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Biossegurança e Ergonomia - RESUMO QUESTÕES


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Biossegurança e Ergonomia
Biossegurança
A Biossegurança é uma ciência interdisciplinar cujo objetivo é proteger tanto o trabalhador como o objeto de trabalho dos riscos inerentes à atividade do profissional.
- A Lei 11.105/2005 deixa essa característica muito clara.
- Visa sempre à prevenção de riscos ou, se não for possível, à contenção dos agentes perigosos.
- A maioria dos acidentes de trabalho é decorrente de imperícia, negligência e, até mesmo, imprudência dos operadores, portanto, a regra de ouro na prevenção de acidentes é atenção e bom senso.
Biossegurança e boas práticas
O fundamento básico da Biossegurança é assegurar o avanço dos processos tecnológicos e proteger a saúde humana e animal e o meio ambiente.
- Boas práticas - procedimentos seguros de trabalho.
- Estabelecidos com antecedência normas técnicas, na legislação vigente, no histórico da atividade ou, simplesmente, na prática e no bom senso.
- Plano de educação baseado nas normas nacionais e internacionais quanto ao transporte, à conservação e à manipulação de microrganismos geneticamente modificados e seus produtos derivados.
“A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. Desta forma, a biossegurança caracteriza-se como estratégica e essencial para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de fundamental importância para avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos de novas tecnologias à saúde” (Ministério da Saúde, 2010).
Conhecendo essas técnicas, conhecendo toda essa legislação, a gente consegue transformar o nosso ambiente, em um ambiente seguro. Esse ambiente deverá terá responsabilidade do trabalhador de seguir todas as regras e do empregador também.
Biossegurança – Lei n. 11.105/2005
Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificáveis (OGM) e seus derivados.
- Como que nós realizamos todos esses trabalhos dentro de um ambiente coletivo ou dentro de uma sociedade, e o quanto isso pode interferir. Então, a necessidade de nós termos essa consciência de todo o trabalho produzido pelas empresas/por nós, vai interferir não só na nossa saúde, como também no outro, no coletivo.
- Regulamenta os incisos II, IV e V, do § 1º, do art. 225, da Constituição Federal. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida” (BRASIL, 1988).
Biossegurança – Norma Regulamentadora 32 – NR-32
- Legislação do Ministério do Trabalho e Emprego.
- Objetivo: prevenir os acidentes e o adoecimento causado pelo trabalho nos profissionais de saúde, por meio da eliminação ou do controle das condições de risco presentes nos serviços de saúde.
- Abrange todas (hospitalar, laboratório, farmácia, etc) as instituições que sejam destinadas às ações de promoção da saúde, prevenção de doenças, assistência e recuperação, além das atividades de pesquisa e ensino em saúde.
- A NR-32 recomenda a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro, além de determinada a adoção de medidas preventivas para cada situação de risco.
Biossegurança – NR 32 e outras normas
· NR-04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT.
· NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
· NR-06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI.
· NR-07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
· NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
· (
Ex: Funcionário de energia elétrica
, rede de esgoto, etc. Atividades perigosas.
)NR-15 – Atividades e operações insalubres.
· NR-16 – Atividades e operações perigosas.
· NR-17 – Ergonomia. 
· NR-24 – Condições sanitárias e de conforto.
· NR-26 – Sinalização de segurança.
Biossegurança – NR 32 e outros programas
- Plano de Proteção Radiológica (PPR); Principalmente aos profissionais ligados a exposição de radiação.
- Programa de Gerenciamento de Resíduos nos Serviços de Saúde (PGRSS); É aquilo do que a gente produz de resíduos/lixo (não é o lixo da nossa casa).
- Programa Nacional de Imunização (PNI-MS); Quais são as vacinas necessárias para o nosso trabalhador para aquele ambiente?
- Programa de Controle de Infecção Hospitalar e com a RDC-50 da Anvisa que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Biossegurança – NR 32 – profissionais de enfermagem
Recomenda a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro, além de determinar a adoção de medidas preventivas para cada situação de risco.
