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VITOR THIAGO CAMARGO
	
TED N1 
PROCESSO DO TRABALHO II
Ji-Paraná – RO
2022 
SUMÁRIO
1 	INTRODUÇÃO	3
2 PROBLEMATIZAÇÃO	4
3 HIPÓTESES	5
4 OBJETIVOS	6
5 JUSTIFICATIVA	7
6 REFERENCIAL TEÓRICO	9
7 METODOLOGIA	15
8 RECURSOS	16
9 CRONOGRAMA	17
10 REFERÊNCIAS	18
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho acadêmico realizaremos um levantamento bibliográfico a cerca dos assuntos relacionados a matéria de Processo do trabalho. Iniciaremos pela classificação dos recursos processuais que são a maneira pela qual as partes podem demonstrar a sua insatisfação e discordância em relação a uma decisão da autoridade judicial, em seguida por sistemas recursais: Sistema Ampliativo e Limitativo, sendo o Ampliativo o que admite inúmeros recursos, com vistas a assegurar o amplo direito de impugnação das decisões judiciais, e o Limitativo que nem todas as decisões são impugnáveis. Conceituaremos os Princípios da dialeticidade ou discursividade que consiste na obrigação de apresentar argumentos na defesa do recurso, não podendo o interessado apenas manifestar a vontade, mas sim, devendo apresentar seus motivos e fundamentar o seu inconformismo com a decisão. Abordaremos o Princípio da taxatividade, esse que cuida de todo o sistema recursal no Processo Civil brasileiro, não permitindo que os litigantes inovem no mecanismo recursal, devido ao inconformismo diante de decisão de órgão judiciário não favorável a uma das partes. A Juntada de documentos que constitui-se no ato de incluir formalmente em um processo ou protocolado originais, cópias de documentos, ou folhas contendo instruções, registro de decisões e informações; relevantes para o assunto de que trata o processo ou protocolado e por fim veremos o instrumento das Contrarrazões que são interpostos em oposição a alguns recursos dispostos no Novo CPC. Ou seja, são respostas apresentadas pela parte recorrida do processo.
 
Classificação dos recursos; 
Não há uniformidade entre as classificações propostas pelos autores patrícios, para Lúcio Rodrigues de Almeida,os recursos podem ser classificados quanto:
a) à autoridade à qual se dirigem
Os recursos podem ser próprios (julgados por órgão de jurisdição superior, como o recurso ordinário, a apelação cível, o recurso de revista, os agravos, o recurso extraordinário etc.) ou impróprios (dirigidos e julgados ao mesmo órgão prolator da decisão impugnada, como os embargos de declaração, os embargos infringentes);
b) à matéria
Os recursos podem ser ordinários ou extraordinários. São ordinários os recursos que têm por escopo a tutela do direito subjetivo das partes111, pois visam obter a revisão da matéria fática e/ou jurídica contida na decisão recorrida. Os recursos ordinários, portanto, atendem ao direito (ou garantia) constitucional ao duplo grau de jurisdição, uma vez que “devolvem” ao Tribunal ad quem o exame completo da matéria impugnada, como o recurso ordinário trabalhista ou a apelação cível. São extraordinários os recursos que têm por escopo a tutela do direito objetivo e, por isso, não se destinam a corrigir a injustiça da decisão recorrida, nem permitem rediscussão de matéria fática ou reexame de provas112, como ocorre com o recurso de revista, o recurso de embargos (no TST), o recurso especial, o recurso extraordinário (ver Súmula 126 do TST e Súmula 279 do STF);
c) à extensão da matéria
O recurso pode ser total (quando ataca todo o conteúdo impugnável da decisão judicial) ou parcial (quando ataca apenas parte ou partes da decisão hostilizada);
d) à forma de recorrer
O recurso pode ser principal (interposto no prazo comum por uma ou ambas as partes, na hipótese de “sucumbência recíproca”) ou adesivo (interposto no prazo alusivo a contrarrazões, nos termos do art. 997, §§ 1º e 2º, do CPC (art. 500 do CPC/73) e Súmula 283 do TST.
José Janguiê Bezerra Diniz114 acrescenta outra classificação: a) recurso que ataca o “error in procedendo”
Visa a anular o erro formal que o magistrado cometeu no decurso do processo, isto é, durante a tramitação deste. Exemplo: quando o juiz indefere a oitiva de testemunha da parte, ensejando cerceio ao seu direito de defesa. O recurso utilizado para anular esse erro de procedimento é chamado de recurso acerca do error in procedendo;
b) recurso que ataca o “error in judicando”
Visa a reformar a sentença do juiz que errou ao julgar a lide, deixando de aplicar corretamente o direito ao caso concreto. Aqui, o vício não é da forma, mas de fundo, ou seja, refere-se ao próprio mérito da causa.
