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UNIVERSIDADE PAULISTA – TATUAPÉ CURSO DE GRADUAÇÃO - BIOMEDICINA ANA KAROLINA ALVES FERREIRA RA: 0417713 GENÉTICA E CITOGENÉTICA HUMANA Relatório sobre as aulas práticas. SÃO PAULO 06 de Maio de 2022 ANA KAROLINA ALVES FERREIRA RA: 0417713 BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Relatório sobre as aulas práticas. Orientadores: Rildo e Helen. SÃO PAULO 15 de Abril de 2022 Introdução O presente trabalho refere-se sobre as aulas práticas ministradas dentro da universidade onde iremos abordar e analisar a bioquímica estrutural. A bioquímica é a disciplina que estuda os s componentes químicos dos organismos e como estes interagem para manter e perpetuar a vida, e durante a aula podemos ter o entendimento com fatores que determinam a eficiência de um tampão, sendo que esta é restrita a uma faixa de pH na qual as concentrações de ácido e base conjugada são capazes de compensar adições de ácido e base fortes. Atividade de fixação realizada durante a aula é sobre a modificação da proteína. Como sabemos a proteína tem várias funções e a partir do procedimento que realizamos a mesma fica em processo de desnaturação (desativada) por conta da temperatura como explicado durante o decorrer das aula. E para melhoria dos nossos entendimentos tivemos a aula de lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras.Os aminoácidos formam as proteínas a partir das ligações peptídicas que ocorrem entre o grupamento amina de um aminoácido e o grupamento carboxila de um outro aminoácido, A partir do estudo e da realização das experiências a seguir descritas pôde–se reconhecer as propriedades e características de aminoácidos e proteínas, além da influência que alterações físicas e químicas no meio podem causar a esses compostos orgânicos de tão importante função dentro da biomedicina. AULA 01 — ROTEIRO 01 Indicadores de pH Indicadores são substâncias que mudam de cor na presença de íons H+ e OH- livres em uma solução, e justamente por esta propriedade são usados para indicar o pH, ou seja, como o próprio nome já diz, os indicadores indicam se uma solução é ácida ou básica. Iniciamos a aula conforme explica o roteiro; utilizamos 11 tubos de ensaio e os numeramos para ficar mais organizado, colocamos 2ml de água de repolho roxo em cada tubo e isolamos o tubo 01 para comparação. No tubo 02 colocamos 1ml de ácido clorídrico 0.5m (HCL) e imediatamente ficou com a cor avermelhada. No tubo 03 colocamos aproximadamente 1ml de Hidróxido de sódio 0,1m (naOH) e o tubo ficou esverdeado. No tubo 04 colocamos 1ml de Cloreto de sódio 10% (NaCl) e o tubo manteve a cor roxa. No tubo 05 foi colocado 1ml de vinagre e a cor rapidamente ficou fúcsia. O tubo 06 foi colocado aproximadamente 1ml de detergente incolor e ficou marrom. O tubo 07 foi água sanitária (Cândida) 1ml e ficou amarelo claro. No tubo 08 colocamos 1ml de água sem gás e manteve a cor roxa. No tubo 09 colocamos 1ml de sabão em pó e a água ficou verde escuro. No tubo 10 foi posto 1ml de leite e ficou lilás. O tubo 11 colocamos 1ml de bicarbonato de sódio e ficou com um tom esverdeado puxando para o azul. Então montei uma simples tabela para identificação das cores aproximadamente: Tubo Cor PH 02 Avermelhada pH 01 03 Verde pH 11 04 Manteve roxo pH 04 05 Fúcsia pH 02 06 Marrom pH 14 07 Amarelo claro pH 12 08 Manteve roxo pH 04 09 Verde escuro pH 10 10 Lilás pH 06 11 Esverdeado com azul pH 8 12 Azul pH 8 Então com a discursão em aula referente as atividades de fixação, pude analisar que a albumina e o leite são substâncias que não aumentariam a acidez albumina, h20, vinagre, bicarbonato de sódio e cloreto de sódio já conseguimos ingerir com cautela. Já na outra atividade foi mostrado pra nós como montar o gráfico de titulação de valores e tem como objetivo encontrar os valores do pK1 e pK2 que são os patamares e o valor de pI que é o valor central. AULA 1 — ROTEIRO 2 PH e solução tampão Quando um aminoácido é titulado, sua curva de titulação indica a reação de cada grupo funcional com o íon hidrogênio Então nosso objetivo era manusear o funcionamento do pHmetro e entender as relações que ocorre com a solução tampão. Fomos ao experimento e colocamos 20ml de água no béquer e pegamos a barra magnética e fomos acrescentando 10 gotas de HCl 5m pH foi