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TÉCNICA DOS PERFIS e SEQUÊNCIA DE ESCULTURA DOS DENTES PERMANENTES Disciplina de Escultura Dental Faculdade de Odontologia Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2000 TÉCNICA DOS PERFIS e SEQUÊNCIA DE ESCULTURA DOS DENTES PERMANENTES Tereza Cristina de Abreu Eneida Dessimoni Teixeira Patrícia Luise Accácio Scabell Milton Santos Jabur Disciplina de Escultura Dental Faculdade de Odontologia Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2000 SUMÁRIO TÉCNICA DOS PERFIS Introdução. 4 Perfis. 4 Etapas da sequência de escultura. 5 Identificação dos lados. 5 Perfil V/L. 6 Perfil M/D. 7 Redução do perfil. 8 Rebaixamento do Oclusal. 8 Cristas V e L. 9 Convergência para a L. 9 Convergência para o colo. 10 Definição de lado. 10 Arredondamento. 12 Características e acidentes anatômicos. 12 SEQUÊNCIA DE ESCULTURA DOS DENTES PERMANENTES Incisivo central superior. 17 Incisivo lateral superior. 19 Incisivo central inferior. 21 Incisivo lateral inferior. 23 Canino superior. 25 Canino inferior. 28 Primeiro premolar superior. 30 Segundo premolar superior. 33 Primeiro premolar inferior. 35 Segundo premolar inferior. 38 Primeiro molar superior. 41 Segundo molar superior. 44 Primeiro molar inferior. 47 Segundo molar inferior. 50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PERFIS TÉCNICA DOS PERFIS 4 TÉCNICA DOS PERFIS Introdução A “Técnica dos Perfis” para escultura dos dentes permanentes foi elaborado pelo Prof. Waldemar Cantisano, editada em livro (Cantisano el al. 1978) e defendida em tese (Cantisano 1980), tendo sido utilizada e desenvolvida pela disciplina de Escultura Dental da Uerj ao longo dos anos. A complementação desta técnica é apresentada neste trabalho, com cada etapa da sequência de escultura explicada e ilustrada detalhadamente. Perfis Chamam-se “perfis" os moldes de papel com contornos das coroas dos dentes, utilizados para o início da escultura destas em blocos de cera. Cada dente possui 2 perfis, sendo um por visão vestibular e outro por proximal, que têm por finalidade ajudar no corte inicial da cera, definindo a forma geométrica de cada face, a proporção de diâmetros e o tamanho do dente. Os perfis possuem letras, que indicam os lados sobre os quais devem ser colocados, e números que indicam os dentes a que se referem. Em alguns perfis são indicados também os lados adjacentes, devendo ser utilizados de costas, quando necessário. Os perfis devem ser colados em papel mais espesso para que fiquem mais firmes, e depois recortados externamente à linha preta. exemplo: este perfil pode ser utilizado para os dentes 11, 12, 21 e 22 para ser utilizado sobre os lados V e L este lado deve ficar voltado para o lado L este lado deve ficar voltado para o lado V 5 A sequência de escultura da técnica dos perfis possui diversas etapas que podem ser comuns a vários dentes ou não estarem presentes em alguns. A descrição destas etapas é feita a seguir, mas logo, por sua simplicidade e pela orientação através das ilustrações, haverá a memorização de como realizar a escultura. São elas: Identificação dos lados Perfil V/L Perfil M/D Redução do perfil Rebaixamento da oclusal Cristas V e L Convergência para a lingual Convergência para o colo Definição de lado Arredondamento Características e acidentes anatômicos TÉCNICA DOS PERFIS Assinalar sobre um dos lados do bloco de cera a inicial correspondente à face vestibular (V) e do lado oposto, a inicial correspondente à face lingual (L). De acordo com a posição anatômica, identifique os lados mesial e distal e marque as iniciais correspondentes (M e D, respectiva- mente), definindo assim, o dente como sendo do lado direito ou do lado esquerdo. Faça as marcações próximas à base do bloco, ou seja, à parte mais irregular, deixando a parte mais lisa para a escultura da coroa do dente. exemplos: Etapas da sequência de escultura lado direito linha média dente em posição anatômica dente em posição anatômica