficientes
Atua de forma impulsiva, sem considerar os
limites dos outros. Pode apresentar risco para
si ou para outros na busca de sua satisfação.
Busca saciar seus desejos de maneira egoísta.
Apresenta baixo controle de suas emoções e
impulsos. Pode se comportar como uma
criança mimada, demonstrando baixa
tolerância à frustração.
10
19/06/2021
6
MODOS ESQUEMAS CARACTERÍSTICAS/ 
NECESSIDADADES NÃO ATENDIDAS
Criança
Indisciplinada
Arrogo, autodisciplina
insuficientes.
Demonstra intolerância à frustração, não
suportando qualquer desconforto com
tarefas de sua rotina ou tarefas “chatas”,
não tolera nenhum grau de dor. Grande
dificuldade de persistir nas tarefas. Pode
fugir de suas atividades ou
compromissos com atitudes birrentas.
11
MODOS ESQUEMAS CARACTERÍSTICAS/ 
NECESSIDADADES NÃO 
ATENDIDAS
Criança Feliz Nenhum Sente-se amada, compreendida,
validada, conectada, com sua
necessidades preenchidas. É
autoconfiante, apresenta coragem
para atuar de forma independente.
Expressa espontaneidade no contato
e otimismo.
12
19/06/2021
7
MODOS PAIS DISFUNCIONAIS
PAI/MÃE PUNITIVOS
PAI/MÃE EXIGENTES
13
MODOS ESQUEMAS CARACTERÍSTICAS
Pai/mãe
Punitivo –
crítico
Subjugação,
postura punitiva,
defectividade,
desconfiança/
abuso.
É uma réplica dos pais internalizados. É
intolerante e crítico consigo mesmo e com os
outros. Sempre se criticando e se culpando. É
intolerante com os erros e considera que os
mesmos devem ser punidos. Autodepreciação,
automutilação e suicídio são comuns. Quando
este modo aparece tende a mudar seu tom de
voz e suas expressões ficam muito
semelhantes ao cuidador que criticava/punia.
14
19/06/2021
8
MODOS ESQUEMAS CARACTERÍSTICAS/ NECESSIDADADES NÃO 
ATENDIDAS
Pai/mãe
Exigente
Padrões
Inflexíveis,
autosacrifício.
Busca por competência e excelência é central.
Estabelece expectativas e níveis de
responsabilidade altos em relação aos outros. Age
sempre de acordo com as regras e padrões rígidos
e elevados. Sempre insatisfeito com seu
desempenho. Padrão de funcionamento inclui
autocriticismo e insatisfação consigo e com os
outros. Foca em suas falhas, fala muito sobre isso.
15
MODOS DE ENFRENTAMENTO DISFUNCIONAL
CAPITULADOR COMPLACENTE
PROTETOR DESLIGADO
HIPERCOMPENSADOR
16
19/06/2021
9
ESTILOS DE 
ENFRENTAMENTO
DESCRIÇÃO
Capitulador Complacente
(Resignado)- fuga de
maus tratos
Seu enfrentamento consiste em obediência e
dependência. Tende a evitar consequências
desagradáveis, submetendo-se ao desejo dos outros
e desconsiderando os seus próprios. Suprime suas
necessidades, bem como emoções com medo de
represálias. Permite inclusive abusos e maus tratos.
Sua obediência ocorrerá também em relação ao
terapeuta, buscando fazer o que agrada a este.
17
ESTILOS DE 
ENFRENTAMENTO
DESCRIÇÃO
Protetor Desligado
- Fuga de emoções
negativas
Adota estilo de isolamento e evitação
comportamental (robótico), retraimento
emocional, desconexão. Foge principalmente
das emoções negativas. Desliga-se dos
sentimentos e até mesmo da realidade. Sente-
se vazio, desatento. É uma forma de resistência
ao processo terapêutico.
18
19/06/2021
10
ESTILOS DE 
ENFRENTAMENTO
DESCRIÇÃO
Protetor Autoaliviador Paciente opera em comportamentos de fuga para
evitar emoções negativas, por exemplo: Abusar
de substâncias, dormir, trabalhar em excesso,
apresentar compulsões (jogos, sexo, internet).
Muito parecido com protetor desligado, mas
consegue vincular-se mais. Justifica
racionalmente suas “fugas”.