- É obrigatório ao empregador vedar:
· a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;
· o ato de fumar;
· o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato em local de trabalho;
· o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
· a guarda de alimentos e bebidas em locais não destinados para esse fim;
· o uso de calçados abertos;
· deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual ou vestimentas utilizadas nos locais de trabalho.
- É obrigatório ao empregador providenciar:
· locais apropriados para o fornecimento de vestimentas limpas e para a deposição de usadas;
· higienização das vestimentas utilizadas em centros cirúrgicos, serviços de tratamento intensivo e quando em unidades de doenças infectocontagiosas, em que a vestimenta tenha contato com material orgânico.
· IMPORTANTE: Devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho.
Biossegurança – NR-32 – quimioterapia
- Ambiental: contaminação do ambiente devido à saída do medicamento do envase no qual esteja acondicionado, seja por derramamento ou por aerodispersoides sólidos ou líquidos.
- Pessoal: contaminação gerada por contato ou inalação dos medicamentos da terapia quimioterápica antineoplásica em qualquer das etapas do processo.
- Empregador deve:
· proibir fumar, comer ou beber, bem como portar adornos ou se maquiar;
· afastar das atividades as trabalhadoras gestantes e nutrizes; Porque o risco do contato pode levar uma contaminação, afetando período gestacional e a amamentação;
· proibir que os trabalhadores expostos realizem atividades com possibilidade de exposição aos agentes ionizantes; Posso ter uma contaminação de risco duplicado;
· fornecer aos trabalhadores avental confeccionado com material impermeável, com frente resistente e fechado nas costas, mangas compridas e com punho justo, quando no preparo e na administração;
· fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança que minimizem a geração de aerossóis e a ocorrência de acidentes durante a manipulação e a administração dos quimioterápicos.
Biossegurança – NR 32 – RDC 220
A recomendação da ANVISA pela RDC 220: é que em casos de acidentes com quimioterápicos deve-se:
· registrar todos os acidentes em formulário específico;
· o vestuário deve ser removido imediatamente quando houver contaminação;
· as áreas da pele atingidas devem ser lavadas com água e sabão;
· quando da contaminação dos olhos ou de outras mucosas, lavar com água ou solução isotônica em abundância, e providenciar acompanhamento médico; Tem quer limpeza no ambiente também;
· promover a descontaminação de toda a superfície interna da cabine.
Simbologia em Biossegurança
A Norma Regulamentadora 26 determina cor na Segurança do Trabalho:
· indicar e advertir acerca dos riscos existentes;
· identificar os equipamentos de segurança;
· delimitar áreas; acesso livre ou restrito;
· identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases;
· advertir contra riscos.
· A utilização de cores não dispensa o emprego de outrasformas de prevenção de acidentes.
· O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
Simbologia em Biossegurança - cores
Biossegurança – simbologia
- É importante que os sinais de perigo sejam padronizados em formato triangular, com um pictograma negro sobre fundo amarelo, com margem negra.
- Os sinais de proibição devem possuir as seguintes características:
· ser de forma circular; pictograma negro sobre o fundo branco;
· margem e faixa na diagonal, descendente da esquerda para a direita, ao longo do pictograma, a 45º e na cor vermelha.
- Sinais de obrigação:
· forma circular;
· pictograma branco sobre fundo azul.
· OBSERVAÇÃO: Capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro, além de determinada a adoção de medidas preventivas para cada situação de risco.
- Para os sinais de padronização de salvamento e de orientação, a sinalização deve ser:
· De forma quadrada ou retangular.
· Cor de fundo – cor de segurança – verde.
· Cor do símbolo – cor de contraste – fotoluminescente.
· Margem opcional – fotoluminescente.
- Sinalização de equipamentos:
· Forma quadrada ou retangular.
· Cor de fundo – segurança – vermelha.
· Cor de símbolo – cor de contraste – fotoluminescente.
· Margem opcional – fotoluminescente (para caso ocorra falta de energia no local, para assim, o funcionário conseguir enxergar no escuro).
Diamante de Hommel
- Não informa qual é a substância, mas indica todos os graus de risco.
- Essa simbologia foi proposta pela NFPA – Associação Nacional dos EUA para proteção contra incêndios – por meio da norma NFPA 704 – e é adotada internacionalmente.
