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PPB- AULA 1

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Processos Psicológicos Básicos
Prof. a. Ms. Ana Cristina Polycarpo 
PLANO DE ENSINO
I – EMENTA
 
Os processos psicológicos básicos – sensação, percepção, memória, estados de consciência, motivação, emoção e pensamento – em seus aspectos conceituais e metodológicos.
 
II – OBJETIVOS 
 
Identificar, caracterizar e descrever de forma objetiva relações entre contextos e processos psicológicos básicos, compreendendo as manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos, a partir de métodos de investigação científica.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de 
Identificar, caracterizar e descrever relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais.
- manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos.
métodos de investigação científica utilizados no estudo dos processos psicológicos básicos.
Ler, Interpretar e utilizar adequadamente:
- informação bibliográfica em livros, periódicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos.
- comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia.
- o método experimental de investigação científica, planejamento e realização de coletas de dados em diferentes contextos, assim como a exploração de ferramentas informatizadas para análise e apresentação de dados.
Competências 
 Identificar e descrever os fenômenos psicológicos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em exemplos cotidianos, situações-problema, intervenção psicológica e pesquisa, a partir de instrumentos conhecidos e válidos para esta área de estudo. 
 
Elaborar relatos científicos, incluindo a busca e uso do conhecimento científico, gerando conhecimento a partir da prática e apresentação organizada e articulada de trabalho.
Conteúdo programático
1- CIÊNCIA PSICOLÓGICA - principais níveis de análise da Psicologia; método científico.
2- SENSAÇÃO – sentidos; limiares; adaptação sensorial; interação sensorial.
3- PERCEPÇÃO – percepção de formas, padrões, objetos e cores; percepção de profundidade e distância; percepção de movimento; ilusão, constância e predisposição perceptivas; atenção.
4- MEMÓRIA – codificação, armazenamento e recuperação de informações; esquecimento. 
5- ESTADOS DE CONSCIÊNCIA – vigília, sono e sonhos; estados alterados de consciência.
6- MOTIVAÇÃO – conceitos motivacionais: instintos, impulsos, incentivos, hierarquia de necessidades; motivação da fome; motivação sexual.
7- EMOÇÃO – componentes da emoção: fisiológicos, cognitivos e comportamentais; comunicação não verbal; aspectos biológicos e culturais da expressão emocional; teorias sobre emoção.
8- PENSAMENTO – conceitos; conteúdos; formas; resolução de problemas; tomada de decisão e formação de julgamento.
bibliografia
FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
 
GLEITMAN, H.; REISBERG, H.; GROSS, J. Psicologia. 7ª ed. (e-book). Porto Alegre: Artmed, 2009.
 
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
AULA 1
Plano
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, prólogo, capítulos 1 e 4.
AULA 2 e 3
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, capítulo 6.
AULA 4
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, capítulo 8.
AULA 5 e 6
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, capítulo 3.
AULA 7
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, capítulo 11.
AULA 8
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, capítulo 12.
AULA 9
MYERS, D.; DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2017, capítulo 9.
AULA 10
APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
AULA 17
NP2
Um pouco de História da Psicologia...
1.1-Principal Questão Histórica: 
Inato X Adquirido (Natureza X Experiência)
 
Grécia Antiga- a. C.- 
Platão (ideias inatas)...
Aristóteles (Não havia nada na mente que não tivesse vindo primeiro do mundo exterior). Nossos pensamentos não surgem do contato de nossa alma com o mundo das ideias, mas da experiência sensível. "Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos"... 
Nativismo: Os seres humanos vêm ao mundo com um suprimento inato de conhecimento e entendimento da realidade (Ideias como Deus, perfeição, eternidade são inatas- Descartes).
Empirismo: O conhecimento é adquirido pelas experiências e interações com o mundo (John Locke- sec. XVII). Tábula rasa- Psicologia Associacionista.
- 1859- Charles Darwin- A origem das Espécies
 
A ciência atual vê os traços e os comportamentos surgindo da interação entre natureza e cultura. A cultura (o adquirido) trabalha sobre o que a natureza (o inato) oferece.
Abordagem Biopsicossocial:
Ponto de vista integrado que incorpora vários níveis de análise e oferece um quadro mais completo de qualquer comportamento ou processo mental (Visões Complementares).
Influências biológicas Influências Psicológicas
- predisposições genéticas - medos e expectativas aprendidas
- mecanismos cerebrais - respostas emocionais
- influências hormonais - interpretações perceptuais
 
 
 Comportamento ou Processo Mental
 
 
 Influências socioculturais
 - presenças culturais 
 - expectativas culturais, sociais e familiares
 - modelos impostos
Hoje: “A psicologia pode ser definida como o estudo científico do comportamento e dos processos mentais”.
 