19
ESTILOS DE 
ENFRENTAMENTO
DESCRIÇÃO
Hipercompensador
- Fuga de emoções
negativas
Caracteriza-se por contra-ataque e
autoengrandecimento. Busca aliviar o
desconforto da ativação dos esquemas por
meio de atitudes exageradas
20
19/06/2021
11
MODOS HIPERCOMPENSADORES
MODO CARACTERÍSTICA
Autoengrandecedor Sente-se superior, poderoso, com direitos especiais. Postura 
arrogante, egoísta e abusiva. Comum humilhar outras pessoas, 
agindo de modo agressivo ou irônico. Divide o mundo em 
categorias focalizando mais em aparências do que sentimento 
ou contato com os outros.
Provocativo e Ataque Utiliza ameaças e intimidações para obter o que quer. Ataca 
antes de ser atacado, pois teme ser controlado ou ferido por 
outros. Apresenta sadismo em machucar o outro. Relação 
difícil quando este modo é ativado.
21
MODO ADULTO SAUDÁVEL
¡ Busca identificar e neutralizar os 
pensamentos negativos, envolve-se em 
atividades e relações sadias que 
preenchem suas necessidades. Age 
assertivamente, apresentando 
tolerância à frustração.
22
19/06/2021
12
AVALIAÇÃO
¡ Questionário de Modos
¡ Dificuldades na identificação:
- Diferenciar criança zangada dos modos de enfrentamento 
hipercompensador provocativo e ataque.
23
AVALIAÇÃO
Quando o Modo está ativado é prioritário identificar se o 
paciente está solicitando uma necessidade básica não atendida ou 
tentando evitar uma emoção negativa através de um modo de 
enfrentamento desadaptativo.
24
19/06/2021
13
RELAÇÃO TERAPÊUTICA
QUAL PACIENTE APERTA SEUS BOTÕES?
O trabalho com modos apresenta cargas emocionais
mais intensas ainda do que com EID´s, consequentemente é 
mais comum que esquemas do próprio terapeuta sejam ativados.
25
TIPOS DE PACIENTES
¡ O queixoso
¡ O evitativo
¡ O crítico
¡ O zangado
¡ O intrometido
¡ O arrogante
¡ O competidor
¡ O agressivo
¡ O insatisfeito
¡ O rígido
¡ O preguiçoso
¡ O exibicionista
26
19/06/2021
14
NOSSOS “BOTÕES”
§ Inadequação/Fracasso
§ Ressentimento/Culpa§ Abuso/Manipulação
§ Controle
§ Perfeccionismo
§ Rejeição
§ Sufucado/Desamparado
§ Incompreendido
27
RELAÇÃO DOS ESQUEMAS “MAIS COMUNS”
¡ Defectividade/Vergonha
¡ Fracasso
¡ Incompetência
¡ Auto-sacrifício
¡ Subjugação
¡ Desconfiança/Abuso
¡ Padrões Inflexíveis
¡ Abandono
¡ Emaranhamento
¡ Privação Emocional
28
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15
NÃO É “QUEM” VOCÊ É…
29
É EM QUEM VOCÊ SE TRANSFORMA QUANDO O 
GATILHO É ACIONADO…
¡ Distanciado
¡ Raivoso
¡ Passivo Agressivo
¡ Exageradamente Responsável
¡ Exageradamente Desculposo
¡ Culpado
¡ Superior / Crítico
¡ Defensivo
30
19/06/2021
16
Terapeutas que não estão conscientes de seus próprios 
esquemas correm o risco de utilizar os pacientes para 
atender suas próprias necessidades, ao invés de cuidar das 
necessidades do seu paciente. 
31
CASO CLÍNICO EVITAÇÃO DO TERAPEUTA
¡ Bernardo tem 20 anos e estuda para o vestibular de Medicina. Apresenta
esquema de Defectividade e sempre que sente-se criticado
hipercompensa insultando e ironizando os outros. Bernardo procura a
terapia para ajudar a lidar com a raiva de não ter passado novamente no
vestibular, afim de ajuda-lo para a próxima prova. Em todas as sessões
fica remoendo sobre as coisas que o fizeram a não passar no vestibular e
aumentando sua raiva. Em determinado momento sente raiva do
terapeuta por não conseguir ajudá-lo. O terapeuta apresenta um
esquema de subjugação e evita confrontá-lo, mudando de assunto, o que
aumenta a raiva do paciente.
32
19/06/2021
17
EXERCÍCIO
IDENTIFIQUE: 
SEUS ESQUEMAS, 
SEUS MODOS
ESQUEMÁTICOS, E 
SEUS “GATILHOS”
33
RELAÇÃO TERAPÊUTICA 
ESQUEMAS PACIENTE X ESQUEMAS TERAPEUTA
ESQUEMAS DO PACIENTE
¡ Qualquer um dos esquemas.
