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Aula IV - Princípios da Taxonomia e Classificação Vegetal PR

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Princípios da Sistemática, 
Taxonomia e Classificação 
Vegetal 
Carlos Augusto R. Matrangolo 
Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológica - CCET 
Departamento de Ciências Agrárias - Campus de Janaúba 
Sistemática Vegetal 
= 
Taxonomia Vegetal 
Sistemática Vegetal 
? 
Cuida da Classificação das Plantas, segundo 
um sistema nomenclatural determinado 
Taxonomia Vegetal 
Elabora as leis de Classificação 
Alguns autores as consideram como sinônimos 
Sistemática Vegetal 
Tem como objetivo principal o estudo 
da Biodiversidade das plantas 
Agrupa as plantas dentro de um Sistema 
de Classificação, levando em conta: 
Características externas e internas 
Relações Genéticas e afinidades 
entres as espécies 
Sistemática Vegetal 
Baseia-se na hipótese de uma relação 
genética entre as plantas, levando em 
consideração que elas descendem de um 
indivíduo em comum, extinto ou não. 
Grupos Primitivos 
Grupos Atuais 
Magnoliaceae 
Orchidaceae 
Grupos Primitivos Grupos Atuais 
Magnoliaceae Orchidaceae 
Sistemática Vegetal 
Envolve a descoberta de uma espécie, sua 
descrição e interpretação da diversidade 
biológica 
Desenvolve um síntese da informação sobre a 
diversidade de espécies, na forma de um 
sistemas de classificação 
Sistemática Vegetal 
Compreende três etapas 
Classificação Taxonômica 
Elabora as leis da classificação, ordenando as plantas em 
táxon 
Nomenclatura Botânica 
Classifica as plantas segundo um sistemas nomenclatural 
determinado. Cuidando do emprego correto dos nomes 
das espécies 
Identificação Taxonômica 
Determinação de um táxon como idêntico ou semelhante 
a outro já conhecido 
Sistemática Vegetal 
Importância 
Fonte de Informação da Espécies 
Para a Agronomia: Identificação das espécies, 
variedades, cultivares, etc. 
Para a Área de Saúde: Princípios ativos de grupo 
e/ou espécie. Medicina 
popular. 
Para a Biologia: Fitogeografia, Ecologia, Conservação 
Sistemática Vegetal 
Categoria ou Unidade Taxonômica 
Código Internacional de Nomenclatura 
Botânica 
Trata das Categorias ou das Unidades Taxonômicas 
(“Taxon”) e dos termos que as designam, e dos 
nomes científicos dos “Taxa” 
Sistemática Vegetal 
Categoria ou Unidade Taxonômica 
Reino 
Divisão 
Classe 
Ordem 
Família 
Tribo 
Gênero 
Espécie 
Código Internacional de 
Nomenclatura Botânica estabelece 
que novas categorias podem ser 
intercaladas ou adicionadas e que 
uma categoria pode subdividir-se 
em categorias intermediárias ou 
hierarquicamente mais baixas. 
Acrescentando-se ao nome o 
prefixo “sub” 
Sistemática Vegetal 
Unidade Taxonômica 
Reino 
Divisão 
Classe 
Ordem 
Família 
Tribo 
Gênero 
Secção 
Subdivisão 
Subclasse 
Subordem 
Subfamília 
Subtribo 
Subgênero 
Subsecção 
Série 
Subsérie 
Espécie 
Subespécie 
Variedade 
Subvariedade 
Forma 
Subforma 
Cada “Taxon” 
representa um 
grupo de plantas 
Sistemática Vegetal 
Unidade Taxonômica 
As nomes científicos dos “Taxa” são escritos em 
LATIM ou são Latinizados, qualquer que seja sua 
origem 
Cada Categoria Taxonômica possui um único 
nome, escritos com LETRA INICIAL 
MAIÚSCULA, exceto a espécie e suas subdivisões 
Nomenclatura adotada é a BINOMIAL, 
estabelecida por LINNEU (1753) 
Primeiro o Gênero e depois o da Espécie 
Sistemática Vegetal 
Os princípios, normas e recomendações da 
nomenclatura botânica estão descritos no Código 
Internacional de Nomenclatura Botânica. 
