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Laríssa Leão 
SISTEMA TEGUMENTAR 
→A pele, o maior órgão do corpo, é um dos melhores 
indicadores de saúde geral. Ela exerce as funções de 
revestimento, regulação da temperatura corporal, con-
tato com o meio ambiente, isolamento do corpo, re-
serva alimentar, e reflete, de maneira acentuada, muitas 
das modificações sofridas pelo organismo. 
→Semiotécnica para inspeção e palpação da pele: 
↳Local com iluminação adequada; exposição adequada 
da pele a ser examinada. Deve-se analisar: 
↳Coloração: a depender da cor da raça do paciente. 
Deve-se analisar a palidez, vermelhidão (localizada ou 
generalizada), cianose (generalizada, localizada, central, 
periférica, mista ou por alteração da hemoglobina). 
↪Palidez: é uma atenuação ou desaparecimento da cor 
rósea da pele, também nas regiões das palmas das 
mãos e planta dos pés. Pode ser localizada (isquemia), 
generalizada (diminuição das hemácias circulantes). Pode 
ocorrer palidez graças a vasoconstrição generalizada, 
em situações como dor, náusea intensa, choque, lipoti-
mia. Também por anemia. 
 
↪Semiotécnica do fluxo sanguíneo cutâneo pressionar 
a ponta do polegar e ver como é o retorno do sangue. 
» Normal: volta em 1 segundo 
» Choque: lentidão do retorno 
↪Semiotécnica da perfusão capilar: comprimir a falange 
distal e soltar. 
» Normal: o retorno é em até 3 segundos; 
» Perfusão capilar diminuída: demora mais que 3 
segundos. 
 
↪Vermelhidão ou eritrose: é uma cor muito averme-
lhada, ocasionada pelo aumento da rede vascular cutâ-
nea e vasodilatação. 
» Generalizada: toda pele apresenta vermelhidão, 
como após exposição solar prolongada ou fe-
bre. 
» Localizada: é restrito, com rubor fugaz ou dura-
douro. Pode apresentar sinais flogísticos, como 
em espinhas. 
↪Cianose: cor azulada da pele e mucosas. Pode ser lo-
calizada (lábios, ponta do nariz, ponta dos dedos) ou ge-
neralizada. Pode ter intensidade leve, modera ou intensa. 
» Cianose central: insaturação arterial excessiva, 
causada por diminuição de O2 (altitude), hipo-
ventilação, shunt venoso arterial (cardiopatias). 
» Periférica: perda exagerada de O2 na rede ca-
pilar, causada por estase venosa. 
» Mista: central + periférica: causada pela conges-
tão pulmonar + estase venosa. 
» Por alteração da hemoglobina: falha na fixação 
do oxigênio. Causas: intoxicação, anemia. 
 
↪Icterícia: a pele e mucosas ficam amareladas pelo au-
mento de bilirrubina. A cor pode ser amarelada ou ama-
relo-esverdeada. (nível de bile acima de 2mg/DL). princi-
pais causas são: hepatite infecciosa, hepatopatia 
Laríssa Leão 
alcoólica, hepatopatia por medicamentos, leptospirose, 
malária, septicemia, lesões obstrutivas das vias biliares 
extra hepáticas (litíase biliar, câncer da cabeça do pân-
creas) e doenças nas quais ocorre hemólise (icterícias 
hemolíticas). Pode se apresentar como: 
» Pré hepática: é por hemólise e aumento da 
concentração de bilirrubina (ocorre antes do 
sangue “passar” pelo fígado). (hiper bilirrubine-
mia) 
» Hepática: a origem é hepática, geralmente 
causa em hepatite e cirrose. (dificuldade da 
conjugação da hemoglobina). 
» Pós hepática: causada por cálculos biliares, infla-
mações, ou quando há um bloqueio da passa-
gem da bile para o intestino. Ocorre “depois” 
que o sangue “passa” pelo fígado. As fezes fi-
cam esbranquiçadas e a urina fica muito escura, 
cor de coca cola. É a causa mais comum de ic-
terícia. 
 
