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Anti-hipertensivos (1)

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Anti-hipertensivos
O que é?
→ É definida como P.A sistólica contínua maior que
140 mmHg e ou/ uma P.A diastólica continua maior do
que 90 mmHg.
- A hipertensão crônica pode causar doença
cardíaca e acidente vascular encefálico (AVE)
→ principais causas de morte no mundo.
- É um fator de risco para o desenvolvimento de
doenças renal e IC.
Classificação da P.A
Etiologia da Hipertensão
● Pode ser secundariamente a outras doenças
● 90% dos pacientes possui sem uma
identificação
● Existência na família pode ser um pré fator
● A prevalência ↑ com a idade
● Diabetes, obesidade entre outros podem
aumentar as chances
● Sódio e fumo pode predispor
Mecanismo de controle da P.A
Barorreceptores e SNS
● Responsáveis pela regulação rápida da P.A
● Uma queda da P.A significa que os neurônios
sensíveis a P.A enviam menos impulsos ao
centros cardiovascular na medula espinal.
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
● Os rins são responsáveis pelo controle da P.A
ajustando o volume sanguíneo.
● A baixa ingestão de sódio e ↑ da perda de
sódio favorece uma maior liberação de renina.
● A renina converte o angiotensinogênio em
angiotensina I que é convertida em
angiotensina II na presença da ECA.
● A angiotensina II é um vasoconstritor
circulante que contrair arteríolas e veias que
resulta no ↑ da P.A
Estratégias de tratamento
❖ Pacientes com P.A sistolica acima de
160mmHg ou P.A diastólica maior que
100mmHg deve ser iniciado com 2
antihipertensivos simultaneamente.
Classe de fármacos indicados no Tratamento com
doença concomitante
Alto risco de doença coronariana → Diuréticos; B-bloqueadores;
IECAs; (x) dos canais de cálcio
Diabetes → Diuréticos, IECAs, BRAs; (X) dos canais de cálcio
AVE recorrente → diuréticos, IECAs
IC→ diuréticos, Beta-bloqueadores; IECAS, BRAs; antagonista do
R. de aldosterona
Infarto do miocárdio prévio → B-bloqueadores; IECAs;antagonista
do R. de aldosterona
Doença renal crônica → IECAs e BRAs
Adesão ao tratamento
● A falta de adesão do paciente é a causa mais
comum na falha do tratamento anti
hipertensivo;
● Os B-bloqueadores podem causar disfunção
sexual no homem, o que consequentemente
pode causar a interrupção do tratamento.
● Nota-se a importância de escolher um fármaco
que reduz os efeitos adversos;
Diuréticos
Ácido etacrínico
Amilorida
Bumetanida
Clortalidona
Eplerenona
Espironolactona
Furosemida
Hidroclorotiazida
Indapamida
Metolazona
Torsemida
Triantereno
→ Diuréticos tiazídicos podem ser usados como
tratamento inicial contra hipertensão;
O mecanismo de ação inicial é:
↓ do volume que leva a ↓ da P.A.
❖ é seguro e eficaz contra derrame, infarto do
miocárdio e IC
❖ Devem-se monitorar os eletrólitos séricos
rotineiramente.
→ os hidroclorotiazida e clortalidona diminuem a
P.A por aumentar a excreção de sódio → gerando ↓ do
volume extracelular, resultando na ↓ do D.C e fluxo
sanguíneo renal.
Efeitos colaterais: hipopotassemia, hiperuricemia e em
menor extensão hiperglicemia.
→ Diuréticos de alça (furosemida, furosemida,
bumetanida e ácido etacrínico) atuam rapidamente
bloqueando a reabsorção de sódio e cloreto nos rins.
Mecanismo de ação: ↓ da resistência vascular renal e ↑
do fluxo sanguíneo renal.
❖ São raramente usados isoladamente para tratar
a hipertensão.
❖ Eficaz para sintomas de I.C e edema
Efeitos adversos: hipopotasemia.
→ Diuréticos poupadores de potássio
Amilorida e triantereno (inibidores do transporte de
sódio epitelial nos ductos distais e coletores), bem
como espironolactona e eplerenona (antagonistas de
receptor da aldosterona), reduzem a perda de potássio
na urina.
❖ São usados às vezes associados a outros
diuréticos como de alça e o tiazídicos para
reduzir o efeito de K+.
B-bloqueadores
Acebutolol Metoprolol
Atenolol Nadolol
Betaxolol Penbutolol
Bisoprolol Pindolol
Carvedilol Propranolol
Esmolol Timolol
Labetalol Nebivolol
→ São opções para pacientes hipertensos com doença
ou I.C concomitante
Ações: ↓ a P.A primeiramente diminuindo o D.C;
podem também ↓ o efluxo simpático do SNC e inibir a
liberação de renina nos rins (vai reduzir a formação de
angiotensina II e secreção de aldosterona)
- Propranolol (protótipo) → atua em B1 e B2
- Metoprolol e atenolol (bloqueadores seletivos
de receptores B1) são os mais prescritos;
- Os B-bloqueadores eletivos devem ser
administrado com cuidados em pacientes
hipertensos que têm asmas
- Nebivolol → ↑ a produção de óxido nítrico.
