Prévia do material em texto
UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAEM FACULDADE LTDA - UCEFF FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ - UCEFF UCEFF FACULDADES ENGENHARIA ELÉTRICA ARTIGO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ALESSANDRO MATEUS DIETERICH CHAPECÓ/SC, 2021 FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ - FAEM CURSO Engenharia Elétrica PERÍODO 9° DISCIPLINA Estágio Supervisionado I COORDENADOR DE CURSO Prof. Fabiano Faller ORIENTADOR DE ESTÁGIO Prof. Marcelo Kenzi Makiyama ARTIGO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ALESSANDRO DIETERICH Professor Orientador: Marcelo Kenzi Makiyama CHAPECÓ/SC, 2021 RESUMO O estágio é muito importante para a formação, o objetivo geral é que nessa etapa, todo conhecimento adquirido durante a graduação seja aplicado de forma prática. Uma experiência em que o aluno terá contato direto com o mercado de trabalho e realidade enfrentada pelos profissionais que já atuam no mercado. O estágio em questão é em uma empresa de engenharia civil, na cidade de maravilha, SC. A área de foco deste estagio é voltada na parte elétrica de construções civis, residenciais e prediais principalmente, tendo dentro as principais atividades desenvolvidas, o acompanhamento das instalações elétricas, antes, durante e depois de realizadas, acompanhar e auxiliar na realização dos projetos elétricos, entre outros. Tendo como suporte teórico, normas e livros voltados a área. Palavras-chaves: instalações elétricas, residenciais e prediais, mercado de trabalho Sumário 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5 1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E DA ÁREA DE ESTÁGIO ................. 5 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ..................................................................... 6 2.1 ATIVIDADE I ..................................................................................................... 6 2.1.1 Projeto Residencial ......................................................................................... 6 2.1.2 Diagrama Unifilar:.......................................................................................... 7 2.1.3 quadro de cargas ............................................................................................. 9 2.1.4 Entrada de Energia ....................................................................................... 10 2.1.5 Memorial descritivo ...................................................................................... 11 2.1.6 Conceitos executivos ..................................................................................... 12 2.2 PROJETO RESIDENCIAL 2.......................................................................... 14 2.2.1 Diagrama unifilar.......................................................................................... 14 2.2.2 Quadro de cargas .......................................................................................... 15 2.2.3 Padrão de entrada ......................................................................................... 16 2.2.4 Memorial descritivo ...................................................................................... 17 2.3 VISITA IN LOCO ............................................................................................ 23 3 SUPORTE TEÓRICO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ....................... 26 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 27 5 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 28 5 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo relatar as atividades de Estágio Supervisionado, na empresa situada em Maravilha, SC. A disciplina Estágio Supervisionado tem por objetivo sedimentar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e propiciar experiência extra acadêmica. A empresa concedente do estágio elabora projetos prediais e residenciais. As normas brasileiras e as normas da concessionária de energia são usadas como base para a elaboração dos projetos, que são solicitados por empresas contratantes. 1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E DA ÁREA DE ESTÁGIO O local de estágio é formado por um Engenheiro Civil responsável e uma equipe de execução da obra, que conta com uma equipe flexível, que atende a demanda que cada obra exige. Guilheme Fior, Engenheiro atuante na área desde 2019, na cidade de maravilha, SC desempenha na construtora todas as funções de projeto, responsabilidade técnica, visita em obra e contato com clientes, restando a parte da execução para a equipe. A área de atuação do estágio é na área de projetos elétricos, onde são realizados todos os projetos solicitados por clientes, tendo como objetivo auxiliar ao máximo e compartilhar o conhecimento adquirido durante todo curso, principalmente na área de projetos elétricos, aplicando todas as normas relacionadas a parte elétrica. 