lado esquerdo linha média base parte lisa bloco de acordo com a posição anatômica de dente o lado M será o mais próximo da linha média o lado M será o mais próximo da linha média parte lisa base bloco de acordo com a posição anatômica de dente Identificação dos lados 6 perfil riscado sobre o lado V extensão das marcações perfil sobre o bloco de cera perfil riscado sobre o lado L visão L perfil bloco de cera perfil sobre o bloco de cera perfil riscado no blocorisco Posicionar o perfil V/L sobre o lado V do bloco acertando-o pela parte mais superior e, com o auxílio de um instrumento de ponta fina colocado bem junto ao perfil, riscar a parte recorta- da referente ao contorno da coroa do dente. exemplo: TÉCNICA DOS PERFIS Perfil V/L Sobre o lado superior do bloco, correspondente à incisal ou oclusal, e também sobre os lados M e D, traçar linhas retas utilizando a lecron a partir das extremidades livres da marcação feita na V, estendendo-as até o lado oposto. Essas linhas servirão de referência para o posicionamento do perfil V sobre o lado L, que deverá ser realizado em seguida, repetindo-se o procedimento feito anteriormente com o mesmo perfil no lado V. exemplo: Retirar toda a cera delimitada pelas marcações, cortando e raspando os lados M e D cuidadosamente, chegando exatamente até as linhas desenhadas em cada lado. Em caninos e alguns premolares, será removida cera também na superfície oclusal, com inclinações M e D, dando a forma de um telhado nesta face. Ao final desta etapa, os diâmetros mesio-distal (MD) e cérvico-incisal (CI) ou -oclusal (CO) estarão definidos e não deverão ser alterados com os próximos cortes. exemplo: marcações no bloco remoção da cera de um dos lados proximais remoção de toda a cera delimitada pelas marcações 7 TÉCNICA DOS PERFIS Perfil M/D Colocar o perfil M sobre o lado M do bloco de cera, de frente ou de costas, de forma que o contorno referente à face V fique voltado para este lado do bloco. Posicione o perfil com a base cervical na altura do degrau existente. Devido ao corte já realizado nas faces proximais, os contornos do perfil terão que ser projetados até a cera. exemplo: perfil Estender as extremidades desta marcação por sobre o lado incisal ou oclusal, traçando duas linhas paralelas aos lados V e L até atingir o lado oposto. Unir com uma linha reta o degrau M ao D por sobre os lados V e L para delimitar a cera que deverá ser removida. Usando as extremidades destas paralelas como referência, o perfil M deve ser posicionado agora sobre o lado D, de forma invertida à colocação sobre o lado M, de maneira que os contornos de V e de L fiquem voltados para os respectivos lados. exemplo: bloco de cera com o perfil VL cortado perfil sobre o bloco de cera risco perfil riscado no bloco perfil riscado sobre o lado proximal extensão das marcações visão do outro lado proximal perfil de costas sobre o bloco de cera perfil riscado sobre o bloco remoção da cera no lado V remoção da cera no lado L Retirar a cera nos lados V e L até atingir o contorno riscado sobre as faces M e D. As convexidade das faces V e L estão definidas e deverão ser respeitadas e mantidas até o final da escultura do dente, juntamente com o diâmetro VL. exemplo: perfil riscado sobre o outro lado proximal 8 TÉCNICA DOS PERFIS Redução do perfil Depois de cortar normalmente o perfil V/L e o M/D indicado para o dente, remova quantidade igual de cera nos lados M e D, reduzindo o diâmetro MD. exemplo: visão V marcação para a redução remoção de cera por proximal diâmetro MD reduzido Com a finalidade de reduzir o diâmetro VL, uma quantidade de cera poderá ser removida também da face L, com cuidado para que as convexidades e concavidades existentes sejam mantidas, apesar de desgastadas. exemplo: visão proximal Rebaixamento da Oclusal Devido à diferença de altura entre cúspides, alguns dentes posteriores deverão ter o perfilmodificado, desgastando-se cera da superfície oclusal, inclinando-a em direção a um dos