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ARTIGO TÉCNICO - ESTAGIO

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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAEM FACULDADE LTDA - UCEFF 
FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ - UCEFF 
UCEFF FACULDADES 
ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALESSANDRO MATEUS DIETERICH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAPECÓ/SC, 2021 
 
 
 
 
FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ - FAEM 
CURSO Engenharia Elétrica 
PERÍODO 9° 
DISCIPLINA Estágio Supervisionado I 
COORDENADOR DE CURSO Prof. Fabiano Faller 
ORIENTADOR DE ESTÁGIO Prof. Marcelo Kenzi Makiyama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO TÉCNICO-CIENTÍFICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALESSANDRO DIETERICH 
 
Professor Orientador: Marcelo Kenzi Makiyama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAPECÓ/SC, 2021 
 
 
 
 
RESUMO 
O estágio é muito importante para a formação, o objetivo geral é que nessa etapa, todo 
conhecimento adquirido durante a graduação seja aplicado de forma prática. Uma experiência 
em que o aluno terá contato direto com o mercado de trabalho e realidade enfrentada pelos 
profissionais que já atuam no mercado. O estágio em questão é em uma empresa de engenharia 
civil, na cidade de maravilha, SC. A área de foco deste estagio é voltada na parte elétrica de 
construções civis, residenciais e prediais principalmente, tendo dentro as principais atividades 
desenvolvidas, o acompanhamento das instalações elétricas, antes, durante e depois de 
realizadas, acompanhar e auxiliar na realização dos projetos elétricos, entre outros. Tendo como 
suporte teórico, normas e livros voltados a área. 
 
 
Palavras-chaves: instalações elétricas, residenciais e prediais, mercado de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5 
1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E DA ÁREA DE ESTÁGIO ................. 5 
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ..................................................................... 6 
2.1 ATIVIDADE I ..................................................................................................... 6 
2.1.1 Projeto Residencial ......................................................................................... 6 
2.1.2 Diagrama Unifilar:.......................................................................................... 7 
2.1.3 quadro de cargas ............................................................................................. 9 
2.1.4 Entrada de Energia ....................................................................................... 10 
2.1.5 Memorial descritivo ...................................................................................... 11 
2.1.6 Conceitos executivos ..................................................................................... 12 
2.2 PROJETO RESIDENCIAL 2.......................................................................... 14 
2.2.1 Diagrama unifilar.......................................................................................... 14 
2.2.2 Quadro de cargas .......................................................................................... 15 
2.2.3 Padrão de entrada ......................................................................................... 16 
2.2.4 Memorial descritivo ...................................................................................... 17 
2.3 VISITA IN LOCO ............................................................................................ 23 
3 SUPORTE TEÓRICO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ....................... 26 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 27 
5 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 28 
 
 
5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem por objetivo relatar as atividades de Estágio Supervisionado, na 
empresa situada em Maravilha, SC. A disciplina Estágio Supervisionado tem por objetivo 
sedimentar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e propiciar experiência extra 
acadêmica. A empresa concedente do estágio elabora projetos prediais e residenciais. As 
normas brasileiras e as normas da concessionária de energia são usadas como base para a 
elaboração dos projetos, que são solicitados por empresas contratantes. 
 
1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E DA ÁREA DE ESTÁGIO 
O local de estágio é formado por um Engenheiro Civil responsável e uma equipe de 
execução da obra, que conta com uma equipe flexível, que atende a demanda que cada obra 
exige. Guilheme Fior, Engenheiro atuante na área desde 2019, na cidade de maravilha, SC 
desempenha na construtora todas as funções de projeto, responsabilidade técnica, visita em obra 
e contato com clientes, restando a parte da execução para a equipe. 
A área de atuação do estágio é na área de projetos elétricos, onde são realizados todos 
os projetos solicitados por clientes, tendo como objetivo auxiliar ao máximo e compartilhar o 
conhecimento adquirido durante todo curso, principalmente na área de projetos elétricos, 
aplicando todas as normas relacionadas a parte elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
2.1 ATIVIDADE I 
 
