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Histologia do fígado e vesícula biliar

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Juh���� t23
HISTOLOGIA DO FÍGADO
Tem função exócrina de levar secreção para o duodeno, endócrinas de produzir
substâncias para o sangue e função metabólica.
Obs: Todos os fármacos ingeridos por via oral passam pelo fígado antes de atingirem
os tecidos periféricos. O fígado pode modificar o efeito do fármaco fazendo um efeito
de primeira passagem (primeira metabolização), sendo um efeito não desejável. Essa
metabolização do fígado é benéfica para ajudar a tornar as toxinas mais solúveis para
serem eliminadas.
Síntese de proteína do plasma e fatores de coagulação (função endócrina).
Cápsula delgada de tecido conjuntivo ou tecido conjuntivo denso não modelado,
chamada de cápsula de glisson, que reveste todo o órgão, sendo mais espessa no
hilo (por onde penetram a veia porta e a artéria e saem os ductos hepáticos direito e
esquerdo).
Apresenta septos de tecido conjuntivo muito escasso que adentra o órgão de divide o
fígado em lóbulos poligonais. Em cada quina do lóbulos apresenta uma tríade
portal com um ramo da artéria hepática, um ramo da veia porta e um ou mais
ductos biliares.
No centro do lóbulo poligonal existe a veia centro lobular.
Não é possível observar limites entre os lóbulos demarcados por paredes de tecido
conjuntivo.
Pode-se observar uma veia centro-lobular (ressaltada em verde) cercada por cinco
espaços porta (ressaltados em amarelo).
Os hepatócitos, os espaços porta e a veia centro-lobular constituem um lóbulo
hepático (traços azuis).
Esses vasos e ductos são circundados por tecido conjuntivo ao longo de toda a sua
extensão, até os espaços porta que ficam na periferia dos lóbulos hepáticos.
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Na periferia dos lóbulos, uma massa de tecido conjuntivo com a tríade portal:
– ramo da veia porta (cor de rosa)
– ramo da artéria hepática (vermelho)
– dutos biliares revestidos por um epitélio simples cubóide (amarelo).
Entre as tríades e a veia centro-lobular existem muitos hepatócitos que convergem
para o centro do lóbulo formando o parênquima do fígado organizados em placas de
hepatócitos.
O sangue circula da periferia (tríade portal) para o centro do lóbulo (veia
centro-lobular).
Assim, entre as placas de hepatócitos há espaços “vazios” que são capilares
sinusóides muito fenestrados convergindo para o centro para formar a veia
centro-lobular (verde claro).
Tanto o Ramo da artéria hepática quanto o Ramo da veia porta desembocam nos
sinusóides hepáticos.
Os sinusóides contêm macrófagos conhecidos como células de Kupffer (células
volumosas) que se encontram entre os endotélios. Tem a função de degradar
bactérias, metabolizar eritrócitos velhos, digestão de Hb e participam de processos
imunológicos.
Esses sinusóides são revestidos por células endoteliais apoiadas nos hepatócitos.
Entre os hepatócitos e as células endoteliais existe o
espaço de Disse, onde ocorrem trocas entre eles.
Os hepatócitos apresentam muitos microvilos para
ampliar a capacidade de trocas.
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No espaço de Disse encontramos as células de Ito que contêm inclusões lipídicas
ricas em vitamina A. No fígado saudável essas células secretam proteínas da matriz
extracelular, proteoglicanos, fatores de crescimento, citocinas e regulam o diâmetro do
sinusóide em resposta a fatores reguladores.
O lúmen dos sinusóides fica ressaltado em verde e os núcleos alongados das células
endoteliais aparecem ressaltados em amarelo.
No espaço porta, forma-se uma delicada rede de fibras
reticulares (colágeno 3) que suporta os hepatócitos e células
endoteliais dos capilares sinusóides mostrados com
impregnação por prata. Essas fibras fazem parte do estroma do
fígado.
Suprimento sanguíneo
A veia porta se ramifica em vênulas
portais que vão desembocar nos
sinusóides do fígado. Esses
sinusóides vão se unir para formar a
veia central que, por sua vez, vai
formar a veia sub lobular. Por fim, se
unem nas veias hepáticas que vão
desembocar na cava inferior. Esse
sangue venoso representa 80% da
irrigação do fígado.
O sangue arterial vem da artéria
hepática (ramo do tronco celíaco), que se ramificam em arteríolas interlobulares
(espaço porta). O sangue dessas arteríolas também vão desembocar nos sinusóides.
O sangue flui da periferia para o centro do lóbulo hepático. O sangue arterial
representa 20% dos sangue que irriga o fígado.
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Fluxo da bile
Sempre que dois hepatócitos se encontram, eles delimitam um espaço tubular entre si
conhecido como canalículo biliar (primeira porção do sistema de ductos biliares),
formado pelas junções comunicantes dos hepatócitos.