lados. exemplo: marcação para a redução diâmetro VL reduzido 9 Seguindo o alinhamento do vértice da cúspide V (telhado oclusal) até a cervical, remova cera em direção M e em direção D, aumentando o grau de desgaste conforme se aproxima das proximais. Não devem ser feitas marcações na face V como referência, pois estas podem se tornar difíceis de serem removidas posteriormente. A quantidade de desgaste deverá ser a mesma no sentido CO para que as convexidades e concavidades continuem sendo evidentes, mesmo tendo sido inclinadas mesial ou distalmente. exemplo: TÉCNICA DOS PERFIS alinhamento do vértice até a C inclinação da cera a ser removida por V metade da face V é inclinada em direção proximal marcação da outra face proximal inclinação da outra metade V alinhamento do vértice até a C inclinação da cera a ser removida por L marcação da outra face proximal inclinação da outra metade L Convergência para a Lingual marcação na L corte sobre a face proximal inclinação da face proximal em direção L marcação do outro lado proximal face L estreitada por M e D metade da face L é inclinada em direção proximal Cortar nas faces proximais desde a parte mais superior do dente no bloco, ou seja, a incisal ou oclusal, até a cervical. Este corte deve ser feito sempre a partir do terço V das faces proximais sem atingir a face V, inclinando-as em direção L de maneira que M e D fiquem convergentes para a L. O diâmetro MD da L ficará, assim, menor que o da V. Em incisivos e caninos, a face L poderá ser dividida em quatro partes iguais e uma de cada lado será removida. exemplo: Cristas V e L 10 TÉCNICA DOS PERFIS Em premolares e molares, marcações na oclusal poderão ser feitas de acordo com a quantidade de convergência necessária, com exceção do primeiro molar superior onde a convergência deve ser feita em direção V e não L. exemplo: visão O com faces proximais paralelas marcação sobre a O corte das faces proximais de O até a C face L estreitada por M e D Convergência para o colo Desgastar as faces M e D, inclinando-as em direção cervical, de maneira que fiquem convergentes para o colo, deixando de ser paralelas. A espátula lecron deve ser colocada junto à face proximal, inclinada em direção ao colo e não em direção V. Este corte não deve atingir a incisal ou oclusal, iniciando-se um pouco abaixo destas, de forma que o diâmetro MD do dente não seja alterado. O diâmetro MD do dente na cervical ficará menor que na incisal ou oclusal. Todos os dentes apresentarão esta característica. exemplo: as setas indicam a direção do desgaste lecron colocada junto à face proximal inclinação dada às faces proximais Convergência para a Lingual. Acentua-se do lado D o desgaste já feito em direção L, com o cuidado de manter a mesma inclinação da espátula, sem fazer ainda qualquer arredondamento. exemplo: Definição de lado 11 TÉCNICA DOS PERFIS Ângulo DI e DO. O ângulo entre as bordas incisal ou oclusal e a face D de dentes anteriores deverá ser desgastado de forma a se tornar arredondado, sem modificação do diâmetro MD. O ângulo M é apenas ligeiramente arredondado para a formação do nicho oclusal. exemplo: Convergência para o colo. A inclinação da D deverá ser acentuada em todos os dentes. exemplo: Crista V e crista L. Um novo desgaste sobre um dos planos da superfície V ou L deverá agora incluir a aresta de encontro entre os os planos, deslocando-a em direção M ou D. exemplo: Convexidade da D. Um arredondamento no sentido CI ou CO deve ser feito na face D sem que o diâmetro MD do dente seja alterado. exemplo: Inclinação da borda I ou O. Um ligeiro desgaste na borda incisal dos incisivos pode proporcionar inclinação para um dos lados proximais, aproximando também o respectivo ângulo da cervical do dente. Em caninos, um corte deverá incluir o vértice da cúspide que além do ângulo deslocará também o vértice. exemplo: 12 TÉCNICA DOS PERFIS Arredondamento O arredondamento do dente deve ser feito desgastando-se apenas nas arestas que separam