- Os números necessários para o preenchimento do Diamante de Hommel variam de 1 a 4 conforme os riscos apresentados pela substância química
perigosa, podendo também constar no diagrama os riscos específicos dessa substância.
	Risco de vida
4 – Mortal
3 – Extremamente perigoso
2 – Perigoso
1 – Pequeno risco
0 – Material normal
	Risco de vida
Oxidante – OXX
Ácido – ACID
Álcalis – ALK
Corrosivo – CRO
Não use água – W
Radioativo
	Risco de fogo
(Ponto de fulgor) 4 – abaixo de 22 ºC
3 – abaixo de 38 ºC
2 – abaixo de 94 ºC
1 – acima de 94 ºC
0 – não é inflamável
	Reação
4 – Pode detonar
3 – Choque e calor podem detonar
2 – Reação química violenta
1 – Instável quando aquecido
0 – Estável
Biossegurança – NR 32
Manipulação de qualquer produto deve minimizar qualquer tipo de risco e dano.
· Obrigatório:
· nome técnico do produto;
· palavra de advertência – segundo o grau de risco (perigo, cuidado e atenção);
· indicação de risco;
· medidas preventivas para aquele material (“mantenha afastado do calor”);
· primeiros socorros;
· quais informações para médicos e outros profissionais de saúde;
· instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento.
- NR-32 determina que deve ser mantida a rotulagem original do fabricante nas embalagens dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde.
- Veda o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.
· Fracionamento:
· nome do produto;
· composição química;
· concentração;
· data do envasamento;
· validade;
· nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.
· 
Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS
Ele é um programa obrigatório para todas as instituições hospitalares.
* Gerenciamento do lixo hospitalar: 
- RDC ANVISA n. 306/04 e Resolução CONAMA n. 358/2005.
· Aproximadamente 1 a 3% dos resíduos urbanos são provenientes de serviços de saúde, transformando essas instituições em grandes geradoras de resíduos infectantes. 3% de tudo que foi produzido, parece ser pouco, mas são milhares de toneladas.
· Fases de manejo (geração, segregação, condicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final).
Então dentro desse programa de gerenciamentos, eu vou saber se estou produzindo: 
· Componentes químicos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis, reativos, genotóxicos, mutagênicos; produtos mantidos sob pressão – gases, quimioterápicos, pesticidas, solventes, ácido crômico; limpeza de vidros de laboratórios, mercúrio de termômetros, substâncias para revelação de radiografias, baterias usadas, óleos, lubrificantes usados etc.
· Componentes biológicos: agentes patogênicos que possam causar doença.
· Componentes radioativos: utilizados em procedimentos de diagnóstico e terapia, os que contêm materiais emissores de radiação ionizante.
Se eu não tiver o cuidado adequado dessa gestão, desde o momento em que eu produzo esse resíduo, até como vai chegar na disposição final, eu posso nesse meio do processo, causar um dano não só para o trabalhador, mas para a empresa e ao ambiente.
- Saúde ocupacional: de quem manipula esse tipo de resíduo, seja o pessoal ligado à assistência médica ou médico-veterinária, seja o pessoal ligado ao setor de limpeza e manutenção.
- Meio ambiente: como decorrência da destinação inadequada de qualquer tipo de resíduo, alterando as características do meio.
RDC 306/2004
- Geração de resíduo:
· Início do processo de trabalho.
· Profissional já deve ter planejado ações para que a geração desse resíduo não cause nenhum impacto ou risco à sua saúde ou a do paciente ou dano ao ambiente.
- Segregação:
· Necessário que o empregador garanta o uso de EPI adequado pelos profissionais. Evitar a mistura de resíduos incompatíveis.
- Acondicionamento:
· Guarda dos resíduos em recipientes adequados de acordo com o seu tipo e suas características, logo após a sua manipulação e geração.
· Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura.
· A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
· Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
· Devem ser sinalizados com símbolos internacional de risco.
- Coleta interna:
· Recolhimento e transporte do local onde foi gerado o resíduo até o seu abrigo dentro da instituição de saúde.