2.1.1 Projeto Residencial 
O projeto em quenstão trata-se de uma reforma e ampliação de uma residencia de 2 
pavimentos, sendo realizado o estudos das Normas Brasileiras da ABNT – Associação 
Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR 5410/2004 que fixam as condições a que as 
instalações elétricas devem satisfazer, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a 
segurança de pessoas e animais domésticos, e a conservação dos bens. Depois, algumas 
Normas de Distribuição da concessionária CELESC também foram estudadas: 
celesc:N3210001-Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria. estas fixam os 
procedimentos a serem seguidos em projetos de execução das instalações de entradas de 
serviço das unidades consumidoras em toda a área de concessão da celesc. 
Após o estudo das normas da concessionária local e da ABNT, foi realizado o projeto 
elétrico, com as seguintes projeções: 
 Diagrama Unifilar 
 Quadro de Cargas; 
 Entrada e Medição de Energia; 
 Memorial Descritivo. 
 Conceitos Executivos 
7 
 
2.1.2 Diagrama Unifilar: 
 
Figura 1- Diagrama unifilar 1º pavimento 
 
 
8 
 
 
Figura 2- Diagrama unifilar 2ºpavimento 
 
Primeiramente foi realizado todo o estudo dos pontos de energia e iluminação para 
maior conforto para o cliente, respeitando os requisitos mínimos da norma da ABNT, em 
seguida foi realizado o Diagrama Unifilar, distribuindo todos pontos necessários para um bom 
funcionamento, sendo eles pontos de iluminação, energia, e TV e Internet. no projeto em 
questão, trata-se de uma reforma e ampliação da residência, sendo o 1º pavimento reformado 
e ampliado, e 2º pavimento ampliado. Observa-se que no 1º pavimento há alguns cômodos 
sem a indicação da parte elétrica no projeto, pois já tem pontos existentes que serão mantidos, 
bem como a entrada de energia, sendo apenas ajustados para entrar em conformidade com as 
normas citadas anteriormente. Já no 2º pavimento, foi realizado o dimensionamento de toda 
planta, tendo em vista que essa parte não era existente. 
9 
 
 
2.1.3 quadro de cargas 
 
Figura 3 - quadro de cargas 1º pavimento 
 
 
Figura 4 - quadro de cargas 2ºpavimento 
 
10 
 
Já no quadro de cargas, todos condutores e disjuntores foram devidamente calculados 
e dimensionados, bem como o equilíbrio entre as fases que é de suma importância para o bom 
funcionamento das instalações elétricas, que deve ser seguida rigorosamente conforme 
projeto, sendo que no 1º pavimento apenas foi adicionado mais 3 circuitos ao quadro já 
existente. E no 2º pavimento, sendo realizado o dimensionamento total daparte elétrica desde 
a entrada 
Com o quadro de cargas calculado, temos a potência total de cada circuito, sendo 
possível o cálculo da demanda, que é a critério do projetista desde que a carga total seja de até 
75kW. No projeto em questão, não foi realizado o cálculo de demanda, tendo em vista que 
não alteraria os condutores ou disjuntores do ramal de entrada. 
2.1.4 Entrada de Energia 
 
Figura 5-Ilustração de poste a ser utilizado 
 
 
11 
 
 
Figura 6- – Características poste com uma caixa de medição monofásica (para 
ligação em 220 V) + Ligação Bifásica (para ligação 380/220V) 
 
A Medição de energia Será exclusivo para cada pavimento, sendo o 1º pavimento com o 
padrão de entrada monofásico, Condutores 10mm e disjuntor de 50 A. Já no segundo 
pavimento, contara com um padrão de entrada Bifásico, Condutores 10mm e disjuntor de 50A. 
Do padrao até ao QD, a entrada será subterrânea, com 2 eletrodutos 1 ½ , sendo cada eletroduto 
exclusivo para cada pavimento, as caixas deverão ser de concreto ou alvenaria (tijolo maciço), 
Com dimensões padronizadas, apresentar sistema de drenagem, tampa de ferro fundido nodular, 
conforme padrão da Celesc D (tampa conforme a Especificação E-313.0067 – Tampão para 
Redes Subterrâneas) junto ao poste, devendo ser instalada afastada do poste de 50 a 150cm e 
identificados os ramais dentro da caixa por abraçadeira de nylon, conforme normas da 
CELESC. 
2.1.5 Memorial descritivo 
O memorial tem como principal objetivo complementar os serviços apresentados nos 
desenhos/plantas e detalhes do projeto das instalações elétricas, descrevendo-os nas suas 
partes mais importantes. Apresenta também, elementos de orientação à obra, bem como 
especificações, características e serviços a serem aplicados. A leitura deste memorial é 
obrigatória por parte do construtor e do executante das instalações, por ser este um 
complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das 
instalações de uma forma geral. 
Itens que foram mencionados no memorial: 
 CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 NORMAS 
 PROJETO EM GERAL 
 ENTRADA DE ENERGIA 
12 
 