ESQUEMAS DO TERAPEUTA
¡ Dependência/incompetência –
“Vou encaminhar”.
¡ Fracasso – “Eu não tenho o 
desempenho necessário”.
¡ Defectividade – “Eu não sou 
bom/boa suficiente”.
QUANDO OS ESQUEMAS DO TERAPEUTA SÃO ATIVADOS DIANTE 
DA FALTA DE PROGRESSO NA TERAPIA...
34
19/06/2021
18
DICAS PARA O TERAPEUTA
§ Lembre-se você não é mais uma criança vulnerável, mas
um profissional forte, independente, resiliente, capaz, um
adulto fazendo o trabalho ao qual foi treinado.
§ Seu paciente não é culpado, mas uma pessoa presa no
passado, sem olhar para suas emoções. Ele ou ela está
em terapia, exatamente por não possuir habilidade para
responder apropriadamente para você (ou para ninguém
mais)..
35
DICAS PARA O TERAPEUTA
¡ As crenças do paciente sobre quem ele é e qual o seu papel no 
mundo são amplamente influenciadas por suas vivências, assim
como as suas. Empatize!
36
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19
TRATAMENTO
PASSOS DO TRABALHO COM MODOS
IMAGENS MENTAIS
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS DE CADA MODO
REPATERNALIZAÇÃO LIMITADA
CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
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PASSOS PARA O TRABALHO COM MODOS
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20
7 PASSOS
1. Identificar e dar nome aos modos do paciente,
2. Explorar a origem e (quando for o caso) o valor adaptativo dos modos
na infância ou adolescência,
3. Relacionar os modos desadaptativos a problemas e sintomas atuais.
4. Demonstrar as vantagens de modificar ou abrir mão de um modo
39
7 PASSOS
5. Acessar a criança vulnerável por meio de imagens mentais.
6. Realizar diálogos entre os modos. Inicialmente o terapeuta proporciona 
modelos do modo adulto saudável, posteriormente o paciente 
representa esse modo.
7. Ajudar o paciente a generalizar o trabalho com modos em situações da 
vida fora das sessões de terapia.
40
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21
COMO PSICOEDUCAR SOBRE MODOS?
GATILHOS
FUNCIONAMENTO
(mostrar estratégias de enfrentamento, 
sentimentos, comportamentos)
RESPOSTA DO AMBIENTE
PERPETUAÇÃO DE 
ESQUEMAS
41
CARACTERÍSTICAS DOS MODOS MAIS IMPORTANTES A SEREM 
INICIALMENTE TRABALHADOS
PAIS PUNITIVOS/CRÍTICOS – Uso sistemático de agressões verbais, ironia e 
desprezo pelas intervenções do terapeuta. Frieza Emocional.
PROTETOR DESLIGADO – Desconexão com terapeuta, retraimento 
emocional, isolamento, evitação cognitiva e emocional – funcionamento 
robótico.
42
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MODO PROTETOR DESLIGADO
¡ Desliga-se das necessidades e sentimentos. Comumente demonstra
emoções planas, despersonalização, “intelectualização”, vazio, tédio, abuso
de substâncias, adições, trabalho em excesso.
¡ Reconhecendo:
Auto relato disperso, adormecido, anestesiado.
Na sessão: Postura rígida, não faz contato no olhar.
Fora da sessão: Dependências, mutilação, compulsão.
Contratransferência: dificuldade de concentrar-se na sessão, tédio, fadiga.
43
FORMAS DE PROTETOR DESLIGADO
¡ Resistente
¡ Amortecido, disperso, despersonalizado.
¡ Excessivamente intelectualizado.
¡ Robotizado
- Modo mais comum em pacientes com Transtorno de Personalidade 
Borderline e Narcisista.
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23
FUNÇÃO DO PROTETOR DESLIGADO
¡ Bloqueia o acesso a outros modos.
¡ Bloqueia as emoções e as necessidades
dos pacientes.
¡ Contribui para um “self imaturo”
45
METAS PARA O PROTETOR DESLIGADO
¡ Psicoeducar o paciente sobre as funções deste modo.
¡ Assegurar ao Protetor Desligado que a terapia irá ajudar a conter ou 
aliviar as emoções.
¡ Enfraquecer o modo Protetor Desligado para acessar a criança 
vulnerável e os outros modos.
