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APS Estudo de caso

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20
UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
AMANDA DE LIMA RODRIGUES ALCANTARA 
 ANA CLAUDIA GOMES DA SILVA 
ANA PAULA GOMES DE FRANÇA
ALEXIA DE ANDRADE DE CUNHA 
BARBARA CRISTINA DE SOUZA
DAINE CRISTINA M. SALLES
FABIOLA PEREIRA DA SILVA 
FLAVIA THAYSE FIRMINO DE SENA MACENA
 GEANE LIMA GONZAGA
JULIANA DANIELA DE BARROS GAIA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
(APS)
 SANTANA DE PARNAÍBA
2022
AMANDA DE LIMA RODRIGUES ALCANTARA
 ANA CLAUDIA GOMES DA SILVA
ANA PAULA GOMES DE FRANÇA
ALEXIA DE ANDRADE DE CUNHA 
BARBARA CRISTINA DE SOUZA 
DAINE CRISTINA M. SALLES 
FABIOLA PEREIRA DA SILVA 
FLAVIA THAYSE FIRMINO DE SENA MACENA
 GEANE LIMA GONZAGA
JULIANA DANIELA DE BARROS GAIA
ESTUDO DE CASO
Atividade Prática Supervisionada de estágio.
Docente Supervisor: Prof.ª Ms. Eloise Cristiane Borriel Vieira.
Enfermeira Supervisora: Prof.ª Maria de Lourdes Medeiros da Silva
SANTANA DE PARNAÍBA
2022
Sumário
1.	APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO	6
1.1.	DIAGNÓSTICO CLÍNICO DO PACIENTE	8
1.1.1.	FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA	8
1.1.2.	ETIOLOGIA	12
1.1.3.	FATORES DE RISCO	14
1.2.	EXAME FÍSICO	16
1.3.	EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA	19
1.4.	TRATAMENTO	21
1.4.1.	TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA	21
1.4.2.	TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA	29
1.4.3.	TRATAMENTO CLÍNICO, CIRÚRGICO OU OUTROS TRATAMENTOS CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA	30
1.5. PROCESSO DE ENFERMAGEM	31
2.	UNIDADE DE ESTÁGIO - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	46
2.1. Atividades assistenciais	46
2.2. Atividades educacionais	46
3.	PERCEPÇOES DA UNIDADE	49
3.1. Aspectos positivos	49
3.2.	Fragilidades	49
3.3.	Proposta de melhoria	50
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	52
REFERÊNCIAS	53
ANEXO	55
ANEXO A - RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE	55
1. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO
ESTUDO DE CASO 1 – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) – AMANDA E BÁRBARA
M.L.L.S,55 anos, sexo feminino, solteira. Deu entrada no P.S. dia 07/04 às 10h00, proveniente de sua residência, acompanhada da filha, suas queixas principais falta de ar, cansaço e febre. Consciente, orientada, contactando, deambulando com auxílio. Relata que passou nervoso em casa. Refere ser ex tabagista há cinco meses após ter fumado por 41 anos. Diagnosticada + ou – 3 anos com DPOC, relata fazer uso contínuo de Alenia, Spiriva em casa. Relata que foi internada em outubro de 2021 com queixa de cansaço, falta de ar, com piora do quadro foi submetido a IOT e permaneceu entubada por aproximadamente um mês, teve alta dia 22/11, sem uso de O² contínuo, com força motora diminuída ainda com necessidade de uso da cadeira de rodas. Não quis ser vacinada contra Covid-19. Nega HAS, DM. 
 SSVV normotensa 90/60mmHg, normocardica 69bpm, taquipneica 28irpm, saturação 84%, febril 38,2°, glicemia 180mg/dl. 
ESTUDO DE CASO 2 - CÁLCULO RENAL - GEANE E FLÁVIA
	Paciente J.F.S.S. 52 anos, portador da síndrome de Down, chegou na unidade de pronto atendimento, proveniente da sua residência, acompanhado da sua irmã (que possui sua curatela), referindo dor abdominal há 1 dia.
	No momento encontrava-se dormindo, contido no leito, por apresentar episódios de agitação. Familiar refere que paciente recusa alimentação há 4 dias, desorientado em tempo e espaço, ativo, descorado, desidratado e ictérico.
	SSVV: T 35.8º, FR 16, FC 64, PA 90x70mmhg, glicemia capilar 68mg/dl, Altura 1,50 e Peso 38 e IMC= 17.
ESTUDO DE CASO 3 - ERISIPELA - ALEXA E FABIOLA
Maximiana, 59 anos, casada, 5 filhos. Trabalha em período integral e não recebe ajuda nas atividades diárias em casa.
No dia 09/03/2022, as 00h32 min, deu entrada no UPA, acompanhada de seu esposo, apresentando hipotensão 90x60.
É portadora de hipertensão e DM2. Ex- tabagista, sedentária, diagnosticada com Erisipela, paciente relata insônia durante a noite, e grande sonolência no decorrer do dia, o qual está atrapalhando suas atividades diárias.
ESTUDO DE CASO 4 - SUSPEITA DE AVC - DAIANE E JULIANA
T.M.R, 82 anos casada, aposentada, mora com o marido, a filha e a neta. Vive em casa de alvenaria, em zona urbana, água encanada e saneamento básico. Renda mensal fixa de aproximadamente três salários-mínimos.
Deu entrada na UPA de SAMU, acompanhada pela filha, referindo cefaleia, apresentando dificuldade na fala e PA: 200X90mmgh.
Diabética, hipertensa e dislipidêmica. Informa fazer uso contínuo de Glifage, Metformina, Insulina, Hidroclorotiazida, Espironolactona, Atenolol, Loratadina e AASS. Faz uso de fralda devido a incontinência urinária de urgência. 
ESTUDO DE CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Antônia, 68 anos, diabética, com Alzheimer; chegou na unidade de pronto atendimento com episódio de queda domiciliar no dia anterior, relatado pelos familiares ausência de evacuação, solicitada radiografia no pé direito onde foi constatada a fratura no dedo mindinho do MID. Paciente não verbaliza, mas possui expressão de dor, deambula com muita dificuldade e está contida no leito, por agitação. Mora com o filho e a nora há 8 meses, eles relatam que a paciente teve uma piora do seu estado de saúde geral após alteração de medicamento de diabetes. Alimentação pastosa por risco de bronco-aspiração, em uso de Sonda Vesical de Demora, e com alto de risco de lesão por pressão.
1.1. DIAGNÓSTICO CLÍNICO DO PACIENTE
1.1.1. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
FISIOPATOLOGIA ESTUDO DE CASO 1 – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – AMANDA E BÁRBARA
A DPOC é uma doença progressiva e irreversível de cunho inflamatório que atinge principalmente os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa. A doença ocorre por uma resposta inflamatória dos neutrófilos para tentar combater o agente invasor nos pulmões. Essa inflamação pode causar alguns problemas como a secreção excessiva de muco, pode provocar broncoespasmos e até a destruição de pequenas vias aéreas como os brônquios terminais, contribuindo para o estreitamento e obstrução das vias aéreas. A resistência causada por essa resposta inflamatória faz com que a pessoa se esforce para respirar, consequentemente diminuindo o fluxo respiratório, uma vez que para que o ciclo respiratório seja eficaz é necessário que se tenha uma elasticidade pulmonar integra (apud Coelho AEC, et al., 2021).
A DPOC reduz a capacidade funcional do pulmão, provocando uma baixa oxigenação no organismo e alterando abruptamente as funções fisiológicas do nosso corpo.
FISIOPATOLOGIA ESTUDO DE CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA 
Os cálculos urinários podem permanecer no interior do parênquima renal, do sistema coletor renal ou atravessar os ureteres ou a bexiga. Durante a eliminação, cálculos podem irritar o ureter e podem ali se alojar, obstruindo o fluxo urinário e causando hidroureter e, algumas vezes, hidronefrose. A rapidez com que a obstrução se desenvolve determina a gravidade da cólica renal (PRIMIGER; CENTER, 2021).
Os Cálculos maiores, tem mais chances de obstruírem vias. Geralmente, um cálculo deve ter um diâmetro > 5 mm para se impactar. É mais provável que cálculos ≤ 5 mm sejam espontaneamente eliminados (PRIMIGER; CENTER, 2021).
Mesmo a obstrução parcial causa diminuição da filtração glomerular, que pode persistir brevemente após a eliminação do cálculo. Na hidronefrose e na pressão glomerular elevada, o fluxo sanguíneo renal diminui e agrava ainda mais a função renal. Entretanto, em geral, na ausência de infecção, disfunção renal permanente ocorre apenas após 28 dias de obstrução completa (PRIMIGER; CENTER, 2021).
As infecções secundárias podem ocorrer com obstrução de longa duração, mas a maioria dos pacientes com cálculos contendo cálcio não apresenta infecção na urina (PRIMIGER; CENTER, 2021).
FISIOPATOLOGIA ESTUDO DE CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
Erisipela é uma doença infecciosa causada geralmente pela bactéria Streptococcus pyogeneses do grupo A, que entram na pele por ferimentos, como micoses, ou picadas de inseto. Pode acometer o tecido celular subcutâneo e se espalha pelos tecidos linfáticos,
comprometendo a derme e o tecido celular subcutâneo (Biblioteca virtual em saúde, 2012).
Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em diabéticos, obesos e portadores de deficiência na circulação. 
Uma das complicações é a criação de bolhas de conteúdo seroso e hemorrágico no local afetado, é mais frequente na perna, mas o braço e a face são locais bastante comuns.
Alguns dos sintomas são: calafrios, febre alta, fraqueza, astenia, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Além das alterações na pele como eritema dor e edema até a formação de bolhas e feridas (Biblioteca virtual em saúde, 2012).
O tratamento visa desde uso de antibióticos para contem a infecção como medidas para reduzir o edema com repouso absoluto com o membro afetado para cima, o tratamento da lesão para eliminar a bactéria. 
FISIOPATOLOGIA ESTUDO DE CASO 4 - SUPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
AVC:
O acidente Vascular Cerebral (AVC) também chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE), é a diminuição do fluxo sanguíneo, comprometendo a circulação do sangue na região do encéfalo, é a segunda causa de óbito no mundo, perdendo apenas para o infarto (BVDSMS, 2015).
Causas: 
Obstrução do vaso sanguíneo, no caso de AVC Isquêmico.
Ou quando o vaso sanguíneo se rompe, causando vazamento de sangue dentro do cérebro o AVC Hemorrágico (BVDSMS, 2015).
Sintomas:
Dor de cabeça muito forte, dificuldade para movimentar um lado do corpo, paralisia fácil de um dos lados do rosto, dificuldade para falar, dificuldade de equilíbrio (BVDSMS, 2015).
Fatores de risco:
Hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, sedentarismo, colesterol elevado, doenças cardiovasculares (BVDSMS, 2015).
Tratamento:
Medicamentoso com anticoagulantes com o objetivo de reduzir danos cerebrais. E a reabilitação com o objetivo de reestabelecer a mobilidade (BVDSMS, 2015).
Diabetes: 
É uma doença crônica causada pela falta de insulina ou a incapacidade de metabolizar insulina adequadamente, devido a insuficiência do pâncreas de produzir insulina (BVMS,2009).
Temos a Diabetes do Tipo 1 onde o pâncreas não produz insulina. Causando sintomas de: poliúria, polidipsia, perda inexplicada de peso, polifagia e visão turva.
Diabetes Tipo 2 existe a produção de insulina, porém em quantidade de Glicose insuficiente, causando o aumento da Glicemia. Apresentando sintomas como: infecções frequentes, alteração visual, dificuldade de cicatrização de feridas, formigamento dos pés (BVMS,2009).
Diabetes Gestacional que é a diminuição da tolerância á glicose, diagnóstica pela primeira vez na gestação (BVMS,2009).
Diagnóstico:
O Diagnóstico se dá por exames laboratoriais como o teste de Glicemia em Jejum, Hemoglobina Glicada, Teste oral de Tolerância a Glicose.
 Pode causar complicações crônicas como:
Retinopatia diabética, nefropática diabética e o Pé Diabético.
Pé Diabético: situação de infecção, ulceração e destruição dos tecidos profundos dos pés. 
Tratamento:
Hipoglicemiantes orais;
Insulina
Controle de Hábitos de vida como:
-Prevenção e controle do peso;
-Não fumar;
-Controlar a pressão arterial;
Hipertensão:
A Hipertensão arterial Sistêmica (HAS) segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é caracterizada pela elevação sistêmica dos níveis arteriais, maiores ou iguais 140 por 90 mmHG (BVMS,2004).
São fatores de risco: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, colesterol elevado e sedentarismo.
Sintomas:
Muitas não têm sintomas, ou só aparece quando a pressão fica muito elevada causando: dores no peito, dor de cabeça, tontura, zumbido no ouvido e visão embasada (BVMS,2004).
Diagnóstico:
A única forma de diagnosticar a hipertensão é aferir a pressão regularmente.