 MEDIÇÃO DE ENERGIA 
 COLORAÇÃO DOS CONDUTORES/BARRAMENTOS (NBR 5410) 
 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO 
 DISJUNTORES 
 ALIMENTADORES 
 CAIXAS DE PASSAGEM NO SOLO 
 CÁLCULO DA DEMANDA 
 RECOMENDAÇÕES FINAIS 
 
2.1.6 Conceitos executivos 
 Foi realizado o estudo de alguns conceitos relacionados as normas em relação a 
execução, sendo obrigatoriamente seguidas pela empresa executora do projeto, esses 
conceitos tem o objetivo de orientar da melhor forma, para que todas instalações 
atendem as normas da ABNT. 
 Proteção: Os circuitos deverão ser protegidos por disjuntores automáticos de 
proteção térmica e de sobrecarga. 
 Toda a tubulação, quadros metálicos, aparelhos, máquinas e demais 
equipamentos deverão ser interligados de forma efetiva e contínua a terra. 
 Caixas: As alturas da borda inferior das caixas, em relação ao piso acabado, 
deverão atender às anotações constantes da legenda de representação dos 
símbolos gráficos, constantes do projeto. 
 Deverão, obrigatoriamente, ser colocadas caixas nos pontos de entrada, saída e 
emendas dos condutores e nas divisões das tubulações. 
 O espaçamento e a disposição entre as caixas deverão ser planejadas de forma 
a facilitar os serviços de manutenção do sistema. 
 Deverão ser removidos os “discos” somente nos pontos de conexões das caixas 
com os eletrodutos. 
 Condutores: Deverão ser instalados de forma a suportarem apenas esforços 
compatíveis às suas resistências mecânicas. 
 As emendas serão executadas em caixas de passagem, com perfeito contato. 
13 
 
 A instalação dos condutores somente deverá ser executada após a conclusão de 
todos os serviços de revestimentos das paredes. 
 A fim de serem facilitadas às interligações dos vários circuitos, deverão ser 
utilizados condutores coloridos, com as seguintes identificações de cores: Terra 
Verde Neutro Azul Claro Fase Ilum. Preto Fase Tom. Vermelho Retorno 
Amarelo 
 Não poderão ser empregados condutores com bitolas inferiores a 1,5mm2 para 
retorno dos interruptores e 2,5mm2 distribuição de circuitos, equipamentos 
trifásicos ou aparelhos monofásicos de aquecimento e 4,0mm2 para 
alimentação de quadros de distribuição. 
 Eletrodutos Não será permitida a instalação de eletrodutos com bitola nominal 
inferior à ½” 
 O corte dos eletrodutos deverá ser executado perpendicularmente ao eixo 
longitudinal, sendo as novas extremidades dotadas de rosca, a seção objeto de 
corte deverá ser cuidadosamente limpa, de forma a serem eliminadas rebarbas 
que possam danificar os condutores. 
 Todas as curvas de bitola de 1”, ou maiores, deverão ser executadas com peças 
especiais e as curvas correspondentes às bitolas poderão ser executadas no 
próprio local de trabalho e deverá apresentar um raio de curvatura 
correspondente a dez vezes o diâmetro nominal do eletroduto. 
 Durante a execução da obra, as extremidades dos eletrodutos deverão ser 
vedadas, para evitar obstruções. 
 Caixas de Passagem: As caixas de passagem e inspeção serão construídas em 
alvenaria de meia vez ou concreto, fundo falso em brita e tampa de concreto 
armado nas dimensões conforme projeto. 
14 
 
 Todos os componentes como: caixas, quadros, peças de acabamento, etc, 
deverão ser instalados de forma a garantir perfeita continuidade mecânica e 
elétrica do sistema. 
 
