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APx 2 - A Noção de Comunidade e Modelos de Polícia 2022-1 - Gustavo Fortes Pessoa

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Questão (1) – 2,0 pontos
“Gabinete de Intervenção no RJ decide acabar com metade das UPPs”
Decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (26), em reunião do Gabinete de Intervenção com comandantes da PM. Ao todo, 19 unidades deixarão de existir.
Por Bette Lucchese, RJTV 26/04/2018
O Gabinete de Intervenção Federal decidiu acabar com metade das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada em uma reunião entre a cúpula da intervenção com comandantes da Polícia Militar, realizada na manhã desta quinta-feira (26). Das 38 UPPs que existem no estado, duas já estão em processo de extinção, e mais 17 serão fechadas nos próximos meses. A decisão foi tomada com base em estudo da PM que aponta que certas unidades estão em locais de grandes confrontos, onde as forças de segurança já perderam o controle. Símbolo do processo de pacificação em favelas cariocas, a 1ª UPP nasceu no Morro Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul. A última delas foi instalada na Vila Kennedy, na Zona Oeste. O projeto das UPPs chegou a ser considerado um dos mais importantes do país na área de segurança pública. Um dos objetivos era acabar com o domínio do tráfico de drogas nesses territórios. Nos primeiros anos, os índices de criminalidade chegaram a cair, mas desde 2013 teve início uma nova escalada da violência. Com as UPPs sem dinheiro e sem força, os traficantes voltaram a exibir fuzis e a mandar nos morros, mesmo estando ocupados pela polícia (...).
A partir da leitura da reportagem, que define a ausência de recursos às UPP’s como fator explicativo para o fim deste projeto, recorra aos seus estudos para fazer uma análise mais ampla desse processo, levando em consideração o modelo de “polícia de proximidade” adotado e as principais dificuldades enfrentadas na tentativa de aproximar a atividade policial e os moradores das comunidades locais, haja vista uma efetiva possibilidade de garantir segurança pública de forma igualitária a todos os cidadãos.
RESPOSTA
Qualquer modelo de policiamento “preventivo” dentro das favelas só será realmente eficaz se junto com a forças policiais, o Estado permitir que outros serviços sejam presentes no cotidiano do morador como: postos de saúde com melhor infraestrutura e maior número de profissionais da área de saúde, educação de qualidade, entrega de correspondência, coleta de lixo... dentre outros. Serviços que irão trazer mais dignidade ao morador de favela que gradativamente irá enxergar com outros olhos essa intervenção do Estado pois hoje há uma grande dificuldade de aproximação dos agentes de segurança pública e estes moradores. Hoje a imagem passada é que o Estado quer dominar estas comunidades carentes, o correto seria que fosse passada a mensagem de que o Estado se preocupa com a vida desta parte da sociedade que está a mercê dos bandidos armados e dos fortes tiroteios em seu habitat. Mas a preocupação não pode ser só para a criminalidade não “descer o morro e chegar até o asfalto”. Essa preocupação deve ser constante e a pergunta que o Estado deve se fazer é: “Como eu posso trazer mais dignidade a vida do morador.”
Questão (2) – 2,0 pontos
“A criação das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres (DEAMs), pela Polícia Civil, em 1986, compõe o empenho de reconhecer a heterogeneidade de conflitos que demandavam pela população intervenções da polícia, reconhecendo explicitamente conflitos invisíveis na esfera pública, buscando, assim, compor uma polícia conciliadora, administrando tais conflitos, tidos até então, pelos próprios policias, como irrelevantes às práticas policiais”.
A partir de seus estudos, apresente as principais finalidades e propostas do Programa Delegacia Legal no âmbito das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, e como isso afetou as práticas policiais, considerando a recepção dos casos de ‘feijoada’ nas delegacias. 
Questão (3) – 2,0 pontos
A forte polarização surgida na década de 1980 na política de segurança pública entre os defensores do “discurso social” e os do “discurso de repressão” consolidou um novo conceito: a ‘política pública de segurança’. Os Conselhos Comunitários de Segurança são apresentados por seus gestores, assim, como uma nova política pública de segurança. Apresente, pelo menos, três das principais características dos Conselhos Comunitários de Segurança e, ao menos, três das principais dificuldades que os gestores encontram para sua implementação, na cidade do Rio de Janeiro:
Questão (4) – 1,0 ponto
Ao contrário de políticas como as Reservas Extrativistas Marinhas (RESEX’S) que buscam garantir o respeito à diversidade e aos modos de vida particulares das pessoas e grupos, explique por que as políticas de renovação urbana e os grandes projetos imobiliários, fundamentados em noções como as de cidadania universal e de progresso, são impeditivos para a garantia de direitos de cidadania.
Questão (5) – 2,0 pontos
“A discussão atual no Brasil a respeito do trabalho da polícia no Brasil remete-se a tentativa de trazer esses objetivos de ‘manutenção da lei e da ordem’ para o campo das liberdades civis. Trata-se de estabelecer medidas para aproximar a atividade policial do controle e da relação com a comunidade”.
Após a leitura do texto, responda: é possível dizer que a aproximação das instituições policiais com a sociedade seria capaz de alterar a forma como estas se legitimam?
Questão (6) – 1,0 ponto
Em uma sociedade democrática, o que é esperado pelos cidadãos das instituições policiais?
RESPOSTA
É esperado que os agentes da lei cumpram a sua missão constitucional de “servir e proteger”. Mas que esse “servir e proteger” seja abrangente a todos os cidadãos indepente de cor, sexo, religião ou status perante à sociedade. Que todos sejam vistos como “clientes” do serviço do Estado e como “clientes” merecem ser tratados da melhor forma possível.
Prezado estudante, solicitamos que copie este texto e ateste sua ciência na prova a ser entregue.
Declaro assumir o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou da avaliação pessoal que me serão apresentadas durante o curso desta disciplina.
Comprometo-me a não revelar tais informações, reproduzi-las ou dar conhecimento delas, em hipótese alguma, a terceiros, e a não utilizá-las para gerar benefício próprio ou de terceiros. Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me serão apresentados.
Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracteriza infração ética, podendo acarretar punição de acordo com as regras da minha universidade.
 
Nome completo: Gustavo Fortes Pessoa
Matrícula: 20213150132

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