6 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.1 ATIVIDADE I 2.1.1 Projeto Residencial O projeto em quenstão trata-se de uma reforma e ampliação de uma residencia de 2 pavimentos, sendo realizado o estudos das Normas Brasileiras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR 5410/2004 que fixam as condições a que as instalações elétricas devem satisfazer, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos, e a conservação dos bens. Depois, algumas Normas de Distribuição da concessionária CELESC também foram estudadas: celesc:N3210001-Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria. estas fixam os procedimentos a serem seguidos em projetos de execução das instalações de entradas de serviço das unidades consumidoras em toda a área de concessão da celesc. Após o estudo das normas da concessionária local e da ABNT, foi realizado o projeto elétrico, com as seguintes projeções: Diagrama Unifilar Quadro de Cargas; Entrada e Medição de Energia; Memorial Descritivo. Conceitos Executivos 7 2.1.2 Diagrama Unifilar: Figura 1- Diagrama unifilar 1º pavimento 8 Figura 2- Diagrama unifilar 2ºpavimento Primeiramente foi realizado todo o estudo dos pontos de energia e iluminação para maior conforto para o cliente, respeitando os requisitos mínimos da norma da ABNT, em seguida foi realizado o Diagrama Unifilar, distribuindo todos pontos necessários para um bom funcionamento, sendo eles pontos de iluminação, energia, e TV e Internet. no projeto em questão, trata-se de uma reforma e ampliação da residência, sendo o 1º pavimento reformado e ampliado, e 2º pavimento ampliado. Observa-se que no 1º pavimento há alguns cômodos sem a indicação da parte elétrica no projeto, pois já tem pontos existentes que serão mantidos, bem como a entrada de energia, sendo apenas ajustados para entrar em conformidade com as normas citadas anteriormente. Já no 2º pavimento, foi realizado o dimensionamento de toda planta, tendo em vista que essa parte não era existente. 9 2.1.3 quadro de cargas Figura 3 - quadro de cargas 1º pavimento Figura 4 - quadro de cargas 2ºpavimento 10 Já no quadro de cargas, todos condutores e disjuntores foram devidamente calculados e dimensionados, bem como o equilíbrio entre as fases que é de suma importância para o bom funcionamento das instalações elétricas, que deve ser seguida rigorosamente conforme projeto, sendo que no 1º pavimento apenas foi adicionado mais 3 circuitos ao quadro já existente. E no 2º pavimento, sendo realizado o dimensionamento total daparte elétrica desde a entrada Com o quadro de cargas calculado, temos a potência total de cada circuito, sendo possível o cálculo da demanda, que é a critério do projetista desde que a carga total seja de até 75kW. No projeto em questão, não foi realizado o cálculo de demanda, tendo em vista que não alteraria os condutores ou disjuntores do ramal de entrada. 2.1.4 Entrada de Energia Figura 5-Ilustração de poste a ser utilizado 11 Figura 6- – Características poste com uma caixa de medição monofásica (para ligação em 220 V) + Ligação Bifásica (para ligação 380/220V) A Medição de energia Será exclusivo para cada pavimento, sendo o 1º pavimento com o padrão de entrada monofásico, Condutores 10mm e disjuntor de 50 A. Já no segundo pavimento, contara com um padrão de entrada Bifásico, Condutores 10mm e disjuntor de 50A. Do padrao até ao QD, a entrada será subterrânea, com 2 eletrodutos 1 ½ , sendo cada eletroduto exclusivo para cada pavimento, as caixas deverão ser de concreto ou alvenaria (tijolo maciço), Com dimensões padronizadas, apresentar sistema de drenagem, tampa de ferro fundido nodular, conforme padrão da Celesc D (tampa conforme a Especificação E-313.0067 – Tampão para Redes Subterrâneas) junto ao poste, devendo ser instalada afastada do poste de 50 a 150cm e identificados os ramais dentro da caixa por abraçadeira de nylon, conforme normas da CELESC. 2.1.5 Memorial descritivo O memorial tem como principal objetivo complementar os serviços apresentados nos desenhos/plantas e detalhes do projeto das instalações elétricas, descrevendo-os nas suas partes mais importantes. Apresenta também, elementos de orientação à obra, bem como especificações, características e serviços a serem aplicados. A leitura deste memorial é obrigatória por parte do construtor e do executante das instalações, por ser este um complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das instalações de uma forma geral. Itens que foram mencionados no memorial: CARACTERÍSTICAS GERAIS NORMAS PROJETO EM GERAL ENTRADA DE ENERGIA 12 MEDIÇÃO DE ENERGIA COLORAÇÃO DOS CONDUTORES/BARRAMENTOS (NBR 5410) QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DISJUNTORES