A Hipertensão é uma doença silenciosa que precisa ser tratada e controlada, pois está associada a alguns casos de: mote súbita, Acidente Vascular Encefálico (AVE), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca (IC) entre outras.
A doença pode ser tratada e controlada com medicamentos e mudanças de estilo de vida (BVMS,2004).
FISIOPATOLOGIA CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Os dedos do pés são formados por ossos que são denominados como falanges distais (ponta do dedo), falange medial e proximal (base do dedo) e o hálux que é o dedão e é o único que é formado somente pelas falanges distal e proximal. As fraturas e traumas nos dedos dos pés são lesões que podem ocorrer em um ou mais dedos dos pés sem afetar o metatarso. Os ossos do metatarso são aqueles que formam a parte anterior dos dedos. Essas lesões podem ocasionar ferimentos e também causar ou não alguma deformidade. São consideradas estáveis as fraturas e traumas onde não ocorre desvio articular e instáveis quando há deslocamento como por exemplo o caso de luxação (MORIOKA, 2022).
Os sintomas mais característicos é a dor no dedo do pé, pode ficar arroxeado e com inchaço, em alguns casos podem ocasionar um hematoma subungueal, que é o sangue embaixo da unha, algumas pessoas podem apresentar dificuldades para caminhar e calçar sapatos (MORIOKA, 2022).
O diagnóstico é feito com base na história clínica do paciente, como e onde ocorreu, sintomas que vem apresentando, se é praticante de esportes de alto impacto, se tem lesões prévias ou doenças que podem ocasionar dor no pé, como fascite plantar. No exame físico, o médico irá avaliar a região e para um diagnóstico mais preciso será solicitado um exame de raio-x (MORIOKA, 2022).
1.1.2. ETIOLOGIA
ETIOLOGIA ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
Entre as principais causas da DPOC está o tabagismo, a exposição a pó e poeira, pelos de animais, fatores climáticos e a poluição que vem aumentando cada vez mais. Alguns estudos também revelam que a prematuridade e o desenvolvimento de infecções respiratórias graves na infância também contribuem para o desenvolvimento da DPOC.
A resposta inflamatória do organismo deriva dos agentes causadores e varia de acordo com a forma ao qual é apresentada, por exemplo, sabemos eu a fumaça do tabaco provoca uma resposta imune e faz com que os macrófagos e neutrófilos sejam liberados e “ataquem” a área atingida pela fumaça, após isso ocorre uma resposta pró-inflamatória que aumenta a produção de novos antígenos, dando continuidade a este ciclo. Após essa resposta inflamatória, a glândula submucosa faz um esforço acima do comum, levando a secreção excessiva de muco, provocando até mesmo uma perda alveolar e consequentemente uma hipertensão pulmonar, daí surge a fadiga respiratória e a dispneia conhecida também como “fome de ar” (apud Rabahi, MF, 2013 e apud Coelho AEC, et al., 2021).
ETIOLOGIA ESTUDO DE CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
Cerca de 5 a 8% dos cálculos são causados por acidose tubular renal. Cerca de 1 a 2% dos pacientes com cálculos de cálcio têm hiperparatireoidismo primário. As causas raras de hipercalciúria são sarcoidose, intoxicação por vitamina D, hipertireoidismo, mieloma múltiplo, câncer metastático, e hiperoxalúria (PRIMIGER; CENTER, 2021).
Existe uma condição hereditária presente em 50% dos homens e 75% das mulheres com cálculos por cálcio; assim, os pacientes com história familiar de cálculos têm maior risco de cálculos recorrentes. Esses pacientes têm níveis séricos de cálcio normal, mas o cálcio urinário é elevado > 250 mg/dia (> 6,2 mmol/dia) em homens e > 200 mg/dia (> 5,0 mmol/dia) em mulheres (PRIMIGER; CENTER, 2021).
ETIOLOGIA ESUDO DE CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
A Erisipela é mais comum em membros inferiores, mas pode afetar outras regiões como face e tronco. A pele começa a apresentar sinais flogisticos como: calor, rubor, edema dor e limitação funcional. Se não for tratado a tempo pode progredir para abcessos, úlceras superficiais ou profundas e trombose nas veias.
As infecções ocorrem devido ruptura da obstrução cutânea devido alguma lesão, (mordida de inseto, micose ou pequeno ferimento). É mais comum de ocorrer em pacientes diabéticos obesos e idosos.
ETIOLOGIA ESTUDO DE CASO 4 - SUSPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre devido fluxo de sangue no cérebro.
Podendo haver morte das células nervosas da região celebral atingida. Existem dois tipos de AVC, o acidente vascular isquêmico onde acontece a obstrução de vasos sanguíneos e o acidente vascular hemorrágico onde ocorre uma ruptura do vaso.
ETIOLOGIA ESTUDO DE CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Essas lesões são causadas na maioria das vezes por um trauma direto, como a queda de um objeto sobre o dedo ou um choque contra um objeto como topadas na cama, sofá, mesa e entre outros. Muitos desses traumas podem ocorrer também pelo esforço repetitivo, sendo comum principalmente em atletas que praticam esportes de alto impacto como corridas e futebol (MORIOKA, 2022).
1.1.3. FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
O tabagismo é o principal fator podendo ocorrer com qualquer tipo de fumo e o risco aumento conforme o aumento do consumo. Mas isso não quer dizer que todos os tabagistas vão desenvolver a doença. Estima-se que em torno de 15-20% dos 
 fumantes irão desenvolver a doença (apud Rabahi MF, 2013 e Baldi BG; Cukier2010).
Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver a DPOC. Abaixo tem uma tabela em que é possível ver os principais fatores de risco para a doença.
	AMBIENTAIS
	HOSPEDEIRO
	Tabagismo
	Deficiência de alfa-1-antitripsina
	Poeira ocupacional
	Deficiência de glutationa transferase
	Condições sociodemográficas
	Hiper-responsividade brônquica
	Poluição intra e extradomiciliar
	Desnutrição
	Infecções respiratórias graves na infância
	Prematuridade
(Fonte: elaborado pelos autores, 2022.)
FATORES DE RISCO CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
· Predisposição genética associada à doença;
· Fatores ambientais, como o clima quente;
· Obesidade;
· Dieta rica em proteínas e sal;
· Baixa ingestão de líquidos.
FATORES DE RISCO CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
· Feridas na pele;
· Ferida e infecção dos pés;
· Edema dos membros inferiores;
· Obesidade;
· Alcoolismo;
· Varizes;
FATORES DE RISCO ESTUDO DE CASO 4 - SUSPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
· Pressão alta;
· Colesterol elevado;
· Tabagista;
· Diabetes;
· Sedentarismo;
· Obesidade;
FATORES DE RISCO ESTUDO DE CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
· Queda, altura;
· Esportes de alto impacto;
· Idosos;
· Crianças;
· Mulheres após menopausa.
1.2. EXAME FÍSICO  
EXAME FÍSICO ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
Ao exame físico: Apresenta cabeça simétrica, com presença de couro cabeludo, coloração da pele anictérica, acianótica, pupilas isofotorreagentes, tórax simétrico, expansivo, dispneica em AA, ausculta cardíaca BRNF 2T s/s, ausculta pulmonar MV diminuídos com presença de sibilos, uso de musculatura acessória, abdômen globoso, timpânico, flácido, indolor a palpação profunda e superficial RHA +, genitália integra, MMII sem edemas, extremidades oxigenadas aquecidas. Refere diurese presente, evacuação ausente a 1 dia, puncionado acesso venoso periférico em MSE.
EXAME FÍSICO ESTUDO DE CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
Cabeça: simétrica, couro cabeludo íntegro, olhos com pupila fotoreagentes isocórica esquerda, perda da visão e abertura ocular a direita, nariz sem desvio séptico, baixa implantação auricular, boca com ausência de alguns dentes, gengiva e língua com aspecto ressecado, boa mobilidade da traqueia sem desvio e ausência de nódulos.
Respiração: Tórax assimétrico, eupneico em ar ambiente, ausência de ruídos adventícios.
Cardiovascular: BRNF 2T sem sopro, pulso cheio.
Abdominal: Abdome plano, discretos ruídos hidroaéreos, ausência de viceromegalias, doloroso a palpação, Sinal de Giordano+no nível da 11ª a 12ª costela do paciente.
Genitália: mantendo SVD com débito 533ml de diuresenas primeiras 24h com coloração ambar, limpo e seco com fixação supra púbica, evacuação ausente a 3 dias.
MMSS: Sem edema (Sinal de Godet -), contido no leito, mantendo AVP em MSD, fixado com esparadrapo datado.
MMII: (Sinal de Godet -), atrofia musculoesquelético em ambos os membros.
EXAME FÍSICO ESTUDO DE CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
Apresenta-se consciente, calma, orientada, boa higiene, dificuldade de deambulação, pele corada, hidratada, couro cabeludo íntegro, sem sujidade, acuidade visual preservada, cavidade nasal sem alterações visíveis e sem presença de secreções, audição normal, lábios ressecados, pescoço com boa motilidade, gânglios e tireoide não palpáveis e traqueia posicionada em linha média. Tórax simétrico com expansibilidade normal, murmúrios vesiculares sem ruídos adventícios, ausência de tosse e secreção pulmonar, ruídos hidroaéreos audíveis.
Sinais vitais: 
	Frequência respiratória
	27
	Pressão Arterial
	180 x 1 00m mHg
	Pulso
	73 bpm
	Temperatura
	35,9
	Saturação
	98%
EXAME FÍSICO ESTUDO DE CASO 4 - SUPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
Paciente, corada, com mucosas hidratadas, com ritmo cardiovascular regular em 2 tempos, sem sopro e sem alterações de ictus. Ritmo respiratório regular, apresentando murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios. Abdome normotenso, sem visceromegalias palpáveis e ruídos hidroaéreos presentes. Pacientes refere hábitos intestinais preservados.
Hipótese diagnóstica: acidente vascular encefálico (AVE).
Paciente chega na unidade com AVP em dorso da mão esquerda, recebendo SF0,9 %. Coletado hemograma completo, e encaminhada para tomografia de crânio. 
Sinais vitais:
· Glasgow de 15
· PA: 200X90mmHg
· DX: 207mg/dl
· FC:83 bpm
· FR: 15 rpm
· Temperatura axilar: 36,4°C
· Peso: 85Kg
· Altura: 1,66m
· IMC: 30,9 Kg/m²
EXAME FÍSICO ESTUDO DE CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Frágil, descorada, desidratada e com sobrepeso. Couro cabeludo preservado sem aspecto seborreico, pupilas fotoreagentes isocorocas D/E. Pavilhão auricular sem alterações e audição normal. Narinas simétricas e sem alterações. Mucosa bucal preservada e com coloração rosada, sem arcada dentária. Tórax tipo tonel simétrico, com abdômen globoso e flácido, sem tumoracoes. MV+ bilateralmente, BRNF 2T S/S. Dispneico, sem uso de musculatura acessória. Tec>2s. Em uso de fralda com hiperemia genital.
· PA: 110x70
· FC: 86
· T: 37
· FR: 21
· ST: 94%
· Glicemia capilar: 96
· DX: 236
· Glasgow de 12. 
· Abertura ocular: 4 
· Resposta verbal: 2
· Resposta motora: 6
1.3. EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA 
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
Exames Laboratoriais: 
	Exame 
	Resultado 
	Valor de referência 
	Hemoglobina
	12,4g/dL
	13,5 - 17,5g/dl
	Leucócitos
	1930uL
	3.500 - 10.500uL
	Plaquetas
	210000
	150000 - 450000/uL
	Ureia
	31mg/dL
	15mg/gL - 50mg/dL
	Creatinina
	1,07mg/dL
	0,7 mg/dL - 1,11 mg/dL
	Na
	138mmoI/L
	135 – 145mmoI/L
	K
	4,1mmoI/L
	3,5 – 5,5mmol/L
	Pcr
	19mg/L
	Ate 3,0mg/L
ATB: Rocefin (EV) e Klaricid (VO)
Exames de imagem: Radiografia de tórax com infiltração bilateral.
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESTUDO DE CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
Ultrassonografia do Abdome Total:
Microcálculos calicinais ou calcificações vasculares renais à esquerda e cálculo de aproximada 0,7 cm em rim direito.
Uropatia obstrutiva à esquerda, de etiologia/ ponto de obstrução não definido por este método. 
Exames Laboratoriais:
	Exame
	Resultado
	Valor de referência
	Urina I
	Sem alterações 
	Sem alterações
	Uréia
	13 mg/dL
	10 mg/dL a 45 mg/dL
	Creatinina
	14 mg/dL
	10 mg/dL a 45 mg/dL
	Gama GT
	19U/L
	Homens: 7 - 45 U/L
	Fosfatase Alcalina
	636
	Adultos: < 500
	Taxa de Filtração Glomerular
	90 ml
	Adultos: Acima de 90 ml/min
	Amilase
	49 UI/L
	Adultos: até 125 UI/L
	HMG
	Sem alterações
	Sem alterações
	