1.2- Como a Psicologia se tornou uma ciência independente....
 
- 1879- Wundt (filósofo e fisiologista)- 1º Laboratório de Psicologia
ESTRUTURALISMO
descobrir as estruturas mentais.
 Titchener- discípulo de Wundt.
 Método de estudo: introspecção
Pesquisas: pessoas treinadas a relatar que sensações, sentimentos tinham diante de estímulos físicos (ver uma rosa, sentir um cheiro, ouvir um som).
Críticas: necessidades de habilidades verbais, resultados variavam de pessoa para pessoa, não sabemos os motivos dos sentimentos.
FUNCIONALISMO
Willian James (filósofo norte-americano)
 Influência: Darwin
 Estudou como o funcionamento de nossos processos mentais e comportamentais permitem nossa adaptação e sobrevivência. A consciência, assim como o olfato, se desenvolveu porque era adaptativo.
PSICANÁLISE
Sigmund Freud (médico)- sec XX
 Enfatizava como as respostas emocionais às experiências da infância e os nossos processos de pensamentos inconscientes afetam nosso comportamento.
Ate a década de 1920, a psicologia era definida como a ciência da vida mental.
 
BEHAVIORISMO
Watson reagiu contra a concepção de que a experiência consciente era competência da psicologia. Estudava apenas os comportamentos observáveis por duas ou mais pessoas. Abandonou a introspecção e redefiniu a psicologia como “o estudo científico do comportamento observável”.
 Ivan Pavlov (fisiologista russo)- resposta condicionada.
 Skinner (Behaviorismo Radical)- estuda a subjetividade.
PSICOLOGIA DA GESTALT
1912- Max Wertheimer, Kurt Koffka, Kohler.
 Interessados na Percepção que dependia dos padrões formados pelos estímulos e da organização da experiência. Lei do Fechamento:
 
Perspectivas Psicológicas da Atualidade
Perspectiva Perspectiva 
Comportamental Cognitiva
 
Perspectiva Perspectiva 
Biológica Psicanalítica
 
 Perspectiva 
 Fenomenológica
Ex: Depressão
 
Perspectiva Biológica: Procura compreender este transtorno em termos de mudanças anormais nos níveis de neurotransmissores.
 
Perspectiva Comportamental:Concentra-se nos estímulos e respostas. Ganhos secundários ou “recompensas” dos comportamentos depressivos, baixa de reforçadores, respostas de interação social castigadas ou punidas.
 
Perspectiva Cognitiva: Análise dos processos mentais como percepção e resolução de problemas. Estuda os processos mentais para compreender o que os organismos fazem (pensamentos, crenças).
Perspectiva Psicanalítica: Acredita que o comportamento vem dos processos inconscientes. Impulsos proibidos ou punidos durante a infância são provenientes de instintos inatos. As repressões podem se manifestar na forma de sonhos, atos falhos e sintomas (problemas emocionais, doença mental).
 
Perspectiva Fenomenológica: Enfatizam a importância das influências do ambiente atual sobre nosso potencial de crescimento e a importância de se atender as nossas necessidades de amor e aceitação.
 
Senso Comum X Psicologia Científica
Erros nas Lembranças, Superestimar a Intuição
Confiança Excessiva, 
Viés Retrospectivo* 
 Necessidade da Pesq. Psicológica
 
* Tendência a acreditar, após conhecer o desfecho de uma situação, que aquilo poderia ser previsto (“Eu já sabia”). Pesquisas em que as pessoas respondem previsões futuras com grande perc. de certeza eram corretas depois.
	Verdadeiro ou Falso (Quais ideias confirmadas e quais refutadas?)
	Se quiser ensinar um hábito duradouro, recompense o comp. desejado todas as vezes e não apenas de forma intermitente.
	Experiências traumáticas, como abuso sexual, são, normalmente, reprimidas.
	A maioria das crianças que sofreram abuso não pratica o abuso quando adultas.
	A maioria das crianças reconhece o próprio reflexo no espelho ao final do primeiro ano de vida.
O questionamento pode ajudar a filtrar a realidade da ilusão.
  