Conhecido também pela sigla (em inglês) ICBN 
O Código tem como objectivo assegurar que 
cada grupo taxonómico (“taxon, plural "taxa") 
de plantas, algas, cianobactérias e 
fungos tenham um único nome. 
Sistemática Vegetal Reino 
Divisão 
Classe 
Ordem 
Família 
Tribo 
Gênero 
Espécie 
Vegetabilis 
Subclasse 
Subordem 
Subfamília 
Subtribo 
Variedade 
Angiospermae (ou Magnoliophyta) 
Dicotyledoneae (ou Magnoliatae 
 ou Magnoliopsida) Rosidae 
Rosales 
Rosineae 
Rosaceae 
Rosoideae 
Roseae 
Rosinae 
Rosa 
Rosa gallica L. 
Rosa gallica L. var. versicolor 
Thory 
O gênero e a 
espécie e 
variedade devem 
ser escritos em 
itálico ou 
sublinhado 
Sistemática Vegetal 
Ordem 
Família 
Tribo 
Subclasse 
Subordem 
Subfamília 
Subtribo 
idae 
ales 
ineae 
aceae 
oideae 
eae 
inae 
Divisão 
Classe 
phyta 
opsida 
Subdivisão phytina 
EXCEÇÕES 
Compositae = Asteraceae Cruciferae = Brassicaceae 
Gramineae = Poaceae 
EXCEÇÕES 
Guttiferae = Clusiaceae 
Labiatae = Lamiaceae 
Leguminosae = Fabaceae 
EXCEÇÕES 
Palmae = Arecaceae 
Umbelliferae = Apiaceae 
Conjunto de indivíduos capazes de intercruzarem 
livremente, produzindo indivíduos-filhos, férteis, 
semelhantes entre si e seus ancestrais e que ocupam 
uma área geográfica comum. 
Ex: Curcubita maxima Duch = Moranga 
C. moschata Duch = Abóbora 
C. pepo L. = Abóbrinha 
C. palmata S.Watson= Abóbora (N México e SO EUA) 
C. ficilolia Bouché = Chila 
Sistemática Vegetal 
Conceito de Espécie 
Quando duas espécie do mesmo gênero se 
cruzam formam híbridos, que são estéreis. 
Sistemática Vegetal 
Conceito de Espécie 
Eucalipto urogrande 
Eucalyptus urophilla 
Eucalyptus grandis 
X 
♂ 
♀ 
Sistemática Vegetal 
Conceito de Gênero 
Formado por espécies que compartilham 
características semelhantes entre si. 
Ex: Curcubita - Aboboras 
Brassica - Couves, repolho, brócolis, mostarda 
Rosa - Rosas 
Eucalyptus - Eucaliptos 
Sistemática Vegetal 
Conceito de Família 
Formado por gêneros que compartilham algumas 
características semelhantes entre si. 
Ex: Campomanesia spp = Guabiroba, cambuci, sete-casca 
Eugenia spp = Jambo, pitanga, uvalha, grumixama 
Eucalyptus spp = Eucaliptos 
Myrciaria spp = Goiaba, araçá 
Syzigium spp = Cravo-da-índia, jambolão 
M
y
ta
c
e
a
e
 Ju
ss. 
Sistemática Vegetal 
Porque não usar o Nome Vulgar em 
vez do Nome Científico 
NV não indicam afinidades entre os diferentes 
taxon 
Espécies diferentes podem ter mesmo NV 
Existem variações de uma região para outra, 
entre países e continentes. 
Muitas espécies não possuem NV 
Sistemática Vegetal 
Tipificação 
A aplicação dos nomes dos taxa é determinado por 
meio de tipos de nomenclatura (tipos de nomes dos 
taxa) (typus) 
Typus = É chamado de Typus o espécime 
conservado num herbário, do qual se fez a 
descrição original da espécie. 