· Deverá ser realizada a coleta de acordo com a necessidade da unidade, sendo, no mínimo, por uma vez ao dia. Não pode deixar o lixo de um dia para o outro.
· O transporte até o local destinado ao armazenamento temporário até a sua retirada deverá acontecer de maneira segura e com utilização adequada dos profissionais que fazem essa coleta e transporte.
- Armazenamento:
· Deve ser temporário, em local específico e apropriado.
· Deve ser um local em ambiente externo, exclusivo, e com acesso para os veículos coletores.
· Deve ser lavável, ser higienizada, ser fechada.
- Coleta final:
· Transporte até a unidade de tratamento ou destinação final.
· Utilizar técnicas de preservação da integridade física do pessoal designado para essa atividade, da população e do ambiente, além de estar de acordo com as normas dos órgãos de limpeza urbana.
- Tratamento final:
· Processo realizado dentro dos padrões de segurança que modifica as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos, eliminando ou minimizando o risco associado a eles.
· Grupo A = risco biológico = incineração, autoclave, micro-ondas, tratamento químico, radiação ionizante.
· Grupo B = risco químico = devolver ao fabricante.
· Grupo C = rejeitos radioativos = aterro sanitário industrial.
· Grupo D = resíduo comum = reciclagem ou aterro sanitário comum.
· Grupo E = perfurocortante = incineração.
Portanto, somos todos responsáveis, desde sua geração até o tratamento final.
Boas práticas
Procedimentos seguros de trabalho, tanto para o trabalhador quanto para o objeto de trabalho.
- Todas as atividades relacionadas à saúde possuem riscos inerentes.
- Expõem tanto o profissional quanto o objeto de trabalho a microrganismos patogênicos, substâncias perigosas ou animais agressivos.
- São sempre preventivas e incluem todos os aspectos da cadeia operacional e, apesar de alguns procedimentos serem específicos de cada tipo de operação, algunsfatores são universais e sempre devem ser observados, como:
· higiene pessoal;
· uso de roupas adequadas;
· limpeza de equipamentos e utensílios;
· controle de pragas, como baratas, ratos, entre outros;
· controle da qualidade da água etc.
Boas práticas – RDC 63/2011
Principal objetivo “estabelecer requisitos de Boas Práticas para funcionamento de serviços de saúde, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e gestão, e na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente”.
- De acordo com a Seção I – Do gerenciamento da qualidade, estão definidos
nos seguintes artigos:
- “Art. 5º O serviço de saúde deve desenvolver ações no sentido de estabelecer uma política de qualidade envolvendo estrutura, processo e resultado na sua gestão dos serviços.
· Parágrafo único. O serviço de saúde deve utilizar a Garantia da
Qualidade como ferramenta de gerenciamento.”
Então dentro das boas práticas, a gente precisa garantir a uniformização de todas as ações, todo mundo precisa realizar as atividades com todas as regras de segurança e garantir o risco do meio ambiente.
“Art. 7º As BPF determinam que:
· o serviço de saúde deve ser capaz de ofertar serviços dentro dos padrões de qualidade exigidos, atendendo aos requisitos das legislações e regulamentos vigentes.”
O profissional deve descrever que todo material perfurocortante deve ser
desprezado em recipientes rígidos, resistentes à punctura, à ruptura e ao vazamento, com tampa e devidamente identificados, respeitando 2/3 da capacidade.
UNIDADE II
Boas práticas: laboratório
Vários elementos de risco aos seus usuários, tais como: máquinas, manuseio de material de vidro, uso da eletricidade, incêndio, explosão e exposição a substâncias químicas nocivas ao organismo humano.
- O serviço de saúde deve fornecer todos os recursos necessários, incluindo:
a) quadro de pessoal qualificado, devidamente treinado e identificado; 
b) ambientes identificados;
c) equipamentos, materiais e suporte logístico;
d) procedimentos e instruções aprovados e vigentes.
Reclamações sobre os serviços oferecidos devem ser examinadas, registradas e as causas dos desvios da qualidade, investigadas e documentadas, devendo ser tomadas medidas com relação aos serviços com desvio da qualidade e adotadas as providências no sentido de prevenir reincidências.