↪Semiotécnica da icterícia: tempo de duração, intensi-
dade., instalação (súbita ou gradativa), cor da urina e das 
fezes, presença ou não de prurido na pele (o excesso 
de bilirrubina na circulação dos capilares da pele). 
↪Aumento da bilirrubina direta: problemas no fígado ou 
vias biliares 
↪Aumento da bilirrubina indireta: só icterícia 
↪Albinismo: a pele e anexos ficam com a coloração 
branco leitosa pela síntese defeituosa da melanina. 
↪Bronzeamento da pele: pode ser por raios solares ou 
substancias bronzeadoras. Pode causar doença de Addi-
son (insuficiência da suprarrenal), alteração no 
metabolismo da melanina, câncer de pele, hemocroma-
tose (o paciente absorve mais ferro do que deveria, 
causando manchas escuras na pele entre outras compli-
cações). 
↪Dermografismo: é uma alta sensibilidade da pele, uma 
urticaria factícia. Causada por uma reação vasomotora 
quando há atrito de algo com a pele, formando uma li-
nha vermelha e ligeiramente elevada, que fica por 4 a 5 
minutos. 
 
↪Fenômeno de Raynaud: se observa uma palidez se-
guida de cianose e hiperemia. Causas: tromboangeíte 
obliterante, lúpus, intoxicação, costela cervical (1 costela 
a mais que comprime a subclávia). 
 
↳Integridade: A perda de continuidade ou integridade da 
pele ocorre na erosão ou exulceração, na ulceração, na 
fissura ou rágade, causando lesões elementares. 
↪Erosão: lesão superficial, que não fica cicatriz. 
↪Ulceração: atinge derme e epiderme, que deixa cica-
triz 
↪Fissura: lesão linear causada por objeto cortante. 
Exemplo: rachaduras dos pés. 
↳Umidade: A apreciação da umidade começa à inspe-
ção, mas o método adequado é a palpação com as pol-
pas digitais e com a palma da mão. Por meio da 
Laríssa Leão 
sensação tátil, pode-se avaliar a umidade da pele com 
razoável precisão. A pele pode apresentar Umidade 
normal, Pele seca (idosos, dermopatias e avitaminose A, 
insuficiência renal), umidade aumentada ou pele com su-
dorese (febre, ansiedade, hipertireoidismo). 
↳Textura: A textura da pele é avaliada deslizando-se as 
polpas digitais sobre a superfície cutânea. Pode-se en-
contrar: textura normal, pele lisa ou fina (idosos, hiperti-
reoidismo, região edemaciada), pele áspera (mix edema, 
lavradores), pele enrugada (emagrecimento rápido, eli-
minação do edema). 
 
↳Espessura: Para se avaliar a espessura da pele faz-se 
o pinçamento de uma dobra cutânea usando-se o pole-
gar e o indicador. Há de se ter o cuidado de não englo-
bar o tecido celular subcutâneo. A pele pode ser atró-
fica (apresenta translucidez que permite ver a rede ve-
nosa superficial, aparece em idosos ou prematuros, ou 
hipertrófica ou espessa (pessoas que trabalham ao sol). 
 
↳Elasticidade e mobilidade: a elasticidade compreende a 
capacidade do tecido se estender quando tracionado. 
Pode ser normal, aumentado ou diminuído, a depender 
da prega cutânea. Já a mobilidade é a capacidade da 
pele de se movimentar sobre os planos subjacentes. 
Com a palma da mão, o médico movimenta a pele para 
todos os lados. Pode apresentar mobilidade normal, dimi-
nuída ou aumentada. 
↳Temperatura: verificar no título de temperatura cor-
poral. 
↳Turgor: verificar no título de estado geral 
↳Sensibilidade: é analisada com o paciente de olhos fe-
chados. A sensação pode ser dolorosa (hipoalgesia=di-
minuição, analgesia=abolição, hiperestesia=aumento), tá-
til (tocar com algodão), térmica (tubos de ensaio com 
água quente e fria). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laríssa Leão 
LESÕES ELEMENTARES: 
as modificações do tegumento cutâneo determinadas 
por processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, 
neoplásicos, distúrbios do metabolismo ou por defeito 
de formação. Devem ser analisadas por inspeção e pal-
pação. 
↳Semiotécnica: analisar a localização, tamanho, cor, bor-
das, superfície, diâmetro, presença de dor, descamação, 
prurido ou secreção, sinais flogísticos. São classificadas 
em: 
↳Alterações de cor: 
↳A mancha ou mácula corresponde a uma área cir-
cunscrita de coloração diferente da pele que a circunda, 
no mesmo plano do tegumento e sem alterações na 
superfície. Se subdivide em: 
↪Manchas pigmentares: são as que aparecem por alte-
rações da melanina. Podem ser hipocrômicas (ausência 
ou diminuição pitiriáse da melanina, como no acromia vi-
tiligo); hiper crômica (aumento do pigmento melânico, 
como no Melasma, processo cicatricial); pigmentação 
externa (manchascinzas ou pretas) 
 