Sistemática Vegetal 
Tipificação 
Typus pode ser denominados como: 
Holotypus = O tipo escolhido pelo autor como 
modelo e mencionado por ele, na 
descrição original da espécie; 
Paratypus = Qualquer exemplar citado ao lado do 
holotypus numa descrição original, 
mas que não seja da mesma série dele 
(número de coletor diferente); 
Sistemática Vegetal 
Tipificação 
Isotypus = Uma duplicata do holotypus 
Syntypus = Qualquer exemplar de uma série de 
exemplares citados pelo autor, sem 
especificação do holotypus 
Lectotypus = Um syntypus escolhido como 
holotypus , quando o autor deixou 
de mencionar o holotypus, ou 
quando este se perdeu ou foi 
destruído 
Sistemática Vegetal 
Tipificação 
Neotypus = Espécie ou ilustração selecionada para 
servir de tipo nomenclatural, quando 
todo o material sobre o qual o nome 
do táxon está baseado, se encontradesaparecido 
Sistemática Vegetal 
Tipificação 
Epiteto - Grego Epitheton = acrescido, posto ao 
lado 
É parte essencial da denominação de 
um indivíduo, segundo a Nomenclatura 
Binomial, pois define a sua espécie ou 
subespécie; deve portanto seguir o 
nome do gênero. 
Curcubita maxima Duch = Moranga 
Epiteto 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Um nome é considerado como valido quando a 
publicação é considerada como efetiva, quando se 
tratar de matéria impressa distribuída ao publico em 
geral ou pelo menos às Instituições com biblioteca 
acessível ao botânico em geral. 
Nome valido = Primeira descrição da espécie 
Ricinus communis L. = Mamoneira 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Nome Valido = Deve conter a descrição ou uma 
diagnose do taxon 
Quando se tem duas descrição da mesma espécie é 
considerado como Nome Valido a publicação mais 
antiga da espécie. 
Quando se cita uma espécie em uma publicação é 
necessário citar o autor que primeiro descreveu a 
espécie. 
Ricinus communis L. = Mamoneira 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Quando um gênero ou um taxon mudar de categoria, 
mas conservar se nome ou epíteto, o autor que 
primeiro publicou a como epíteto legitimo, deve ser 
citado, entre parêntese, seguido pelo nome do autor 
que efetuou a alteração. 
Medicago polymorpha var. orbicularis L. 
Medicago orbicularis (L.) Bartal 
A variedade foi 
elevada a categoria 
de espécie 
Cheiranthus tristis L. A espécie foi transferida 
para outro gênero Matthiola tristis (L.) R.Br. 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Família: Bignoniaceae 
Espécie: Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith 1954 
Outros nomes vulgares: ipê-branco 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Família: Bignoniaceae 
Espécie: Tabebuia alba (Chamiso) Sandwith 
Sinonímia botânica: 
Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; 
Tecoma alba Chamisso 
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-
branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, 
ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, 
ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca. 
Nome da Espécie 
Espécie: Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith 1954 
Sinonímia botânica: Bignonia roseo-alba Ridl. (basiônimo) 
Handroanthus odontodiscus (Bureau & K. Schum.) Mattos 
Handroanthus odontodiscus var. violascens (Toledo) Mattos 
Handroanthus piutinga (Pilg.) Mattos 
Handroanthus roseo-albus (Ridl.) Mattos 
Tabebuia odontodiscus (Bureau & K. Schum.) Toledo 
Tabebuia odontodiscus var. violascens Toledo 
Tabebuia papyrophloios (K. Schum.) Melch. 
Tabebuia piutinga (Pilg.) Sandwith 
Tecoma mattogrossensis F. Kränzl. 
Tecoma odontodiscus Bureau & K. Schum. 
Tecoma odontodiscus var. paraguariensis Hassl. 