No dizer de Humberto Theodoro Júnior115, os recursos se classificam quanto:
a) ao fim colimado pelo recorrente (reforma, invalidação, esclarecimento ou integração);
b) ao juiz que os decide (o próprio órgão prolator ou outro hierarquicamente superior);
c) à marcha do processo a caminho da execução.
Manoel Antonio Teixeira Filho, após sistematizar os remédios utilizáveis contra as resoluções judiciais trabalhistas em recursos, ações autônomas de impugnação, medidas saneadoras,	providências	corretivas,	providências ordenadoras do procedimento e atos protectivos de direito, classifica os recursos em:
a) extraordinários ou ordinários;
b) não liberatórios, dirigidos ao mérito (RO, RR, AP, RE, Embargos no TST), ou liberatórios, não dirigidos ao mérito (AI);
c) devolutivos ou suspensivos;
d) de julgamento colegiado ou de julgamento monocrático. 
Sistemas Recursais: Sistema Ampliativo e Limitativo.
Tal como ocorre com os demais ramos do direito processual, no processo trabalhista também encontramos dois sistemas que orientam o seu universo recursal: o ampliativo e o limitativo.
É importante assinalar que a ampliação da competência da Justiça do Trabalho, em decorrência da promulgação da EC n. 45/2004, não alterou o sistema recursal trabalhista, como se infere do art. 2º e seu parágrafo único da IN TST n. 27/2005, in verbis:
Art. 2º A sistemática recursal a ser observada é a prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, inclusive no tocante à nomenclatura, à alçada, aos prazos e às competências.
Parágrafo único. O depósito recursal a que se refere o art. 899 da CLT é sempre exigível como requisito extrínseco do recurso, quando houver condenação em pecúnia.
Sistema ampliativo
O sistema ampliativo é aquele que admite inúmeros recursos, de maneira a assegurar aos litigantes o amplo direito de impugnação das decisões judiciais. Dito de outro modo, no sistema ampliativo não existe decisão irrecorrível.
Este sistema constitui corolário do princípio do duplo grau de jurisdição, e seu escopo consiste, basicamente, em outorgar maior segurança jurídica aos julgados.
Sistema limitativo
No sistema limitativo, nem todas as decisões judiciais são impugnáveis por recurso.
No caso das decisões proferidas pelas Varas do Trabalho no procedimento sumário, por exemplo, o art. 2º, § 4º, da Lei n. 5.584/70 deixa transparecer que a legislação processual trabalhista brasileira adota parcialmente o sistema limitativo, ao estabelecer que:
Salvo quando versarem sobre matéria constitucional, nenhum recurso caberá das decisões proferidas nos dissídios de alçada a que se refere o parágrafo anterior (valor da causa fixado em dois salários mínimos), considerado, para esse fim, o valor do salário mínimo à data do ajuizamento da ação.
O sistema limitativo, portanto, tem por escopo conferir maior celeridade ao processo trabalhista, máxime se considerarmos a natureza nitidamente alimentícia dos créditos vindicados nos dissídios individuais trabalhistas.
Vozes há, entretanto, ecoando no sentido da incompatibilidade do precitado dispositivo legal com os princípios constitucionais do duplo grau de jurisdição119, do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, LV), ainda mais quando a própria Constituição veda a vinculação do salário mínimo para qualquer fim (art. 7º, IV, in fine). 
Tendo em vista que qualquer sistema é calcado em princípios, falaremos em seguida sobre os princípios recursais no sistema processual trabalhista. 
Princípio da dialeticidade ou discursividade.Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora. (grifos nossos)
Esse dispositivo não deve ser interpretado literalmente,pois é da índole dos recursos, mesmo os previstos na CLT, que o recorrente decline as razões de seu inconformismo com a decisão hostilizada.
Recurso sem fundamentação, ou razões recursais, é o mesmo que recurso genérico, petição inicial sem causa de pedir (ou breve relato dos fatos) ou contestação por “negação geral”.
Ademais, como poderia a outra parte – recorrida – exercer plenamente o seu direito de ampla defesa se o recorrente não indicasse os motivos com que impugna a decisão recorrida? O jus postulandi e o princípio da simplicidade, que são infraconstitucionais, não podem olvidar os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
A indicação dos capítulos impugnados da decisão recorrida permite saber, ainda, se outras partes ou capítulos não impugnados transitaram ou não em julgado. Exemplo: o empregado ajuíza ação postulando os pedidos A, B e C, sendo que a sentença julga procedente o pedido A e improcedentes os pedidos B e C. Neste caso, se o recurso interposto pelo empregado não declinar especificamente o capítulo impugnado, não se poderá identificar se a sentença transitou em julgado em relação aos pedidos B ou C.
A interpretação literal da lei (CLT, art. 899) poderia endossar, por outro lado, a prática de recursos meramente procrastinatórios, em detrimento dos postulados éticos do processo e mesmo da sua celeridade, tão caros ao processo trabalhista.