ALIMENTADORES CAIXAS DE PASSAGEM NO SOLO CÁLCULO DA DEMANDA RECOMENDAÇÕES FINAIS 2.1.6 Conceitos executivos Foi realizado o estudo de alguns conceitos relacionados as normas em relação a execução, sendo obrigatoriamente seguidas pela empresa executora do projeto, esses conceitos tem o objetivo de orientar da melhor forma, para que todas instalações atendem as normas da ABNT. Proteção: Os circuitos deverão ser protegidos por disjuntores automáticos de proteção térmica e de sobrecarga. Toda a tubulação, quadros metálicos, aparelhos, máquinas e demais equipamentos deverão ser interligados de forma efetiva e contínua a terra. Caixas: As alturas da borda inferior das caixas, em relação ao piso acabado, deverão atender às anotações constantes da legenda de representação dos símbolos gráficos, constantes do projeto. Deverão, obrigatoriamente, ser colocadas caixas nos pontos de entrada, saída e emendas dos condutores e nas divisões das tubulações. O espaçamento e a disposição entre as caixas deverão ser planejadas de forma a facilitar os serviços de manutenção do sistema. Deverão ser removidos os “discos” somente nos pontos de conexões das caixas com os eletrodutos. Condutores: Deverão ser instalados de forma a suportarem apenas esforços compatíveis às suas resistências mecânicas. As emendas serão executadas em caixas de passagem, com perfeito contato. 13 A instalação dos condutores somente deverá ser executada após a conclusão de todos os serviços de revestimentos das paredes. A fim de serem facilitadas às interligações dos vários circuitos, deverão ser utilizados condutores coloridos, com as seguintes identificações de cores: Terra Verde Neutro Azul Claro Fase Ilum. Preto Fase Tom. Vermelho Retorno Amarelo Não poderão ser empregados condutores com bitolas inferiores a 1,5mm2 para retorno dos interruptores e 2,5mm2 distribuição de circuitos, equipamentos trifásicos ou aparelhos monofásicos de aquecimento e 4,0mm2 para alimentação de quadros de distribuição. Eletrodutos Não será permitida a instalação de eletrodutos com bitola nominal inferior à ½” O corte dos eletrodutos deverá ser executado perpendicularmente ao eixo longitudinal, sendo as novas extremidades dotadas de rosca, a seção objeto de corte deverá ser cuidadosamente limpa, de forma a serem eliminadas rebarbas que possam danificar os condutores. Todas as curvas de bitola de 1”, ou maiores, deverão ser executadas com peças especiais e as curvas correspondentes às bitolas poderão ser executadas no próprio local de trabalho e deverá apresentar um raio de curvatura correspondente a dez vezes o diâmetro nominal do eletroduto. Durante a execução da obra, as extremidades dos eletrodutos deverão ser vedadas, para evitar obstruções. Caixas de Passagem: As caixas de passagem e inspeção serão construídas em alvenaria de meia vez ou concreto, fundo falso em brita e tampa de concreto armado nas dimensões conforme projeto. 14 Todos os componentes como: caixas, quadros, peças de acabamento, etc, deverão ser instalados de forma a garantir perfeita continuidade mecânica e elétrica do sistema. 2.2 PROJETO RESIDENCIAL 2 2.2.1 Diagrama unifilar Foi realizado um segundo projeto elétrico durante o período do estágio, neste, foram aplicados todos os conceitos e normas novamente para o fortalecimento prático e teórico na elaboração de projetos elétricos.Nesse projeto trata-se de uma obra residencial de 1 pavimento, localizada na cidade de maravilha. Em síntese, diagramas elétricos são desenhos técnicos que se utilizam de simbologia específica para poder descrever uma instalação, permitindo que as ligações elétricas representadas sejam facilmente entendidas em qualquer lugar do mundo, por qualquer pessoa familiarizada com os símbolos utilizados. Um desse diagramas em específico é o esquema unifilar, o mais utilizado por eletricistas ao realizarem instalações elétricas. Nele, todos os condutores de um mesmo percurso são representados por uma única linha, assim como diversos outros símbolos servem para indicar especificidades dos condutores. portanto, um documento essencial para qualquer estabelecimento, visto que permite uma representação sucinta das instalações elétricas, proporcionando ao eletricista uma fácil interpretação das características de ligação, sem o auxílio de outros diagramas. 15 Figura 7 - diagrama unifilar No diagrama unifilar em questão podemos observar todo dimensionamento de circuitos, lançamento de eletrodutos, quadro de cargas, etc. que são de suma importância para quem vai executar o projeto, sendo de fácil visão e compreendimento. Sendo eles distribuídos para melhor conforto do cliente e seguindo as normas da ABNT NBR 5410/2004. 