Tecoma papyrophloios K. Schum. 
Tecoma piutinga Pilg. 
Tecoma schumannii Kraenzl. 
15 
Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Jatobá 
Senna spectabilis (DC) Irwin et Barn. var. excelsa (Schrad.) 
Irwin et Barn. 
São-joão, cássia-do-nordeste 
Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya Benth. 
Pau-ferro 
Theobroma cacao L. 
Cacaueiro 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Jatobá 
Escritos em Itálico 
ou destacado 
Escritos normalmente, 
sem Itálico 
Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. 
Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Jatobá 
Variedade 
Hymenaea courbaril L. var. altissima (Ducke) Lee & Lang. 
Hymenaea courbaril L. var. subsessilis 
Hymenaea courbaril L. var. villosa 
Hymenaea courbaril L. var. courbaril 
Hymenaea courbaril L. var. longofolia 
Hymenaea courbaril L. 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Mais de um autor da espécie 
Senna spectabilis (DC) Irwin et Barn. var. excelsa (Schrad.) 
Irwin et Barn. - São-joão 
Dois autores: et ou & ou ex 
Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya Benth. - 
Pau-ferro 
Hymenaea courbaril L. var. altissima (Ducke) Lee & Lang. 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Abreviaturas 
Botânicos conhecidos internacionalmente 
Mart. (Martius), Endl (Endllincher) 
L. (Linnaeus), M. (Martius) 
Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya Benth. - 
Pau-ferro 
Nomes consagrados 
Theobroma cacao L. - Cacaueiro 
sp. = espécie 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Abreviaturas 
Quando se trata de uma espécie específica. 
Citrus limon - Citrus sp. 
Quando se quer diferenciar duas espécies do 
mesmo gênero. 
Citrus sinensis - Citrus sp. 
Limão 
Laranja 
1 
2 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Abreviaturas 
spp. = espécies 
Quando se trata de diferentes espécies do 
mesmo gênero 
Citrus limon 
Citrus sinensis 
Citrus spp. 
Citrus medica 
Citrus reticulata 
Cidra 
Tangerina 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Cultivares 
Não se usa em latim, apenas a língua modernas. 
Primeira letra maiúscula 
Pode ser usado com o nome genérico, específico 
ou vulgar (língua modernas) 
O registro do nome da cultivar pode ser feito em 
sociedades organizadas ou em órgãos 
governamentais 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Cultivares (cv.) 
Phaseolus vulgaris L. cv. Rosinha 
Phaseolus cv. Rosinha 
Feijão cv. Rosinha 
Phaseolus vulgaris L. ‘Rosinha’ 
Phaseolus ‘Rosinha’ 
Feijão ‘Rosinha’ 
Sistemática Vegetal 
Nome da Espécie 
Cultivares 
Zea mays L. subsp. mays (Grupo Saccharata) 
Zea mays L. var. tunicata Larrañaga ex A.St.Hil. 
Código Internacional de Nomenclatura 
das plantas cultivadas 
História da Nomenclatura Botânica 
Desde a origem da humanidade, a espécie 
Homo sapiens Linnaeus, 1758. 
Classificação das Plantas 
“Até sua descrição em 1758 por Linnaeus, a 
espécie Homo sapins era desconhecida pela 
ciência” 
Classificação pela utilidade ou não da 
planta. Alimento, medicinal, venenosa, 
pragas, flor. 
História da Nomenclatura Botânica 
Historicamente a classificação dos 
vegetais pode ser divididas em dois 
grande períodos 
Período de Descritivo 
Período de Sistematização 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Descritivo 
Tinha um fim prático e eram essencialmente baseados 
na aparência ou “habitus” das plantas. 
Teofrastto (372 a.C. – 287 a.C.) Filósofo da Grécia 
Antiga. Propôs a divisão do Reino Vegetal em árvores, 
arbusto, subarbusto e ervas. 
