Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Princípios da Sistemática, Taxonomia e Classificação Vegetal Carlos Augusto R. Matrangolo Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES Centro de Ciências Exatas e Tecnológica - CCET Departamento de Ciências Agrárias - Campus de Janaúba Sistemática Vegetal = Taxonomia Vegetal Sistemática Vegetal ? Cuida da Classificação das Plantas, segundo um sistema nomenclatural determinado Taxonomia Vegetal Elabora as leis de Classificação Alguns autores as consideram como sinônimos Sistemática Vegetal Tem como objetivo principal o estudo da Biodiversidade das plantas Agrupa as plantas dentro de um Sistema de Classificação, levando em conta: Características externas e internas Relações Genéticas e afinidades entres as espécies Sistemática Vegetal Baseia-se na hipótese de uma relação genética entre as plantas, levando em consideração que elas descendem de um indivíduo em comum, extinto ou não. Grupos Primitivos Grupos Atuais Magnoliaceae Orchidaceae Grupos Primitivos Grupos Atuais Magnoliaceae Orchidaceae Sistemática Vegetal Envolve a descoberta de uma espécie, sua descrição e interpretação da diversidade biológica Desenvolve um síntese da informação sobre a diversidade de espécies, na forma de um sistemas de classificação Sistemática Vegetal Compreende três etapas Classificação Taxonômica Elabora as leis da classificação, ordenando as plantas em táxon Nomenclatura Botânica Classifica as plantas segundo um sistemas nomenclatural determinado. Cuidando do emprego correto dos nomes das espécies Identificação Taxonômica Determinação de um táxon como idêntico ou semelhante a outro já conhecido Sistemática Vegetal Importância Fonte de Informação da Espécies Para a Agronomia: Identificação das espécies, variedades, cultivares, etc. Para a Área de Saúde: Princípios ativos de grupo e/ou espécie. Medicina popular. Para a Biologia: Fitogeografia, Ecologia, Conservação Sistemática Vegetal Categoria ou Unidade Taxonômica Código Internacional de Nomenclatura Botânica Trata das Categorias ou das Unidades Taxonômicas (“Taxon”) e dos termos que as designam, e dos nomes científicos dos “Taxa” Sistemática Vegetal Categoria ou Unidade Taxonômica Reino Divisão Classe Ordem Família Tribo Gênero Espécie Código Internacional de Nomenclatura Botânica estabelece que novas categorias podem ser intercaladas ou adicionadas e que uma categoria pode subdividir-se em categorias intermediárias ou hierarquicamente mais baixas. Acrescentando-se ao nome o prefixo “sub” Sistemática Vegetal Unidade Taxonômica Reino Divisão Classe Ordem Família Tribo Gênero Secção Subdivisão Subclasse Subordem Subfamília Subtribo Subgênero Subsecção Série Subsérie Espécie Subespécie Variedade Subvariedade Forma Subforma Cada “Taxon” representa um grupo de plantas Sistemática Vegetal Unidade Taxonômica As nomes científicos dos “Taxa” são escritos em LATIM ou são Latinizados, qualquer que seja sua origem Cada Categoria Taxonômica possui um único nome, escritos com LETRA INICIAL MAIÚSCULA, exceto a espécie e suas subdivisões Nomenclatura adotada é a BINOMIAL, estabelecida por LINNEU (1753) Primeiro o Gênero e depois o da Espécie Sistemática Vegetal Os princípios, normas e recomendações da nomenclatura botânica estão descritos no Código Internacional de Nomenclatura Botânica. Conhecido também pela sigla (em inglês) ICBN O Código tem como objectivo assegurar que cada grupo taxonómico (“taxon, plural "taxa") de plantas, algas, cianobactérias e fungos tenham um único nome. Sistemática Vegetal Reino Divisão Classe Ordem Família Tribo Gênero Espécie Vegetabilis Subclasse Subordem Subfamília Subtribo Variedade Angiospermae (ou Magnoliophyta) Dicotyledoneae (ou Magnoliatae ou Magnoliopsida) Rosidae Rosales Rosineae Rosaceae Rosoideae Roseae Rosinae Rosa Rosa gallica L. Rosa gallica L. var. versicolor Thory O gênero e a espécie e variedade devem ser escritos em itálico ou sublinhado Sistemática Vegetal Ordem Família Tribo Subclasse Subordem Subfamília Subtribo idae ales ineae aceae