2.2.2 Quadro de cargas Um Quadro Elétrico de uma residência é extremamente importante, pois tem a função de receber a Energia Elétrica da concessionária local (exemplo CELESC) proteger e distribui- la em vários circuitos elétricos individuais ou comuns para alimentação das cargas da residência como Tomadas, Iluminação e Equipamentos. Os Circuitos Elétricos são divididos para uma melhor distribuição das cargas elétricas e garantia da sua segurança através de Disjuntores, DR´s, Cabos e Isolação, devendo todos os componentes serem interligados, compatíveis e seletivos. 16 Figura 8 - quadro de cargas No quadro de cargas em questão, podemos observar a potência total de cada circuito, o disjuntor necessário, a secção mínima dos condutores sendo eles um total de 16, sendo 15 com carga existente e 1 reserva parafuturas ampliações. A partir daí, com toda potência dimensionada, pode-se calcular o padrão de entrada. 2.2.3 Padrão de entrada Para o cálculo do padrão de entrada, foi utilizado novamente a norma da concessionária local, N3210001-Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria, que a partir do cálculo de demanda, tem-se o seguinte padrão: 17 Conforme tabela da norma, tendo em vista que com o cálculo de demanda, a potência total da residência atingiu 30Kw sendo a entrada será subterrânea, Então temos o seguinte padrão: Trifásico, categoria C2, Disjuntor geral de 50 A, secção dos condutores 10mm², e eletroduto 2” como mostra na imagem. 2.2.4 Memorial descritivo O presente memorial tem como principal objetivo complementar os serviços apresentados nos desenhos/plantas e detalhes do projeto das instalações elétricas, descrevendo-os nas suas partes mais importantes. Apresenta também, elementos de orientação à obra, bem como especificações, características e serviços a serem aplicados. A leitura deste memorial é obrigatória por parte do construtor e do executante das instalações, por ser este um complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das instalações de uma forma geral. 18 MEMORIAL DESCRITIVO NUMERO DE PAVIMENTOS: Pavimento Térreo NORMAS Os presentes projetos baseiam-se nas seguintes normas: ABNT NBR 5410/2004 DPSC NT 03 (REVISÃO 1997) N-321.0001 ADENDO 02 NR10 PROJETO No projeto da obra em questão, constam em todos os seus desenhos de orientação, os seguintes itens: - Previsão dos pontos necessários à iluminação; - Previsão dos pontos necessários à força; - Previsão dos pontos necessários aos comandos; - Previsão dos centros de distribuição; - Quadro geral e de medição; - Sistema de aterramento; - Entrada em baixa tensão; - Detalhes construtivos; - Notas de orientação. ENTRADA DE ENERGIA condutor neutro, de mesmas características dos condutores fase, deverá ser perfeitamente identificado com a cor azul clara de seu isolamento. Na descida, junto ao poste da CELESC, os cabos serão lançados em eletroduto de ferro galvanizado, diâmetro 2”, até a caixa de passagem próxima ao mesmo. Desta caixa de passagem até o disjuntor geral localizado no quadro de medição instalado na edificação, os cabos serão lançados em eletroduto de PVC rígido, diâmetro 2”. Na extremidade superior do eletroduto de descida junto ao poste deverá ser instalado cabeçote para eletroduto de ferro galvanizado de mesmo diâmetro. O eletroduto será fixado ao poste através de 4 19 cintas metálicas. Junto ao poste da Celesc e do quadro medição e proteção geral, deverão ser instaladas caixas de passagem de alvenaria, com sistema de drenagem, tampa de ferro fundido com a inscrição “CELESC” Nestas caixas de passagem será deixada sobra de cabo de aproximadamente 2 metros. MEDIÇÃO DE ENERGIA A linha de centro do visor da caixa do medidor deverá ficar a uma altura de 1,50m em relação ao piso acabado. Este quadro ainda deverá abrigar o disjuntor termomagnético tripolar de proteção geral. COLORAÇÃO DOS CONDUTORES/BARRAMENTOS (NBR 5410) Todos os condutores (fios/cabos) a serem utilizados nas instalações, deverão obedecer a seguinte padronização de cores, para que tenhamos um perfeito controle da execução dos circuitos e posteriormente se tenha facilitada a identificação dos mesmos: Fase R - Preta Fase S - Vermelha Fase T - Amarela Neutro - Azul Clara Retorno – Branca, amarela, cinza, Proteção - verde 20 O não atendimento da cor do condutor neutro (azul clara), resultará em um atraso na ligação de sua obra, tendo em vista a rigorosa exigência deste item por parte da concessionária. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO Serão metálicos, tipo embutir, com moldura, porta articulada por meio de dobradiças e provido de fecho rápido, fabricados em chapas mínima 16 BWG, em aço protegidos com pintura antioxidante cinza (salvo os casos em que o proprietário defina outra cor), contendo bastidores metálicos apropriados para montagem de disjuntores tripolares gerais de 220 V, e unipolares 220 V, com características conforme apresentado nos diagramas trifilares, quantidades e capacidades conforme relação de material. Deverão oferecer condições tais que o cabeamento no interior dos quadros seja executado de maneira, que facilmente se identifique cada circuito e que proporcione montagem de chicotes ordenadamente com percursos bastante claros. Não serão aceitos quadros de distribuição que não tenham dispositivo para ventilação natural, para a dissipação do calor produzido pelos disjuntores. Os quadros deverão possuir cinco barramentos distintos, a saber: - Barramento para a fase R. - Barramento para a fase S. - Barramento para a fase T. - Barramento para o neutro. - Barramento para o terra. Os barramentos usados nos quadros deverão ter uma boa resistência mecânica e com área da seção transversal mínima que permita uma densidade de corrente máxima de 3,0 A/mm2, devendo o barramento de neutro e o barramento de terra possuir as mesmas características das fases. DISJUNTORES Os disjuntores gerais e parciais dos quadros de distribuição deverão ter 21 capacidade simétrica mínima de ruptura, fabricação Siemens, Merlin Gerin, GE ou equivalente, com sistema de proteção termomagnética contra sobrecarga e curto- circuito. ALIMENTADORES Os alimentadores do quadro geral e de medição serão totalmente novos, devendo ter isolamento para 1.000 V, com as respectivas seções nominais apresentadas nos respectivos diagramas trifilares, devidamente instalados. Os alimentadores dos quadros terminais de iluminação e força, deverão ser de cobre eletrolítico de alta condutibilidade, com 99% de pureza, tempera mole, isolamento termoplástico, anti- chama,e 750 V. Serão lançados em eletrodutos de PVC rígido, dimensionados conforme indicado nos desenhos das plantas baixas do projeto elétrico. Os cabos de terra deverão ser de cobre nu ou 750 V, com suas bitolas especificadas nas plantas baixas, sendo obrigatoriamente da cor verde ou devidamente identificados. CAIXAS DE PASSAGEM NO SOLO As caixas de passagem constantes do projeto deverão ser construídas em alvenaria e atender as dimensões conforme o apresentado nos detalhes do projeto. 22 CÁLCULO DA DEMANDA DESCRIÇÃO CARGA INSTALADA (KW) iluminação 1,4 tug 3 tue 27,8 Realizando os calculos, Com um fator de demanda de 0,52 temos: (4.400x0,52)+27.800 = 30.088 w resultando em um potencia total de 30,088 kW, Classificando a entrada do projeto como C2, entrada trifásica 380/220, Disjuntor geral de 50 A e Condutores de 10mm², conforme descrito no projeto 23 RECOMENDAÇÕES FINAIS – Eletrodutos: Os eletrodutos serão de polivilina (PVC) rígidos. - Caixas de passagem: Serão de chapas de ferro nº 16 BWG, com pintura antioxidante, com moldura para permitir perfeito acabamento, esmaltada a quente e olhais para fixação de eletrodutos e deverão satisfazer a PB-23. - As instalações elétricas, só serão aceitas, quando entregues em perfeitas condições de funcionamento e testadas através de fiscalização. - As emendas dos eletrodutos aparentes serão feitas por meio de luvas rosqueadas, tendo o cuidado de eliminar rebarbas que possam prejudicar a enfiação. - Os eletrodutos aparentes, serão convenientemente fixados por braçadeiras, tirante ou outro dispositivo que lhe garanta perfeita estabilidade. - A tubulação será instalada de modo a não formar cotovelos. - Todas as emendas dos condutores serão feitas nas caixas, não serão permitidas, em nenhum caso, emendas dentro dos eletrodutos. 2.3 VISITA IN LOCO Outra das atividades realizadas no estágio,foi a realização de visitas nas obras, tendo em vista proporcionar a vivência dos alunos no canteiro de obras, obtendo assim conhecimento prático sobre os assuntos abordados nas disciplinas cursadas, além de observar detalhes técnicos da construção, materiais e equipamentos, além de conhecer um pouco do processo de planejamento e execução do dia-a-dia dos trabalhadores em um canteiro de obras. Foi realizada visitas em obras residências já em execução. Uma das obras em que foi realizada a visita, trata-se de uma residência, de 2 pavimentos, localizada na cidade de maravilha. No dia em questão estavam sendo realizadas as passagens dos eletrodutos antes da 24 concretagem, podendo ter uma noção de como é realizado a execução do projeto elétrico na prática. Figura 9 - lançamento de eletrodutos Figura 10 - espera para Qgbt 2 pavimento 25 Figura 11 - eletrodutos do QGBT 1º pavimento Nas imagens acima, trata-se do lançamento dos eletrodutos do 1º pavimento, podendo observar que muitas das vezes é necessário fazer as visitas para uma boa execução, pois assim afirma-se que a obra está sendo executada conforme projeto, por exemplo na utilização das caixas de passagem ou eletrodutos adequados, que dependendo da empresa, prefere optar por mangueiras, que são mais baratas porém não são aprovadas conforme norma. 