	
	
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESTUDO DE CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
Não tivemos acesso aos exames realizados.
Mas para identificação da Erisipela é realizado os exames de: Cultura para bactérias; Biopsia de lesão cutânea; Hemograma podendo resultar em 50% de leucocitose; E pode acontecer na elevação dos exames de Hemossedimentação
(VHS) e proteína C reativa (PCR) que pode estar elevado 85 e 95%.
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESTUDO DE CASO 4 – SUSPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
Não tivemos acesso aos exames realizados.
Para confirmar o diagnóstico de AVC é necessário realizar exames de imagem, como a tomografia que identifica o tipo de hemorragia cerebral que ocorreu a ressonância magnética que identifica as áreas isquêmicas afetadas.
E alguns exames complementares para se iniciar o uso de trombolíticos em suspeitas ou alterações de anticoagulantes como: Hemograma com plaquetas, tempo de protrombina, eletrocardiograma e glicemia.
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA 
ESTUDO DECASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Realizado exame de imagem: Radiografia, por meio deste exame foi constatada a fratura do dedo mindinho no MID.
1.4. TRATAMENTO
1.4.1. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
Alenia: Fumarato de formoterol + Budesonida
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de ALENIA® (fumarato de formoterol + budesonida) 12/400 mcg contém: 
Fumarato de formoterol ...................... 12 mcg 
Budesonida ................................... 400 mcg 
Excipiente: lactose
INDICAÇÕES:
Asma - ALENIA® está indicado no tratamento regular da asma nos casos em que o uso de uma associação (corticosteroide inalatório com um agonista beta de ação prolongada) é apropriado. DPOC – ALENIA® está indicado no tratamento regular de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), moderada a grave, com sintomas frequentes e história de exacerbação.
FARMACOCINÉTICA
 Absorção - Não foram observados quaisquer sinais de interações farmacocinéticas entre a budesonida e o formoterol. Verificou-se que os parâmetros farmacocinéticos das respectivas substâncias eram comparáveis após a administração de budesonida e formoterol sob a forma de monofármacos ou como associação. A budesonida inalatória é rapidamente absorvida e a concentração plasmática máxima é atingida no período de 30 minutos após a inalação. O formoterol inalatório é rapidamente absorvido e a concentração plasmática máxima é atingida 10 minutos após a inalação. Tem sido observada uma biodisponibilidade sistêmica de cerca de 49% para a budesonida e de 61% para o formoterol da dose liberada. 
Distribuição e Metabolismo - A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 50% para o formoterol e de 90% para a budesonida. O volume de distribuição é de aproximadamente 4 L/kg para o formoterol e de 3 L/kg para a budesonida. O formoterol é inativado por reações de conjugação. A budesonida sofre uma ampla biotransformação (aproximadamente 90%) na primeira passagem pelo fígado originando metabólitos com uma reduzida atividade glicocorticosteróide. 
Eliminação - A dose de formoterol é essencialmente eliminada por metabolismo no fígado seguida de excreção renal. Após a inalação, 8-13% da dose liberada de formoterol é excretada não metabolizada através da urina. O formoterol possui uma elevada depuração sistêmica e a sua meia-vida de eliminação terminal é, em média, de 17 horas. A budesonida é eliminada por metabolismo, principalmente catalisada pela enzima CYP3 A4. Os metabólitos da budesonida são excretados na urina inalterados ou sob a forma conjugada. Apenas pequenas quantidades de budesonida inalterada foram detectadas na urina. A budesonida possui uma elevada depuração sistêmica (cerca de 1,2 L/min) e a sua meia-vida de eliminação plasmática após administração intravenosa é, em média, de 4 horas. 
Spiriva: brometo de tiotrópio monoidratado
COMPOSIÇÃO:
Cada dose (puff) libera 2,5 mcg de tiotrópio, correspondentes a 3,124 mcg de brometo de tiotrópio monoidratado. 
Dose terapêutica diária = 5 mcg, ou seja, 2 doses liberadas (2 puffs consecutivos). 
Excipientes: cloreto de benzalcônio, edetato dissódico, ácido clorídrico, água purificada.
INDICAÇÕES:
Tratamento de manutenção de pacientes com DPOC (incluindo bronquite crônica e enfisema) e tratamento adicional de manutenção de pacientes com asma grave que permanecem sintomáticos com o uso de corticoides inalatórios e agonistas beta adrenérgicos.
FARMACOCINÉTICA
Absorção - Após inalação da solução, os dados da excreção urinária sugerem que aproximadamente 33% da dose inalada atinge a circulação sistêmica. As concentrações plasmáticas máximas do tiotrópio foram observadas 5 – 7 minutos após a inalação.
No estado de equilíbrio, os picos de níveis plasmáticos de tiotrópio em pacientes com DPOC foram de 10,5pg/mL e as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio foram 1,60 pg/mL.
A concentração plasmática de 5,15 pg/mL de tiotrópio no estado de equilíbrio foi obtida 5 minutos após administração da mesma dose para pacientes com asma. 
Distribuição - A medicação tem uma ligação de 72% às proteínas plasmáticas e demonstra um volume de distribuição de 32 L/kg. As concentrações locais pulmonares não são conhecidas, mas a forma de administração sugere concentrações substancialmente superiores nos pulmões. 
Metabolização - O grau de metabolização do fármaco é pequeno, isto é evidenciado pela excreção urinária de 74% da substância inalterada após administração intravenosa a voluntários sadios jovens. 
Eliminação - A meia-vida efetiva de tiotrópio varia entre 27 a 45 horas após a inalação por pacientes com DPOC. A meia-vida efetiva foi de 34 horas em pacientes com asma. A depuração total foi de 880 mL/min após uma administração intravenosa em voluntários sadios jovens. A administração endovenosa de brometo de tiotrópio é principalmente excretada de forma inalterada na urina (74%). Após administração da solução para inalação por pacientes com DPOC, a excreção urinária é 18,6 % (0,93 mcg) da dose, sendo o restante principalmente medicação não absorvida no intestino que é eliminada pelas fezes. Em pacientes com asma, 11,9% (0,595 mcg) da dose é excretada de forma inalterada na urina mais de 24 horas após a dose no estado de equilíbrio. A depuração renal de tiotrópio excede o clearance de creatinina, indicando secreção para a urina. Após inalação crônica uma vez ao dia, o estado de equilíbrio farmacocinético foi alcançado até o dia 7, sem acúmulo a partir de então.
Rocefin: Cefitriaxona dissódica
COMPOSIÇÃO: 
Rocefin® - injeção intravenosa 500 mg e 1 g Principio ativo: Cada frasco-ampola contém, respectivamente, 500 mg ou 1 g de ceftriaxona ou (6R, 7R) - 7- (Z) -2- (amino 4 - tiazolil) - 2- [metoxiimino] acetamido – 3 - [(2,5 –diidro - 6-hidroxi - 2-metil - 5 - oxo - as - triazin- 3 -il) tio] metil - 8-oxo - 5-tia - 1-azobiciclo [4, 2, 0] - oct- 2-en - 2 - ácido carboxílico, sob a forma de sal dissódico. 
Rocefin® contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona. 
Diluente: Cada ampola de diluente contém, respectivamente, 5 mL ou 10 mL de água bidestilada.
INDICAÇÕES: 
Rocefin® é usado para tratar infecções causadas por microorganismos sensíveis à ceftriaxona.
FARMACOCINÉTICA
Absorção - A concentração plasmática máxima depois de dose única de 1 g IM é de cerca de 81 mg/L e é alcançada em 2-3 horas após a administração. A ceftriaxona caracteriza-se por uma meia-vida de eliminação extraordinariamente longa de aproximadamente 8 horas, em adultos sadios. As áreas sob as curvas de concentração plasmática x tempo, após administração IM e IV são idênticas. Isto significa que a biodisponibilidade da ceftriaxona após administração IM é de 100%. 
Distribuição - O volume de distribuição da cefriaxona é de 7 a 12 litros. A ceftriaxona mostrou excelente penetração tissular e nos líquidos orgânicos após dose de 1 – 2 g. Alcança concentrações bem acima da concentração inibitória mínima contra a maioria dos patógenos responsáveis pela infecção, e são detectáveis por mais de 24 horas em mais de 60 tecidos ou líquidos orgânicos, incluindo pulmões, coração, fígado e vias biliares, amígdalas, ouvido médio, mucosa nasal, ossos, e fluidos cérebro-espinhal, pleural, prostático e sinovial. 
Metabolização - A ceftriaxona não é metabolizada sistemicamente, mas convertida
a metabólitos microbiologicamente inativos pela flora intestinal. 
Eliminação - O clearance total do plasma é 10-20 mL/min. O clearance renal é 5-12 mL/min. Em adultos, cerca de 50 - 60% de ceftriaxona é excretada sob a forma inalterada na urina, enquanto 40 – 50% são excretados sob a forma inalterada na bile. A meia-vida de eliminação em adultos sadios é de aproximadamente 8 horas.
Klaricid: Claritromicina
COMPOSIÇÃO: 
Cada frasco-ampola contém: claritromicina ...............................................500 mg 
Excipientes: ácido lactobiônico (agente solubilizante).
INDICAÇÕES:
A claritromicina está indicada para o tratamento de infecções de vias aéreas superiores e inferiores, e de infecções da pele e tecidos moles, por todos os microrganismos sensíveis à claritromicina.
FARMACOCINÉTICA
Absorção - bem absorvida no trato gastrointestinal, estável em suco gástrico. A biodisponibilidade é aproximadamente de 55%. A ingestão de alimentos antes da tomada do comprimido pode retardar o início da absorção, mas não afeta a sua biodisponibilidade. 
