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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CURSO DE TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA AP2 – Estado, Direito e Cidadania em Perspectiva Comparada – 01/2021 ( Prova com consulta . Utilize NO MÁXIMO 1 lauda ou 23 linhas para a resposta de cada questão. ) 1. A respeito da crise de segurança pública do Rio de Janeiro, tendo em vista a apresentação do resultado de uma pesquisa em outubro de 2020, dando conta do domínio de organizações criminosas sobre territórios e pessoas. Quais os fatores que corroboram para que o fenômeno seja observado como um problema de Segurança Nacional? (10 pontos) Nem sempre o crime foi organizado, no início crime era para os que estavam à margem da sociedade mas com o início do governo militar houve também o surgimento de grupos com ideologias políticas, tidos como subversivos (aqueles que se opunham ao governo militar), que realizavam assalto a bancos, sequestros,... e após a prisão, os integrantes destes grupos eram tidos como presos políticos e ficavam segregados nas prisões. Não é errado afirmar que a então Falange Vermelha tenha surgido em decorrência da troca de experiências entre presos comuns e políticos durante o convívio no Instituto Penal Cândido Mendes. A Falange tinha um caixa onde era depositada parte dos proventos arrecadados pelas atividades criminosas daqueles que estavam em liberdade, de modo a possibilitar o financiamento da fuga dos demais. Os integrantes da facção que estavam em liberdade começaram a pôr em prática os ensinamentos que haviam adquirido ao longo dos anos de convivência com os presos políticos. Organizando e praticando inúmeros dos mais variados delitos o agora Comando Vermelho ganha notoriedade, atingindo as páginas dos jornais e tornando-se o grande responsável pelo aumento dos índices de violência urbana e os que ainda permaneciam presos ou eram recapturados reforçavam a autoridade e respeito da facção no seio da massa carcerária. Paralelo à criação da Falange Vermelha, surge na favela de Rio das Pedras, da organização de comerciantes locais para pagar policiais que não fossem permitir que a comunidade fosse tomada por traficantes ou outros tipos de criminosos, outro tipo de organização criminosa hoje chamada de Milícia. Se descreviam como forma de segurança alternativa, por oferecer, às favelas, a oportunidade de se livrar da dominação das facções do tráfico. A milícia inicialmente teve apoio de moradores de favelas e até políticos, chegando a ser chamada de “autodefesa comunitária” e um “mal menor que o tráfico”, mas a história prova que não é bem assim que acontece e enquanto o Estado não se fizer presente dentro das favelas, oferecendo os serviços públicos e investindo em educação de qualidade, haverá outros “comandos”, “milícias” e afins, aumentando o domínio dessas organizações crimonosas não só no Rio de Janeiro mas por todo o Brasil. Declaro assumir o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou da avaliação pessoal que me serão apresentadas durante o curso desta disciplina. Comprometo-me a não revelar tais informações, reproduzi-las ou dar conhecimento delas, em hipótese alguma, a terceiros, e a não utilizá-las para gerar benefício próprio ou de terceiros. Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me serão apresentados. Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracteriza infração ética, podendo acarretar punição de acordo com as regras da minha universidade. Nome completo: Gustavo Fortes Pessoa Matrícula: 20213150132
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