“ Após os primeiros meses, cada sessão gasta no modo Protetor Desligado 
é uma sessão perdida”
46
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24
TRANSPONDO O PROTETOR DESLIGADO
1. Nomear o funcionamento defensivo como o modo Protetor Desligado
2. Auxiliar o paciente a identificar pistas deste modo
3. Fazer o paciente a identificar os gatilhos deste modo ou se estes 
funcionamento é usual
4. Explorar o desenvolvimento infantil (origens) e qual sua função 
adaptativa naquele momento .
47
TRANSPONDO O PROTETOR DESLIGADO
5. Imagens Mentais:
a) Levar o paciente a um ambiente seguro 
b) Levá-lo a memórias de situação desagradável da infância buscando 
acessar emoções.
c) Gerar diálogos entre o Protetor Desligado e o modo Adulto Saudável 
(técnica 2 cadeiras).
6. Discutir o exercício com o paciente
7. Ajudar o paciente a generalizar o trabalho com modos em situações de 
vida fora da sessão.
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OS REVÉSES NO TRABALHO COM O PROTETOR DESLIGADO
¡ O terapeuta não reconhece o Protetor Desligado, ele se aparece com o 
Adulto Saudável.
¡ O terapeuta enfatiza o trabalho cognitivo (racionalização e resolução de 
problemas) reforçando o Protetor Desligado.
¡ O terapeuta não se conscientiza das emoções do paciente referentes à 
relação terapêutica, podendo falhar em lidar com as reações do paciente, 
tal como a raiva.
49
MODO PAIS PUNITIVOS/CRÍTICOS: CARACTERÍSTICAS
¡ Pune a criança por expressar suas necessidades e
sentimentos ou por cometer erros.
¡ Internalizações dos pais, por isso não tiveram função adaptativa.
¡ Sinais e sintomas: ódio de si mesmo, hipercrítico em relação a si,
automutilação, raiva por sua carência, extrema intolerância consigo
mesmo, alto nível de culpa, se pune com raiva (cortando, passando fome,
falando de si mesmo com um imprestável), autorepugnância, cometem
abuso contra si.
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COMBATENDO OS PAIS PUNITIVOS
1. Nomear o funcionamento defensivo como o modo Pais Punitivos
2. Auxiliar o paciente a identificar as pistas deste modo
3. Explorar o desenvolvimento infantil do modo – quais parentes ou outros
cuidadores tinham tom ou entonação de voz que ele associa com o jeito
que ele está falando/agindo, quando os cuidadores tornavam-se punitivos
e dar um nome “pessoal” a este modo, p.ex. Pai Furioso.
51
COMBATENDO OS PAIS PUNITIVOS
4. Explorar ao máximo a ativação dos sentimentos e ver se o que sente é
só na terapia ou em outras situações.
5. Pedir para o paciente dizer o que necessitaria ou gostaria de ouvir.
6. IMAGENS MENTAIS:
a) Pedir permissão para fazer o exercício com o paciente
b) Iniciar com um ambiente seguro
c) Levá-lo a uma situação com a criança e o adulto punitivo
52
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27
COMBATENDO OS PAIS PUNITIVOS
6. IMAGENS MENTAIS (continuação)
d) Criar mecanismos de proteção para a criança
e) Criar diálogos entre o adulto punitivo e criança, onde estapossa dizer o
quanto o adulto está sendo inadequado com ela.
f) Tenha CERTEZA de que a criança ganhe a discussão, NÃO TENTE
convencer o pai punitivo de que você está certo. Somente diga-lhe que ele
está errado.
g) Finalizar a imagem em um lugar seguro.
53
COMBATENDO OS PAIS PUNITIVOS
7. Avalie o experimento com o paciente ajudando-o a perceber que seu 
modo de funcionamento é a voz dos Pais Punitivos em ação, e que eles 
erraram (DIFERENTE DE SEREM MALÉVOLOS).
8. Avalie se o paciente acha que se sentirá seguro após a sessão. 
Certifique-se que ele saiba que possa contatá-lo caso necessário.
54
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28
¡ Paulo, 45 anos, casado, dois filhos. Está em crise no casamento, sendo
pressionado pela esposa a iniciar terapia.
¡ A esposa reclama da falta de atenção que dá a família e do tempo em que fica
na internet. Relata que ele sempre foi egoísta, mas agora está pior. Ele anda
muito irritado, exigindo que a esposa seja mais firme com o filho. Às vezes
assume atitude arrogante com os amigos e esposa.
¡ A história de vida de Paulo demonstra ter um pai rígido, que exigia que ele
fosse o melhor em tudo, porém nunca achava que ele alcançava as expectativas.