Distribuição - a claritromicina é largamente distribuída nos tecidos e fluidos biológicos, atinge altas concentrações na mucosa nasal, amígdalas e pulmões. A concentração é mais elevada nos tecidos em comparação com a concentração encontrada no plasma. As mais altas concentrações teciduais da claritromicina foram usualmente encontradas no fígado e no pulmão, onde a relação tecido/plasma (T/P) alcança valores iguais a 10-20. Não há dados disponíveis sobre a penetração da claritromicina e seu metabólito ativo no fluido cérebro-espinhal. A claritromicina e o seu metabólito ativo são distribuídos no leite materno. 
Biotransformação - hepática. Ocorre por 3 vias principais: desmetilação, hidroxilação e hidrólise. Há formação de 8 metabólitos. Um dos metabólitos, a 14-hidroxiclaritromicina, apresenta atividade antimicrobiana in vitro comparável a ação da claritromicina e pode apresentar uma ação sinérgica com claritromicina contra Haemophilus influenzae. Saturação do metabolismo envolve a desmetilação e hidroxilação e contribui para o aumento da meia-vida plasmática. 
Eliminação - aproximadamente 20% da dose de 250 mg de claritromicina administrada oralmente a cada 12 horas é excretada na urina na forma não modificada. Após uma dose de 500 mg, a cada 12 horas, a excreção da droga não modificada é de aproximadamente 30%. A depuração renal da claritromicina é, entretanto, relativamente independentemente do tamanho da dose e aproxima-se do índice de filtração glomerular normal. O maior metabólito encontrado na urina é a 14-hidroxiclaritromicina, a qual responde por um acréscimo de 10% a 15%, tanto para doses de 250 mg ou 500 mg administradas a cada 12 horas.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO - 2 CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
Paciente recebendo: 
· SF 0,9% 500ml+ G50% 10ml IV de 12/12h
· Haldol 2,5mg IM 1 vez ao dia;
· Tramadol 50mg de 12/12h
· Omeprazol 40mg IV 1x ao dia
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
Paciente recebendo: 
· Dieta para HA S /D M
· SF 0 ,9% 1000ML 
· EV 24h, KC L 19,1% 30ML
· Ceftriaxo na 2g EV de 12/12h D 9
· Dipirona 1 ampola EV 8/8h 
· Bromopromida 1 ampola EV 12/12h
· Furosemida 1 ampola EV AC M
· Losartana 25mg V O de 12/12h
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 4 - SUPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
Glifage é medicamento antidiabético com oral que contém Metformina na composição utilizado no tratamento de Diabetes tipo 1 ou 2 auxiliando na manutenção adequada do açúcar no sangue. Também é indicado na Síndrome de Ovários Policísticos.
Disponível nas doses de 500 mg 850 mg e 1 g, podendo ser consumido durante ou após as refeições, em uma dose única ou duas vezes ao dia dependendo da quantidade indicada, dividido em 1 ou dois comprimidos.
Alguns dos efeitos colaterais são: náusea, vômito, diarreia e dor no estomago e perda do apetite.
Não é recomendado para utilização na gravidez, amamentação ou para crianças menores de 10 anos.
Hidroclorotiazida (diurético tiazídico):
O Hidroclorotiazida é um medicamento diurético que é utilizado no tratamento de Hipertensão arterial, age eliminando sal pela urina. É utilizado também para Ascite, Insuficiência cardíaca congestiva, Síndrome nefrótica, Glomerulonefrite Aguda e Insuficiência Renal Crônica.
Disponível na forma de comprimidos de 25 mg ou 50 mg, com nome comercial Clorana. E pode ser utilizado via oral antes ou depois das refeições.
Alguns dos possíveis colaterais são: fraqueza excessiva, tontura, dor na parte superior do estomago, náusea, vômito, calafrio, mãos e pés frios, sangramentos ou hematomas.
Não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou em amamentação.
Atenolol:
O Atenolol é um remédio anti-hipertensivo utilizado para Controle de Hipertensão Arterial, Angina Pectoris, Controle de Arritmias Cardíacas, e Tratamento do Infarto do miocárdio.
Disponível na forma de comprimidos em doses de 25,50 ou 100 mg com nome comercial Ablok e genérico Atenolol. Devem ser tomados via oral podendo tomar junto com água sempre no mesmo horário, uma vez ao dia.
Não pode ser utilizado por mulheres gravidas, em amamentação ou que queiram engravidar.
Sinvastatina:
A Sinvastatina é um medicamento da classe das estatinas indicado para diminuir a quantidade de colesterol total LDL e dos triglicerídeos no sangue. Também utilizado para reduzir o risco de doenças cardiovasculares como infarto ou AVC ou doenças vasculares periférica associadas a diabetes ou doença coronariana.
Disponível na forma de comprimidos de 10,20,40, 80 mg com nome comercial Zocor, na forma genérico de Sinvastatina.
Deve ser tomado em uma dose no mesmo horário, após uma refeição.
Alguns dos efeitos colaterais são: dor de cabeça, pressão de ventre, náusea, dor de estomago, ou sintomas de resfriado como nariz entupido, espirros ou dor de garganta.
Não deve ser utilizado por mulheres gravidas, ou em amamentação, ou pessoas que tenham doença no fígado ou alergia ao medicamento ou a alguma substância do medicamento.
AAS:
O medicamento acetilsalicílico conhecimento como AAS, é um medicamento anti-inflamatório não esteroide. Utilizado para tratar inflamação, aliviar a dor e baixar a febre. Também é muito utilizado como anticoagulante, pois inibe a agregação plaquetária reduzindo o risco de infarto agudo do miocárdio e o risco de AVC.
Disponível como comprimido com nome comercial de Aspirina, AAS Adulto ou AAS Protec
Deve ser ingerido por via oral, após uma refeição para reduzir irritação no estômago.
Alguns efeitos colaterais são: náuseas, vômitos, diarreia, azia ou dor no estomago.
Não deve ser ingerido em suspeita de dengue, ou em caso de alergia de algum componente do medicamento.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Paciente está recebendo:
· SG 5% + AD 250ml IV 8/8h;
· Rocefin 1g IV 1x ao dia;
· Haldol 1mg, 2 x ao dia;
· Furosemida 40mg IV 1x ao dia;
· Lítio 300 mg 1 x ao dia;
· Omeprazol 20mg, 2x ao dia;
· Clexane 40mg, 2 x ao dia, SC.
1.4.2. TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
· Reabilitação;
· Oxigenoterapia;
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
Aumento da ingestão hídrica, a fim de aumentar a frequência urinária possibilitando a excreção de forma espontânea.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
Fora o tratamento farmacológico com uso de antibióticos, manter a higiene das áreas afetadas, repouso, manter o membro afetado elevado, manter a hidratação, compressa com água fria sobre as feridas;
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ESTUDO DE CASO 4 – SUSPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
Os cuidados não farmacológicos incluem a prevenção: com o Controle da Hipertensão Arterial, atividade física, alimentação saudável para o controle da diabetes e colesterol, e após o AVC a reabilitação do paciente.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ESTUDO CE CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Como alguns dos tratamentos não farmacológicos, estão a dieta
para diabetes pastosa por conta do risco de bronca aspiração, ingestão de líquidos somente mediante o uso de espessantes. Paciente contida no leito por demonstrar agitação, desta forma, não piorando seu quadro clínico geral.
1.4.3. TRATAMENTO CLÍNICO, CIRÚRGICO OU OUTROS TRATAMENTOS CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
Reabilitação pulmonar com o intuído de ajudar o paciente a conviver com os sintomas de DPOC; uso de oxigênio em caso de DPOC grave.
Cirurgia de redução de volume pulmonar, que retira as partes danificadas do órgão, e faz com que as partes saudáveis consigam acumular oxigênio.
Transplante de pulmão, que substitui o órgão deteriorado.
TRATAMENTO CLÍNICO, CIRÚRGICO OU OTUROS TRATAMENTOS CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
	Até o presente o momento paciente seguia em uso de Tramal para controle da dor, sem indicação cirúrgica no momento, e aumento da ingestão hídrica foi sugerida.
TRATAMENTO CLÍNICO, CIRÚRGICO OU OUTROS TRATAMENTOS CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
Em casos extremos da doença pode ser indicado a cirurgia, mas somente em casos graves da doença, caso se expanda rápida no organismo eliminando os tecidos saudáveis do corpo, sendo necessário eliminar os tecidos saudáveis pois podem causar necrose, gangrena ou abcessos. 
TRATAMENTO CLÍNICO, CIRÚRGICO OU OUTROS TRATAMENTOS CASO 4 – SUSPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
Em caso de AVC hemorrágico é necessário a cirurgia realizada pelo neurocirurgião, para que seja controle do sangramento na artéria no cérebro. Além de em alguns casos ser necessário a descompressão cerebral.
TRATAMENTO CLÍNICO, CIRÚRGICO OU OUTROS TRATAMENTOS ESTUDO DE CASO 5 – FRATURA – ANA CLAUDIA E ANA PAULA
Paciente aguardava análise da equipe médica a respeito da necessidade de uma intervenção cirúrgica, dada a aparência da fratura e o histórico de diabetes.
1.5. PROCESSO DE ENFERMAGEM  
PROCESSO DE ENFERMAGEM ESTUDO DE CASO 1 – DPOC – AMANDA E BÁRBARA
Diagnóstico I
DOMÍNIO: 4 – Atividade/repouso CLASSE: 4 respostas cardiovasculares /pulmonares
	DE: Padrão respiratório ineficaz, relacionado hiperventilação, ansiedade, posição do corpo que inibe a expansão pulmonar, evidenciado por dispneia, cansaço, febre, padrão respiratório anormal, taquipneia, uso de musculatura acessória para respirar. 
NOC: Resultados a alcançar (metas)
Domínio 2 Saúde fisiológica 
Classe 2 Cardiopulmonar 
	Atividade: Estado respiratorio
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Frequência respiratória 
	x
	