 Psicologia Científica 
 
Atitude Científica: Curiosidade, Ceticismo e Humildade.
 
Pensamento Crítico: Examinar suposições, distinguir valores escondidos e ponderar conclusões. Isso, muitas vezes, refuta a crença geral.
 
Como se realiza a Pesquisa Psicológica
Projeto de Pesquisa
- Gerar uma hipótese: afirmação a ser testada
- Métodos de pesquisa: imparciais (não favorece uma hipótese em detrimento de outra) e confiáveis (permitem que outros pesquisadores repitam as observações e obtenham os mesmos resultados. Quanto mais pesquisadores alcancem resultados similares, maior a confiabilidade dos achados.
Tipos de Métodos:
Observação Naturalista: observação e registro do comportamento em ambiente natural. Não explica o comportamento, apenas o descreve.
Levantamento de Dados: observação indireta mediante o uso de questionários ou entrevistas. Método mais tendencioso, que pode ser influenciado pela forma como as perguntas foram elaboradas e como foi feita a escolha dos entrevistados.
Estudo de Caso: biografias destinadas ao uso científico. Dependem das memórias e reconstruções de eventos passados das pessoas, as quais muitas vezes são distorcidas ou incompletas.
Correlacional: tem como objetivo detectar relações que ocorrem naturalmente, avaliar quão bem uma variável prediz a outra. Computa-se associações estatísticas.
Uma correlação é positiva quando dois conjuntos de escores, tais como altura e peso tendem a subir e a descer juntos. A correlação é negativa quando dois elementos se relacionam inversamente (um grupo de escores sobe enquanto outro desce). Uma correlação fraca, indicando pouca ou nenhuma relação é aquela que tem coeficiente próximo de zero.
A correlação indica a possibilidade de uma relação de causa e efeito, mas não prova sua causação. Saber que dois eventos estão correlacionados não nos diz nada sobre suas causas. Ex: relação da baixa autoestima e a depressão.
Experimental: O pesquisador manipula um ou dois fatores (variáveis independentes) para observar o efeito sobre algum comportamento ou processo mental (variáveis dependentes). Ex: descobrir a relação entre variáveis de memória e sono – se nossa capacidade de recordar acontecimentos da infância diminui com a privação do sono.
Variável independente: é o fator experimental que é manipulado;
Variável dependente: é a que o experimentador observa, a variável que pode sofrer alterações em resposta a manipulações da variável independente;
Grupo experimental: grupo de pessoas que recebem a intervenção;
Grupo controle: grupo de pessoas no qual a condição em estudo está ausente;
Designação aleatória: designar os participantes nos grupos experimental e de controle, minimizando as diferenças preexistentes entre os membros designados para os diferentes grupos;
Procedimento duplo-cego: nem os participantes nem os pesquisadores assistentes saberão que grupo está recebendo o tratamento;
Efeito placebo: resultados experimentais causados unicamente pelas expectativas;
Por que os psicólogos estudam os animais?
 
- Mesmos princípios da aprendizagem
- Auxílio na descoberta de vacinas
- Princípios éticos na pesquisa com seres humanos
- Os próprios animais são beneficiados pelas pesquisas
- Os animais utilizados em pesquisas representam apenas uma fração de 1% dos bilhões de animais mortos anualmente para servir de alimento.
Princípios éticos desenvolvidos pela American Psychological Association (1992), a British Psychological Society e por psicólogos de várias partes do mundo:
- obter o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
- proteger os participantes de danos e desconfortos
- sigilo das informações
- explicar a pesquisa posteriormente
- Comitê de Ética
 
Estará a Psicologia Livre de Julgamento de Valor?
Os valores dos pesquisadores influenciam a escolha dos tópicos a serem pesquisados.
- Preconcepções- às vezes, vemos o que queremos.
 