Uso Terapêutico: pacientes hipertenso com doença
cardíaca concomitante;
- Contraindicação: doenças brondespaticas como
asma, bloqueio cardíaco de segundo e terceiro
grau e doença vascular periférica grande.
Farmacocinética: Via oral os demais fármacos
- Esmolol, metoprolol e propranolol (disponível
em IV)
- Podem demorar várias semanas até
desenvolver seu efeito pleno.
Efeitos adversos: Comuns: bradicardia, hipotensão e
no SNC (fadiga, letargia e insônia). Podem diminuir a
libidido e causar disfunção erétil.
Alteração nos padrões lipídicos séricos: os não
seletivos podem desregular o metabolismo lipídico o
que vai ↓ o HDL e ↑ triglicerídeos.
Retirada do fármaco: a retirada abrupta pode causar
angina, infarto do miocárdio e mesmo a morte súbita
de pacientes com doença cardíaca isquêmica. →
devem ser reduzidos gradualmente.
Inibidores da enzima conversora de angiotensina
Benazepril Moexipril
Captopril Perindopril
Enalapril Quinapril
Fosinopril Ramipril
Lisinopril Trandolapril
→ Recomendados como tratamento de primeira
escolha com uma variedade de indicação;
Ações: ↓ a P.A reduzindo a resistência vascular
periférica sem aumentar o débito, frequência e
contratilidade cardíaca.
- Bloqueia a ECA que quebra a angiotensina I
para formar o vasoconstritor angiotensina II;
- Os IECAs ↓ os níveis de angiotensina II e ↑ os
de bradicinina. → vai gerar uma vasodilatação
das arteríolas e veia
- ↓ Os níveis de angiotensina II os IECAs ↓
diminuem a secreção de aldosterona resultando
em menor retenção de sódio e água.
- IECAs ↓ a pré carga e pós carga reduzindo o
trabalho cardíaco.
Usos terapêutico: retardam a progressão da nefropatia
diabética e ↓ a albuminuria;
Usados em pacientes após infarto do miocárdio e são
fármacos de primeira escolha para disfunção sistólica ,
I.C entre outras.
Farmacocinética: Via oral (fármaco e pró-fármaco)
todos são convertidos no metabólito ativo no fígado
(menos captopril e lisinopril);
Enalaprilato → único disponível para IV.
Efeitos adversos comuns: tosse seca, febre, alteração
do paladar, hipotensão e hiperpotasemia.
Bloqueadores do receptor de Angiotensina II
Alisartana medoxomil Losartana
Candesartana Olmesartana
Eprosartana Telmisartana
Irbesartana Valsartana
→ utilizado como alternativas aos IECAs, esses
fármacos bloqueiam os receptores AT1, diminuindo a
sua ativação pela angiotensina II. Seus efeitos são
similares aos dos IECAs.
- Não ↑ os níveis de bradicinina.
- Podem ser usados como fármacos de primeira
escolha;
- Efeitos adversos parecidos com IECAs;
- Não devem ser usados em gestantes
- Ótimo para pacientes com hipertensão com
forte indicação de diabetes, I.C ou doença
renal crônica.
- Não deve ser com IECA.
Inibidores de renina → Alisquireno
–. Inibe diretamente a renina e atua precocemente no
sistema-renina-angiotensina-aldosterona que os IECAs
ou BRAs ;
- ↓ a P.A, porém não deve ser de uso rotineiro
associado a IECA ou BRA.
Efeitos adversos: diarréia (ainda mais em doses altas),
tosse e angioedema.
Bloqueadores dos canais de cálcio (BCCs)
Anlodipino Nicardipino
Clevedipino Nifedipino
Diltiazem NisoldipinoFelodipino Verapamil
Isradipino
→ recomendados para hipertensos com diabetes ou
angina.
- doses elevadas de curta duração devem ser
evitadas devido ao maior risco de infarto do
miocárdio por vasodilatação excessiva.
Os BCCs são divididos em 3 classes:
1. Difenilalquilaminas: nessa classe só temos o
verapamil (disponível EUA) é o menos
seletivo e apresenta bons efeitos nas células
cardíacas e músculo liso vascular.
- Usado no tratamento de angina e
taquiarritmias supraventriculares;
- Também para prevenção de enxaqueca
e cefaléia.
2. Benzodiazepínico: diltiazem único da classe e
apresenta efeitos adversos favoráveis → afeta
células cardíacas e músculo liso vascular como
o verapamil.
3. Di-hidropiridinas: Esta classe de BCCs inclui
nifedipino (o protótipo), anlodipino,
felodipino, isradipino, nicardipino e
nisoldipino → todos apresentam maior
afinidade com Cálcio vasculares do que canais
de cálcio do coração.