O profissional em ação deve:
· adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica em tudo o que faz;
· concentrar-se no seu trabalho e não permitir qualquer distração enquanto trabalha;
· não deve distrair os demais desnecessariamente;
· estar ciente de que é responsável pela segurança tanto sua quanto da dos seus colegas.
* Observação: Todos devem ter “POP” (Procedimento Operacional Padrão).
Boas práticas de laboratório: recomendações básicas
1. Use um avental de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechado, calças compridas e calçados fechados de modo a proteger, pelo menos, até o peito do pé.
2. Não use relógios, pulseiras, anéis ou quaisquer ornamentos durante o trabalho no laboratório, e cabelos compridos devem ser presos na forma de coque ou recobertos por touca. Nunca use lentes de contato em laboratórios.
3. Não use avental, luvas ou qualquer outro EPI fora do lugar de trabalho.
* No estado de São Paulo vigora a Lei n. 14.466, de 8/6/2011, conhecida como Lei do Jaleco, que proíbe o uso de EPIs fora do local de trabalho para trabalhadores da área da saúde, sob pena de multa.
4. Não teste produtos utilizando o tato, o olfato ou o paladar.
5. Todos os produtos devem ser muito bem identificados.
6. Cuidados com processos de aquecimento.
7. Jamais trabalhe sozinho em um laboratório
Boas práticas – atendimento à saúde
- Riscos de origem biológica (Fungo, bactéria, vírus, parasita, etc).
- O trabalhador está sempre exposto a uma carga contaminante enorme, o que acaba acarretando um desgaste psicológico. O medo, por qual medo tenho de me contaminar? Por isso preciso ser qualificado.
- É de importância fundamental que todos os profissionais estejam qualificados para a execução dos serviços.
- O uso adequado dos EPIs também é outro problema
1. Recomendações quanto à higiene e ao asseio pessoal:
· É fundamental que mantenha sua carteira de vacinações em dia e que tenha um controle médico periódico rigoroso.
· É determinado segundo o PCMSO (Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional) conforme especificado pela NR 7.
2. Recomendações quanto ao uso de toucas, luvas e outros EPIs.
· Nunca lave ou recicle materiais descartáveis.
O descarte deve ser feito:
- Em recipientes rígidos;
- Descartado pela pessoa que manipulou com a dispensação correta;
- Não ter eu acesso com a pele.
Higienização das mãos
 Infecções hospitalares: são as infecções adquiridas durante a internação do paciente em um hospital ou depois, se tiverem relação com algum procedimento executado na internação.
 O corpo humano é o hábitat natural de diversos microrganismos, alguns
deles são patogênicos. Um dos microrganismos é o Microbiota, que está presente nas nossas mãos, sendo residente e transitória. Essa microbiota não conseguimos retirar totalmente, mas é possível reduzi-la, tendo assim, uma prevenção de transporte desse microrganismo para o paciente. Por isso, é necessário a lavagem correta das mãos, pegando todas as áreas e esfregando bem. 
São indicações de higienização das mãos com água e sabão:
· Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais.
· Ao iniciar o turno de trabalho.
· Após ir ao banheiro.
· Antes e depois das refeições.
· Antes do preparo de alimentos.
· Antes do preparo e da manipulação de medicamentos.
· Sua duração deve ser de 40 a 60 segundos.
São indicações de higienização com o uso de preparação alcoólica:
· Antes de contato com o paciente.
· Após contato com o paciente.
· Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos.
· Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico.
· Após risco de exposição a fluidos corporais.
· Sua duração deve ser de 20 a 30 segundos.
- Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente.
- Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente.
- Antes e após remoção de luvas (sem talco).
- Outros procedimentos.
Riscos ambientais e riscos ocupacionais
Nós profissionais da saúde, estamos sempre dispostos à algum risco ou perigo.
- Perigo: é qualquer agente que cause dano à saúde ou à integridade física das pessoas.
- Risco: é um conceito que combina a probabilidade de ocorrência com a
severidade da ocorrência.
· Risco quantitativo: que é o risco matemático, qual é a probabilidade de acontecer, iremos numerar quantos acidentes podemos ter em uma determinada situação.