Lembra que ficou um mês sem ter nenhum contato social porque havia tirado
uma nota baixa. Seu pai privava Paulo do contato com os amigos por achar que
eles não eram “bons o suficiente”. Mudou de escolas várias vezes, pois o pai
queria encontrar a “melhor”, o que dificultou construir amizades. O status
sempre foi algo valorizado em sua família.
55
§ O paciente não vê a necessidade de terapia e assume uma postura de
superioridade diante do terapeuta. Fala que não entendia como alguém
como o terapeuta poderia ajuda-lo. Critica a esposa em uma atitude de
humilhação para com ela. Diz que irá começar o tratamento, mas que
na verdade quem precisaria era ela, que “não dá conta de ser mãe e
vive chorando pelos cantos”.
§ Recentemente foi demitido por desafiar o chefe. Relata que a empresa
era muito ruim para ele mesmo e que não sabia o que estava fazendo
ali.
56
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29
¡ Quais os possíveis modos de Paulo?
¡ Qual seriam os passos da terapia?
¡ Como você psicoeducaria seus modos?
57
RELAÇÃO TERAPÊUTICA EM TERAPIA DO ESQUEMA
¡ Componente vital
¡ Estabelecimento de uma sintonia entre paciente e terapeuta.
¡ Terapeuta, por meio de processo avaliativo decide que tipo de 
postura é necessária com o paciente.
¡ Relação só é terapêutica quando terapeuta consegue identificar 
e preencher as necessidades do paciente.
¡ Principais componentes: empatia, autenticidade e carinho.
¡ Ambiente receptivo e seguro.
58
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30
RELAÇÃO TERAPÊUTICA EM TERAPIA DO ESQUEMA
¡ Aspectos característicos essenciais: Repaternalização Limitada e 
Confrontação Empática.
¡ O terapeuta do esquema:
¡ É pessoal na forma de se relacionar com os pacientes.
¡ Demonstra as emoções de forma funcional na sessão.
¡ Deixa que sua personalidade transpareça.
¡ Têm compaixão pelos problemas do paciente.
¡ Não são seres perfeitos.
59
Os terapeutas do Esquema solicitam feedback 
sobre si próprios e sobre o tratamento, estimulam 
que o paciente expresse inclusive os sentimentos 
negativos acerca da terapia.
60
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31
REPATERNALIZAÇÃO LIMITADA
CHAVE PARA REPARAR ESQUEMAS INICIAIS 
DESADAPTATIVOS, NA QUAL O MAIOR 
VEÍCULO DESTA MUDANÇA É A RELAÇÃO 
TERAPÊUTICA 
61
REPATERNALIZAÇÃO LIMITADA 
¡ Terapeuta como “base segura” para o paciente, estabelecendo um 
envolvimento consistente, no qual busca reparar as experiências 
disfuncionais do passado
¡ Experiência relacional reparadora.
¡ Estabelece um vínculo saudável ao satisfazer as necessidades não 
atendidas, ao mesmo tempo em que respeita os limites profissionais 
desta relação. 
62
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32
REPATERNALIZAÇÃO:
Grande nível de aceitação, acolhimento e validação das necessidades do
paciente.
Modo em que o paciente precisa ser protegido, tranquilizado e validado.
Dica especial:
ligar ao final do dia para ver como o paciente se sentiu após a sessão,
demonstrando um cuidado com o indivíduo.
Modo Criança 
Vulnerável 
63
REPATERNALIZAÇÃO:
¡ Suportar a expressão emocional exacerbada do paciente e proporcionar um
ambiente seguro para manifestar seus sentimentos.
¡ Ajudar a extravasar a raiva de uma forma mais funcional para que ele não sofra as
consequências negativas desta atitude no mundo lá fora.
¡ Conduzir o paciente a pensar sobre qual necessidade pode estar oculta neste
sentimento.
Dica Especial:
¡ perguntas: “o que você gostaria que eu fizesse para te acalmar?” ou “tem algo que eu
possa fazer/dizer para você sentir-se melhor?”. A resposta será a necessidade não
atendida, e a partir daí, o terapeuta poderá seguir a sessão de forma a suprir esta
ausência.
Modo Criança Zangada
64
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33
Modo
Criança Indisciplinada/ Impulsiva
REPATERNALIZAÇÃO:
§ Limite afetivo - validar os sentimentos do paciente e, do mesmo modo, guiá-lo de
forma a suportar que seus desejos não sejam atendidos imediatamente.
§ Ajudar a lidar com as frustrações e enfrentar a emoção negativa de uma forma mais
adaptativa.