dê: 6.73 Gota 01: 2.0 pH Gota 02: 1.7 pH Gota 03: 1.6 pH Gota 04: 1.5 pH Gota 05: 1.45 pH Gota 06: 1.36 pH Gota 07: 1.30 pH Gota 08: 1.25 pH Gota 09: 1.21 pH Gota 10: 1.15 pH Vimos o experimento com o 2• grupo. Mastroeni, M e Gern Regina.M.M – Bioquímica Práticas adaptadas São Paulo, Ed Atheneu, 2008. AULA 2 — ROTEIRO 1 Titulação de aminoácidos Relembrar o caráter dos aminoácidos e determinar os valores de pH das soluções. Foram separados 4 bem-queres e nomeamos em a1 b1 para glicina e a2 2 para o ácido glutâmico, com o pHmetro já calibrado. Em seguida fizemos o experimento: A1 Glicina +naOH: pH inicial 7.63 Gota 01: 8.47 pH Gota 02: 8.77 pH Gota 03: 8.94 pH Gota 04: 9.06 pH Gota 05: 9.26 pH Gota 06: 9.36 pH Gota 07: 9.53 pH Gota 08: 9.53 pH Gota 09: 9.75 pH Gota 10: 10.02 pH B2 ácido glutâmico + base (NaOH2) pH: 2,80 Gota 01: 2,88 Gota 02: 2,92 Gota 03: 3,06 Gota 04: 3,15 Gota 05: 3,23 Gota 06: 3,26 Gota 07: 3,36 Gota 08: 3,39 Gota 09: 3,42 Gota 10: 3,50 B1 ácido glutâmico + ácido (HCl 05) pH: 2.85 Gota 01: 2,72 Gota 02: 2,69 Gota 03: 2,64 Gota 04: 2,60 Gota 05: 2,56 Gota 06: 2,52 Gota 07: 2,48 Gota 08: 2,45 Gota 09: 2,41 Gota 10: 2,37 Os aminoácidos apresentam em sua molécula o grupo carboxila (que lhes dá característica ácida) e o grupo amino (que lhes dá característica básica). Desse modo,quando em solução, ocorre interação intramolecular, originando um "sal interno". MARZZOCO, A. & TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. AULA 3 — ROTEIRO 1 Desnaturação proteica Iniciamos o procedimento com o tubo de ensaio e em seguida colocamos 2ml de solução de ovoalbumina de uma pinça, colocamos sobre o bico de Bunsen e aquecemos por 5 minutos, também fizemos um tubo de ensaio, colocar 2 mL de solução de ovoalbumina e adicionar 2 mL de HCl 5M/0,5M eEm um tubo de ensaio, colocar 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e adicionar 2 mL de etanol gelado. Atividade de fixação realizada durante a aula é sobre a modificação da proteína. Como sabemos a proteína tem várias funções e a partir do procedimento que realizamos a mesma fica em processo de desnaturação (desativada) por conta da temperatura devido ao aquecimento, com os outros experimentos conseguimos analisar que com HCl ficou com uma consistência mais “espessa”, com o sulfato de amônio não houve uma mistura consistente, já com o etanol gelado ela praticamente “endureceu” como explicado durante a aula quando há a proteína congela ela não fica em processo de desnaturação e sim como se tivesse apenas “armazenando” todas suas propriedades. BRACHT, A. e ISHII-IWAMOTO, E.L. Métodos de laboratório em bioquímica. São Paulo: Manole, 2003. AULA 3 — ROTEIRO 2 Atividade enzimática A prática proposta nessa aula foi verificar a atividade proteolítica das enzimas presentes no mamão, no abacaxi e na maçã empregando-se a gelatina como substrato proteico. O procedimento realizado foi com suco já feito e colocados nos copos descartáveis, sendo assim numeramos 4 tubos de ensaios para termos mais controle; deixamos o tubo 1 como separado, em seguida peneiramos as frutas com gaze e fizemos a gelatina no béquer separado colocando-as aquecendo até que tivesse no ponto. Então colocamos em casa tubo (do 2 ao 4) 4 ml de gelatina e extrato da fruta e no tubo 1 4ml de gelatina e 2ml de água; como não tínhamos freezer tive a ideia de colocar gelo no copo descartável e assim colocar os tubos para que possamos acompanhar de perto a gelificação. Após o procedimento pude observar que o único tubo que não ficou consistente foi o que tinha o abacaxi pois houve ali a ação das enzimas proteolíticas presentes nesses frutos, que impediram a formação do gel. Nesse experimento, a observação das enzimas proteolíticas presentes em frutos é importante, pois indica a eficácia de sua utilização em algumas situações do cotidiano. PROCEDIMENTO 2 – atividade enzimática da saliva, não foi realizado devido a mantermos as devidas precauções contra COVID-19. BRACHT, A. e ISHII-IWAMOTO, E.L. Métodos de laboratório em bioquímica. São Paulo: Manole, 2003. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/11-EEQ-6906.pdf AULA 4 — ROTEIRO 1 Determinação de açúcares em solução 1. Teste de Barfoed Nesse teste, as aldoses e cetoses podem reduzir os íons cúpricos, mesmo em condições ácidas. Este teste é usado para distinguir monossacarídeos redutores de dissacarídeos, controlando o pH e o tempo de aquecimento. Então na bancada do laboratório separamos 02 tubos de ensaio e inumeramos, no tubo 1, adicionar 2 mL de reativo de Barfoed e acrescentar 1 mL de glicose, no tubo 2, adicionar 2 mL de reativo de Barfoed e acrescentar 1 mL de lactose e em seguida aquecemos durante 5 minutos. Tubo 2 - dissacarídeo não houve alteração. Enquanto o tubo 1 deu positivo devido a sua vermelhidão. 2. Teste do espelho de prata No próximo teste fizemos o tão esperado espelho de prata. A glicose e a frutose são substâncias da família dos glicídios ou carboidratos. Então no tubo de ensaio colocamos 1mL da solução de nitrato de prata e em seguida coloquei amônia diluída gota a gota com agitação até se dissolver, após isso coloquei 0,5 mL da solução de glicose e aquecei por volta de 5 minutos até a formação do espelho de prata. 3. Teste de Fehling Durante o teste de Fehling separamos 2 tubos de ensaio e os inumeramos; nós dois tubos colocamos 1 mL da solução de Fehling, no tubo 1 foi adicionado 0,5 ml de glicose e no tubo 2 adicionado 0,5 ml de sacarose, ao misturar e aquecer durante 5 minutos pude analisar que o tubo 1 estava avermelhado/marrom enquanto no tubo 2 permanecia azul. Formação de um precipitado avermelhado para açúcares redutores. O que acorreu no tubo 2 a sacarose é um açúcar não redutor (dupla ligação entre carbonos). Um açúcar redutor é qualquer açúcar que, em solução básica, apresenta um grupo carbonílico livre aldeído. Dissacarídeos são formados por dois monossacarídeos e podem ser classificados como redutores ou não redutores. A prata metálica formada a partir da redução do cátion prata presente no diaminprata deposita-se na parede do vidro utilizado no experimento. Mastroeni, M e Gern Regina.M.M – Bioquímica Práticas adaptadas São Paulo, Ed Atheneu, 2008. AULA 4 — ROTEIRO 2 Lipídeos Principais constituintes dos óleos vegetais e das gorduras de origem animal são os chamados triglicerídeos. O óleo de amendoim, de soja e de milho, bem como a manteiga, o toucinho e o sebo são todos formados pelos triglicerídeos. Durante o procedimento fizemos em partes: Parte I: Pegamos um pedaço de manteiga e em um erlenmeyer adicionamos 20 mL de KOH e aquecemos durante 5 minutos, enquanto mexemos durante 10 minutos a mistura parecia um “sabão líquido”. Parte II: Separamos 3 tubos e os nomeamos, nos 3 tubos adicionamos 2 mL de solução de sabão preparada, no tubo 1 colocamos 5 gotas de solução de cloreto de sódio, no tubo 2 colocamos 5 gotas de cloreto de sódio e no tubo 3 colocamos 5 gotas de ácido clorídrico. O tubo 1 e 3 se manteve sólidos e com a mesma cor transparente, já no tubo 2 tivemos uma mudança de cor branca e mais espessa. Parte III: Separamos mais 2 tubos de ensaios e os inumeramos, no tubo 1, adicionar 5 mL de óleo de soja e 10 gotas de lugol e no tubo 2 adicionar 5 mL de margarina derretida e 10 gotas de lugol e em seguida fervemos durante 5 minutos e adicionamos 3 gotas de amido em cada tubo. Então analisamos que a quantidade de insaturações que um determinado óleo ou gordura possui na presença do iodo o amido deixa com outra cor, como identificamos no tubo 2 onde tinha a margarina. Conclusão Tendo em vista os aspectos observados posso concluir que durante a aula e com os estudos em casa tenho uma visão mais ampla da bioquímica com os componentes químicos dos organismos e como estes interagem para manter e perpetuar a vida. A realização de cada análise evidenciou a eficiência na quantidade de ácido ou bases adicionadas a cada experimento é assim posso concluir que com as aulas práticas podemos ter uma noção de casa processo e procedimento ao manusear as vidrarias, banho-maria, estufas e entre outros, a bioquímica é de extrema importância para a vida, para que podemos compreender sobre as reações químicas e biológicas dos organismos vivos. Tais reações são invisíveis a olho nu. Referências BRACHT, A. e ISHII-IWAMOTO, E.L. Métodos de laboratório em bioquímica. São Paulo: Manole, 2003. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/11-EEQ-6906.pdf Mastroeni, M e Gern Regina.M.M – Bioquímica Práticas adaptadas São Paulo, Ed Atheneu, 2008. MARZZOCO, A. & TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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