Alberto Magno (1193 - 1280) Padre atuou em 
diferentes áreas do conhecimento (mecânica, zoologia, 
botânica, meteorologia, física, etc). Primeiro a 
estabelecer as diferenças entre Dicotiledôneas e as 
Monocotiledôneas, com base na estrutura caulinar. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Descritivo 
Na Idade Média, em sua maioria médicos, formularam 
conceituações que reuniram plantas em grupos 
naturais como Cogumelos, Musgos, Coníferas, 
Umbelíferas entre outros, ainda hoje utilizados. 
Eram chamados de Herbalistas 
O interesse principal era no uso medicinal das plantas 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Esse período pode ser dividido em três fase: 
Artificial, Natural e Filogenéticos 
Sistema Artificial 
Classifica as plantas de acordo com conveniências 
práticas, baseando geralmente em um número 
muito pequeno de caracteres. 
Tinham fundamentaçãomorfológicas, partiam da 
premissa da imutabilidade das espécies. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Artificial 
Andre Caesalpino (1519 – 1603) Estabelece as 
bases para a organização de um sistema de 
classificação 
Considerava o “habitus” das plantas, destacando 
também a importância dos frutos e sementes, 
levando em consideração particularidades 
próprias do ovário 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Artificial 
Gaspar Bauhin (1566 – 1624) Primeiro a utilizar 
nomes duplos 
Reconhece a distinção entre gênero e espécie. 
Carolus Linnaeus ou Karl Linné (1707 – 1778) 
Estabeleceu definitivamente o sistema de 
nomenclatura binária. 
Descreveu um grande número de plantas e 
animais provenientes de diversas partes do 
mundo. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Artificial 
Considerava a imutabilidade das espécie 
Carolus Linnaeus 
“As espécies são tantas quantas desde o início, 
quando foram criadas pelo Onipresente” 
Estabeleceu classes e ordens de plantas, 
utilizando características apresentada pelo 
aparelho reprodutor 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Natural 
Na segunda metade do século XVIII são descritas 
um grande número de novas espécies vegetais 
provenientes de todos os continentes. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Natural 
Antoine Laurent de Jussieu (1748 – 1836) 
Considera o número de cotilédones como carater 
dominante nos Fanerogamos 
Paris – Jardin des Plantes 
AL Jussieu 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Natural 
Augustin Pyrame De 
Candolle (1778 – 1841) 
Incluiu as Pteridófitas entre 
as Monocotiledôneas e a 
ordenação descendentes dos 
diversos grupos. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Esse período pode ser dividido em três fase: 
Artificial, Natural e Filogenéticos 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Filogenéticos 
Baseou-se nas teorias de Darwin, da 
Descendência e da Evolução das Espécies. 
Princípio: “Que todos os organismos variam 
através das gerações, que os caracteres são 
transmitidos dos antepassados aos seus 
descendentes e que as linhas de descendência 
divergem. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Filogenéticos 
Darwin 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Filogenéticos 
Os sistemas de classificação ainda se encontram 
em evolução. 
“Faz-se necessário uma reestruturação de novos 
esquemas de classificação mais compatíveis com 
as pesquisas biológicas envolvidas no processo 
evolutivo.” 
Inclusão de novas formas de análise dos 
materiais. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
August Wiihelm Eichler (1839 – 1887) Adotou a 
idéia de evolução. 
Sistema Filogenéticos 
Adolf Engler (1844 – 1930) Elaborou um 
sistema de classificação baseado nas idéias de 
Eicler. 
Foi considerado um dos melhores sistemas de 
classificação já elaborados. 
Die Naturlichen Pflanzenfamiliem (20 vol., 1887-
1899) Engler & Prantl. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Filogenéticos 
Adolf Engler (1844 – 1930) 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
O Sistema de Engler levou em consideração 
caracteres essenciais e secundários. 
Sistema Filogenéticos 
Sistema de Engler & Prantl (1892) Fez várias 
modificações para atender novas interpretações. 