oideae eae inae Divisão Classe phyta opsida Subdivisão phytina EXCEÇÕES Compositae = Asteraceae Cruciferae = Brassicaceae Gramineae = Poaceae EXCEÇÕES Guttiferae = Clusiaceae Labiatae = Lamiaceae Leguminosae = Fabaceae EXCEÇÕES Palmae = Arecaceae Umbelliferae = Apiaceae Conjunto de indivíduos capazes de intercruzarem livremente, produzindo indivíduos-filhos, férteis, semelhantes entre si e seus ancestrais e que ocupam uma área geográfica comum. Ex: Curcubita maxima Duch = Moranga C. moschata Duch = Abóbora C. pepo L. = Abóbrinha C. palmata S.Watson= Abóbora (N México e SO EUA) C. ficilolia Bouché = Chila Sistemática Vegetal Conceito de Espécie Quando duas espécie do mesmo gênero se cruzam formam híbridos, que são estéreis. Sistemática Vegetal Conceito de Espécie Eucalipto urogrande Eucalyptus urophilla Eucalyptus grandis X ♂ ♀ Sistemática Vegetal Conceito de Gênero Formado por espécies que compartilham características semelhantes entre si. Ex: Curcubita - Aboboras Brassica - Couves, repolho, brócolis, mostarda Rosa - Rosas Eucalyptus - Eucaliptos Sistemática Vegetal Conceito de Família Formado por gêneros que compartilham algumas características semelhantes entre si. Ex: Campomanesia spp = Guabiroba, cambuci, sete-casca Eugenia spp = Jambo, pitanga, uvalha, grumixama Eucalyptus spp = Eucaliptos Myrciaria spp = Goiaba, araçá Syzigium spp = Cravo-da-índia, jambolão M y ta c e a e Ju ss. Sistemática Vegetal Porque não usar o Nome Vulgar em vez do Nome Científico NV não indicam afinidades entre os diferentes taxon Espécies diferentes podem ter mesmo NV Existem variações de uma região para outra, entre países e continentes. Muitas espécies não possuem NV Sistemática Vegetal Tipificação A aplicação dos nomes dos taxa é determinado por meio de tipos de nomenclatura (tipos de nomes dos taxa) (typus) Typus = É chamado de Typus o espécime conservado num herbário, do qual se fez a descrição original da espécie. Sistemática Vegetal Tipificação Typus pode ser denominados como: Holotypus = O tipo escolhido pelo autor como modelo e mencionado por ele, na descrição original da espécie; Paratypus = Qualquer exemplar citado ao lado do holotypus numa descrição original, mas que não seja da mesma série dele (número de coletor diferente); Sistemática Vegetal Tipificação Isotypus = Uma duplicata do holotypus Syntypus = Qualquer exemplar de uma série de exemplares citados pelo autor, sem especificação do holotypus Lectotypus = Um syntypus escolhido como holotypus , quando o autor deixou de mencionar o holotypus, ou quando este se perdeu ou foi destruído Sistemática Vegetal Tipificação Neotypus = Espécie ou ilustração selecionada para servir de tipo nomenclatural, quando todo o material sobre o qual o nome do táxon está baseado, se encontradesaparecido Sistemática Vegetal Tipificação Epiteto - Grego Epitheton = acrescido, posto ao lado É parte essencial da denominação de um indivíduo, segundo a Nomenclatura Binomial, pois define a sua espécie ou subespécie; deve portanto seguir o nome do gênero. Curcubita maxima Duch = Moranga Epiteto Sistemática Vegetal Nome da Espécie Um nome é considerado como valido quando a publicação é considerada como efetiva, quando se tratar de matéria impressa distribuída ao publico em geral ou pelo menos às Instituições com biblioteca acessível ao botânico em geral. Nome valido = Primeira descrição da espécie Ricinus communis L. = Mamoneira Sistemática Vegetal Nome da Espécie Nome Valido = Deve conter a descrição ou uma diagnose do taxon Quando se tem duas descrição da mesma espécie é considerado como Nome Valido a publicação mais antiga da espécie. Quando se cita uma espécie em uma publicação é necessário citar o autor que primeiro descreveu a espécie. Ricinus communis L. = Mamoneira Sistemática Vegetal Nome da Espécie Quando um gênero ou um taxon mudar de categoria, mas conservar se nome ou epíteto, o autor que primeiro publicou a como epíteto legitimo, deve ser citado, entre parêntese, seguido pelo nome do autor que efetuou a alteração. Medicago polymorpha