	
	x
	
	24 horas
	Ausculta de sons respiratórios 
	
	x
	
	x
	
	24 horas 
	Saturação de oxigênio
	x
	
	x
	
	
	48 horas
	Uso dos músculos acessórios
	
	x
	
	x
	
	24 horas
	Dispneia em repouso 
	x
	
	x
	
	
	24 horas
	Ruídos respiratórios adventícios 
	x
	
	x
	
	
	48 horas 
NIC: Intervenções de Enfermagem
Domínio 2 Fisiológico complexo 
Classe 2 Controle respiratório 
	Atividade: monitorização respiratória
	Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço das respirações
	Observar os movimentos torácicos, notando a simetria, uso dos músculos acessórios e retração da musculatura supraclavicular e intercostal
	Monitorar padrões respiratórios (bradipneia, taquipneia, hiperventilação.
	monitorar os níveis de saturação de oxigênio continuamente 
	Palpar para verificar a expansão pulmonar simétrica
	Realizar percussão anterior e posterior do tórax dos ápices para as bases bilateralmente
	Auscultar os sons respiratórios observando áreas de ventilação diminuída ou ausente e 
presença de sons adventícios
	Monitorar quanto a inquietação, ansiedade, sensação de “fome de ar”
	Monitorar quanto a dispneia e eventos que melhoram o piorem a falta de ar
	Monitorar os laudos de radiografias de tórax
	Instituir tratamentos de terapia respiratória (cateter nasal de o², nebulizadores, máscara não reinalante, máscara venture)
Diagnóstico II
Domínio: 11 Segurança/proteção Classe: 1 Infecção
	DE: Risco de infecção relacionado a diminuição da ação ciliar e a doença crônica evidenciado por febre, conhecimento insuficiente para evitar exposição a patógenos, vacinação inadequada, ex tabagista.
NOC: Resultados a alcançar (metas)
Domínio 2 Saúde fisiológica 
Classe 2 Resposta imune
	Atividade: Estado imunológico.
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Função respiratória
	x
	
	
	X
	
	24horas
	Temperatura corporal
	X
	
	
	X
	
	24horas
	Imunizações atualizadas
	X
	
	
	
	x
	6 meses
	Avaliação de rastreamento quanto a infecções atuais
	x
	
	
	X
	
	24 meses
	Contagem absoluta de leucócitos
	x
	
	
	x
	
	36 dias
NIC: Intervenções de Enfermagem
Domínio 2 Fisiológico complexo 
Classe 2 Termorregulação
	Atividade: tratamento da hipertermia
	Monitorar sinais vitais
	Administrar oxigénio, conforme necessário
	Estabelecer acesso EV
	Orientar o paciente sobre os sinais e sintomas iniciais de doenças relacionadas ao calor e quando procurar assistência de uma profissional de saúde
	Monitorar anormalidade no estado mental (confusão, comportamento bizarro, ansiedade, agitação)
	Administração correta dos antibióticos
Prescrição de Enfermagem
	Avaliar o padrão respiratório, uso de musculatura acessória, presença de dispneia.
	
M T N
	Verificar os sinais vitais: temperatura frequência cardíaca, respiratória, saturação e pressão arterial
	
M T N
	Monitorar a condição respiratória (frequência e profundidade das respirações)
	
M T N
	Fornece oxigênio suplementar conforme prescrição
	 
M T N
	Monitorizar administração e eficácia da oxigenioterapia.
	
M T N
	Oferecer um ambiente calmo e agradável
	
M T N
	Atentar-se a manter decúbito elevado para evitar bronco aspiração.
	M T N
	Higienizar as mãos com álcool antes e depois de cada procedimento
	M T N
	Observar padrão de sono e respiração durante o sono- verificar a ocorrência de apneia do sono
	M T N
	Posicionar o paciente em decúbito de 45°, no mínimo
	M T N
	Administração de medicação conforme prescrição médica
	M T N
	Manter acesso venoso periférico salinizado
	M T N
Evolução: 12/04/2022 as 10h HD:DPOC exacerbada. Paciente no 5° de interação hospitalar, evolui calma, consciente, orientada, contactante, anictérica, acianótica, corada, hidratada, acomodada no leito 1 da observação feminina, mantendo decúbito a 45° e grades elevadas, cateter nasal tipo óculos a 4L/M, CVP em MSE com dispositivo jelco nº 20, ocluído com película transparente, datado 09/04, pérvio, sem sinais flogísticos, pulseira de identificação legível. SSVV: normotensa 126/81mmHg, normocardica FC 98bpm, eupneica 18 irpm, afebril 36,6°, saturação 97%, Dx: 98mg/dl. Ao exame físico: Pupilas isofotorreagentes, tórax simétrico com boa expansibilidade torácica.AC:BRNF 2 t s/s.AP:MV+ com sibilos. ABDÔMEN: globoso, timpânico, flácido e indolor a palpação superficial e profunda com aRH +. Diurese espontânea, evacuação ausente a 1 dia. MMII sem edemas com boa perfusão periférica. Segue aos cuidados da equipe multidisciplinar.
PROCESSO DE ENFERMAGEM ESTUDO DE CASO 2 – CÁLCULO RENAL – GEANE E FLÁVIA
Diagnóstico I
DOMÍNIO: 12 - Dor Aguda CLASSE: 1
	DE: Dor aguda, relacionado a cálculo renal, evidenciado por relato de comportamento de dor pelo acompanhante, alteração no apetite, expressão de dor a palpação abdominal. 
Resultados a alcançar (metas)
	NOC: Conhecimento e comportamento em saúde IV- Classe: Conhecimento em saúde (5) Página 174.
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Causas e fatores contribuintes
	x
	