· Risco qualitativo: que será indicado pela condição do processo de trabalho.
NR 9
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
- Consideram-se agentes físicos:
· ruído;
· vibrações;
· pressões anormais;
· temperaturas extremas;
· radiações ionizantes;
· radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
- Consideram-se agentes químicos:
· As substâncias, os compostos ou os produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória. Nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores.
· Pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele.
· Por ingestão.
- Consideram-se agentes biológicos:
· bactérias;
· fungos;
· bacilos;
· parasitas;
· protozoários;
· vírus, entre outros.
- Regulamenta a elaboração do mapa de riscos:
· Agentes físicos;
· Agentes químicos;
· Agentes biológicos;
· Agentes ergonômicos;
· Agentes de acidentes (mecânicos).
Portaria 25/1994
Riscos mecânicos: aquela condição que é gerada pelo contato físico do trabalhadorcom o agente que pode ser nocivo.
· Podemos citar como exemplo de um risco mecânico: a presença de uma lâmina de bisturi em uma mesa. Essa lâmina pode ser utilizada para apontar um lápis, cortar um papel; mas, pelo simples fato de estar presente no ambiente, já gera um risco para qualquer pessoa que esteja nesse ambiente.
- Anexo 6 da NR5-CIPA, são considerados riscos geradores de acidentes:
· arranjos físicos inadequados ou deficientes;
· máquinas e equipamentos sem proteção;
· ferramentas inadequadas ou defeituosas;
· iluminação inadequada, eletricidade;
· probabilidade de incêndio ou explosão;
· animais peçonhentos; Limpeza do ambiente, é um animal externo;
· armazenamento inadequado;
· e outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes.
- Riscos físicos: ruídos, iluminação, calor, vibrações, radiações e pressão.
 É importante destacar que a condição de causar a agressão ou a lesão estará diretamente ligada à exposição àquele risco.
 Esses agentes precisam ter a característica de uma fonte propagadora progressiva de alterações de sua intensidade de forma a causar uma lesão transitória ou permanente.
- De acordo com a NR nº 15, os ruídos se dividem em:
· ruídos contínuos ou intermitentes;
· ruídos de impacto.
NR 15
 Os ruídos contínuos ou intermitentes são aqueles em que se avalia o limite de tolerância.
 Esses ruídos são medidos em decibéis (dB), utilizando instrumentos de nível de pressão sonora, com leituras feitas próximas ao ouvido do trabalhador, operando circuito de compensação “A”.
 Sem a proteção necessária, não é permitido que a exposição a ruídos ultrapasse o valor de 115dB (A).
- Nível dB (a) / Máxima exposição diária permissível
	
Riscos ambientais e riscos ocupacionais – temperaturas extremas
 A exposição a baixas temperaturas pode oferecer riscos diretos, em especial à pele do trabalhador, provocando feridas, rachaduras e até necrose da pele; e de forma indireta, causando agravamento de doenças reumáticas (doenças que afetam o aparelho locomotor, ou seja, articulações, ossos, músculos, cartilagens, tendões e ligamentos), além de aumentar a predisposição para acidentes e doenças respiratórias.
 Exposição a altas temperaturas pode provocar desidratação, cãimbras, fadiga física, distúrbios psiconeuróticos, insolação e feridas. Por isso, é necessário avaliar adequadamente o tempo que este trabalhador fica exposto nessas condições, tanto de temperaturas baixas como altas e qual a proteção que este trabalhador em relação a sua vestimenta.
Vibrações
Podemos classificar as vibrações em:
· Localizadas
· Atingem apenas uma parte ou partes do corpo.
· Provocadas por ferramentas manuais, elétricas ou pneumáticas.
· Como principais consequências a uma exposição inadequada, sem proteção e contínua, temos: alterações neurovasculares nas mãos e nos braços.
· É possível também que o funcionário tenha perda óssea, podendo levar à osteoporose.
· Generalizadas
· Atingem o corpo inteiro do trabalhador.
· Elas acontecem com o uso de máquinas de grande porte, além de ônibus, tratores e caminhões.
· Nesses casos, as principais consequências estão relacionadas a lesões na coluna vertebral.