as faces proximais da V e da L. A lecron pode ser utilizada de cervical para incisal ou oclusal e a hollenback no sentido MD, mas com cuidado para que sua ponta não marque um sulco ao redor da coroa, na base do bloco. Atente para que o desgaste não se estenda até o terço médio das faces V e L, ou atinja o terço oclusal das faces proximais, pois estes desgastes alterariam os contornos destas faces e também os diâmetros do dente, diminuindo-os. As arestas L devem ser mais convexas que as V e as arestas D mais do que as M. O terço cervical também deve ser bem mais arredondado que a incisal ou oclusal. exemplo: Acabamento cervical. O contorno do dente poderá ser ligeiramente mais arredondado no terço cervical, com cuidado para que sulcos na base do bloco não sejam marcadas com a ponta do instrumento. exemplo: Características e acidentes anatômicos Sulcos de desenvolvimento. Esculpir duas depressões e não fissuras, de incisal ou oclusal até o terço médio da face V. exemplo: 13 TÉCNICA DOS PERFIS Fossa L. A partir do desenho da forma da fossa de acordo com cada dente, remova a cera formando uma concavidade no sentido MD. Esta deverá ser contínua com a convexidade dos rebordos marginais e do cíngulo, de forma bem suave. exemplo: Bisel. Um ligeiro desgaste nas bordas incisal ou oclusal deverá ser feito por L nos dentes superiores e por V nos dentes inferiores, inclinando-as apenas, sem deixar que as bordas se tornem extremamente finas. exemplo: Concavidade proximal. Um desgaste tanto no sentido VL como no sentido CO é feito na superfície proximal em seu terço médio e cervical. exemplo: Corte da superfície oclusal. Este primeiro corte vai dividir a face oclusal em duas partes inclinadas, uma V e uma L, que se encontram no meio VL do dente. Antes, um risco pode ser feito de M a D indicando o alinhamento do sulco principal. Procede-se o corte com a lecron, deixando a visão proximal do contorno O em forma de V. exemplo: 14 TÉCNICA DOS PERFIS Sulcos oclusais. O sulco principal é marcado de M a D, estando seu tamanho e posição VL de acordo com o dente específico. A partir de cada extremidade deste, partirão dois sulcos colaterais que deverão se dirigir aos ângulos do dente. Os sulcos intercuspídicos podem então ser marcados a partir do principal. Além de orientação para o corte das cúspides, o tamanho e a posição destas serão definidos com o risco destes sulcos. exemplo: Planos oclusais das cúspides. A hollenback deverá ser apoiada sobre a marcação dos sulcos e a cera removida a partir destas. Dois planos inclinados na superfície oclusal deverão ser formados para cada cúspide, sendo um em direção M e o outro em direção D. exemplo: Arestas das cúspides. Um desgaste deverá ser feito na superfície oclusal de perfis onde a face O não foi cortada em dois planos (telhado oclusal), de forma que, a partir do vértice, haja uma inclinação em direção M e uma em direção D. A visão V deverá desta forma ser modificada e o vertice da cúspide poderá ser visualizado. Quando em uma face houver mais de uma cúspide, a aresta D da cúspide M se encontrará com a aresta M da cúspide D em um sulco intercuspídico. exemplo: Sulcos intercuspídicos. Com a ponta do instrumento, faz-se a extensão dos sulcos intercuspídicos da superfície oclusal pelas faces V ou L. Depois desta marcação, dois planos inclinados são cortados a partir deste risco. exemplo: 15 TÉCNICA DOS PERFIS Arredondamento das cúspides. Os planos inclinados e os vértices das cúspides deverão ser arredondados. Os sulcos oclusais deverão estar sem ranhuras ou retenções. exemplo: Tubérculo de Carabelli. Aparece com um desgaste realizado no terço oclusal e mesial da face L, em direção oclusal, a partir de um sulco em forma de meia lua riscado nesta posição. exemplo:Rebordos marginais. O excesso de cera presente na parte interna dos rebordos, após o corte dos planos inclinados das cúspides, deverá ser removido com a hollenback. Uma extensão do sulco principal por sobre a vertente