 
2.2 PROJETO RESIDENCIAL 2 
 
2.2.1 Diagrama unifilar 
 
Foi realizado um segundo projeto elétrico durante o período do estágio, neste, foram 
aplicados todos os conceitos e normas novamente para o fortalecimento prático e teórico na 
elaboração de projetos elétricos.Nesse projeto trata-se de uma obra residencial de 1 
pavimento, localizada na cidade de maravilha. 
Em síntese, diagramas elétricos são desenhos técnicos que se utilizam de simbologia 
específica para poder descrever uma instalação, permitindo que as ligações elétricas 
representadas sejam facilmente entendidas em qualquer lugar do mundo, por qualquer pessoa 
familiarizada com os símbolos utilizados. Um desse diagramas em específico é o esquema 
unifilar, o mais utilizado por eletricistas ao realizarem instalações elétricas. Nele, todos os 
condutores de um mesmo percurso são representados por uma única linha, assim como 
diversos outros símbolos servem para indicar especificidades dos condutores. portanto, um 
documento essencial para qualquer estabelecimento, visto que permite uma representação 
sucinta das instalações elétricas, proporcionando ao eletricista uma fácil interpretação das 
características de ligação, sem o auxílio de outros diagramas. 
 
15 
 
 
Figura 7 - diagrama unifilar 
 
No diagrama unifilar em questão podemos observar todo dimensionamento de 
circuitos, lançamento de eletrodutos, quadro de cargas, etc. que são de suma importância para 
quem vai executar o projeto, sendo de fácil visão e compreendimento. Sendo eles distribuídos 
para melhor conforto do cliente e seguindo as normas da ABNT NBR 5410/2004. 
2.2.2 Quadro de cargas 
Um Quadro Elétrico de uma residência é extremamente importante, pois tem a função 
de receber a Energia Elétrica da concessionária local (exemplo CELESC) proteger e distribui-
la em vários circuitos elétricos individuais ou comuns para alimentação das cargas da 
residência como Tomadas, Iluminação e Equipamentos. 
Os Circuitos Elétricos são divididos para uma melhor distribuição das cargas elétricas 
e garantia da sua segurança através de Disjuntores, DR´s, Cabos e Isolação, devendo todos os 
componentes serem interligados, compatíveis e seletivos. 
16 
 
 
 
 
Figura 8 - quadro de cargas 
 
No quadro de cargas em questão, podemos observar a potência total de cada circuito, o 
disjuntor necessário, a secção mínima dos condutores sendo eles um total de 16, sendo 15 
com carga existente e 1 reserva parafuturas ampliações. A partir daí, com toda potência 
dimensionada, pode-se calcular o padrão de entrada. 
2.2.3 Padrão de entrada 
Para o cálculo do padrão de entrada, foi utilizado novamente a norma da 
concessionária local, N3210001-Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria, que a 
partir do cálculo de demanda, tem-se o seguinte padrão: 
17 
 
 
Conforme tabela da norma, tendo em vista que com o cálculo de demanda, a potência 
total da residência atingiu 30Kw sendo a entrada será subterrânea, Então temos o seguinte 
padrão: Trifásico, categoria C2, Disjuntor geral de 50 A, secção dos condutores 10mm², e 
eletroduto 2” como mostra na imagem. 
2.2.4 Memorial descritivo 
O presente memorial tem como principal objetivo complementar os serviços 
apresentados nos desenhos/plantas e detalhes do projeto das instalações elétricas, 
descrevendo-os nas suas partes mais importantes. Apresenta também, elementos de orientação 
à obra, bem como especificações, características e serviços a serem aplicados. A leitura deste 
memorial é obrigatória por parte do construtor e do executante das instalações, por ser este 
um complemento do projeto e conter informações de suma importância para execução das 
instalações de uma forma geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEMORIAL DESCRITIVO 
 
 NUMERO DE PAVIMENTOS: Pavimento Térreo 
 
 NORMAS 
 
Os presentes projetos baseiam-se nas seguintes normas: 
 
 ABNT NBR 5410/2004 
 DPSC NT 03 (REVISÃO 1997) 
 N-321.0001 
 ADENDO 02 
 NR10 
 
 PROJETO 
 
No projeto da obra em questão, constam em todos os seus desenhos de 
orientação, os seguintes itens: - Previsão dos pontos necessários à iluminação; - 
Previsão dos pontos necessários à força; - Previsão dos pontos necessários aos 
comandos; - Previsão dos centros de distribuição; - Quadro geral e de medição; - 
Sistema de aterramento; - Entrada em baixa tensão; - Detalhes construtivos; - Notas de 
orientação. 
 