· Principais medidas de proteção e controle para que se possa minimizar os danos: menor tempo possível de exposição contínua e revezamento dos trabalhadores durante a execução dessas atividades.
Pressões anormais
 O anexo nº 6 da Norma Regulamentadora 15 define quais são os trabalhos regulamentados sob condições hiperbáricas.
 As pressões atmosféricas anormais no ambiente de trabalho podem prejudicar a saúde do trabalhador, seja ela menor ou maior que o normal, definidas como pressão hipobárica e pressão hiperbárica.
 A pressão hiperbárica acontece quando o ser humano está sujeito à pressão maior que a pressão atmosférica. Ex.: mergulhadores.
 Pressão hipobárica acontece quando o ser humano está sujeito a pressões menores que a pressão atmosférica. Ex.: manutenção e limpeza de arranha-céus.
Radiações
 Nas nossas atividades diárias as radiações estão presentes em todas as suas formas, em diversos produtos e até mesmo daquelas provenientes da luz solar.
 Podemos citar como algumas aplicações tecnológicas das radiações o rádio, a televisão, os radares, os celulares e as comunicações wi-fi, bem como as fibras ópticas e os fornos de micro-ondas.
 Classificamos as radiações em: ionizantes e as não ionizantes.
 (
Papel – Pessoa 
–
 Placas
 de chumbo/metais
)
· Radiação ionizante
 As radiações ionizantes possuem um poder de penetração maior e se caracterizam pela habilidade de ionizar átomos da matéria-prima com as quais interagem.
 Aplicação controlada de radiação controlada, sendo o seu método mais utilizado na radiografia comum.
 Entretanto, os efeitos da radiação podem ser maléficos e sua interação podem levar à teratogênese e até a morte.
Os operadores de raio-X e de radioterapia estão frequentemente expostos a este tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar até os descendentes das pessoas expostas:
- Exemplos dessas radiações:
· Radiação alfa (α) = possui poder de penetração no papel.
· Radiação beta (β) = possui poder de penetração no papel e no corpo humano.
· Radiação gama (γ) = possui poder de penetração no papel, no corpo humano e no aço.
· Raios X = possui poder de penetração no papel, corpo humano, aço e chumbo.
· Radiação não ionizante
 Não possui energia capaz de produzir emissão de elétrons de átomos.
 Geralmente, essas radiações podem ser divididas em sônicas e eletromagnéticas.
· Exemplos desse tipo de radiação:
· Radiação ultravioleta (UV), proveniente da luz solar.
· Radiação infravermelha (IV), proveniente de fornos, solda elétrica e de operações que envolvem raios laser e micro-ondas.
 Os principais efeitos colaterais são alterações visuais (como conjuntivites e catarata) e lesões diretamente na pele do trabalhador como queimaduras.
 Principais medidas de controle e prevenção das radiações ionizantes e não ionizantes estão:
· Uso de dosímetro de bolso para trabalhadores de raio-X.
· Realização de exames periódicos.
· Isolamento da radiação com a utilização de biombos protetores para operação de soldas e enclausuramento da fonte de radiação, como revestimento de chumbo em pisos e paredes.
· Fornecimento pela empresa de EPI adequado.
Riscos Químicos
 São riscos químicos aqueles causados por agentes que em um ambiente sofrem alteração da sua composição química.
 Podem causar lesões pelo seu contato direto ou não, como através da inalação de um determinado produto, ou mesmo pela saturação do produto no ar daquele ambiente.
 Esses agentes se apresentam em diversos estados: gasoso, líquido, sólido ou na forma de partículas suspensas – neblina, poeira, fumaça.
 Quando esses agentes estão em suspensão são denominados aerodispersoides.
Ex.: indústrias química, petroquímica e petrolífera; na produção de cloro-soda, amianto, baterias na metalurgia e na siderurgia, entre outros.
Riscos Biológicos
 São aqueles que causam infecções, caracterizadas pela invasão e pela multiplicação de organismos indesejáveis no objeto de trabalho ou no próprio trabalhador.
 Condições ambientais que favoreçam a proliferação de animais transmissores de doenças, em especial pela falta de higiene e de saneamento básico, e podem aumentar a proliferação de animais peçonhentos (como cobras e escorpiões).