↪Manchas vasculares: decorrem de distúrbios da mi-
crocirculação, por vasodilatação ou extravasamento de 
hemácias. Pode ser eritema (mancha vermelha que de-
saparece por digito pressão, como em sepse ou anafila-
xias); telangiectasias (microvarizes); 
 
 
↪Manchas hemorrágicas: não desaparecem pela com-
pressão, o que as diferencia das manchas eritematosas. 
Não desaparecem por se tratar de sangue extravasado. 
Pode ser petéquias (pontos ate 1cm de diâmetro); víbi-
ces (formato de linha), equimose (placas maiores que 
1cm de diâmetro). 
Equi-
mose: 
 
Verificar resumo de patologia, no título de distúrbios cir-
culatórios. 
⭐Nas grandes e médias equimoses, as mudanças de 
coloração se fazem nos seguintes períodos: Até 48 h 
são avermelhadas; De 48 a 96 h tornam-se arroxeadas; 
Do 5 o ao 6 o dia ficam azuladas; Do 6 o ao 8 o dia 
passam a ser amareladas. Após o 9 o dia a pele volta à 
coloração normal. 
↪Depósito de pigmentos orgânicos e externos: tatua-
gem, corpos metálicos, icterícia etc. 
Laríssa Leão 
 MACETE PARA LESÕES: não esquecer de pergun-
tar: se tem dor, se coça, se descama e se sai secreção. 
 
↳Elevações edematosas: são elevações circunscritas 
causadas por edema na derme ou hipoderme. 
↪Urticária: elevação efêmera, irregular, de cor e tama-
nho variável, pruriginosa (coça e arde), com presença de 
sinais flogísticos. 
 
↪Angioedema: área de edema circunscrito no tecido 
subcutâneo, causando tumefação. Reações de anafilaxia. 
 
↳Formações sólidas: são resultantes de processos infla-
matórios ou neoplásicos, que atingem isoladamente ou 
em conjunto a epiderme, derme e hipoderme. 
↪Pápula: São elevações sólidas da pele, de pequeno ta-
manho (até 1,0 cm de diâmetro), superficiais, bem deli-
mitadas, com bordas facilmente percebidas quando se 
desliza uma polpa digital sobre a lesão. Causas: verrugas, 
picadas de insetos. 
 
↪Tubérculos: São elevações sólidas, circunscritas, de 
diâmetro maior que 1,0 cm, situadas na derme. A consis-
tência pode ser mole ou firme. A pele circunjacente 
tem cor normal ou pode estar eritematosa, acastanhada 
ou amarelada, geralmente evoluem formando cicatriz. 
Causas: sífilis, tuberculose, hanseníase, esporotricose, 
sarcoidose e tumores. Fibroma: 
 
↪Nódulos: São formações sólidas localizadas na hipo-
derme, mais perceptíveis pela palpação do que pela 
inspeção. Quando de pequeno tamanho – grão de ervi-
lha, por exemplo – são os nódulos. Se mais volumosas, 
são as nodosidades. Gomas são nodosidades que ten-
dem ao amolecimento e ulceração com eliminação de 
substância semissólida. Os limites dessas lesões em geral 
são imprecisos, e a consistência pode ser firme, elástica 
ou mole. Ora estão isoladas, ora agrupadas ou mesmo 
coalescentes. Podem ser dolorosas ou não. A pele cir-
cundante estará normal, eritematosa ou arroxeada. Cau-
sas: furúnculo, micoses profundas. Teleangiectasias.: nó-
dulo eritematoso. 
Laríssa Leão 
 
↪Vegetação: lesão solida e pediculada, com aspecto de 
couve flor. Causas: HPV, verrugas. 
 