§ Direcionar o paciente a respeitar os limites dos outros fazendo com que pondere o
quanto estes limites serão valorosos para a evolução de seus relacionamentos.
§ Dica Especial:
Auto revelação e uso de cartões de enfrentamento, que funcionam como a voz do
terapeuta fora da sessão.
65
REPATERNALIZAÇÃO – IMAGEM MENTAL
ü Inicialmente mesmo procedimento de técnica de imagens
mentais.
üTerapeuta pede permissão para entrar na cena – pergunta
onde está.
ü Inicia diálogo com a criança pedindo para expressar o que ela quer que
aconteça naquela cena – “o que gostaria que fizesse/dissesse?”
üAtenção aos detalhes: tempo verbal – nome da criança na infância.
66
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34
EXERCÍCIO DE IMAGENS MENTAIS
¡ INSTRUÇÃO AO PACIENTE
¡ Pense em um paciente ou outra pessoa com uma história de infância que 
você conhece muito bem.
¡ Identifique o principal esquema do primeiro Domínio “desconexão e 
rejeição”
¡ Determine o clima emocional da infância do paciente e as relações com 
seus pais.
¡ Pense em um episódio ou problema específico recente e conecte-se com 
este esquema.
67
EXERCÍCIO DE IMAGENS MENTAIS
¡ INSTRUÇÃO AO TERAPEUTA
¡ Repaternalize a Criança Vulnerável no aqui e agora
¡ Psicoeduque sobre o uso de imagens
¡ Peça “feche seus olhos e busque uma imagem da Pequena/o _______ (apelido de 
criança)
¡ Onde ela está? O que está acontecendo?
¡ O que a Pequena/o__________ está sentindo? O que está pensando?
¡ Pode me colocar na imagem com a/o Pequena/o___________?
¡ O que a pequena/o quer fazer? O que ele/a necessita de mim?
¡ Tente fazer algo para dar o que ela necessita.
¡ Abra os olhos. Discuta como levar você (terapeuta) e ela para fora da sessão.
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CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
POSTURA NA QUAL EMPATIZA COM O SOFRIMENTO DO PACIENTE, 
COMPREENDE OS MOTIVOS PELOS QUAIS APRESENTA DETERMINADOS 
COMPORTAMENTOS, PORÉM NÃO OS AVALIZA, PROCURANDO 
IMPULSIONÁ-LOS À MUDANÇA
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CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
¡ Também chamada de Testagem Empática da Realidade
¡ Ponto primordial: aliança terapêutica – ambiente validador e empático.
¡ Superar momentos de fragilidade através do vínculo.
¡ Pacientes graves revelam obstáculos emocionais arraigados, sendo que o
empirismo colaborativo e a descoberta guiada (advindos do modelo
cognitivo de Beck) não são suficientemente efetivos, manifestando
algumas limitações.
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CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
¡ Diálogo honesto com o paciente - revelações do padrão de funcionamento 
inapropriado, sem deixar de compreendê-lo. 
¡ Relação sem espaço para manipulações, condizente com a relação genuína 
que deve se estabelecer em terapia 
¡ Validação dos sentimentos do paciente - modificação de suas estratégias
¡ Confrontar e transmitir igualmente uma empatia pelo medo do paciente de 
deixar de ser quem ele conhece, para junto do terapeuta buscar um novo 
caminho, exigindo muita confiança nesta relação
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CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA¡ Dica: Demonstrar as consequências que ocorreram advindas daquele
comportamento regido por um Esquema/Modo e salientar as vantagens
que terá com a diminuição destas consequências.
¡ Objetivo do terapeuta deve ser confrontar as atitudes que perpetuam os
Esquemas e não o próprio paciente.
¡ Importante a psicoeducação ao paciente sobre seus Esquemas, Modos e
estratégias de enfrentamento pontuando a suas distorções com exemplos
da vida dele.
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CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
¡ Despender um bom tempo na fase de avaliação, conhecendo bem os
gatilhos que levam a seu padrão autoperpetuador.
¡ Insight sobre este padrão através da história de vida do paciente - onde
começaram estes Esquemas, após esta etapa começa-se a mostrar que são
estes mesmos padrões que fazem com que ele tenha uma qualidade de vida
diminuída.
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CONFRONTAÇÃO EMPÁTICA
¡ Compreensão sobre o passado ao mesmo tempo em que se busca expor
que enquanto não houverem mudanças nestes padrões, a vida do
paciente será uma reedição do passado.
¡ A intenção é que o paciente se sinta compreendido e seguro de que a
mudança é a melhor escolha, enxergando o terapeuta como um aliado em
quem pode confiar.