	
	x
	
	24 horas
	Sinais e sintomas da dor
	
	x
	
	x
	
	24 horas
	Estratégia para controlar dor
	x
	
	x
	
	
	48 horas
	Uso correto medicamento prescrito
	
	x
	
	x
	
	48 horas
	Efeitos colaterais do medicamento
	x
	
	x
	
	
	24 horas
	Benefícios das modificações no estilo de vida
	
	x
	x
	
	
	48 horas
Intervenções de Enfermagem
NIC: Administração de medicamentos Endovenoso (EV)
	Seguir os 13 certos da administração de medicamentos;
	Observar histórico médico do paciente e alergia medicamentosa;
	Preparar concentração adequada da medicação;
	Enxaguar o canal endovenoso com solução apropriada antes e depois da administração de medicamentos de acordo com protocolo da instituição
	Manter acesso EV conforme apropriado;
	Monitorar paciente para determinar resposta a medicação;
	Monitorar para detecção de infiltração e flebite no local da infusão;
	Documentar a administração de medicamentos e responsividade do paciente de acordo com protocolo da instituição
Diagnóstico II
Domínio: 2 Nutrição desequilibrada Classe: 1
	De: Nutrição desequilibrada menor que as necessidades corporais, relacionado a ingestão alimentar insuficiente, evidenciado por ingestão de alimentos menor que digestão diária recomendada (IDR), IMC 17, cólica abdominal.
Resultados a alcançar (metas).
	NOC:Estado Nutricional: Ingestão de Alimentos e Líquidos.
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Ingestão de alimentos via sonda
	xx
	
	
	x
	
	24horas
	Ingestão intravenosa de líquidos
	Xx
	
	
	x
	
	24horas
	Ingestão oral de alimentos
	Xx
	
	x
	
	
	1 mês
	
	
	
	x
	x
	
	2 meses
	Ingestão oral de líquidos
	xx
	
	x
	
	
	15 dias
	
	
	
	x
	x
	
	1 mês
Intervenção de Enfermagem
	NIC:Controle da nutrição
	Determinar o padrão nutricional do paciente e a capacidade de atender as necessidades nutricionais
	Identificar alergias alimentares ou intolerâncias do paciente
	Determinar as preferências alimentares nutricionais
	Ajustar a dieta se necessário
	Administrar medicamentos antes de comer (Ex: para alivio da dor, antiemético)
	Incentivar a família a trazer os alimentos favoritos do paciente enquanto estiver no hospital ou sob cuidados
	Incentivar o preparo seguro de alimentos e técnicas de preservação.
Prescrição de Enfermagem
	Administrar medicações conforme prescrição médica, seguindo rigorosamente os 13 certos da medicação se atentando a possível alergia medicamentosa, preparando a medicação na concentração adequada, realizando anotação de enfermagem após.
	
M T N
	Salinizar acesso venoso periférico com 10 ml deSf 0,9 % antes e após infusão da medicação, a fim de manter sua permeabilidade e não deixar resíduo medicamentoso na via.
	
M T N
	Avaliar acesso venoso periférico, a fim de detectar sinais flogísticos que sugiram uma provável flebite tais como: dor, rubor, edema e hiperemia, anotar e comunicar a enfermeira.
	
M T N
	Solicitar avaliação da nutrição para determinar as necessidades nutricional do paciente, levando em consideração sua preferência de alimentos para montar seu cardápio.
	
Às 06:00 horas
	Observar se paciente apresenta alguma reação alérgica a oferta da alimentação escolhida anotar e comunicar enfermeira.
	
M T N
	Instalar dieta por SNE conforme horários prescritos, observando se fixação da sonda está bem aderida, lavando a sonda com água após cada refeição para evitar obstrução.
	
M T N
	Atentar-se a manter decúbito elevado para evitar broncoaspiração.
	M T N
	Estimular ingestão alimentar e hídrica por via oral, assim que liberado em prescrição pelo médico.
	M T N
PROCESSO DE ENFERMAGEM ESTUDO DE CASO 3 – ERISIPELA – ALEXIA E FABÍOLA
Diagnostico I
Integridade da pele prejudicada
Domínio 11. Segurança/proteção
Classe 2. Lesão Física
 
Integridade da pele prejudicada relacionado por alteração no metabolismo Evidenciado por alteração na integridade da pele. 
Prescrição de enfermagem
Avaliar o tamanho, as bordas, quantidade de exsudato, se há presença de edema, endurecimento e tipo de revitalização.
Manter MMII elevados, estimular a hidratação, e realizar curativos com soro fisiológico diariamente 
Domínio 2. Saúde fisiológica 
Classe 1. Integridade Tissular 
	NOC: 
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Tamanho da ferida
	x
	
	x
	
	
	30 Dias
	Eritema na pele
	x
	
	
	x
	
	30 Dias
	Inflamação da ferida
	x
	
	
	x
	
	20 Dias
	Temperatura
	x
	
	
	x
	
	3 dias
Diagnostico II
Privação de sono
Domínio 4 Atividade/repouso
Classe sono/repouso
Padrão de sono prejudicado relacionado a barreira ambiental evidenciado pela dificuldade do sono padrão
Planejamento:
Meta: Paciente deverá informar que está conseguindo repousar adequadamente 
Objetivo: Paciente deverá dormir 7 horas por noite sem interrupções 
Prescrição de enfermagem
Toda manhã após acordar, a paciente deverá descrever como foi a qualidade do sono, sendo específica para que seja possível novas reavaliações.
Monitorar padrão de sono e a quantidade horas, estimular técnicas para relaxamento.
PROCESSO DE ENFERMAGEM ESTUDO DE CASO 4 - SUSPEITA DE AVC – DAIANE E JULIANA
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
	DOMÍNIO 4. ATIVIDADE / REPOUSO
	CLASSE 4 p. 269
	- Risco de Perfusão Tissular cerebral ineficaz relacionado à hipótese diagnóstica de AVE.
	
Resultados a alcançar (metas)
Perfusão Tissular: Cerebral (NOC 0406)
Definição: Adequação do fluxo de sangue através da vasculatura cerebral para manter a função cerebral
	DOMÍNIO II - SAÚDE FÍSIOLÓGICA
CLASSE J - NEUROCOGNITIVO
RESULTADO: ESTADO NEUROLÓGICO p. 360
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Consciência
	
	
	
	
	x
	Manter
	Função sensorial e motora
	
	
	
	
	x
	Manter
	Comunicação
	
	
	
	x
	
	24h
	Cefaléia
	
	
	
	x
	
	24h 
	Pressão arterial 
	
	
	
	x
	
	24h
	Frequência e padrão respiratório 
	
	
	
	
	x
	Manter
	Temperatura
	
	
	
	
	x
	Manter
	Pulso
	
	
	
	
	x
	Manter
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
CLASSE I: CONTROLE NEUROLÓGICO
	
NIC: MONITORAÇÃO NEUROLÓGICA p. 258
	Monitoração de Sinais Vitais
	Monitorar o nível de consciência
	Monitorar a Escala de Coma de Glasgow
 
Prescrição de enfermagem: 
Monitoração hemodinâmica contínua: PA; FC; FR, T.
Comunicar se PA= acima de 140/90 mmhg
FC Acima de >100 bpm ou >60 bpm
FR Acima de 20 rp
Temperatura acima de 37,8º
Rodiziar manguito e oxímetro de pulso a cada 2h. 
Evitar a mensuração de PA em MMII
Monitorar nível de consciência utilizando a escala de coma de Glasgow. 
Escala de Coma de Glasgow
A escala de Coma de Glasgow é amplamente utilizada para avaliação dos sinais neurológicos do paciente, analisando seu nível de consciência. (Min. Saúde)
Avalia parâmetros de abertura ocular, resposta verbal, resposta motora e resposta pupilar. Sendo necessário observar e estimular o paciente para que seja realizado a avaliação. (Min. Saúde)
Cada resposta recebe uma pontuação de 1 a 15 pontos ou a opção de NT (Não testável) tendo a pontuação mínima 1 e máxima 15 (Min. Saúde)
(Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (ESTUDO DE CASO 4 SUPEITA DE AVC)
	DOMÍNIO 3. ELIMINAÇÃO E TROCA
	CLASSE 1 p. 221
	Incontinência urinária de urgência relacionada ao relaxamento involuntário do esfincter, evidenciado por perda involuntária de urina antes de chegar ao banheiro. 
RESULTADOS A ALCANÇAR (METAS)
Sangue através da vasculatura cerebral para manter a função cerebral
	DOMÍNIO II - SAÚDE FÍSIOLÓGICA
CLASSE F - ELIMINAÇÃO
RESULTADO: ELIMINAÇÃO URINÁRIA p. 332
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Incontinência urinária de urgência
	
	
	x
	x
	
	em 24h
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
DOMÍNIO 1
CLASSE B: CONTROLE DA ELIMINAÇÃO
	
NIC: CUIDADOS NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA p. 187
	Identificar causas multifatoriais de incontinência (p.ex., função cognitiva, medicamentos)
	Monitorar eliminação de urina (frequência, consistência, cor, odor e volume)
	Higienizar a pele da área genital em intervalos regulares. 
 
Prescrição de enfermagem: 
Orientar a paciente a comunicar após as eliminações vesico-intestinais para que seja realizado a troca de fralda e a higiene íntima.
Anotar frequência, consistência, cor, odor e volume.
Evitar administração de diuréticos após às 18:00.
PROCESSO DE ENFERMAGEM ESTUDO DE CASO 5 – FRATURA – ANA
CLAUDIA E ANA PAULA
Diagnóstico de Enfermagem 1: domínio 11, classe 2. 
Integridade tissular prejudicada relacionado a mobilidade prejudicada e agente farmacêutico, evidenciado por dano tecidual, dor aguda, vermelhidão, hematoma.
	NOC: Cicatrização de feridas por segunda intenção.
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Drenagem serossanguinolenta
	x
	x
	
	x
	
	7 dias
	Eritema da pele ao redor da lesão
	X
	xx
	
	
	x
	7 dias
	NOC: MOBILIDADE
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Equilíbrio
			x
	
	x
	
	
	30 dias
	Movimentos realizados com facilidade
	xX
	x
	
	x
	
	60 dias
	NIC: Cuidados com lesões.
	Proporcionar controle adequado da dor administrando terapia analgésica antes da troca do curativo.
	Limpar a lesão, começando do local mais limpo em direção ao mais sujo, com água ou solução fisiológica, evitando pressão excessiva.
	Observar e registrar as características da lesão, como dor, secreções, sangramentos, odor e edema.
	Demonstrar aos familiares o procedimento de cuidado da lesão e orientar sobre os sinais e sintomas de infecção.
	PRESCRIÇÕES
	APRAZAMENTO
	Administrar analgésico antes da troca dos curativos conforme prescrição, se necessário.
	