↪Verrucosidade: lesão solida elevada, de superfície 
dura e inelástica, formada por hiperqueratose. Causas: 
verrugas vulgares. 
 
↪Placas: lesão solida elevada, de superfície plana, maior 
que 1cm; pode ser descamativa, com crostas ou quera-
tinizada; pode ser formada pela confluência de pápulas 
 
↳Formações liquidas: são lesões com o conteúdo li-
quido, que pode ser sangue, pus ou seroso. Classificam-
se em vesícula, bolha, pústula, abscesso e hematoma. 
↪Vesícula: É uma elevação circunscrita da pele que 
contém líquido em seu interior. Seu diâmetro não ultra-
passa 1,0 cm. Causas: herpes, varicela, queimadura. 
 
↪Bolha: A bolha tem diâmetro maior que 1,0 cm. Cau-
sas: queimadura, pênfigo foliáceo. 
 
↪Pústula: É uma vesícula de conteúdo purulento. Cau-
sas: varicela, herpes zoster, queimaduras, Pio dermites, 
acne pustulosa 
 
↪Abcesso: São coleções purulentas, mais ou menos 
proeminentes e circunscritas, de proporções variáveis, 
flutuantes, de localização dermohipodérmica ou subcu-
tânea. Quando acompanhados de sinais inflamatórios são 
chamados abscessos quentes. A ausência de sinais 
flogísticos caracteriza os abscessos frios. Causas: furun-
culose, hidradenite, blastomicose, abscesso tuberculoso 
Laríssa Leão 
 
↪Hematomas: São formações circunscritas, de tama-
nhos variados, decorrentes de derrame de sangue na 
pele ou tecidos subjacentes. O conteúdo hemorrágico 
pode se tornar purulento. 
↳Alterações de espessura: incluem a queratose, espes-
samento ou infiltração, liquenificação, esclerose, edema 
e atrofias. 
↪Queratose. É modificação circunscrita ou difusa da 
espessura da pele, que se torna mais consistente, dura 
e inelástica, em consequência de espessamento da ca-
mada córnea. Causas: calosidade. 
 
↪Espessamento ou infiltração: aumento da consistência 
e da espessura da pele que se mantém depressível, 
menor evidência dos sulcos da pele, limites imprecisos. 
Causa mais sugestiva é a hanseníase wirchowiana. 
 
↪Liquenificação. Consiste no espessamento da pele 
com acentuação das estrias, resultando em um quadri-
culado em rede como se a pele estivesse sendo vista 
através de uma lupa. A pele circundante torna- se, em 
geral, de cor castanho-escura. Causas: eczemas liquenifi-
cados ou em qualquer área sujeita a coçaduras cons-
tantes 
 
↪Atrofia: diminuição da espessura da pele, por redução 
do volume dos constituintes teciduais. Causas: envelheci-
mento. 
 
Laríssa Leão 
↪Esclerose: aumento da consistência da pele, que se 
torna mais firme, aderente aos planos profundos e difícil 
de ser pregueada entre os dedos. Exemplo: escleroder-
mia. 
↪Edema.: acúmulo de líquido no espaço intersticial. A 
pele torna-se lisa e brilhante. O edema deve ser anali-
sado conforme o roteiro para o exame da pele, das 
mucosas e dos fâneros. Causas: edema e erisipela. 
 
→Perda e reparação tecidual: São lesões oriundas da 
eliminação ou destruição patológicas e de reparações 
dos tecidos cutâneos. Abrangem: escama, erosão ou 
exulceração, úlcera ou ulceração, fissura ou rágade, 
crosta, escara e cicatriz. 
↪Escamas. São lâminas epidérmicas secas que tendem 
a desprender-se da superfície cutânea. Se apresenta-
rem o aspecto de farelo são denominadas furfuráceas, 
e, quando em tiras, laminares ou foliáceas. Exemplo: 
caspa, queimadura da pele por raios solares. 
 
