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Tanatologia - - Medicina Veterinária

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TanatologiaTanatologia
Se dividem em imediatos e mediatos
Imediatos: são aqueles que se confundem com o momento da
morte (perda da consciência, desaparecimento dos movimentos e
do tônus muscular, perda dos movimentos respiratórios e dos
batimentos cardíacos, perda da ação reflexa a estímulos táteis,
térmicos e dolorosos, perda das funções cerebrais 
Mediatos: desidratação, resfriamento do corpo, manchas de
hipóstase, rigidez cadavérica, coagulação do sangue, alterações
oculares e autólise 
Ocorrer em virtude da parada total das atividades metabólicas do
organismo e da prevalência de fenômenos físicos a que estão
sujeitos todos os corpos inertes 
Desidratação: perda passiva de líquidos corpóreos ou evaporação
cadavérica dependem de fatores ambientais, tais como:
temperatura ambiente, presença ou ausência de correntes de ar,
intensidade das mesmas , um idade relativa do ar e meio em que
se encontra o cadáver. A desidratação cadavérica 
é melhor observada nos globos oculares e na perda de
elasticidade da pele 
Resfriamento do cadáver: o cadáver não produz nem mantem
calor por consequência da ausência da atividade 
metabólica, a temperatura se adequa a temperatura ambiente
diminuindo 1ºC por hora, em média. Fator es com o
espécie e condição do cadáver diminui ou aumenta esse tempo
o meio ambiente também altera esse fator, quanto maior for a
diferença de temperatura entre o animaI e o meio ambiente, mais
rapidamente ocorre o resfriamento,
Livores de Hipostase : também chamado de lividez cadavérica é
caracterizado pela extrema palidez do corpo e o 
aparecimento de manchas roxas no decúbito em que o animal se
encontrava na hora da morte. Isso ocorre devido
a perda da função circulatória e a gravidade que acumula o sangue
nas porções baixas. Ocorre entre um a e duas
horas após a morte
Rigidez cadavérica ou rigor mortis: ocorre entre duas e três 
 horas após a morte e desaparece entre 24 e 48 
horas, ocorre por conta da redução de atp e da creatina
fosfato que estimulam a contratura da musculatura do
cadáver. Se manifesta de maneira ordenada, primeiro nas
pálpebras , em seguida a cabeça, pescoço, membros
anteriores , corpo, membros posteriores e cauda. Se instala
e desaparece apenas uma vez , não ocorrendo
novamente. 
Coagulação do sangue : os coágulos podem ser classificados 
em cruóricos e lardáceo , sendo os primeiro campo 
 predominantemente pelas hemácias , possuindo uma cor
vermelha. No segundo tipo predominam os 
leucócitos, advindo um a coloração branco amarelada,
também chamados de coágulos “gordura de galinha”. Nos
fenômenos de coagulação post mortem , predominam os 
 coágulos cruóricos , exceção feita nos casos de óbitos 
após longo período de pré-coma ou com a onde se verifica
com frequência a ocorrência dos coágulos lardáceos . A
diferença entre coágulo cruórico(post mortem) e trombo(em 
 vida) é que o cruórico é brilhante, possui superfície
regular, destacam -se facilmente após remoção, local de
adesão mostra superfície lisa; e o trombo são
desprovidos de brilho , possui superfície irregular, são
aderidos à superfície de inserção, são implantados sobre
superfície irregular. 
Alterações oculares: As principais alterações que merecem 
 destaque são: pálpebras entreabertas que ocorrem 
em virtude da rigidez cadavérica, a retração dos globos 
 oculares em virtude dos fenômenos de desidratação, a
dilatação das pupilas em consequência da perda do tônus
muscular, a opacidade da córnea pela deposição de
partículas existentes no ar.
Fenômenos abióticos 
@medvet_y
Temperatura ambiente: abaixo de 0ºC conserva o cadáver,
um pouco acima retarda o processo e acima de 25ºC 
 acelera o processo
 Grau de umidade: quanto maior, mais rápido, mas se
aumenta muito(submersão) retarda o processo 
Higiene dos locais: relação c om a contaminação bacteriana
Sangria: retarda o processo 
 Doenças desidratantes: retarda o processo 
 Morte rápida ou por asfixia: acelera o processo 
Doenças toxêmicas e septicêmicas : acelera o processo 
Cobertura tegumentar: retarda o processo
Autólise : Uma célula, ao morrer, libera potentes enzimas
armazenadas em seus lisossomos que darão início ao 
processo denominado autólise 
Causa profundas alterações nas estruturas dos tecidos . As 
 primeiras células a mostrarem os efeitos da autólise são as
células nervosas e da medula da suprarenal, seguidas das 
 células do trato intestinal e epitélios especializados de algumas 
vísceras como o pâncreas , fígado e rins 
Putrefação: Bactérias penetram no tecido e nos vasos sanguíneos 
onde se multiplicam rapidamente 
Existem condições extrínsecas e intrínsecas que podem 
 modificar a marcha da putrefação
Entre as extrínsecas destacam-se as seguintes: 
As condições intrínsecas mais importante s são: 
A marcha da putrefação pode ser dividida e m quatro períodos:
1. Período de Coloração: surgem manchas mais ou menos 
 extensas de coloração es verdeada, devido à presença de
sulfametahemoglobina
2. Período Gasoso: Inicia-s e a partir do intes tino por
fermentação do conteúdo ali existente, e c aracteriza -se 
por um acentuado grau de timpanismo abdominal.
3. Período Coliquativo: as partes moles são reduzidas ao estado
amorfo 
4. Período de Esqueletização: Ocorre quando a maioria das partes 
moles do cadáver sofreu coliquação, restando apenas ossos
Fenômenos transformativos 
Maceração: caracterizado pela rápida sucessão dos períodos 
 de putrefação, onde os tecidos moles destacam -se 
dos ossos
Fenômenos Transformativos Conservadores
Saponificação: Processo conservador que se caracteriza pela
transformação do cadáver em substância de consistência
untuosa, mole e quebradiça, de tonal idade amarelo escura,
com aparência de cera ou sabão
Mumificação : São necessárias condições especiais que
garantam a desidratação rápida, de modo a impedir a 
ação microbiana responsável pela putrefação. 
 Macroscopicamente os animais se apresentam com redução
do peso, pele dura, seca, enrugada e coloração enegrecida,
portando dentes e anexos cutâneos bem conservados.
@medvet_y

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