26 3 SUPORTE TEÓRICO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS A Grande parte do suporte teórico necessário para solução de alguns problemas encontrados foi através das normas ABNT NBR 5410/2004 que é uma norma que determina condições e regras para instalações elétricas de baixa tensão até 1000V em tensão alternada e 15000V em tensão ininterrupta no Brasil. A norma foi criada com a função de garantir qualidade nas instalações, não oferecendo riscos para trabalhadores e animais, trazendo uniformidade entre instalações e sistemas elétricos. Está norma é aplicada para instalações elétricas de casas, prédios, comercial, industrial, agropecuário e etc. Também foi utilizada a norma celesc:N3210001, Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para o fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição na área de concessão da Celesc Distribuição S.A. Este documento tem por objetivo entrada de serviço de energia elétrica das unidades consumidoras individuais e agrupamento de até 3 unidades monofásicas, atendidas por meio de rede aérea ou subterrânea. Por fim, foi de suma importância algumas matérias cursadas ao longo do curso, como por exemplo a disciplina de desenho técnico, onde ensina previamente como trabalhar com software de desenho, para a elaboração do projeto. Outra disciplina de grande importância que trouxe um grande suporte foi a de projetos e instalações I, onde pode-se ter uma grande noção de como elaborar um projeto elétrico, e onde buscar as normas que regem toda parte elétrica. 27 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio cumpriu com a meta acadêmica de proporcionar o conhecimento profissional visto que a oportunidade de trabalhar em uma empresa é uma das formas mais eficientes de consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Algumas disciplinas cursadas apresentaram-se de forma justa, como aliada no processo de desenvolvimento dos trabalhos. A abordagem inicial dos diagramas unifilares e multifilares, além dos conhecimentos técnicos e dificuldades durante a execução das instalações elétricas foram essenciais na elaboração dos projetos, visto que a experiência do projetista é um dos fatores determinantes quanto a qualidade da planta proposta. A área de projetos de instalações elétricas se mostra, frente ao mercado, bastante aquecida devido a sua associação direta com a construção civil, o que torna a proposta do estágio cada vez mais interessante, agregando experiência e assim valor, ao futuro engenheiro eletricista. Alinhado com os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso, o estágio completa o ciclo virtuoso do aprendizado preparando o aluno para novos desafios em sua carreira profissional. A empresa por sua vez, teve um papel determinante, definindo atividades e expondo suas concepções para o desenvolvimento de projetos. Contando com pessoal capacitado para supervisão de cada passo de operação, apresentou extrema disposição em sanar as dúvidas e realizar as devidas correções, direcionando o estágio ao interesse mútuo entre empresa e aluno em realizar um trabalho com qualidade. 28 5 REFERÊNCIAS https://www.celesc.com.br/arquivos/normas-tecnicas/padrao-entrada/N3210001- Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria.pdf https://docente.ifrn.edu.br/jeangaldino/disciplinas/2015.1/instalacoes-eletricas/nbr- 5410 http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20J OS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20- %20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89T RICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.celesc.com.br/arquivos/normas-tecnicas/padrao-entrada/N3210001-Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria.pdf https://www.celesc.com.br/arquivos/normas-tecnicas/padrao-entrada/N3210001-Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria.pdf https://docente.ifrn.edu.br/jeangaldino/disciplinas/2015.1/instalacoes-eletricas/nbr-5410 https://docente.ifrn.edu.br/jeangaldino/disciplinas/2015.1/instalacoes-eletricas/nbr-5410 http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20JOS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20-%20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89TRICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20JOS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20-%20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89TRICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20JOS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20-%20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89TRICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20JOS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20-%20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89TRICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y