↪Erosão ou exulceração: desaparecimento da parte 
mais superficial da pele, atingindo apenas a epiderme. 
Pode ser traumática, quando recebe o nome de 
escoriação, ou não traumática. Neste caso, são secun-
dárias à ruptura de vesículas, bolhas e pústulas. Ao re-
generar-se não deixam cicatrizes. 
 
↪Úlcera ou ulceração. É a perda delimitada das estru-
turas que constituem a pele e que chega a atingir a 
derme. Tal fato a diferencia da escoriação. Outra dife-
rença entre essas duas lesões é que a ulceração deixa 
cicatriz. Exemplos: úlcera crônica, lesões malignas da 
pele, leishmaniose. 
 
↪Fissuras ou rágades. São perdas de substância linear, 
superficial ou profunda, e não determinada pela interve-
niência de qualquer instrumento cortante. Comprome-
tem a epiderme e a derme exemplo: rachaduras dos 
pés (fundo de dobras cutâneas ou ao redor de orifícios 
naturais). 
 
Laríssa Leão 
↪Crosta. É uma formação proveniente do resseca-
mento de secreção serosa, sanguínea, purulenta ou 
mista que recobre uma área cutânea previamente le-
sada. Algumas vezes é de remoção fácil e em outras 
está firmemente aderida aos tecidos subjacentes. En-
contram-se crostas na fase final dos processos de cica-
trização, impetigo, pênfigo foliáceo e nos eczemas. 
 
↪Escara. Escara é uma porção de tecido cutâneo ne-
crosado, resultante de pressão isolada ou combinada 
com fricção e/ou cisalhamento. A área mortificada 
torna-se insensível, de cor escura e está separada do 
tecidosadio por um sulco. O tamanho é muito variável, 
desde o da cabeça de alfinete até placas enormes. 
Exemplo: idosos e imobilizados. 
 
↪Cicatriz. É a reposição de tecido destruído pela proli-
feração do tecido fibroso circunjacente. Os tamanhos e 
as formas das cicatrizes são os mais variados. Podem 
ser róseo claras, avermelhadas, ou adquirir uma pigmen-
tação mais escura do que a pele ao seu redor. Podem 
ser deprimidas ou exuberantes. As exuberantes são re-
presentadas pela cicatriz hipertrófica e pelo queloide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laríssa Leão 
MUCOSAS: 
→As mucosas facilmente examináveis a olho nu e sem 
auxílio de qualquer aparelho são: Conjuntivas oculares, 
mucosas lábio bucal, lingual e gengival. 
→Semiotécnica para analisar as mucosas: é a inspeção, 
coadjuvado por manobras singelas que exponham as 
mucosas à visão do examinador. É necessária uma boa 
iluminação. Devem ser analisados: Coloração, Umidade e 
Existência de lesões. 
↳Coloração: a coloração normal é róseo avermelhada, 
decorrente da rica rede vascular das mucosas. Nomen-
clatura habitual: mucosas normocoradas.. pode ser des-
corada ou pálida, hipercorada (+ pra ++++); cianóticas 
(acianótica ou cianóticas + pra ++++); ictéricas (anictéri-
cas ou ictéricas + pra ++++); leucoplasicas (áreas es-
branquiçadas por espessamento de epitélio, ausente ou 
presente); umidade (normal ou seca). 
 
FÂNEROS 
→Compreendem os cabelos, pelos e unhas. 
↳Cabelos: implantação (isossexual ou anisossexual), dis-
tribuição (uniforme, alopécia universal, alopécia areata), 
quantidade (normal ou diminuída), coloração, brilho, es-
pessura e consistência (normais ou alterados); 
↳Pelos: distribuição isossexual / aniso sexual, hirsutismo 
(pelos sexuais), Hipertricose (aumento geral pelos); 
↳Unhas: forma, tipo implantação, espessura, superfície, 
consistência, brilho, coloração.

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