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CirurgiasCirurgias Cardiovasculares eCardiovasculares e Cateterismo CardíacoCateterismo Cardíaco Beatriz Souza, Erica Pantoja, Esther Abensur, João PauloBeatriz Souza, Erica Pantoja, Esther Abensur, João PauloBeatriz Souza, Erica Pantoja, Esther Abensur, João Paulo Rocha, Nicolle Collyer, Vitoria Vale.Rocha, Nicolle Collyer, Vitoria Vale.Rocha, Nicolle Collyer, Vitoria Vale. ENFERMAGEM CIRÚRGICA NO PROCESSO DEENFERMAGEM CIRÚRGICA NO PROCESSO DEENFERMAGEM CIRÚRGICA NO PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO E IDOSOCUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO E IDOSOCUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO E IDOSO IntroduçãoIntroduçãoIntrodução Fisiopatologia Indicações e Contra-indicações Procedimento Complicações Principais Materiais Posição do Paciente SAEP O cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico invasivo no qual cateteres arteriais e venosos radiopacos são avançados para dentro do coração. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. FisiopatologiaFisiopatologiaFisiopatologia Ateroesclerose coronariana Resposta inflamatória progressiva; Fatores de risco; Fagocitose; Hipertensão Arterial Pulmonar Condições associadas (DVC, CC, HIV, etc); Aumento da resistência vascular pulmonar; Insuficiência de VD Hipertrofia do miocárdio IndicaçõesIndicaçõesIndicações Contra-IndicaçõesContra-IndicaçõesContra-Indicações Diagnóstico para DAC, hipertensão arterial pulmonar, doenças das valvas pulmonares ou da AA; Avaliar a permeabilidade da artéria coronariana; Determinar a extensão da aterosclerose; Determinar se há necessidade de um tratamento das valvas estenosadas, cirúrgico e procedimentos de revascularização (ICP, angioplastia coronária, cirurgia cardíaca ou correção de cardiopatias congênitas). A impossibilidade do paciente ficar em decúbito dorsal por pelo menos 1 hora, geralmente em casos de IC avançada. ProcedimentoProcedimentoProcedimento 01 03 05 02 04 06 O avanço do cateter é guiado por fluoroscopia Os contrastes radiopacos são usados para visualizar as artérias coronárias Os cateteres são inseridos por via percutânea através dos v. sanguíneos ou por um procedimento de dissecação O paciente tem um acesso venoso em posição para a administração de sedativos, líquidos, heparina e outros medicamentos Anestesia localAnestesia localAnestesia local Curativo oclusivo no local da punção RISCO DE NEFROPATIA hidratação pré e pós- procedimento com infusões IV de soro fisiológico ou bicarbonato de sódio e o antioxidante acetilcisteína. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO O equipamento de reanimação deve estar prontamente disponível, e a equipe deve estar preparada para fornecer as medidas de suporte de vida avançado, quando necessário. ALERGIA AO CONTRASTE Anti-histamínicos ou metilprednisolona podem ser administrados antes do procedimento. SANGRAMENTO No local da punção e tardiamente equimose. Possíveis ComplicaçõesPossíveis ComplicaçõesPossíveis Complicações Conector/extensorConector/extensorConector/extensor de bombade bombade bomba Principais materiaisPrincipais materiaisPrincipais materiais utilizadosutilizadosutilizados Cateter diagnósticoCateter diagnósticoCateter diagnóstico coronário direito (JR)coronário direito (JR)coronário direito (JR) Cateter diagnósticoCateter diagnósticoCateter diagnóstico coronário esquerdo (JL)coronário esquerdo (JL)coronário esquerdo (JL) Cateter diagnósticoCateter diagnósticoCateter diagnóstico PigtailPigtailPigtail Introdutor para punção comIntrodutor para punção comIntrodutor para punção com válvula hemostáticaválvula hemostáticaválvula hemostática Manifold 5 viasManifold 5 viasManifold 5 vias Agulha para punçãoAgulha para punçãoAgulha para punção Guia reta teflonada ou "J"Guia reta teflonada ou "J"Guia reta teflonada ou "J" 35 mm por 180 cm35 mm por 180 cm35 mm por 180 cm Cateterismo Cateter de ablaçãoCateter de ablaçãoCateter de ablação de 4 mmde 4 mmde 4 mm Principais materiaisPrincipais materiaisPrincipais materiais utilizadosutilizadosutilizados Cateter diagnósticoCateter diagnósticoCateter diagnóstico quadripolarquadripolarquadripolar Conector paraConector paraConector para cateter quadripolarcateter quadripolarcateter quadripolar Conector para cateterConector para cateterConector para cateter circunferencialcircunferencialcircunferencial Conector paraConector paraConector para cateter de ablaçãocateter de ablaçãocateter de ablação Cateter diagnósticoCateter diagnósticoCateter diagnóstico circunferencialcircunferencialcircunferencial Cirurgias Cardiovasculares Introdutor valvuladoIntrodutor valvuladoIntrodutor valvuladoIntrodutor longoIntrodutor longoIntrodutor longo Agulha transeptalAgulha transeptalAgulha transeptal Cateter diagnósticoCateter