Sempre que realizar a troca do curativo.
	Realizar antissepsia da lesão com solução fisiológica ou água, de forma suave, dando prioridade para início no local mais limpo em direção ao mais sujo, conforme prescrição.
	
Sempre que realizar a troca do curativo.
	Orientar os familiares quanto ao procedimento de cuidado e limpeza da lesão, orientando sobre os sinais e sintomas de infecção e o que deve ser feito caso estes sinais sejam detectados.
	
M T N
	Diariamente observar e registrar as características da lesão, se o paciente está com dor, se há secreção, cor da secreção, se há sangramento, qual o odor e se há edema. Informar ao médico responsável se houver alterações.
	 
M T N
Diagnóstico de Enfermagem 2: Domínio 3, classe 2.
Risco de constipação evidenciado por dentição inadequada, prejuízo neurológico e hemorroidas.
	NOC: Constipação.
	Indicadores
	1
	2
	3
	4
	5
	Metas
	Constipação
	x
	
	x
	
	
	15 dias
	Facilidade na passagem das fezes
	x
	
	x
	
	
	7 dias
	NIC: Controle da nutrição.
	Orientar os familiares a ofertar uma dieta com alimentos ricos em fibra para prevenir a constipação.
	NIC: Controle de constipação.
	Monitorar quanto aos sinais e sintomas de constipação.
	Incentivar o aumento da ingestão de líquidos.
	Orientar a família a registrar as características das fezes (cor, consistência, volume, frequência).
	PRESCRIÇÕES
	APRAZAMENTO
	Orientar os familiares a fornecer uma dieta com alimentos ricos em fibras para prevenir a constipação, tais como: leguminosas com folhas verdes, grãos, pães e biscoitos integrais, cereais, farelos e farinhas integrais.
	
M T N
	Realizar monitoração de frequência e consistência das fezes, a necessidade de fazer força e uso de medicamentos para defecar, e se a paciente demonstra sensação de evacuação incompleta.
	M T N
	Incentivar o aumento de ingestão de líquidos de acordo com as preferências da paciente, e orientar a família que todo e qualquer líquido ingerido pela paciente deve ser com uso do espessante pelo risco de bronca aspiração.
	
M T N
	Orientar a família a registrar as características das fezes, tais como a cor, consistência, volume e frequência.
	 
M T N
2. UNIDADE DE ESTÁGIO - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1. Atividades assistenciais
NA UPA Fazendinha foram realizadas as seguintes atividades:
· Consulta de Enfermagem;
· Triagem e acolhimento com classificação de risco;
· Desenvolvimento de processo de enfermagem e cuidados dos pacientes no setor de enfermaria;
· Realização de teste de COVID;
· Realização de coleta de sangue;
· Realização de medicação;
· Atividades de Limpeza, Desinfecção e esterilização e montagem de quites de materiais do Centro de Material e Esterilização (CME);
· Atividades administrativas no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME), arquivando prontuários e realizando faturamento médico;
· Troca de plantão;
· Todas as atividades realizadas sob a supervisão da Professora Enfermeira responsável Maria de Lourdes.
2.2. Atividades educacionais
A atividade Educacional desenvolvida foi com relação ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), no reconhecimento da Unidade tivemos a oportunidade de conversar com a equipe do SAMU e entender como funciona e um dos problemas apresentados pela equipe, foram as chamadas indevidas e o mau uso pela população, e casos em que houve acionamento para um determinado problema e chegando lá era outro totalmente diferente do informado.
Na Unidade da UPA Fazendinha, o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência, atende toda a cidade de Santana de Parnaíba e algumas cidades próximas como Pirapora e Cajamar, e o objetivo do SAMU 192, é proteger a vida da população e garantir a qualidade e agilidade no atendimento Pré-Hospitalar, reduzindo o número de óbitos e realizando atendimento de urgência emergencial em qualquer lugar. O acionamento correto do serviço pela população é essencial para que uma vida que realmente precise seja salva.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) foi criado em 2003 e tem como objetivo proteger a vida da população e garantir a qualidade e agilidade no atendimento pré-Hospitalar, reduzindo o número de óbitos e realizando atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar, seja em residências ou vias públicas, atendendo qualquer pessoa que esteja precisando de socorro médico imediato. (HEMILENA et. al 2016)
Em caso de necessidade a vítima ou familiar irá acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ligando gratuitamente para o número 192, que será atendido pela Central de regulação Médica das Urgências do SAMU, e então será acionado a equipe móvel para o atendimento, e assim diminuindo o número de óbitos, e sequelas causadas pela demora de atendimento e o tempo de internação Hospitalar (OTAVIO et. al 2021).
O SAMU tem extrema importância, pois com o aumento da violência urbana, dos acidentes de trânsito e muitas vezes da precariedade dos serviços de atenção básica de algumas regiões do Brasil, e o que possibilitará o atendimento imediato aos diversos agravos de saúde, diminuindo a mortalidade nas situações de urgência e emergência, com ações de salvamento, e socorro a população, reduzindo o número de óbitos e sequelas provenientes da falta de socorro rápido e adequado com eficácia e rapidez nos atendimentos, estabilizando a vítima e transportando com segurança ao Hospital. Atendendo problemas de natureza clínica, cirúrgica traumático entre outros, e possibilitando a intervenção precoce, reduzindo os índices de mortalidade e minimizando sequelas (OTAVIO et. al 2021).
Como o SAMU Funciona:
1º Você liga 192, é atendimento por um Telefonista auxiliar de regulação médica chamada de Tarm (Saúde DF;2019)
2º Onde você precisa informar seu endereço, o número da rua um ponto de referência e explicar o que está acontecendo de maneira resumida. (Saúde DF;2019)
3º O atendimento é passado para um médico regulador, que vai determinar o tipo de ambulância, definir o grau de urgência se é mesmo uma emergência e fazer as orientações para a primeira assistência a vítima. O médico regulador que irá definir os próximos passos do atendimento e para onde levar o paciente, e esse médico irá manter contato com a equipe socorrista até o final da ocorrência. (Saúde DF;2019)
São utilizados dois tipos de Ambulâncias: Simples e UTI. NA Unidade de Suporte Avançado UTI, pode ser encontrado medicações, incubadora para transporte, aspirador cirúrgico, respirador, monitor multiparametros, oxímetro digital, seringas, além de materiais para imobilização e demais urgências. (Saúde DF;2019)
Atividades gerenciais:
Com relação as atividades gerenciais de enfermagem desenvolvidas, a professora
Maria de Lourdes solicitou que cada aluno elaborasse sua escala de trabalho de Enfermagem onde todos as alunas passassem por todos os setores.
No começo de cada dia também foi estabelecido a Troca de Plantão, onde os alunos discutiam como foi o dia anterior, por onde passaram as atividades desenvolvidas e os pacientes atendidos e algum problema observado e então era feito a troca de alunos para o setor que o outro ficou.
Tivemos a oportunidade de conhecer o Centro de Material e Esterilização (CME), e foi enriquecedor aprender sobre este setor, que faz um importante trabalho indireto promovendo a segurança dos pacientes, a Técnica responsável pelo local faz um trabalho excelente de organização, seguindo rígidos protocolos de cuidados do setor, onde tudo é organizado, catalogado e distribuído com responsabilidade para que não haja perda ou desperdício de material.
	