 ENTRADA DE ENERGIA 
 
condutor neutro, de mesmas características dos condutores fase, deverá ser 
perfeitamente identificado com a cor azul clara de seu isolamento. Na descida, junto 
ao poste da CELESC, os cabos serão lançados em eletroduto de ferro galvanizado, 
diâmetro 2”, até a caixa de passagem próxima ao mesmo. Desta caixa de passagem até 
o disjuntor geral localizado no quadro de medição instalado na edificação, os cabos 
serão lançados em eletroduto de PVC rígido, diâmetro 2”. Na extremidade superior do 
eletroduto de descida junto ao poste deverá ser instalado cabeçote para eletroduto de 
ferro galvanizado de mesmo diâmetro. O eletroduto será fixado ao poste através de 4 
19 
 
cintas metálicas. Junto ao poste da Celesc e do quadro medição e proteção geral, 
deverão ser instaladas caixas de passagem de alvenaria, com sistema de drenagem, 
tampa de ferro fundido com a inscrição “CELESC” Nestas caixas de passagem será 
deixada sobra de cabo de aproximadamente 2 metros. 
 
 MEDIÇÃO DE ENERGIA 
 
A linha de centro do visor da caixa do medidor deverá ficar a uma altura de 
1,50m em relação ao piso acabado. Este quadro ainda deverá abrigar o disjuntor 
termomagnético tripolar de proteção geral. 
 
 
 COLORAÇÃO DOS CONDUTORES/BARRAMENTOS (NBR 5410) 
 
Todos os condutores (fios/cabos) a serem utilizados nas instalações, deverão 
obedecer a seguinte padronização de cores, para que tenhamos um perfeito controle da 
execução dos circuitos e posteriormente se tenha facilitada a identificação dos 
mesmos: 
Fase R - Preta 
Fase S - Vermelha 
Fase T - Amarela 
Neutro - Azul Clara 
Retorno – Branca, amarela, cinza, 
Proteção - verde 
 
20 
 
O não atendimento da cor do condutor neutro (azul clara), resultará em um 
atraso na ligação de sua obra, tendo em vista a rigorosa exigência deste item por parte 
da concessionária. 
 
 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO 
Serão metálicos, tipo embutir, com moldura, porta articulada por meio de 
dobradiças e provido de fecho rápido, fabricados em chapas mínima 16 BWG, em aço 
protegidos com pintura antioxidante cinza (salvo os casos em que o proprietário defina 
outra cor), contendo bastidores metálicos apropriados para montagem de disjuntores 
tripolares gerais de 220 V, e unipolares 220 V, com características conforme 
apresentado nos diagramas trifilares, quantidades e capacidades conforme relação de 
material. Deverão oferecer condições tais que o cabeamento no interior dos quadros 
seja executado de maneira, que facilmente se identifique cada circuito e que 
proporcione montagem de chicotes ordenadamente com percursos bastante claros. Não 
serão aceitos quadros de distribuição que não tenham dispositivo para ventilação 
natural, para a dissipação do calor produzido pelos disjuntores. Os quadros deverão 
possuir cinco barramentos distintos, a saber: - Barramento para a fase R. - Barramento 
para a fase S. - Barramento para a fase T. - Barramento para o neutro. - Barramento 
para o terra. Os barramentos usados nos quadros deverão ter uma boa resistência 
mecânica e com área da seção transversal mínima que permita uma densidade de 
corrente máxima de 3,0 A/mm2, devendo o barramento de neutro e o barramento de 
terra possuir as mesmas características das fases. 
 