interna do rebordo formará o sulco marginal. Este poderá ou não se estender até o terço oclusal da face proximal, de acordo com as características do dente esculpido. Arredondamento na vertente externa e superior do rebordo é necessário para a correta formação do nicho oclusal. exemplo: Sulcos suplementares. São riscados de leve a partir das fóssulas e em direção ao vértice das cúspides, com contorno arredondado, utilizando-se a ponta do instrumento. Depois, são aprofundados com a parte lateral da hollenback. A hollenback arredondada em suas superfícies e com a lâmina fina, sem bisel, é imprescindível para o bom acabamento da escultura destes sulcos. exemplo: 16 SEQUÊNCIA DE ESCULTURA DOS DENTES PERMANENTES 17 INCISIVO CENTRAL SUPERIOR Perfil V/L Perfil M/D Convergência para a Lingual Convergência para o colo perfil de costas 18 INCISIVO CENTRAL SUPERIOR Definição de lado maior convergência da D para a L maior convergência da D para o colo arredondamento do ângulo DI convexidade da D no sentido CI Características e acidentes anatômicos acabamento cervical sulcos de desenvolvimento borda I biselada por Lfossa L diâmetro CI > MD diâmetro CI > VL diâmetro MD > VL Arredondamento 19 INCISIVO LATERAL SUPERIOR Perfil V/L Perfil M/D Redução do perfil Convergência para o colo Definição de lado redução do diâmetro MD Convergência para a Lingual redução do diâmetro VL maior convergência da D para a L 20 INCISIVO LATERAL SUPERIOR maior convergência da D para o colo inclinação da borda I para a D arredondamento do ângulo DI convexidade da D no sentido CI Arredondamento Características e acidentes anatômicos sulcos de desenvolvimento fossa L borda I biselada por Lacabamento cervical diâmetro MD > VL diâmetro CI > MD diâmetro CI > VL 21 INCISIVO CENTRAL INFERIOR Perfil M/D Redução do perfil Perfil V/L redução do diâmetro VL Convergência para o colo redução do diâmetro MD maior convergência da D para a L Definição de lado Convergência para a Lingual 22 INCISIVO CENTRAL INFERIOR inclinação da borda I para a M convexidade da D no sentido CI Arredondamento Características e acidentes anatômicos acabamento cervical fossa L borda I biselada por V diâmetro CI >> MD diâmetro CI > VL diâmetro VL > MD 23 INCISIVO LATERAL INFERIOR Perfil V/L Perfil M/D maior convergência da D para a L Convergência para o colo Definição de lado maior convergência da D para o colo inclinação da borda I para a D arredondamento do ângulo DI convexidade da D no sentido CI Convergência para a Lingual 24 INCISIVO LATERAL INFERIOR Arredondamento Características e acidentes anatômicos acabamento cervical fossa L borda I biselada por V diâmetro VL > MDdiâmetro CI > VLdiâmetro CI >> MD 25 CANINO SUPERIOR Perfil V/L Perfil M/D Crista V 26 CANINO SUPERIOR Crista L Convergência para a L Convergência para o colo Definição de lado vértice deslocado para a M e ângulo DO para a C crista V deslocada para a M maior convergência da D para a L crista L deslocada para a M maior convergência da D para a colo arredondamento do ângulo DO convexidade da D no sentido CO 27 CANINO SUPERIOR Arredondamento Características e acidentes anatômicos acabamento cervical sulcos de desenvolvimento fossas linguais diâmetro CO > MD diâmetro CO > VL diâmetro VL > MD concavidade da D no terço C borda O biselada por L 28 CANINO INFERIOR Perfil M/D Crista L Perfil V/L Crista V Convergência para a Lingual Convergência para o colo 29 CANINO INFERIOR vértice deslocado para a M e ângulo DO para a C crista L deslocada para a M crista V deslocada para a M maior convergência da D para a L arredondamento do ângulo DO convexidade da D no sentido CO Características e acidentes anatômicos Definição de lado Arredondamento maior convergência da D para o colo acabamento cervical sulcos de desenvolvimento fossas linguais borda O biselada por V diâmetro VL > MD diâmetro CO > VLdiâmetro CO > VL 30 PRIMEIRO PREMOLAR SUPERIOR Perfil V/L Perfil M/D perfil de costas Rebaixamento oclusal Crista V 31 