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ECONOMIA REGIONAL prof. Teófilo de Paula PPGER/UFRRJ Teoria dos Pólos de Crescimento Teoria dos Pólos de Crescimento • Objetivo: Analisar as fontes internas do crescimento. • Fatores internos: – dotação de fatores (físicos e humanos).– dotação de fatores (físicos e humanos). – mercado interno (demanda) – estrutura produtiva (oferta) • Política econômica: maximizar vantagens regionais. Perroux (1977) • O crescimento não ocorre de forma homogênea no território mas, em Pólos de Crescimento. • Crítica à teoria neoclássica (Modelo de Solow). • Desequilíbrio (setorial e espacial). • O crescimento segundo Perroux:• O crescimento segundo Perroux: – Características: • Nascimento e morte de empresas; • Difusão imperfeita dos ganhos de produtividade; • Crescimento desigual entre setores espacialmente localizados. – Os efeitos de encadeamento dependem dos canais de integração (Ex: comunicação e transportes). • países subdesenvolvidos são caracterizados por deficiências nestes canais => tendência a desigualdade regional – possibilidade de enclaves Pólos e área de influência • Concepção dinâmica. • Processo de desenvolvimento: dual => homogênea. – padrão de localização disperso. – concentração do crescimento em algum ponto – concentração do crescimento em algum ponto – difusão do crescimento. – integração espacial (Ex: países europeus). • OBS: As hierarquias urbanas em Perroux se diferenciam de Christaller por serem determinadas pela função indutora da indústria motriz, ao invés da prestação de serviços. Indústria Motriz • Fonte da dinâmica do crescimento: inovação. • Dissemina o progresso técnico dentro e fora da região a partir dos efeitos de encadeamento. • Líder do Pólo industrial => poder industrializante => desenvolvimento econômico. • Características:• Características: – taxa de crescimento maior do que a média da indústria nacional; – área de mercado nacional e internacional; – Maior remuneração dos fatores; – M-d-o especializada; – Produto com maior valor agregado; – possui várias ligações insumo-produto; – unidade inovadora, grande, estrutura oligopolista; – poder de mercado, influencia atividades correlatas e adjacentes => hierarquia. Relação Indústria Motriz X Indústria Polarizada • Encadeamentos para frente e para trás (compras e vendas). • Interdependência técnica: ocorre pelo impacto, sobre a estrutura de custos de uma empresa, dos insumos obtidos de outros setores, sendo dados o preço de mercado do produto final, bem como a demanda. • As funções de produção estão interligadas.• As funções de produção estão interligadas. • Dominação: a empresa i é dominada pelas compras pela empresa j; consequentemente, a empresa j domina i pelas vendas. – uma redução de custo na empresa j beneficiará i; – pode também manter o lucro de i a uma taxa mínima . • Transmissão dos ganhos de produtividade pela Ind. Motriz: não será nem automática nem simétrica, em função do poder de mercado. Insumos utilizados por i, comprados da empresa j, tem grande participação nos custos totais. Formas de polarização • Técnica: encadeamento vertical e horizontal. – retenção dos efeitos na região depende da existência de atividades polarizadas dentro desta. • Pelas rendas: geração de emprego e renda => atração de novas firmas, aumento da produção agrícola, diversificação. • Psicológica: expectativas. Política Econômica • Substituição de importações: – foco no poder industrializante de cada atividade e na retenção dos efeitos de encadeamento na própria região. • evitar o déficit no BP decorrente do aumento da produção.• evitar o déficit no BP decorrente do aumento da produção. – como o próprio crescimento aumenta as importações, uma indústria que terá de realizar muitas compras fora da região não será indicada. • preferência por indústrias exportadoras; • algumas indústrias podem até mesmo retardar o crescimento regional. Seleção de indústrias Quadro 3.2 • Economia 1 como modelo para industrializar economia 2; • Toda a demanda final é suprida por importações em 2. • Por qual indústria deve-se começar ? (recursos são escassos). – se começar por A o impacto se dará externamente, já que B, C, D e E inexistem na região 2 => aumenta M. – indústria E apenas vende insumos e portanto não haveria fuga de insumos; no início vende para outras áreas, aumentando X. Além disso, vende 12$ no início vende para outras áreas, aumentando X. Além disso, vende 12$ para a demanda final, substituindo importações . – na sequência, implanta-se D: vende 15$ para demanda final (substit. Importações) e compra 10 da atividade E, que já estaria implantada. – implanta-se C... – sequência da implantação: E, D, C, B, A. – Explica os problemas da substituição de importações indiscriminada => extrangulamento externo. Pólos de crescimento versus Pólo de desenvolvimento • Relação Pólos versus localização: – economias de aglomeração geradas pelas interdependências produtivas e pela diversificação e aumento da infraestrutura.e aumento da infraestrutura. – quando o crescimento do Pólo extrapola os limites das ligações interindustriais, tem-se um pólo de desenvolvimento. • a polarização técnica é superada, em termos de importância, pela polarização pelas rendas e psicológica, que levam ao desenvolvimento. Pólos de desenvolvimento e seus efeitos sobre outras regiões • Possibilidade de troca desigual e drenagem de recursos. – efeitos propulsores e efeitos regressivos (Myrdal): • quando os primeiros superam os segundos => renúncia da soberania.soberania. • quando segundos superam os primeiros => separatismo • Formas de integração: – Setorial: ligações técnicas, aumento do fluxo intersetorial no interior da região ou país. – Espacial: aumento dos fluxos entre países ou regiões; depende da integração setorial. Considerações Finais • Críticas: a redução dos custos de transporte tem implicado a dispersão da indústria. • Teoria do desenvolvimento local endógeno: • Teoria do desenvolvimento local endógeno: fontes internas do crescimento. – o papel dos atores internos: universidades, centros de pesquisa, empresas, governos... – nem todas as regiões conseguirão atrair uma Indústria Motriz.
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