var. orbicularis L. Medicago orbicularis (L.) Bartal A variedade foi elevada a categoria de espécie Cheiranthus tristis L. A espécie foi transferida para outro gênero Matthiola tristis (L.) R.Br. Sistemática Vegetal Nome da Espécie Família: Bignoniaceae Espécie: Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith 1954 Outros nomes vulgares: ipê-branco Sistemática Vegetal Nome da Espécie Família: Bignoniaceae Espécie: Tabebuia alba (Chamiso) Sandwith Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê- branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca. Nome da Espécie Espécie: Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith 1954 Sinonímia botânica: Bignonia roseo-alba Ridl. (basiônimo) Handroanthus odontodiscus (Bureau & K. Schum.) Mattos Handroanthus odontodiscus var. violascens (Toledo) Mattos Handroanthus piutinga (Pilg.) Mattos Handroanthus roseo-albus (Ridl.) Mattos Tabebuia odontodiscus (Bureau & K. Schum.) Toledo Tabebuia odontodiscus var. violascens Toledo Tabebuia papyrophloios (K. Schum.) Melch. Tabebuia piutinga (Pilg.) Sandwith Tecoma mattogrossensis F. Kränzl. Tecoma odontodiscus Bureau & K. Schum. Tecoma odontodiscus var. paraguariensis Hassl. Tecoma papyrophloios K. Schum. Tecoma piutinga Pilg. Tecoma schumannii Kraenzl. 15 Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. Sistemática Vegetal Nome da Espécie Jatobá Senna spectabilis (DC) Irwin et Barn. var. excelsa (Schrad.) Irwin et Barn. São-joão, cássia-do-nordeste Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya Benth. Pau-ferro Theobroma cacao L. Cacaueiro Sistemática Vegetal Nome da Espécie Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. Sistemática Vegetal Nome da Espécie Jatobá Escritos em Itálico ou destacado Escritos normalmente, sem Itálico Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Haune) Lee et Lang. Sistemática Vegetal Nome da Espécie Jatobá Variedade Hymenaea courbaril L. var. altissima (Ducke) Lee & Lang. Hymenaea courbaril L. var. subsessilis Hymenaea courbaril L. var. villosa Hymenaea courbaril L. var. courbaril Hymenaea courbaril L. var. longofolia Hymenaea courbaril L. Sistemática Vegetal Nome da Espécie Mais de um autor da espécie Senna spectabilis (DC) Irwin et Barn. var. excelsa (Schrad.) Irwin et Barn. - São-joão Dois autores: et ou & ou ex Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya Benth. - Pau-ferro Hymenaea courbaril L. var. altissima (Ducke) Lee & Lang. Sistemática Vegetal Nome da Espécie Abreviaturas Botânicos conhecidos internacionalmente Mart. (Martius), Endl (Endllincher) L. (Linnaeus), M. (Martius) Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. leiostachya Benth. - Pau-ferro Nomes consagrados Theobroma cacao L. - Cacaueiro sp. = espécie Sistemática Vegetal Nome da Espécie Abreviaturas Quando se trata de uma espécie específica. Citrus limon - Citrus sp. Quando se quer diferenciar duas espécies do mesmo gênero. Citrus sinensis - Citrus sp. Limão Laranja 1 2 Sistemática Vegetal Nome da Espécie Abreviaturas spp. = espécies Quando se trata de diferentes espécies do mesmo gênero Citrus limon Citrus sinensis Citrus spp. Citrus medica Citrus reticulata Cidra Tangerina Sistemática Vegetal Nome da Espécie Cultivares Não se usa em latim, apenas a língua modernas. Primeira letra maiúscula Pode ser usado com o nome genérico, específico ou vulgar (língua modernas) O registro do nome da cultivar pode ser feito em sociedades organizadas ou em órgãos governamentais Sistemática Vegetal Nome da Espécie Cultivares (cv.) Phaseolus vulgaris L. cv. Rosinha Phaseolus cv. Rosinha Feijão cv. Rosinha Phaseolus vulgaris L. ‘Rosinha’ Phaseolus ‘Rosinha’ Feijão ‘Rosinha’ Sistemática Vegetal Nome da Espécie Cultivares Zea mays L. subsp. mays (Grupo Saccharata) Zea mays L. var. tunicata Larrañaga ex A.St.Hil. Código Internacional de Nomenclatura das plantas cultivadas História da Nomenclatura Botânica Desde a origem da humanidade, a espécie Homo sapiens Linnaeus, 1758. Classificação das Plantas “Até sua descrição em 1758 por