 Hoje, os riscos biológicos estão presentes em diversas áreas de atuação, do ambiente hospitalar às indústrias farmacêuticas e alimentícias, além de centrais de tratamento de dejetos e atividades agrícolas.
- Patogenicidade do agente: é a capacidade de o microrganismo causar doenças. Outro parâmetro semelhante a ser considerado é a virulência (é a capacidade de causar a doença, tanto de uma bactéria, fungo, protozoário e vírus), associada à mortalidade causada por esse agente.
- Dose infecciosa: é a quantidade mínima inoculada de um microrganismo capaz de provocar uma doença.
- Via de exposição: os mecanismos mais comuns são a inoculaçãodireta (por acidentes com agulhas), a inalação de aerossóis (quando alguém espirra ou tosse), o contato com membranas ou mucosas e a ingestão.
- Concentração do agente: uma grande quantidade de material contaminado a ser manipulado significa uma grande concentração do agente.
Perigos Biológicos
- Informação disponível: agentes infecciosos exóticos (encontrado em poucas localidades) ou pouco conhecidos implicam riscos maiores?
- Tipo de atividade executada: se a atividade executada (por exemplo, o uso de ultrassom; tosse) gerar aerossóis, o risco de contaminação e o raio de ação do agente são maiores.
- Disponibilidade de profilaxia: agentes infecciosos cujas doenças possuem algum tipo de tratamento ou vacina apresentam menores riscos que os microrganismos cujas doenças não possuem tratamento.
- Classificação por potencial de risco:
· Classe 1:
· São os microrganismos que não apresentam nenhum risco de causar doenças.
· Contudo, isso não significa que eles não apresentam riscos, pois, no caso de alimentos, por exemplo, eles podem ser deteriorantes.
· Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças ao homem ou aos animais sadios. Exemplo: Lactobacillus SP e Bacillus subtillis.
· Classe 2:
· São agentes patogênicos que não causam doenças graves em humanos ou animais.
· Essas doenças possuem um tratamento eficaz e o risco de a infecção se alastrar é pequeno. (vacinas)
· Considerado moderado risco individual e limitado risco para a comunidade.
· Abrange os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni e vírus da rubéola.
· Classe 3:
· São os microrganismos que causam doenças graves que podem levar à morte tanto homens como animais, mas cuja propagação é limitada.
· Existem tratamentos e medidas de prevenção.
· Considerada de alto risco individual e moderado para a comunidade.
· Engloba os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou prevenção. Exemplos: Bacillus antharis e vírus da imunodeficiência humana (HIV).
· Classe 4:
· São os agentes patogênicos que causam doenças graves, com risco de morte para humanos ou animais, e que são transmitidos facilmente, principalmente por via aérea.
· Considerada de alto risco individual e para a comunidade.
· Contém os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por eles. Essa classe inclui principalmente os vírus. Exemplo: Ebola e gripe aviária.
· Classe de risco especial:
· São os agentes biológicos não existentes no país e que, embora não obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos.
· Um agente de classe de risco especial deverá ser manipulado seguindo os mesmos critérios da classe de risco 4 enquanto ainda não circular em território nacional.
· Após o primeiro caso diagnosticado no país, deverá ser classificado dentro das demais categorias.
· Equipamento de segurança:
· Barreiras primárias: o equipamento de segurança inclui cabines de segurança biológica (CSB), recipientes adequados e outros controles da engenharia de segurança projetados para remover ou minimizar exposições aos materiais biológicos perigosos. Equipamentos de proteção individual.
· Barreiras secundárias: projeto e construção das instalações conforme risco de transmissão dos agentes específicos.
Riscos Ergonômicos
· A NR-17 especifica parâmetros de controle para:
· Levantamento, transporte e descarga de materiais pesados; mobiliário, equipamentos e organização do trabalho.
- Podemos citar como principais exemplos desses danos: LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho): cansaço físico e psíquico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo, tensão, ansiedade, problemas de coluna, agressividade e várias outras doenças que ainda desconhecemos.
- Utilizar EPI e EPC.

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