- São beneficiadas para tratamento de
hipertensão.
Ações: Bloqueiam a entrada de cálcio por se ligarem
aos canais de cálcio do tipo L no coração de músculos
lisos dos vasos coronarianos e arteriolares periféricos.
→Isso provoca o relaxamento muscular liso vascular e
dilatando principalmente as arteríolas.
Uso terapêutico: para hipertensão de uso inicial ou
adicional; eficaz para pacientes com hipertensão que
tem asma, diabetes/ ou doença vascular periféricas;
- Todos são úteis para angina.
Farmacocinética: meia vida curta (3-8h)
- anlodipino tem meia vida muito longa.
Efeitos adversos: Bloqueio atrioventricular de
primeiro grau e constipação são efeitos ad-
versos dose-dependentes (verapamil)
- Verapamil e diltiazem devem ser evitados para
I.C congestiva ou com bloqueio
atrioventricular.
- Os fármacos da classe di-hidropiridinas podem
dar tonturas, cefaléia e sensação de fadiga
decorrente da ↓ da P.A.
- Edema periférico é outro efeito adverso dessa
classe, bem como hiperplasia gengival .
Bloqueadores dos adrenoceptores α
Prazosina
Doxazosina
Terazosina
→ bloqueio competitivo de adrenoceptores a1.
Ações; ↓ a resistência vascular periférica e ↓ a P.A
relaxando os músculos lisos de artérias e veias.
- pode ocorrer retenção de sal e água
- Taquicardia reflexa e hipotensão postural
ocorrem com frequência no início do
tratamento e com o aumento da dose,
- Não são recomendados para tratamento inicial
de hipertensão.
- Usados em casos refratários (resistente a ação
quimica ou fisica)
- a1 possui maior seletividade ao músculo da
próstata (usado no tratamento de hiperplasia
prostática benigna).
Bloqueadores dos adrenoceptores α E β
Labetalol Carvedilol
→bloqueiam os receptores α1, β1 e β2.
carvedilol → usado principalmente na I.C
labetalol → é usado no tratamento da hipertensão
gestacional e em emergências hipertensivas.
Adrenérgicos de ação central
Clonidina Metildopa
Clonidina → reduz a P.A e é usado primariamente no
tratamento de hipertensão que não corresponde ao
tratamento de 2 ou mais fármacos.
- útil no tratamento de hipertensão complicada
por doença renal.
- bem absorvida por via oral é excretada pelos
rins
- encontrada também em adesivo transcutâneo.
Efeitos adversos: sedação, boca seca e constipação.
- Em casos de interrupção deve ocorrer de
maneira lenta.
Metildopa → é um α2-agonista que é convertido em
metilnorepinefrina no SNC, causando diminuição do
efluxo adrenérgico.
Efeitos adversos: sedação e sonolência.
❖ Usada para o tratamento de hipertensão na
gestação por motivos de segurança.
Vasodilatadores
Hidralazina minoxidil
→ não são fármacos primários para hipertensão, mas
produzem relaxamento do músculo liso vas-
cular, primariamente em artérias e arteríola gerando ↓
da resistência periférica e por isso ↓ da P.A
❖ causando retenção de sódio e água. (devido ao
aumento da concentração de renina)
❖ Esses efeitos indesejados podem ser
bloqueados pelo uso concomitante de um
diurético e um β-bloqueador.
❖ Nesse sentido pode se usar um diurético para ↓
a retenção de sódio;
❖ A hidralazina é uma medicação aceita no
controle da hipertensão induzida pela gestação.
Efeitos adversos da hidralazina: cefaléia,
taquicardia, náusea, sudorese, arritmia e precipitação
de angina.
Efeito adversos do minoxidil: hipertricose
(crescimento dos pelos do corpo). Atualmente, esse
fármaco é usado topicamente no tratamento da calvície
masculina padrão.
Emergência hipertensiva
→ Caracterizada por acentuado aumento da pressão
arterial (sistólica acima de 180 mmHg ou diastólica
maior que 120 mmHg) com evidência de lesão
instalada ou progressiva de órgão-alvo (p. ex., AVE e
infarto do miocárdio).
Ação: administração por via IV para prevenir ou
limitar a lesão orgânica. É usada uma variedade de
fármacos, incluindo BCCs, vasodilatadores de óxido
nítrico e antagonista adrenérgicos.
Hipertensão resistente
→ é definida como a pressão arterial que permanece
elevada (acima do objetivo).
- As causas mais comuns são diversas: consumo
excessivo de etanol, condições concomitantes
(diabetes, obesidade, apneia do sono,
hiperaldosteronismo, ingestão excessiva de sal
e/ou síndrome metabólica).
Tratamento combinado
→ Ideal naqueles pacientes cuja pressão arterial esteja
20/10mmHg acima do objetivo.
- consiste em fármacos separados ou associados
em comprimido e em doses fixas para ↓ P.A
mais rapidamente e com efeitos adversos
mínimos.

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