PRIMEIRO PREMOLAR SUPERIOR Convergência para a Lingual Convergência para o colo maior convergência da D para o colo convexidade da D no sentido CO Definição de lado crista V deslocada para a D Características e acidentes anatômicos maior convergência da D para a L Arredondamento alinhamento do sulco principal corte realizado na superfície oclusal 32 PRIMEIRO PREMOLAR SUPERIOR corte dos planos oclusais das cúspides arredondamento das cúspides desgaste do rebordo marginal M extensão do sulco marginal M desgaste do rebordo marginal D acabamento cervicalarredondamento externo dos rebordos sulcos de desenvolvimento diâmetro CO > MD concavidade da M no terço C diâmetro VL > CO sulcos suplementares diâmetro VL > MD marcação dos sulcos principal e colaterais 33 SEGUNDO PREMOLAR SUPERIOR Perfil V/L Perfil M/D Redução do perfil Redução do diâmetro VLRedução do diâmetro MD Crista V Convergência para a Lingual Convergência para o colo 34 SEGUNDO PREMOLAR SUPERIOR convexidade da D no sentido CO maior convergência da D para a L Definição de lado maior convergência da D para o colo Arredondamento alinhamento do sulco principal corte realizado na superfície oclusal marcação dos sulcos principal e colaterais corte dos planos inclinados das cúspides arredondamento das cúspides desgaste dos rebordos marginais Características e acidentes anatômicos sulcos marginais M e D arredondamento externo dos rebordos sulcos de desenvolvimento diâmetro CO > MD acabamento cervical diâmetro VL > CO sulcos suplementares diâmetro VL > MD 35 PRIMEIRO PREMOLAR INFERIOR Perfil V/L Perfil M/D Rebaixamento oclusal perfil de costas Crista V 36 PRIMEIRO PREMOLAR INFERIOR Convergência para a Lingual Convergência para o colo Definição de lado maior convergência da D para o colo convexidade da D no sentido CO crista V deslocada para a M maior convergência da M para a L Arredondamento alinhamento do sulco principal corte realizado na superfície oclusal Características e acidentes anatômicos 37 PRIMEIRO PREMOLAR INFERIOR corte dos planos oclusais das cúspides marcação dos sulcos principal e colaterais arredondamento das cúspides rebordo marginal M reto sulco marginal Ddesgaste do rebordo marginal D concavidade da M no terço C sulcos de desenvolvimento acabamento cervical extensão para L do sulco colateral ML rebordo marginal D arredondado sulcos suplementares diâmetro VL > MD diâmetro CO > MD diâmetro VL > CO arredondamento externo dos rebordos 38 SEGUNDO PREMOLAR INFERIOR Perfil V/L Perfil M/D perfil de costas Crista V Convergência para a Lingual 39 SEGUNDO PREMOLAR INFERIOR Convergência para o colo Definição de lado alinhamento do sulco principal corte realizado na superfície oclusal corte dos planos inclinados das cúspides marcação dos sulcos principal, colaterais e OL Características e acidentes anatômicos maior convergência da D para o colo convexidade da D no sentido CO Arredondamento 40 SEGUNDO PREMOLAR INFERIOR arredondamento das cúspides V e L inclinação da aresta D da cúspide V inclinação da aresta M da cúspide V extensão do sulco OL arestas das cúspides L planos inclinados em direção ao sulco OL sulcos marginais M e D arredondamento externo dos rebordos sulcos de desenvolvimento diâmetro CO > MD diâmetro VL > CO sulcos suplementares diâmetro VL > MD desgaste dos rebordos marginais acabamento cervical 41 PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR PerfilV/L Perfil M/D Convergência para a Vestibular perfil de costas Convergência para o colo 42 PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR inclinação da V para a D convexidade da D no sentido CO Definição de lado maior inclinação da D para o colo corte realizado na superfície oclusal Características e acidentes anatômicos marcação dos sulcos principal, colaterais e intercuspídicos corte dos planos oclusais das cúspides V Arredondamento alinhamento do sulco principal 43 PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR corte dos planos oclusais das cúspides