 DISJUNTORES 
Os disjuntores gerais e parciais dos quadros de distribuição deverão ter 
21 
 
capacidade simétrica mínima de ruptura, fabricação Siemens, Merlin Gerin, GE ou 
equivalente, com sistema de proteção termomagnética contra sobrecarga e curto-
circuito. 
 
 
 ALIMENTADORES 
Os alimentadores do quadro geral e de medição serão totalmente novos, devendo 
ter isolamento para 1.000 V, com as respectivas seções nominais apresentadas nos 
respectivos diagramas trifilares, devidamente instalados. Os alimentadores dos 
quadros terminais de iluminação e força, deverão ser de cobre eletrolítico de alta 
condutibilidade, com 99% de pureza, tempera mole, isolamento termoplástico, anti-
chama,e 750 V. Serão lançados em eletrodutos de PVC rígido, dimensionados 
conforme indicado nos desenhos das plantas baixas do projeto elétrico. Os cabos de 
terra deverão ser de cobre nu ou 750 V, com suas bitolas especificadas nas plantas 
baixas, sendo obrigatoriamente da cor verde ou devidamente identificados. 
 
 CAIXAS DE PASSAGEM NO SOLO 
 
As caixas de passagem constantes do projeto deverão ser construídas em 
alvenaria e atender as dimensões conforme o apresentado nos detalhes do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 CÁLCULO DA DEMANDA 
 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
CARGA 
INSTALADA (KW) 
 
iluminação 1,4 
tug 3 
tue 27,8 
 
 
 
 
 
 
Realizando os calculos, Com um fator de demanda de 0,52 temos: 
(4.400x0,52)+27.800 = 30.088 w 
resultando em um potencia total de 30,088 kW, Classificando a entrada do 
projeto como C2, entrada trifásica 380/220, Disjuntor geral de 50 A e Condutores 
de 10mm², conforme descrito no projeto 
23 
 
 
 
 
 RECOMENDAÇÕES FINAIS 
 
 
– Eletrodutos: Os eletrodutos serão de polivilina (PVC) rígidos. 
- Caixas de passagem: Serão de chapas de ferro nº 16 BWG, com pintura 
antioxidante, com moldura para permitir perfeito acabamento, esmaltada a quente e 
olhais para fixação de eletrodutos e deverão satisfazer a PB-23. 
- As instalações elétricas, só serão aceitas, quando entregues em perfeitas 
condições de funcionamento e testadas através de fiscalização. 
 - As emendas dos eletrodutos aparentes serão feitas por meio de luvas 
rosqueadas, tendo o cuidado de eliminar rebarbas que possam prejudicar a enfiação. - 
Os eletrodutos aparentes, serão convenientemente fixados por braçadeiras, tirante ou 
outro dispositivo que lhe garanta perfeita estabilidade. 
 - A tubulação será instalada de modo a não formar cotovelos. 
 - Todas as emendas dos condutores serão feitas nas caixas, não serão 
permitidas, em nenhum caso, emendas dentro dos eletrodutos. 
 
2.3 VISITA IN LOCO 
Outra das atividades realizadas no estágio,foi a realização de visitas nas obras, tendo 
em vista proporcionar a vivência dos alunos no canteiro de obras, obtendo assim 
conhecimento prático sobre os assuntos abordados nas disciplinas cursadas, além de observar 
detalhes técnicos da construção, materiais e equipamentos, além de conhecer um pouco do 
processo de planejamento e execução do dia-a-dia dos trabalhadores em um canteiro de obras. 
Foi realizada visitas em obras residências já em execução. Uma das obras em que foi 
realizada a visita, trata-se de uma residência, de 2 pavimentos, localizada na cidade de 
maravilha. No dia em questão estavam sendo realizadas as passagens dos eletrodutos antes da 
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concretagem, podendo ter uma noção de como é realizado a execução do projeto elétrico na 
prática. 
 