3. PERCEPÇOES DA UNIDADE
3.1. Aspectos positivos
O Estágio na UPA Fazendinha, foi uma excelente oportunidade de aprendizado e de colocar em prática um pouco dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de enfermagem, ao longo do estágio tivemos oportunidades de conhecer os setores de: Triagem, Enfermaria, coleta e medicação, Teste de COVID, CME, SAME e um pouco da Emergência, tivemos oportunidade conviver com os pacientes e entender um pouco da rotina de um Pronto Socorro.
A maioria dos funcionários foram receptivos com os estagiários em especial os Técnicos de Enfermagem, e muitos gostaram de poder ensinar o que sabem, e de ter uma ajuda no seu cotidiano, tiveram dias em que a equipe ficava até feliz em receber os estagiários de enfermagem. Conseguimos conhecer um pouco de toda a unidade, e geralmente todos os funcionários passaram por todos os setores para conhecimento deles próprios, então todos sabiam como funciona cada setor embora tenham seus setores de preferência para trabalhar.
3.2. Fragilidades
Uma das fragilidades da UPA Fazendinha é a falta de comunicação entre algumas equipes de enfermagem, em alguns dias a equipe de determinado setor era muito receptiva e deixava com que os estágios contribuíssem com os cuidados, porém tivemos dias em que a equipe não foram tão receptivas e não compartilhavam os cuidados com os pacientes, isso ocorreu algumas vezes no setor de enfermaria e era nítido 	que era um problema da própria equipe de enfermagem que não se comunicava entre eles mesmos.
Foi observado também que o Enfermeiro responsável do setor nem sempre estava presente como no CME por exemplo, onde quem cuida do setor gerencia, cuida das escalas de trabalho é uma Técnica responsável por cargo de confiança que trabalha há muitos anos da unidade, é muito organizada e tem orgulho do seu trabalho, porém faz além do que é sua responsabilidade.
 Uma das dificuldades apresentadas também era com relação a identificação dos funcionários do local, nem todos utilizam crachás de identificação e quando utilizavam não se sabia qual era a função do colaborador, muitas vezes tínhamos um profissional explicando sobre algum procedimento, mais não sabíamos se era técnico de enfermagem, enfermeiro ou o médico.
3.3. Proposta de melhoria
A proposta de melhoria desenvolvida, foi com relação ao Código de Ética dos profissionais de Enfermagem, é de extrema importância que os profissionais de saúde, sejam conhecedores de suas competências e limitações, em especial os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que mais estão em contato com os cuidados dos pacientes, e para isso existe o Código de Ética dos profissionais de enfermagem (CEPE), que foi aprovado e editado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e traz consigo deveres, obrigações, direitos e infrações de cada classe profissional.
O Código de Ética de enfermagem existe não somente para proteger os pacientes e sim também é uma forma de garantir proteção e melhores cuidados aos profissionais de enfermagem, é uma forma de cuidar de quem cuida, traz consigo quatro responsabilidades fundamentais: promover e restaurar a saúde, prevenir a doença, aliviar o sofrimento além de resguardar os direitos e deveres dos profissionais de enfermagem, sejam enfermeiros técnicos ou auxiliares.
Trabalhar com o Código de Ética foi uma necessidade levantada por uma das enfermeiras do local, por algumas atitudes antiéticas que alguns profissionais apresentavam entre si pela falta de comunicação. Vivenciamos algumas situações em que vimos um paciente não ter um cuidado adequado por divergências entre funcionários, casos de técnicos promovendo cuidados sem nem ler os prontuários dos pacientes e de equipes de não conversarem ou falarem mal uns dos outros.
Discutidos os artigos do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem:
Art. 1º – A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais.
 Art. 2º – O profissional de Enfermagem participa, como integrante da sociedade, das ações que visem satisfazer às necessidades de saúde da população.
Art. 24 – Prestar à clientela uma assistência de Enfermagem livre dos riscos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência.
Art. 26 – Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito da assistência de Enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequências que possam ocorrer.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi um privilégio ter realizado estágio na UPA Fazendinha, conhecer um pouco do Pronto Socorro, foi enriquecedor para nossa formação como enfermeiros. A Professora Maria de Lourdes deu total autonomia para que pudéssemos realizar as atividades, sempre supervisionando o que fosse necessário e discutindo casos clínicos e situações do local que precisavam na nossa atenção.
REFERÊNCIAS
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Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman J, Wagner CM. Classificação das Intervenções de Enfermagem - NIC. 6. ed. São Paulo: Elsevier, 2016.
Bula do Cloridrato de Metformina Dra Francielle Tatiana Mathias, Jan 2020 Disponível em < https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-metformina/bula/> Acesso em 17, Abril de 2022
Bula do Glifage, Dra Francielle Tatiana Mathias, Dez 2020 Disponível em < https://consultaremedios.com.br/glifage/bula/> Acesso em 17, Abril de 2022
Bula do Hidroclorotiazida. Dra Francielle Tatiana Mathias, Nov.2021 Disponível em < https://consultaremedios.com.br/hidroclorotiazida/bula> Acesso em 17, Abril de 2022
COMO DIAGNOSTICAR A DIABETES TIPO 2. Sáúde Norvartis Disponível em < https://saude.novartis.com.br/diabetes-tipo2/> Acesso em 20, março de 2022>
DIABETES. 2009 Biblioteca Virtual em saúde. Junho 2019 Disponível em < https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/>Acesso em 20, março de 2022
ESCALA DE COMA DE GLASGOW, Min Saúde. Disponível em <https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow > Acesso em 10, Abril de 2022
HIPERTENSÂO ARTERIAL 2004 Biblioteca Virtual em saúde. Junho 2004 Disponível em < https://bvsms.saude.gov.br/hipertensao-18/>Acesso em 20, março de 2022
Johnson M, Moorhead S, Maas ML, Swanson E. Classificação dos Resultados de Enfermagem - NOC .5. ed. São Paulo: Elsevier, 2016.
O QUE É O AVC? ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL. Ação AVC. Dezembro de 2020 Disponível em < https://www.acaoavc.org.br/pacientes-e-familiares/o-avc/o-que-e-o-avc/o-que-e-o-avc-acidente-vascular-cerebral> Acesso em 20, março de 2022
São Paulo: ARTMED , 2018. North American Nursing Diagnosis Association International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018 - 2020. Porto Alegre (RS): Artmed; 2010.
BRASIL. Centro de atenção psicossocial e unidades de acolhimento. Ministério da Saúde. 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/centros_atencao_psicossocial_unidades_acolhimento.pdf. [Acesso em 27 de
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ESTEVES LSF, CUNHA ICKO, BOHOMOL E, NEGRI EC. Supervised internship in undergraduate education in nursing: integrative review. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2018;71(Suppl 4):1740-50. [Thematic issue: Education and teaching in Nursing]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0340. [Acessado em 21 de novembro de 2019].
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BRASIL. Manual das Unidades Básicas. 2012. Disponível em: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/unidades/laboratorio/Manual_de_Coleta_de_Exames.pdf &gt. [Acessado em 20 de outubro de 2019].
BRASIL. Política Nacional de Atenção Básica. Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf. [Acessado em 21 de novembro de 2019]. 
BRASIL. Resolução Cofen 543/2017 atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Brasilia/DF, 18 de abril de 2017. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html. [Acessado em 27 de novembro de 2019].
BRASIL. Sociedade Brasileira de Patologia Clínica. 2014. Coleta de Preparo de Amostra Biológica. Disponível em: http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/livro_coleta_biologica2013.pdf. [Acesso em 03 de novembro de 2019].
ERISIPELA. Biblioteca virtual em saúde, Ministério da saúde Fevereiro de 2012 Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/erisipela/#:~:text=Erisipela%20%C3%A9%20um%20processo%20infeccioso,das%20veias%20dos%20membros%20inferiores.> Acesso em 20 de Abril de 2022
PREMINGER, G.M. Cálculos Urinários. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/c%C3%A1lculos-urin%C3%A1rios/c%C3%A1lculos-urin%C3%A1rios. Acesso em: 17.04.2022
Ministério da Saúde. SAMU 192 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Disponível em:< https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/samu-192> Acesso em 22 Março 2022
Revista Unilus Ensino e Pesquisa. 2021 A IMPORTÂNCIA, LIMITAÇÕES E DIFICULDADES DO SAMU 192: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Disponível em < http://revista.lusiada.br/index.php/ruep/article/view/1422/u2021v18n50e1422> Acesso em 03 Abril 2022
MORIOKA, Sérgio, Kishio. Fraturas e traumas nos dedos dos pés. Ortonibra, 2022. disponível	em:
https://ortonibra.com.br/index.php/especialidades/pe/fraturas-e-traumas-nos-dedos-d os-pes Acesso em:12/04/2022.
ANEXO
ANEXO A - RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE 
1. CONHECIMENTO DO CAMPO DE ESTÁGIO:
O estágio foi realizado na Unidade de Pronto Atendimento Fazendinha, nos setores de: Triagem Adulto e Infantil, medicação e coleta adulto e infantil, consultório clínico geral e pediátrico, sala de procedimentos, exames (Raio X e outros), laboratório, enfermaria pediátrica, masculina e feminina, emergência, setor de COVID, Centro de Material e Esterilização (CME) e Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME).
Na triagem Adulto e Infantil é verificada aferição dos sinais vitais e classificação de risco, que se utiliza as pulseiras verde para pacientes de menor complexidade, e amarelo para pacientes que necessitam de atendimento prioritário.
Na sala de medicação foram realizados procedimentos tais como: coleta de exames, aplicação de medicação IM, VO, punção venosa e preparação de inalação infantil.
Nos consultórios clínicos geral e pediátrico foram realizados encaminhamento dos pacientes para os consultórios de acordo com cada especialidade. 
 Na sala de procedimentos foi fornecido auxílio para os profissionais, na realização de curativos e retiradas de pontos.
Foi realizado o encaminhamento de pacientes para sala de Raio X, bem como a orientação na realização de exame para crianças pequenas e gestantes, a fim de que elas não recebam radiação. Realização de Eletrocardiograma em pacientes na emergência.
Após coleta de exames, foi realizada a identificação correta dos Tubos e colocadas as informações no caderno de protocolos, e posteriormente encaminhados para o laboratório.
Nas enfermarias foram realizados exames físicos, avaliação de enfermagem, interpretação de exames no prontuário, banho de leito e aspersão, troca de curativo e verificação de sinais vitais. Realizado estudo de caso das seguintes patologias: Litíase Renal, DPOC, AVC. Realizada passagem de Plantão. 
Na sala de emergência, foi realizado visita beira leito, a fim de entender funcionamento da bomba de infusão, ventilação mecânica e monitorização cardíaca. No mesmo setor, foi realizada troca de fralda e higiene íntima em paciente de 87 anos com melena. No setor de COVID foram coletados os exames: PCR e SWAB para detecção de COVID. Realizado treinamento em estações de simulação prática Suporte Básico de Vida (SBV), ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pós Parada Cardiorrespiratória (PCR).
Foi confeccionado 1 Banner do Projeto Educativo relacionado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para orientação da população sobre os chamados. Foi elaborado 1 banner para o projeto de melhoria: Orientação sobre Ética Profissional.
No setor de CME foi obtido conhecimento quanto a dinâmica do setor, funcionamento das máquinas de auto-clave, lavagem, secagem e esterilização e armazenamento dos materiais, conhecimento do Teste do Bowie- Dick na teoria e prática e foi realizada separação dos pedidos de materiais já esterilizados para serem distribuídos nas unidades. No SAME foi adquirido conhecimento sobre os processos realizados no setor, organização de prontuários, faturamento de exames de Raio X e USG.
	
	ESCALA DE ENFERMAGEM
	
	TERÇA FEIRA, 19/04/2022
	
	
	
	 
	 
	 
	ENFERMEIRO (A):
	LUCAS 
	ENFERMEIRO (A): ROBERTA 
	MEDICAÇÃO ADULTO
	MEDICAÇÃO INFANTIL
	EMERGÊNCIA
	Rosângela (TÉC)
	 
	Joana (TÉC)
	Ana Marília (AUX)
	Gabriel (AUX)
	Ricardo (TÉC)
	Tatiane (AUX)
	Cíntia (AUX)
	Laura (AUX)
	 
	 
	Pâmela (AUX)
	 
	 
	 
	 
	ENFERMEIRO (A): JHONATHAN
	 
	OBSERVAÇÃO FEMININA
	OBSERVAÇÃO INFANTIL
	OBSERVAÇÃO MASCULINA
	Jorge (TÉC)
	Ivan (AUX)
	Pedro (TÉC)
	Marcela (AUX)
	Fabiana (AUX)
	Elisângela (AUX)
	 
	 
	 
	ENFERMEIRO (A): YASMIN
	ENFERMEIRO (A): PAULA.
	 
	TRIAGEM ADULTO
	TRIAGEM INFANTIL
	 
	
	
	
	ENFERMEIRA COORDENADORA: BARBARA CRISTINA
	
Relatório CopySpyder

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