diagnósticoCateter diagnóstico decapolar deflectíveldecapolar deflectíveldecapolar deflectível Conector paraConector paraConector para cateter decapolarcateter decapolarcateter decapolar 01 02 Posição do PacientePosição do PacientePosição do Paciente RADIAL/BRAQUIAL Menos complicações no pós-operatório FEMORAL 2 a 6 h de repouso no leito Principais Cirurgias Doenças das Valvas CardíacasDoenças das Valvas CardíacasDoenças das Valvas Cardíacas Insuficiência Cardíaca (IC)Insuficiência Cardíaca (IC)Insuficiência Cardíaca (IC) Valvoplastia percutânea por cateter balãoValvoplastia percutânea por cateter balão ComissurotomiaComissurotomia Substituição valvar.Substituição valvar. (mitral/aórtica/tricúspide/pulmonar)(mitral/aórtica/tricúspide/pulmonar) Revascularização do miocárdioRevascularização do miocárdio SAEP Paciente LVF, 65 anos, em POI de revascularização do miocárdio, do sexo feminino, casada, quatro filhos, professora (não ativa profissionalmente), encontra-se no leito da SRPA, aguarda transferência para UTI, com história de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitos (DM), somente fazia uso de medicamento para Hipertensão, pois desconhecia que era Diabética, hábitos alimentares saudáveis, sono e repouso normais. Não é tabagista, não é etilista, fazia caminhada, mas parou de fazer 2 meses antes do Infarto. Apresenta Glasgow 15, de acordo com seu nível de consciência, evolui lúcida, orientada, com dor amena no local da incisão cirúrgica, responde a estímulos verbais, hipotérmica, normotensa, normocárdica, eupnéica. CASO CLÍNICO Ao exame físico: possui crânio simétrico, couro cabeludo íntegro, mucosa ocular integra e corada, pupila isocórica, fotorreagente, esclerótica anictérica, mucosa oral hidratada, arcada dentária completa, nariz e ouvidos íntegros, pele com turgor e elasticidade diminuída, gânglios cervicais impalpáveis, tórax simétrico, com incisão cirúrgica na região external, limpa, ausculta pulmonar com MV + e bem distribuído, com bulhas cardíacas normofonéticas rítmicas, mamas flácidas, abdômen globoso, indolor e flácido a palpação , eliminações normais, genitália íntegra, área avermelhada em região sacral, extremidades aquecidas e bem oxigenadas. Fazendo uso de acesso periférico MSD, para soroterapia e administração de medicação. Realizou ECG, e exames laboratoriais, teste de glicemia que indica níveis glicêmicos elevados. Faz uso das seguintes medicações: Liquemine, Captopril e Maxcef. SSVV: T=35,6°C, FC= 80 bat/min, FR= 20rpm, PA = 130 x 70 mmHg. CASO CLÍNICO DIAGNÓSTICOS DE ENF Dor aguda relacionada a procedimento cirúrgico evidenciada por relato verbal. Risco de infecção de sítio cirúrgico relacionado a procedimento cirúrgico extenso e invasivo. Admnistrar analgésicos conforme prescrição médica (eqp. de enf) Promover sono e repouso adequados p/ alívio da dor, com ambiente tranquilo e promoção de conforto (eqp. enf) Avaliar a intensidade da dor e comunicar se houver agravo (eqp enf) Intervenções: Resultados esperados: Diminuição/ ausência de dor durante internação Realizar curativo da ferida cirúrgica com SF 0,9% e gaze estéril 1x/dia, após o banho. (eqp. enf)Avaliar aspecto da ferida durante curativo e comunicar se edema, hiperemia, calor ou dor local (eqp. enf) Verificar SSVV de 4/4h e relatar se alterações (8-12-16-20-24) - eqp. enf Intervenções: Resultados esperados: Ausência de infecção e sinais flogísticos durante a internação DIAGNÓSTICOS DE ENF Risco de lesão por pressão relacionado a diminuição da mobilidade física, pressão sobre proeminência óssea e idade avançada Risco de nível de glicose no sangue instável relacionado a DM não controlada e procedimento cirúrgico Realizar mudança de decúbito de 2/2h (eqp enf) Inspecionar a pele diariamente e promover hidratação com hidratantes e umectantes 1x/dia (eqp. enf) Evitar posicionar paciente sobre proeminências ósseas com hiperemia não reativa. (eqp enf) Intervenções: Resultados esperados: Pele íntegra com ausência de LPPs. Monitorar níveis de glicose sanguínea pela glicemia capilar 6/6h (eqp de enf) Monitorar o aparecimento de sinais e sintomas de hiperglicemia: poliúria, polidpsia, polifagia, fraqueza, letargia, mal-estar, embaçamento visual, cefaléia e relatar. (eqp de enf) Adm hipoglicemiante se necessário, conforme prescrição médica. -eqp. enf Intervenções: Resultados esperados: Paciente mantém glicose estável dentro dos valores normais . REFERÊNCIAS North American Nursing Diagnosis Association International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2021 - 2023. Porto Alegre (RS): Artmed; 2021. BRUNNER & SUDDART. Manual de enfermagem médico-cirúrgica/ revisão técnica Sônia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux - 13a ed - Rio de Janeiro - Guanabara Koogan, 2015.
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