Figura 9 - lançamento de eletrodutos 
 
 
Figura 10 - espera para Qgbt 2 pavimento 
25 
 
 
Figura 11 - eletrodutos do QGBT 1º pavimento 
 
Nas imagens acima, trata-se do lançamento dos eletrodutos do 1º pavimento, podendo 
observar que muitas das vezes é necessário fazer as visitas para uma boa execução, pois assim 
afirma-se que a obra está sendo executada conforme projeto, por exemplo na utilização das 
caixas de passagem ou eletrodutos adequados, que dependendo da empresa, prefere optar por 
mangueiras, que são mais baratas porém não são aprovadas conforme norma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
3 SUPORTE TEÓRICO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
 
A Grande parte do suporte teórico necessário para solução de alguns problemas 
encontrados foi através das normas ABNT NBR 5410/2004 que é uma norma que determina 
condições e regras para instalações elétricas de baixa tensão até 1000V em tensão alternada e 
15000V em tensão ininterrupta no Brasil. A norma foi criada com a função de 
garantir qualidade nas instalações, não oferecendo riscos para trabalhadores e animais, 
trazendo uniformidade entre instalações e sistemas elétricos. Está norma é aplicada 
para instalações elétricas de casas, prédios, comercial, industrial, agropecuário e etc. 
Também foi utilizada a norma celesc:N3210001, Esta Norma Técnica apresenta os 
requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para o fornecimento de energia elétrica em 
tensão secundária de distribuição na área de concessão da Celesc Distribuição S.A. Este 
documento tem por objetivo entrada de serviço de energia elétrica das unidades consumidoras 
individuais e agrupamento de até 3 unidades monofásicas, atendidas por meio de rede aérea 
ou subterrânea. 
Por fim, foi de suma importância algumas matérias cursadas ao longo do curso, como 
por exemplo a disciplina de desenho técnico, onde ensina previamente como trabalhar com 
software de desenho, para a elaboração do projeto. Outra disciplina de grande importância que 
trouxe um grande suporte foi a de projetos e instalações I, onde pode-se ter uma grande noção 
de como elaborar um projeto elétrico, e onde buscar as normas que regem toda parte elétrica. 
 
 
 
 
27 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio cumpriu com a meta acadêmica de proporcionar o conhecimento profissional 
visto que a oportunidade de trabalhar em uma empresa é uma das formas mais eficientes de 
consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Algumas disciplinas cursadas 
apresentaram-se de forma justa, como aliada no processo de desenvolvimento dos trabalhos. A 
abordagem inicial dos diagramas unifilares e multifilares, além dos conhecimentos técnicos e 
dificuldades durante a execução das instalações elétricas foram essenciais na elaboração dos 
projetos, visto que a experiência do projetista é um dos fatores determinantes quanto a qualidade 
da planta proposta. 
A área de projetos de instalações elétricas se mostra, frente ao mercado, bastante 
aquecida devido a sua associação direta com a construção civil, o que torna a proposta do 
estágio cada vez mais interessante, agregando experiência e assim valor, ao futuro engenheiro 
eletricista. Alinhado com os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso, o estágio 
completa o ciclo virtuoso do aprendizado preparando o aluno para novos desafios em sua 
carreira profissional. A empresa por sua vez, teve um papel determinante, definindo atividades 
e expondo suas concepções para o desenvolvimento de projetos. Contando com pessoal 
capacitado para supervisão de cada passo de operação, apresentou extrema disposição em sanar 
as dúvidas e realizar as devidas correções, direcionando o estágio ao interesse mútuo entre 
empresa e aluno em realizar um trabalho com qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
https://www.celesc.com.br/arquivos/normas-tecnicas/padrao-entrada/N3210001-
Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria.pdf 
 
https://docente.ifrn.edu.br/jeangaldino/disciplinas/2015.1/instalacoes-eletricas/nbr-
5410 
 
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20J
OS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20-
%20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89T
RICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.celesc.com.br/arquivos/normas-tecnicas/padrao-entrada/N3210001-Fornecimento-Energia-Eletrica-Tensao-Secundaria.pdf
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https://docente.ifrn.edu.br/jeangaldino/disciplinas/2015.1/instalacoes-eletricas/nbr-5410
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http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20JOS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20-%20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89TRICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/riufcg/19566/FELIPE%20JOS%C3%89%20LUCENA%20DE%20ARA%C3%9AJO%20-%20RELAT%C3%93RIO%20DE%20EST%C3%81GIO%20ENG.%20EL%C3%89TRICA%202013.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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