O princípio ora focalizado, pois, informa que o recurso deve ser discursivo, dialético. Cabe ao recorrente, portanto, indicar no apelo as partes ou capítulos da sentença que pretende impugnar e as respectivas razões da impugnação, possibilitando, assim, ao juízo ad quem a verificação da validade e da justiça da decisão recorrida.
A não observância pelo recorrente do princípio da dialeticidade implica o não conhecimento do seu recurso por irregularidade formal.
Colhe-se, a propósito, o magistério de Valentin Carrion:
A interposição dos recursos dispensa formalidades. As razões do inconformismo da parte são requisitos para apreciação do mérito e até para o seu recebimento pelo Juízo recorrido ou simples conhecimento prefacial pelo Juízo a quo. A interposição “por simples petição” (CLT, art. 899) significa não haver necessidade de outras formalidades, como, por exemplo, o “termo de agravo nos autos”, que era exigido no CPC de 1939, art. 852, vigente quando promulgada a CLT. Mas a fundamentação é indispensável, não só para saber quais as partes da sentença recorrida que transitaram em julgado, como para analisar as razões que o Tribunal deverá examinar, convencendo-se ou não, para reformar o julgado. O processo é um instrumento técnico; os injustiçados só têm a ganhar com seu maior aperfeiçoamento técnico e lógico.
No mesmo sentido, Décio Sebastião Daidone, para quem: simples petição não significa que possa ser apenas por meio de uma peça, apenas solicitando a revisão recursal pelo Tribunal ad quem, sem qualquer fundamentação fática ou de direito. Poderá haver, sim, uma “simples petição”, mas de encaminhamento das razões recursais, em que por outro lado (...) deverá conter toda a matéria e fundamentos do que se pretende revisar.
Ademais, há recursos, como os de natureza extraordinária (recurso de revista, recurso de embargos), que, por serem eminentemente técnicos, exigem até mesmo que o recorrente aponte o dispositivo de lei que entende violado literalmente pela decisão recorrida. Nessa linha, é a Súmula 221 do TST. Aliás, os recursos dirigidos ao TST devem ser subscritos por advogados, consoante dispõe a Súmula 425 daquela Corte.
De outra parte, parece-nos irrefletida a tese dos que discriminam os recursos subscritos por advogados, os quais teriam de ser fundamentados, e os subscritos pela própria parte (jus postulandi), que prescindiriam de fundamentação. Não há base lógica ou jurídica para tal discrimen.
4 Princípio da taxatividade.
Os recursos devem estar expressamente previstos em lei, sendo certo que à União compete legislar privativamente sobre direito processual (CF, art. 22, I). Logo, somente a lei federal é que pode criar recursos judiciais. Os recursos, portanto, são numerus clausus, isto é, taxativamente previstos em lei federal.
Daí por que alguns autores sustentam a inconstitucionalidade dos recursos regimentais, ou seja, aqueles criados por regimentos internos dos tribunais.
O art. 893, caput, da CLT dispõe sobre o elenco dos recursos trabalhistas, a saber:
I – embargos;
II – recurso ordinário; III – recurso de revista;
IV – agravo (de instrumento e de petição).
O § 2º do mesmo artigo, porém, prevê o cabimento do recurso extraordinário para o Supremo Tribunal Federal.
Além desses recursos, há, ainda, os embargos de declaração (CLT, art. 897-A), o recurso (pedido) de revisão (Lei n. 5.584/70, art. 2º, § 1º) e o agravo regimental das decisões do Corregedor (CLT, art. 709, § 1º).
Por força do art. 769 da CLT, há o cabimento do recurso adesivo no processo do trabalho (TST, Súmula 283).
É importante salientar que, não obstante a ampliação da competência da Justiça do Trabalho por força da EC n. 45/2004, a “sistemática recursal a ser observada é a prevista na Consolidação das Leis do Trabalho, inclusive no tocante à nomenclatura, à alçada, aos prazos e às competências” (TST, IN n. 27/2005, art. 2º).
Por fim, os §§ 1º e 2º do art. 1º da IN n. 39/2016 do TST (vide ADI 5.516) autorizam a aplicação do CPC, subsidiária e supletivamente, aos recursos no processo do trabalho, desde que observado:
a) “em todo caso, o princípio da irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias, de conformidade com o art. 893, § 1º da CLT e Súmula n. 214 do TST”;
b) o prazo de 8 (oito) dias para interpor e contra-arrazoar todos os recursos trabalhistas, inclusive agravo interno e agravo regimental (art. 6º da Lei n. 5.584/70 e art. 893 da CLT), exceto embargos de declaração (CLT, art. 897-A)
5 - Juntada de documentos.
Pg 957
6 Contrarrazões
Pg 963
REFERÊNCIAS
CAIRO Jr., José. Curso de direito processual do trabalho. Ed. 5. Salvador: Editora Jus Podivm, 2012
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. Ed. 17. São Paulo: LTr, 2019.

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