Capítulo 4
- Compartilhamos tanto herança biológica quanto tendências de comportamento (preferimos o sabor doce ao azedo; com cerca de 8 meses, começamos a sentir medo de estranhos).
- Os humanos compartilham cerca de 99,9% de seu DNA (cada ser humano está muito próximo de ser seu gêmeo). Os chimpanzés compartilham 95% do nosso DNA.
- Traços humanos complexos como inteligência, felicidade e agressividade são influenciados por grupos de genes.
- Dentre as mutações e dentre as novas combinações de genes produzidos em cada concepção, a natureza tem selecionado variações vantajosas. Tendemos a temer cobras e alturas porque nossos ancestrais que os temiam tiveram mais chances de sobreviver.
- Estamos biologicamente preparados para um mundo que não existe mais (adoramos doces e gorduras).
- Diferenças de gêneros: homens são mais propensos a iniciar atividade sexual do que mulheres, percebem respostas gentis como apelo sexual. 
- Explicações da Psicologia Evolucionista: enquanto uma mulher gera e cria uma criança, um homem pode fecundar outras mulheres. Em uma historia pregressa, as mulheres mais frequentemente transmitiram seus genes para o futuro ao estabelecerem uniões duradouras, já os homens ao acasalarem-se amplamente,
- Homens se sentem mais atraídos por mulheres de cintura fina e aparência jovem- sinal de fertilidade. Mulheres, por homens aparentemente saudáveis, experientes, dominantes, saudáveis e abastados.
Critica a Psicologia Evolucionista: 
	Muito do que somos não é permanente e as expectativas culturais moldam muitos dos comportamentos vistos como tendências da espécie. A Psicologia Evolucionista poderia sugerir um determinismo genético que atrapalharia o progressivo esforço para refazer a sociedade.
Resposta da Psicologia Evolucionista
	Entender nossas tendências nos ajudaria a superá-las.
Bouchard e seus colegas estudaram mais de 70 pares de gêmeos idênticos criados separadamente 
Eles encontraram semelhanças não apenas de atributos físicos e gostos, mas de personalidade, habilidades, atitudes, interesses e até medos. Críticos de seu trabalho: afirmam que se dois estranhos ficassem horas comparando seus comportamentos e sua vida, é provável que descobrissem muitas coincidências.Muitos gêmeos se reencontraram antes de serem testados. Também compartilham o mesmo ambiente pelo menos durante os primeiros 9 meses. As instituições tendem a coloca-los em ambientes similares.
As pessoas que crescem juntas, relacionados biologicamente ou não, não possuem personalidades muito parecidas. O comportamento do adotado é mais semelhante ao dos pais biológicos que dos pais adotivos.
Ainda assim a adoção é importante, pois os pais podem influenciar as atitudes, os valores, os modos e as tendências políticas dos filhos. Em lares adotivos o abandono, o abuso, o divórcio, são raros. Apesar de maior risco de transtorno psicológico, a maioria das crianças adotadas prospera, principalmente se adotadas enquanto bebes. Seus escores de inteligências são mais altos que de seus pais biológicos. São mais altruístas que a media.
- Tanto a natureza quanto a educação influenciam as sinapses.
- Influência de Pares: Ex: crianças em idade pré-escolar que desprezam determinado alimento em casa, em geral, o comem em um grupo de crianças que gostam dele. Ex: uma criança que ouve um sotaque na escola e outro em casa, adota o sotaque dos pares. A influência parental ocorre quando os pais ajudam a selecionar os contextos que seus filhos irão frequentar, como a vizinhança e a escola, por ex.
- Cultura: cada grupo cultural desenvolve normas próprias, regras para comportamentos aceitáveis e esperados.
- Independente de nossa cultura, somos mais parecidos do que diferentes, compartilhamos o mesmo ciclo de vida. Em qq lugar, filhos de pais calorosos e presentes se sentem mais satisfeitos do que filhos de pais punitivos e que os rejeitam (Pg 120).
- Papéis de gênero: comportamentos esperados para o gênero. Podem suavizar as relações sociais, poupando decisões embaraçosas sobre quem faz o quê. O desvio dessas convenções pode nos deixar ansiosos. São fixados pela cultura.
- Conclusão: Os genes predispõem nossa humanidade compartilhada e nossas diferenças individuais. Nem os genes nem as culturas são onipotentes. Nós somos arquitetos do ambiente.

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