L extensão do sulco OV inclinação das arestas M e D das cúspides V planos inclinados em direção ao sulco OV arredondamento das cúspides tubérculo de Carabelli desgaste dos rebordos e sulcos marginais acabamento cervicalarredondamento externo dos rebordos diâmetro MD > CO sulcos suplementares diâmetro VL > MD diâmetro VL > CO planos inclinados em direção ao sulco OL inclinação das arestas M e D das cúspides L extensão do sulco OL 44 SEGUNDO MOLAR SUPERIOR Perfil V/L Perfil M/D Redução do perfil redução do diâmetro MD redução do diâmetro VL Convergência para a Lingual Convergência para o colo Definição de lado 45 SEGUNDO MOLAR SUPERIOR Arredondamento Características e acidentes anatômicos alinhamento do sulco principal corte realizado na superfície oclusal convergência da V e L para a D corte dos planos inclinados das cúspides L marcação dos sulcos principal, colaterais e intercuspídicos corte dos planos inclinados das cúspides V 46 extensão do sulco OV inclinação das arestas M e D das cúspides V planos inclinados em direção ao sulco OV SEGUNDO MOLAR SUPERIOR planos inclinados em direção ao sulco OL inclinação das arestas M e D das cúspides L extensão do sulco OL arredondamento das cúspides desgaste dos rebordos e sulcos marginais acabamento cervical diâmetro MD > CO sulcos suplementares diâmetro VL > MD diâmetro VL > CO arredondamento externo dos rebordos 47 PRIMEIRO MOLAR INFERIOR Perfil V/L Perfil M/D Rebaixamento oclusal perfil de costas Convergência para a Lingual 48 PRIMEIRO MOLAR INFERIOR convergência da V e L para a D maior convergência da D para o colo convexidade da D no sentido CO maior inclinação da D para a L corte dos planos inclinados da cúspide MV Arredondamento Características e acidentes anatômicos Definição de lado Convergência para o colo marcação dos sulcos principal, colaterais e intercuspídicos alinhamento do sulco principal corte realizado na superfície oclusal 49 extensão dos sulcos OMV e ODV inclinação das arestas M e D das cúspides V planos inclinados em direção aos sulcos OV extensão do sulco OL inclinação das arestas M e D das cúspides L planos inclinados em direção ao sulco OL arredondamento das cúspides desgastes dos rebordos marginais M e D sulcos marginais arredondamento externo dos rebordos diâmetro VL > CO sulcos suplementares diâmetro MD > VL diâmetro MD > CO corte dos planos inclinados da cúspide DV corte dos planos inclinados das cúspides L PRIMEIRO MOLAR INFERIOR corte dos planos inclinados da cúspide MdV 50 SEGUNDO MOLAR INFERIOR Perfil V/L Perfil M/D Redução do perfil redução do diâmetro MD redução do diâmetro VL Convergência para a Lingual Convergência para o colo convergência da V e L para a D maior inclinação da D para a L Definição de lado 51 SEGUNDO MOLAR INFERIOR convexidade da D no sentido CO alinhamento do sulco principal corte realizado na superfície oclusal marcação dos sulcos principal, colaterais e intercuspídicos Características e acidentes anatômicos corte dos planos inclinados das cúspides V corte dos planos inclinados das cúspides L inclinação das arestas M e D das cúspides V extensão do sulco OV maior convergência da D para o colo Arredondamento 52 SEGUNDO MOLAR INFERIOR extensão do sulco OL inclinação das arestas M e D das cúspides L planos inclinados em direção ao sulco OL planos inclinados em direção ao sulco OV arredondamento das cúspides sulcos marginaisdesgaste dos rebordos marginais M e D acabamento cervical arredondamento externo dos rebordos diâmetro MD > CO diâmetro VL > CO sulcos suplementares diâmetro MD > VL 53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CANTISANO W. Escultura Dental. A Técnica dos Perfis. Tese apresentada à Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro para o concurso de Titular da Disciplina de Escultura Dental. Rio de Janeiro, 1980. CANTISANO W, PALHARES WR E SANTOS HJ. Anatomia Dental e Escultura. Rio de Janeiro. 3a. ed. Guanabara Koogan, 1978. 54 PERFIS Molares Premolares Caninos Incisivos