¡ Após realizar uma confrontação, uma importante ferramenta é o feedback
– conexão verdadeira entre terapeuta e paciente.
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DICAS
¡ 1º passo: Deixar paciente expressar livremente seus sentimentos.
Estimular a expor seus pontos de vista.
Perguntas: Como se sente? Quem mais faz o paciente se sentir assim?
Quem, no passado, fez com que ele se sentisse assim? O que
aconteceu? Pode usar imagens mentais para explorar sentimento
também.
§ 2º passo: Empatizar com sentimentos do paciente. Reconhecer o
ponto de vista através das experiências de vida do paciente. Fase de
validação.
§ 3º passo: Confrontar, apresentando uma interpretação alternativa,
abrindo seus próprios sentimentos sobre a interação (relação).
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DICAS: EXPRESSÕES
O “jeito” como se diz algo é mais do que “o quê” você
diz…
¡ Expressão facial 
¡ Ênfase vocal: 
Tom/ Entonação/ Ritmo/ Intensidade
¡ Postura/ o “corpo fala”
¡ A escolha das palavras
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DICAS: EXPRESSÃO FACIAL 
vO Sorriso (s) 
vA careta
vA mordida no lábio
vA mandíbula cerrada
vA mandíbula relaxada
vO sorriso cínico
vA (s) sobrancelha (s) levantada (s)
vA testa franzida
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DICAS: VOZ
ØTom suave
ØTom firme
ØEntonação Ascendente
ØEntonação Descendente
ØRitmo Acelerado
ØRitmo Desacelerado
ØAlta Intensidade
ØBaixa Intensidade
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OBJETIVOS TERAPÊUTICOS DOS MODOS
MODOS CRIANÇA
Validação da expressão emocional da criança, ajudar a encontrar formas 
adaptativas de enfrentamento e expressão dos sentimentos.
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MODO CRIANÇA VULNERÁVEL
§ É o modo em que o terapeuta consegue acessar o paciente.
§ Objetivo: Conectar-se emocionalmente com esta criança vulnerável,
trazendo conforto e proteção. Sendo muito importante proporcionar um
apego seguro, com constância em suas atitudes. Demonstrar aceitação e
valorização de suas características, estimulando a autoconfiança.
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MODO CRIANÇA ZANGADA
¡ Objetivo: Acolher e validar seus sentimentos, aceitar a raiva, ao mesmo
tempo em que busca o real motivo deste sentimento (as necessidades
não supridas). Empatizar com as queixas, demonstrando investimento e
preocupação com o indivíduo, com intuito de formar um vínculo seguro
para ele. Ajudá-lo a expor sua raiva, mas também ensiná-lo a expressar
suas necessidades e sentimentos de uma forma mais assertiva.
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MODO CRIANÇA INDISCIPLINADA/IMPULSIVA
¡ Objetivo: Terapeuta busca desenvolver limites realistas e afetivos,
estimulando a reciprocidade na relação. Tenta fazer com que estabeleça
um compromisso com o terapeuta. Terapeuta pode, por vezes, frustrar
paciente e ajudá-lo a lidar com este sentimento, auxiliando a enfrentar
sentimentos negativos de uma forma adaptativa.
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OBJETIVOS TERAPÊUTICOS 
MODO PAIS DISFUNCIONAIS 
Combatê-los sempre que aparecerem, principalmente por intermédio de 
imagens mentais que os pais/ cuidadores falharam com ele/a. Eles negaram, 
criticaram ou puniram a busca das necessidades não atendidas do paciente.
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MODO PAIS PUNITIVOS/CRÍTICOS – MODO PAIS EXIGENTES
¡ Prover insight sobre a voz de seus pais. 
¡ Fazer o paciente conectar-se com situações do passado nas quais os 
cuidadores forma punitivos ou exigentes através de imagens mentais, 
revelando como eles falharam na satisfação das necessidades básicas da 
criança/adolescente. 
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OBJETIVOS TERAPÊUTICOS 
MODOS DE ENFRENTAMENTO DESADAPTATIVOS
Identificar as principais estratégias de enfrentamento, psicoeducar com 
exemplos de vida, validar os sentimentos vinculados a ele. Demonstrar 
em qual parte da vida aquele modo de enfrentamento foi adaptativo e 
como não o é em sua vida atual, muito por seu uso maciço e 
indiscriminado.
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RECURSOS PARA A RELAÇÃO TERAPÊUTICA
¡ Auto revelação.
¡ Uso de ligações.