No vol.II, edição de Melchior, 1964, são propostas 
modificações na sequência e na posição de diversos 
grupos, com base na anatomia, química, 
embriologia, entre outras áreas. 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Arthur Cronquist (1919 – 1992) Trabalho com 
sistemática de Angiosperma. 
Sistema Filogenéticos 
Baseou-se no sistema proposto por Takhtajan 
(que apresentava controvérsias quanto a posição de 
alguns grupos) 
Primeira versão em 1968 
Segunda versão em 1981 
Alterações na Segunda versão em 1988 
Sistema utilizado 
atualmente 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Sistema Filogenéticos 
Arthur Cronquist (1919 – 1992) 
Período de Sistematização 
Sistema de Cronquist (1981) 
Apresentam as seguintes características: 
As Magnoliales (Magnoliaceae, Annonaceae, 
Canellaceae, Lauraceae e outras) como as plantas 
dicotiledôneas mais antigas. 
Considerou as Monocotiledôneas derivadas das 
Dicotiledôneas 
 - Árvores perenifólias (ou arbustos grandes), naturais de 
lugares úmidos e tropicais com um clima estável. 
 - Folhas simples, alternas. estipuladas e peninérvea. 
 - Flores solitárias e terminais 
 - Perianto não diferenciado em cálice e corola, ou somente 
pétalas 
Reino 
Divisão 
Classe 
Subclasse 
Vegetabilis 
Subclasse 
Magnoliophyta 
2 (Magnoliopsida e Liliopsida) 
6 5 
Magnoliidae 
Período de Sistematização 
Sistema de Cronquist (1981) 
Magnoliopsida Liliopsida 
Hamamelidae 
Caryophyliidae 
Dilleniidae 
Rosidae 
Asteridae 
Alismatidae 
Arecidae 
Zingiberidae 
Liliidae 
Commelinidae 
Período de Sistematização 
Sistema de Cronquist (1981) 
Magnoliopsida 
Subclasse No de Ordens No de Famílias 
No aproximando 
de espécies 
Magnoliidae 8 39 12.000 
Hamamelidae 11 24 3.400 
Caryophyliidae 3 14 11.000 
Dilleniidae 13 78 25.000 
Rosidae 18 114 58.000 
Asteridae 11 49 60.000 
Total 64 318 169.400 
Período de Sistematização 
Sistema de Cronquist (1981) 
Subclasse No de Ordens No de Famílias 
No aproximando 
de espécies 
Alismatidae 4 16 500 
Arecidae 4 5 5.600 
Commelinidae 7 16 15.000 
Zingiberidae 2 9 3.800 
Liliidae 2 19 25.000 
Total 19 65 49.900 
Liliopsida 
História da Nomenclatura Botânica 
Período de Sistematização 
Rolf Dahlgren (1932 – 1987) Em 1975 
apresentou um sistema de classificação de 
Angiospermas. 
Sistema Filogenéticos 
Se baseou em caracteres químicos, embriológicos, 
anatômicos, citológico, palinológicos e 
morfológicos, dentro das famílias. 
A posição das ordens foi determinada pelo maior 
número de características afins dos seus 
componentes. 
Principais Sistemas de Classificação 
utilizados para vegetais 
 Angiosperm Phylogeny Group (APGIII) 
Principal Sistemas de Classificação dos 
vegetais utilizados atualmente 
 Publicado pela primeira vez em 2003 e 
atualizado em 2009. 
 Elaborado pela Sociedade Linneana de 
Londres. 
Sites de Consulta 
http://www.missouribotanicalgarden.org/ 
Jardim Botânico do Missouri 
http://www.inct.splink.org.br/ 
Herbário Natural da Flora e dos Fungos 
http://www.floradobrasil.jbrj.gov.br/2013/ 
Instituto de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 
Bibliografia 
CARVALHO, D.A. sistemática Vegetal – Pteridófitas, 
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VIDAL , W.N.; VIDAL, M.R.R. Taxonomia Vegetal. Editora 
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BARROSO, G.M.; et al. Sistemática de Angiopermas do 
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