Buscar

DIREITO PENAL - RESUMO - HOMICÍDIO CULPOSO

Prévia do material em texto

@Direitonamente – resumos jurídicos 
➢ HOMICÍDIO CULPOSO 
 
Homicídio culposo 
 § 3º Se o homicídio é culposo: 
 Pena - detenção, de um a três anos. 
Decorre de negligência em sentido amplo, ou seja, da negligência em sentido estrito (não fazer), imprudência (infazer) 
e imperícia (não observância ou inaptidão da execução de regra técnica de arte, ofício ou profissão) . Na culpa, a 
regra é que a vontade se dirige unicamente à prática da conduta e não ao resultado dela. 
Aceita troca de pena por restritiva de direitos. 
Vontade na conduta, a exceção não tem vontade 
A vontade se restringe à conduta 
Regime inicial = detenção 
A culpa é formada por: 
NEGLIGÊNCIA É um deixar de fazer podendo realizá-lo 
IMPRUDÊNCIA Fazer além do que a lei manda. É um fazer em 
excesso além do que se pode. 
IMPERÍCIA É a inobservância de regra técnica de arte, 
ofício ou profissão 
 
A parte inicial dos §4º fala sobre as causas de aumento de pena para homicídio culposo. 
Aumento de pena 
§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra 
técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir 
as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. (...) 
§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: 
@Direitonamente – resumos jurídicos 
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; 
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora 
de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; 
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; 
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 
22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. 
• DOSIMETRIA DA PENA 
1ª FASE Circunstâncias (art. 59) 
2ª FASE Agravantes (art. 61 e 62) e Atenuantes 
(art. 65 e 66) 
3ª FASE Aumento e diminuição 
OBS.: As causas de aumento e diminuição da pena são causas especiais, por isso prevalecem sobre as causas 
agravantes e atenuantes que por sua vez são genéricas. 
INOBSERVÂNCIA DE REGRA TÉCNICA DE ARTE, OFÍCIO OU PROFISSÃO POR ESPECIALISTA 
A pessoa deve ter tal profissão e ser especialista nisso, é mais danoso do que a negligência. 
Uma pessoa qualquer que possui CNH mata outra em um acidente de trânsito, se acontecesse com uma que 
fosse instrutora de auto-escola a pena desta seria maior. 
QUANDO HÁ OMISSÃO DO AGENTE OU DEIXA ELE DE PRESTAR SOCORRO À VÍTIMA, OU AINDA, NÃO IMPEDE 
À AUTORIDADE QUE O FAÇA 
EX.: abrir a cabeça de alguém e não saber fechar e ainda não procurar ninguém, com urgência, para fechá-la. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art22i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art22ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art22iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art22iii
@Direitonamente – resumos jurídicos 
EX.: um caminhoneiro que vê um bicho passar, acaba esquecendo da pista e ocasiona um aciente com um carro 
pequeno que cai num despinhadeiro. Como não há sinal telefônico para chamar o SAMU, este não terá aumento 
de pena. 
FUGIR PARA EVITAR A PRISÃO EM FLAGRANTE 
Deuxar de prestar socorro é mais danoso. 
Ao aontecer algum crime e o agente foge para evitar ser linchado por aquela população, este deve ir 
imediatamente à delegacia. Caso contrário, deve haver aumento de pena. 
OBS.: a jurisprudência não delimita o tempo, todavia deve sair do local do crime e ir direto para a delegacia. 
OBS.: há também aumento de pena no homicídio culposo quando este é praticado contra menor de 14 anos ou 
maior de 60 anos.

Continue navegando