¡ Cartões de Enfrentamento.
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RELAÇÃO 
TERAPÊUTICA
CILADAS E ESTABELECIMENTO DE LIMITES
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CILADAS PARA O TERAPEUTA
¡ ESQUEMAS DO TERAPEUTA
¡ Esquemas de subjugação x criança impulsiva/indisciplinada, criança zangada,
pais punitivos – dificuldade com pacientes que exigem limites (TPB, TPN,
TPAS..). Evitam confronto e não conseguem estabelecer limites. Terapeuta
fica irritado e paciente ansioso com falta de limites – aumentando
impulsividade.
¡ Esquemas de auto sacrifício x criança vulnerável (abandonada), criança
indisciplinada/impulsiva – permitir demasiado contato externo e se
sentirem desconfortáveis com isso. Comum ter privação e querer dar o
que não teve.Terapeuta precisa conhecer seus próprios limites.
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CILADAS PARA O TERAPEUTA
¡ ESQUEMAS DO TERAPEUTA
¡ Esquemas de Defectividade, padrões inflexíveis ou fracasso – Terapeuta
sente-se inadequado quando não enxerga resultados, progresso com
paciente. Lembrar que está trabalhando modos justamente porque
paciente é grave.Ter co-terapeuta ou supervisor é importante.
¡ Esquema de inibição emocional – ter atitude fria, impessoal e distante.
Não conseguirá dar as necessidades do paciente, sendo difícil por em
prática a repaternalização.
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CILADAS PARA O TERAPEUTA
Quando terapeuta tem uma estratégia evitativa, pode provocar a 
interrupção prematura da terapia ou desestimular o paciente a expressar 
necessidades e emoções intensas.
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ESTABELECENDO LIMITES
¡ Limitar comportamentos autodestrutivos (criança zangada e criança 
impulsiva/indisciplinada).
¡ Limitar contato externo (Criança abandonada)
¡ Limitar ausências e desligamentos (protetor desligado e criança 
impulsiva/indisciplinada)
¡ Ter contrato claro – Contatar terapeuta quando em crise suicida e 
cumprir as regras durante a crise (qualquer dos modos).
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RELAÇÃO TERAPÊUTICA 
ESQUEMAS PACIENTE X ESQUEMAS TERAPEUTA
ESQUEMAS DO PACIENTE
¡ Autodisciplina/ autocontrole 
insuficientes 
¡ Fracasso 
ESQUEMAS DO TERAPEUTA
¡ Defectividade – modo Pais 
Punitivos.
¡ Padrões Inflexíveis - modo Pais 
Exigentes
QUANDO O PACIENTE ATIVA O MODO PARENTAL DISFUNCION AL 
DO TERAPEUTA...
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Paciente pode apresentar uma conduta infantil (birrenta, mimada) 
podendo ativar um modo Pais Disfuncionais do Terapeuta, 
tratando-o de forma recriminatória.
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ESTABELECENDO LIMITES 
¡ Baseados na segurança do paciente e nos direitos pessoais do terapeuta 
(o paciente estará seguro?)
¡ Comunicação de forma pessoal, não rígida ou punitiva.
¡ Estabelecer consequências para a violação de limites.
¡ Como último recurso terminar o tratamento.
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LEMBRETE
O trabalho com os modos não exclui a psicoeducação dos EID´s.
Quanto maior o trabalho com imagens, mais importante será a 
repaternalização limitada
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O TRABALHO COM MODOS COM CRIANÇAS - PREVENÇÃO
¡ Prevenção para formação de esquemas e modos desadaptativos.
Necessidades Esquemas que previne
Proteção, vínculo seguro Abandono, abuso, privação emocional,defectividade, 
isolamento social
Autonomia e competência Vulnerabilidade, dependência/incompetência,
emaranhamento, fracasso
Limites realistas Arrogo, autocontrole, autodisciplina insuficientes.
Validação das necessidades e 
emoções
Subjugação, autossacrifício, busca de 
aprovação/reconhecimento
Expressão Assertiva dos 
sentimentos
Negativismo, inibição emocional, postura punitiva, padrões 
inflexíveis.
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O TRABALHO COM MODOS COM CRIANÇAS - PREVENÇÃO
¡ Trabalho em conjunto com a família.
¡ Papel preventivo
¡ Treino de pais importantíssimo
¡ Os próprios cuidadores são instruídos a suprir necessidades não 
atendidas.
¡ O terapeuta também tem papel reparador
¡ Desenho dos modos
¡ Lado “Superman”, lado “patinho feio”
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OBRIGADA!!!
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