Esses canalículos biliares formam uma rede complexa que se anastomosa ao longo
das placas de hepatócitos, formando os canais de Hering (epitélio cubóide) e
terminando no espaço porta nos ductos biliares (epitélio cubóide ou colunar e uma
bainha de tecido conjuntivo).
Esses ductos se fundem, formando os ductos hepáticos direito e esquerdo que
deixam o fígado. A bile flui na direção contrária do sangue do centro do lóbulo para a
sua periferia.
Hepatócitos
Os hepatócitos são grandes células poligonais e constituem 80% da população de
células do fígado.
Os núcleos dos hepatócitos são grandes, esféricos e centrais de cromatina frouxa e
nucléolos visíveis. Muitos hepatócitos são binucleados, e a maioria é tetraploide. Em
cada núcleo, observa-se a existência de dois ou mais nucléolos bem desenvolvidos.
Apresenta agregados (grumos) de RER (corpos basófilos), para produção de ptns
como fibrinogênio e albumina.
Em cortes corados com HE, o citoplasma do hepatócito é eosinofílico, devido ao
grande número de mitocôndrias e REL (detoxificação de substâncias).
Os hepatócitos têm um tempo de sobrevida de 5 meses e são capazes de
regeneração.
As funções comunicantes do tipo gap entre os hepatócitos (comunicação intercelular),
coordenam suas atividades fisiológicas.
A bilirrubina resulta principalmente da quebra da Hb (células de Kupffer), sendo
transportada para os hepatócitos (espaço de Disse).
O hepatócito armazena glicogênio (reserva energética quando cai os níveis de
glicose).
O hepatócito também é responsável pela conversão de aminoácidos em glicose, por
meio da gliconeogênese. É também o principal sítio de desaminação de aminoácidos,
processo que resulta na produção de ureia que é transportada para os rins pelo
sangue e excretada na urina.
Os hepatócitos estão divididos em 3 zonas nos lóbulos:
Zona 1: as células dessa zona são as primeiras a receber oxigênio, nutrientes e
toxinas, sendo as últimas células a morrer no caso de a circulação ser interrompida e
as que apresentam maior capacidade de regeneração.
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Zona 3: as células presentes nesta zona são as primeiras a exibir necrose isquêmica
em situações em que ocorre a redução da perfusão sanguínea e as primeiras a exibir
acúmulo de gordura.
Zona 2: composta por células com características funcionais e morfológicas e
respostas intermediárias em relação às da zona 1 e 3.
HISTOLOGIA DA VESÍCULA BILIAR
Os ductos hepáticos direito e esquerdo que deixam o fígado, se fundem para formar o
ducto hepático que, após receber o ducto cístico proveniente da vesícula biliar,
continua até o duodeno como ducto colédoco.
Os ductos cístico e colédoco são revestidos por uma mucosa com epitélio colunar
simples, uma lâmina própria delgada e uma camada de músculo liso discreta. Esta
camada muscular torna-se mais espessa próxima ao duodeno na junção do ducto ao
duodeno tem um esfíncter que regula o fluxo de bile.
A vesícula biliar é um órgão oco, com formato de pêra, aderido à superfície inferior do
fígado. Sua parede consiste em uma mucosa com muitas pregas, que permite a
distensão para armazenar a bile.
Não tem submucosa e nem muscular da mucosa.
Mucosa: epitélio e lâmina própria.
O epitélio de revestimento é simples cilíndrico com micorvilos para absorver água
(amarelo).
Está apoiado sobre uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo (rica em
capilares fenestrados, vênulas e células de defesa).
Em torno da mucosa uma camada de músculo liso (ressaltada em cor laranja) que
apresentanumerosas fibras colágenas e elásticas entre seus feixes (orientados de
modo aleatório). A contração do músculo liso reduz o volume da vesícula biliar através
do ducto cístico.
Ao redor do músculo há tecido conjuntivo denso chamado de perimuscular.
É recoberto por adventícia de tec conj frouxo na parte em que a vesícula biliar se fixa
à superfície do fígado.
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A superfície livre é coberta por uma serosa.
Detalhe da mucosa
Epitélio de revestimento do tipo simples colunar – em amarelo.
Lâmina própria – em azul.
Abaixo da mucosa há uma camada de músculo liso – em cor laranja.
A camada mucosa contém pregas abundantes que são evidentes quando a vesícula
está vazia. As células epiteliais são ricas em mitocôndrias e têm núcleo localizado no
terço basal e todas elas são capazes de secretar pequenas quantidades de muco.
Glândulas mucosas tubuloacinosas situam-se próximo ao ducto cístico, sendo
responsáveis pela secreção da maior parte do muco existente na bile.
A principal função da vesícula biliar é armazenar bile, concentrá-la por meio da
absorção de água e secretá-la no trato digestivo quando necessário. Este processo
depende de um mecanismo de transporte ativo de sódio no epitélio
Seios de rokitansky aschoff se formam na lâmina própria e na muscular e são dobras
de epitélio.
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