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Avaliação da Função Renal

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AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
· Renina, Prostaglandinas, Bradicininas, Eritropoetina, 1,25 dihidróxido, vitamina D3 (Calcitriol).
· Motivos para avaliação renal: ajuste de medicações (excreção renal), escolha de doador renal, doença renal crônica com sintomas tardios e análise de transplante preemptivo (antes da hemodiálise) ou início da terapia renal substitutiva;
· Pacientes com doença renal crônica que perdem função renal tem maior risco cardiovascular, infarto, AVC então é considerado marcador de risco.
Avaliação da função renal
· Função glomerular: capacidade do glomérulo infiltrar o sangue;
· Função tubular: capacidade do túbulo de absorver e secretar substâncias;
· Quanto maior a massa muscular, maior filtração é necessária;
· A taxa de filtração glomerular é um bom marcador na prática clínica para avaliação da função renal, mas não substitui outros parâmetros para avaliar de mais funções do rim quando necessário;
Como avaliar
· Depuração renal: capacidade do rim de eliminar uma substância que é determinada pelo volume de plasma que é filtrado em um determinado tempo – quanto de uma substância é depurada/clearence, ou seja, capacidade de filtro do rim;
· Clearence/depuração de creatinina: junta-se toda a urina produzida em 24hs e dosa a creatinina no sangue – assim, consegue estimar em ml/min quanto o rim está filtrando;
· Substância ideal: concentração estável no plasma durante o dia (que não se altere), deve ser livremente filtrada no glomérulo, não reabsorvida/não secretada/não metabolizada pelo túbulo – essa substância ideal não existe. 
· Inulina: não se produz, é uma substância exógena que vem da alcachofra – tem as características da substância ideal;
· Usada como padrão ouro nos exames, mas é muito cara – não é o método ideal;
· Iotalamato: injeta-se a substância no sangue e, sabendo o volume, dá pra saber quanto é eliminado na urina – não é necessário sondar o paciente;
· Iohexol: agente contraste hidrossolúvel;
· Cistatina C: inibe a cisteína – é livremente filtrada pelo glomérulo, porém, tem grande variabilidade dos níveis séricos (aumentada em portadores de HIV, corticóide, tumores) – por sofrer essas interferências, não é o método ideal;
· Uréia: metabolização da amônia da dieta/fígado/reabsorvido nos túbulos renais – ureia é reabsorvida pelo túbulo coletor e participa do aumento da osmolaridade do interstício da medula renal;
· Desidratação: ureia mais alta (muda com a volemia) – por isso não é o marcador ideal;
· Creatinina: metabolização muscular, é o produto do metabolismo da fosfocreatina/creatinina muscular – aumenta com a ingestão de carne/suplemento; 
· Sofre secreção tubular (10-40%) no túbulo proximal, portanto não é uma substancia ideal para avaliar insuficiência renal aguda;
· Creatinina normal: 0,6 a 1,2 – filtração de 125ml/minuto;
· Quando aumenta o nível de creatinina, diminui a filtração glomerular – creatinina sai por via peritubular e ocorre compensação por aumento da secreção tubular;
· Variações iniciais pequenas de aumento da creatinina são mais significativas para avaliar a piora da função renal do que grandes variações em concentrações maiores de creatinina;
· Se função glomerular tiver diminuída, possivelmente as outras funções estarão diminuídas também;
Urianálise
· Exame semiquantitativo, com análise física;
· Aspecto visual: fita pode apresentar proteínas – isso quer dizer que pode ter um problema de glomérulo; 
· Cor: caso tenha sangue, pode haver dano glomerular;
· pH: mostra a capacidade do rim em acidificar a urina e secretar ácidos – acidose;
· A fita pode mostrar sobre a densidade urinária – por isso se pede amostra da manhã em jejum, sendo, portanto, uma amostra concentrada;

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