Linnaeus, a espécie Homo sapins era desconhecida pela ciência” Classificação pela utilidade ou não da planta. Alimento, medicinal, venenosa, pragas, flor. História da Nomenclatura Botânica Historicamente a classificação dos vegetais pode ser divididas em dois grande períodos Período de Descritivo Período de Sistematização História da Nomenclatura Botânica Período de Descritivo Tinha um fim prático e eram essencialmente baseados na aparência ou “habitus” das plantas. Teofrastto (372 a.C. – 287 a.C.) Filósofo da Grécia Antiga. Propôs a divisão do Reino Vegetal em árvores, arbusto, subarbusto e ervas. Alberto Magno (1193 - 1280) Padre atuou em diferentes áreas do conhecimento (mecânica, zoologia, botânica, meteorologia, física, etc). Primeiro a estabelecer as diferenças entre Dicotiledôneas e as Monocotiledôneas, com base na estrutura caulinar. História da Nomenclatura Botânica Período de Descritivo Na Idade Média, em sua maioria médicos, formularam conceituações que reuniram plantas em grupos naturais como Cogumelos, Musgos, Coníferas, Umbelíferas entre outros, ainda hoje utilizados. Eram chamados de Herbalistas O interesse principal era no uso medicinal das plantas História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Esse período pode ser dividido em três fase: Artificial, Natural e Filogenéticos Sistema Artificial Classifica as plantas de acordo com conveniências práticas, baseando geralmente em um número muito pequeno de caracteres. Tinham fundamentaçãomorfológicas, partiam da premissa da imutabilidade das espécies. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Artificial Andre Caesalpino (1519 – 1603) Estabelece as bases para a organização de um sistema de classificação Considerava o “habitus” das plantas, destacando também a importância dos frutos e sementes, levando em consideração particularidades próprias do ovário História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Artificial Gaspar Bauhin (1566 – 1624) Primeiro a utilizar nomes duplos Reconhece a distinção entre gênero e espécie. Carolus Linnaeus ou Karl Linné (1707 – 1778) Estabeleceu definitivamente o sistema de nomenclatura binária. Descreveu um grande número de plantas e animais provenientes de diversas partes do mundo. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Artificial Considerava a imutabilidade das espécie Carolus Linnaeus “As espécies são tantas quantas desde o início, quando foram criadas pelo Onipresente” Estabeleceu classes e ordens de plantas, utilizando características apresentada pelo aparelho reprodutor História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Natural Na segunda metade do século XVIII são descritas um grande número de novas espécies vegetais provenientes de todos os continentes. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Natural Antoine Laurent de Jussieu (1748 – 1836) Considera o número de cotilédones como carater dominante nos Fanerogamos Paris – Jardin des Plantes AL Jussieu História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Natural Augustin Pyrame De Candolle (1778 – 1841) Incluiu as Pteridófitas entre as Monocotiledôneas e a ordenação descendentes dos diversos grupos. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Esse período pode ser dividido em três fase: Artificial, Natural e Filogenéticos História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Filogenéticos Baseou-se nas teorias de Darwin, da Descendência e da Evolução das Espécies. Princípio: “Que todos os organismos variam através das gerações, que os caracteres são transmitidos dos antepassados aos seus descendentes e que as linhas de descendência divergem. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Filogenéticos Darwin História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Filogenéticos Os sistemas de classificação ainda se encontram em evolução. “Faz-se necessário uma reestruturação de novos esquemas de classificação mais compatíveis com as pesquisas biológicas envolvidas no processo evolutivo.” Inclusão de novas formas de análise dos materiais. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização August Wiihelm Eichler (1839 – 1887) Adotou a idéia de evolução. Sistema Filogenéticos Adolf Engler (1844 – 1930) Elaborou um sistema de classificação baseado nas idéias de Eicler. Foi considerado um dos melhores sistemas de classificação já elaborados. Die Naturlichen Pflanzenfamiliem (20 vol., 1887- 1899) Engler & Prantl. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Filogenéticos Adolf Engler (1844 – 1930) História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização O Sistema de Engler levou em consideração caracteres essenciais e secundários. Sistema Filogenéticos Sistema de Engler & Prantl (1892) Fez várias modificações para atender novas interpretações. No vol.II, edição de Melchior, 1964, são propostas modificações na sequência e na posição de diversos grupos, com base na anatomia, química, embriologia, entre outras áreas. História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Arthur Cronquist (1919 – 1992) Trabalho com sistemática de Angiosperma. Sistema Filogenéticos Baseou-se no sistema proposto por Takhtajan (que apresentava controvérsias quanto a posição de alguns grupos) Primeira versão em 1968 Segunda versão em 1981 Alterações na Segunda versão em 1988 Sistema utilizado atualmente História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Sistema Filogenéticos Arthur Cronquist (1919 – 1992) Período de Sistematização Sistema de Cronquist (1981) Apresentam as seguintes características: As Magnoliales (Magnoliaceae, Annonaceae, Canellaceae, Lauraceae e outras) como as plantas dicotiledôneas mais antigas. Considerou as Monocotiledôneas derivadas das Dicotiledôneas - Árvores perenifólias (ou arbustos grandes), naturais de lugares úmidos e tropicais com um clima estável. - Folhas simples, alternas. estipuladas e peninérvea. - Flores solitárias e terminais - Perianto não diferenciado em cálice e corola, ou somente pétalas Reino Divisão Classe Subclasse Vegetabilis Subclasse Magnoliophyta 2 (Magnoliopsida e Liliopsida) 6 5 Magnoliidae Período de Sistematização Sistema de Cronquist (1981) Magnoliopsida Liliopsida Hamamelidae Caryophyliidae Dilleniidae Rosidae Asteridae Alismatidae Arecidae Zingiberidae Liliidae Commelinidae Período de Sistematização Sistema de Cronquist (1981) Magnoliopsida Subclasse No de Ordens No de Famílias No aproximando de espécies Magnoliidae 8 39 12.000 Hamamelidae 11 24 3.400 Caryophyliidae 3 14 11.000 Dilleniidae 13 78 25.000 Rosidae 18 114 58.000 Asteridae 11 49 60.000 Total 64 318 169.400 Período de Sistematização Sistema de Cronquist (1981) Subclasse No de Ordens No de Famílias No aproximando de espécies Alismatidae 4 16 500 Arecidae 4 5 5.600 Commelinidae 7 16 15.000 Zingiberidae 2 9 3.800 Liliidae 2 19 25.000 Total 19 65 49.900 Liliopsida História da Nomenclatura Botânica Período de Sistematização Rolf Dahlgren (1932 – 1987) Em 1975 apresentou um sistema de classificação de Angiospermas. Sistema Filogenéticos Se baseou em caracteres químicos, embriológicos, anatômicos, citológico, palinológicos e morfológicos, dentro das famílias. A posição das ordens foi determinada pelo maior número de características afins dos seus componentes. Principais Sistemas de Classificação utilizados para vegetais Angiosperm Phylogeny Group (APGIII) Principal Sistemas de Classificação dos vegetais utilizados atualmente Publicado pela primeira vez em 2003 e atualizado em 2009. Elaborado pela Sociedade Linneana de Londres. Sites de Consulta http://www.missouribotanicalgarden.org/ Jardim Botânico do Missouri http://www.inct.splink.org.br/ Herbário Natural da Flora e dos Fungos http://www.floradobrasil.jbrj.gov.br/2013/ Instituto de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Bibliografia CARVALHO, D.A. sistemática Vegetal – Pteridófitas, Gimnospermas, Angiospermas. Lavras: UFLA, 2001. VIDAL , W.N.; VIDAL, M.R.R. Taxonomia Vegetal. Editora UFV. 89p. 2007. BARROSO, G.M.; et al. Sistemática de Angiopermas do Brasil. Editora UFV. 309p. 2004.
Compartilhar